Deontologia

  • Uploaded by: Rangel de Sousa
  • 0
  • 0
  • April 2020
  • PDF

This document was uploaded by user and they confirmed that they have the permission to share it. If you are author or own the copyright of this book, please report to us by using this DMCA report form. Report DMCA


Overview

Download & View Deontologia as PDF for free.

More details

  • Words: 3,936
  • Pages: 10
Deontologia Deontologia (do grego δέον, translit. deon "dever, obrigação" + λόγος, logos, "ciência"), na filosofia moral contemporânea, é uma das teorias normativas segundo as quais as escolhas são moralmente necessárias, proibidas ou permitidas. Portanto inclui-se entre as teorias morais que orientam nossas escolhas sobre o que deve ser feito. O termo foi introduzido em 1834, por Jeremy Bentham, para referir-se ao ramo da ética cujo objeto de estudo são os fundamentos do dever e as normas morais. É conhecida também sob o nome de "Teoria do Dever". É um dos dois ramos principais da Ética Normativa, juntamente com a axiologia. Pode-se falar, também, de uma deontologia aplicada, caso em que já não se está diante de uma ética normativa, mas sim descritiva e inclusive prescritiva. Tal é o caso da chamada "Deontologia Profissional". A deontologia em Kant fundamenta-se em dois conceitos que lhe dão sustentação: a razão prática e a liberdade. Agir por dever é o modo de conferir à ação o valor moral; por sua vez, a perfeição moral só pode ser atingida por uma vontade livre. O imperativo categórico no domínio damoralidade é a forma racional do "dever-ser", determinando a vontade submetida à obrigação. O predicado "obrigatório" da perspectiva deontológica, designa na visão moral o "respeito de si". A deontologia também se refere ao conjunto de princípios e regras de conduta - os deveres -inerentes a uma determinada profissão Assim, cada profissional está sujeito a uma deontologia própria a regular o exercício de sua profissão, conforme o Código de Ética de sua categoria. Neste caso, é o conjunto codificado das obrigações impostas aos profissionais de uma determinada área, no exercício de sua profissão. São normas estabelecidas pelos próprios profissionais, tendo em vista não exatamente a qualidade moral mas a correção de suas intenções e ações, em relação a direitos, deveres ou princípios, nas relações entre a profissão e a sociedade. O primeiro Código de Deontologia foi feito na área médica, nos Estados Unidos, em meados do século passado Medicina Legal é uma especialidade médica e jurídica que se utiliza de conhecimentos técnico-científicos da Medicina para o esclarecimento de fatos de interesse da Justiça. Seu praticante é chamado de médico legista ou simplesmente legista. Conceituação Variam as definições, conforme os autores. Algumas delas:  "É a aplicação dos conhecimentos médicos aos problemas judiciais" (Ambroise Paré);

"Arte de pôr os conceitos médicos a serviço da administração da Justiça" (Lacassagne)  "A aplicação dos conhecimentos médico-biológicos na elaboração e execução das leis que deles carecem" (Flamínio Fávero).  "É o conjunto de conhecimentos médicos e para-médicos, destinados a servir ao direito e cooperando na elaboaração, auxiliando na interpretação e colaborando na execução dos dispositivos legais no seu campo de ação de medicina aplicada." (Hélio Gomes). Para muitos, é uma especialidade médica, embora seja um corpo próprio de conhecimentos, que reúne o estudo não somente da medicina, como também do Direito, paramédicos, da Biologia - uma disciplina própria, com especializações, que serve mais ao Direito que propriamente à Medicina. [editar]Relação com outras ciências 

Lição de Anatomia do Dr. Deyman (fragmento). Rembrandt van Rijn, 1656, Rijksmuseum, Amsterdã. Para a consecução dos seus misteres, a Medicina Legal relaciona-se com vários dos ramos do Direito, tais como o Civil, Penal e ainda Constitucional, do Trabalho, Desportivo, etc. Está, ainda, ligada a outras ciências, como a Química, Física, Balística, Sociologia, etc. [editar]Histórico Na Antiguidade já se fazia presente a Medicina Legal,até então uma arte como a própria Medicina. No Egito, por exemplo, mulheres grávidas não podiam ser supliciadas - o que implicava em o seu prévio exame. Na Roma Antiga, antes da reforma de Justiniano a Lex Regia de Numa Pompílio prescrevia a histerectomia quando a gestante morresse - e da aplicação desta lei, segundo a crença de muitos - refutada por estudiosos, como Afrânio Peixoto - teria advindo o nascimento de Júlio César (quando o nome César, assim comoCesariana, advêm ambos de cœdo → cortar). O próprio César, após seu assassinato, foi submetido a exame tanatológico pelo médico Antístio, que declarou que apenas um dos ferimentos fôra efetivamente o causador da morte. Este exame, entretanto, ainda era superficial, posto que a necropsia constituía-se em violação ao cadáver. Também foram casos históricos de exame post-mortenTarquínio e Germânico, ambos assassinados. No Digesto justiniano tanto a Medicina como o Direito foram dissociadas, e vê-se no primeiro caso intrínseca a Medicina Legal, na disposição que preconizava que "Medici non sunt proprie testes, sed magis est judicium quam testimonium". Outras leis romanas dispunham sobre assuntos afeitos à perícia médico-legal. Durante a Idade Média ressalta-se o período carolíngio, onde diversos exames eram referidos na legislação, desde aqueles que determinavam os ferimentos em batalha, até que os julgamentos submetiam-se ao crivo médico - prática que foi suprimida com a adoção do direito germânico. Na Baixa Idade Média e Renascença ocorre a intervenção do Direito Canônico, e a prova médica retoma paulatinamente sua importância. É naAlemanha que encontra seu verdadeiro berço, com a Constituição do Império Germânico, que tornava obrigatória a perícia em casos como ferimentos, homicídios, aborto, etc. Caso exemplar foi a necropsia feita no Papa Leão X, suspeito de haver sido envenenado, em 1521.

Período científico Considera-se que o período moderno, propriamente científico da Medicina Legal, dá-se a partir de 1602, com a publicação na Itália da obra deFortunato Fidelis, ao qual se seguiram estudos sobre este ramo da Medicina. No século XIX a ciência ganha finalmente os foros de autonomia, e sua conceituação básica, evoluindo concomitantemente aos expressivos progressos do conhecimento humano, a invenção de novos aparelhos e descobertas de novas técnicas e padrões, cada vez mais precisos e fiéis. [editar]Divisões Na variada temática objeto da Medicina Legal, pode-se traduzir sua divisão, da seguinte forma:  Antropologia forense - Procede ao estudo da identidade e identificação, como a datiloscopia, papiloscopia, iridologia, exame de DNA, etc., estabelecendo critérios para a determinação indubitável e individualizada da identidade de um esqueleto ;  Traumatologia forense - Estudo das lesões e suas causas;  Asfixiologia forense - analisa as formas acidentais ou criminosas, homicídios e autocídios, das asfixias, sob o prisma médico e jurídico (esganadura, estrangulamento, afogamento, soterramento, etc.);  Sexologia forense - Trata da Erotologia, Himenologia e Obstetrícia forense, analisando a sexualidade em seu tríplice aspecto quanto aos efeitos sociais: normalidade, patológico e criminológico;  Tanatologia - Estudo da morte e do morto;  Toxicologia - Estudo das substâncias cáusticas, venenosas e tóxicas, efeitos das mesmas nos organismos. Constitui especialidade própria da Medicina, dada sua evolução.  Psicologia e Psiquiatria forenses - Estudo da vontade, das doenças mentais. Graças a elas determina-se a vontade, as capacidades civil e penal;  Polícia científica - atua na investigação criminal.  Criminologia - estudo da gênese e desenvolvimento do crime;  Vitimologia - estudo da participação da vítima nos crimes;  Infortunística - estudo das circunstâncias que afetam o trabalho, como seus acidentes, doenças profissionais, etc.  Química forense - estudo de materiais como tintura, vidros, solos, metais, plásticos, explosivos e derivados do petróleo. Patologia (derivado do grego pathos, sofrimento, doença, e logia, ciência, estudo) é o estudo das doenças em geral sob aspectos determinados. Ela envolve tanto a ciência básica quanto a prática clínica, e é devotada ao estudo das alterações estruturais e funcionais das células, dos tecidos e dos órgãos que estão ou podem estar sujeitos a doenças. Generalidade Pelo uso de técnicas microbiológicas, imunológicas e exames moleculares, a patologia tenta explicar as razões e a localização dos sinais e sintomas manifestos pelos pacientes, enquanto fornece uma base para os cuidados clínicos e a terapia. A patologia é exercida pelo especialista em anatomia patológica, denominado patologista ou anátomo-patologista, médico formado que, por

determinação da Associação Médica Brasileira, deve completar 3 anos de pósgraduação em treinamento em serviço, a chamada residência. [editar]Divisão da Patologia [editar]Ramos Tradicionalmente, o estudo da patologia é dividido em: [editar]patologia geral Está envolvida com as reações básicas das células e tecidos a estímulos anormais provocados pelas doenças. [editar]patologia especial Examina as respostas específicas de órgãos especializados e tecidos a estímulos mais ou menos bem definidos. O patologista pode ser também o cirurgião dentista especializado em patologia bucal. [editar]Áreas Todas as doeças têm causa (ou causas) que age por determinados mecanismos, os quais produzem alterações morfológicas e/ou moleculares nos tecidos, que resultam em alterações funcionais do organismo ou parte dele, produzindo subjetivas(sintomas) o objetivas(sinais). A patologia engloba áreas diferentes como: [editar]Etiologia Estuda as causa das doenças. [editar]Patogénese É o processo de eventos do estímulo inicial até a expressão morfológica da doença. [editar]Alterações Morfológicas As alterações morfológicas, que são as alterações estruturais em células e tecidos características da doença ou diagnósticas dos processos etiológicos. É o que pode ser visualizado macro ou microscópicamente. [editar]Fisiopatologia Estuda os distúrbios funcionais e significado clínico. A natureza das alterações morfológicas e sua distribuição nos diferentes tecidos influenciam o funcionamento normal e determinam as características clínicas, o curso e também o prognóstico da doença. O estudo dos sinais e sintomas das doenças é objeto da Propedêutica ou Semiologia, que têm pot finalidade fazer seu diagnóstico, a apartir do qual se estabelecem o prognóstico, a terapêutica e a prevenção. [editar]Classificação das lesões A classificação e nomenclatura das lesões são complicadas, não havendo consenso dos estudiosos quanto ao significado de muitas palavras utilizadas para identificas os diferentes processos. Como o objetivo da Patologia Geral é o estudo das lesões comuns às diferentes doenças, é necessário que tais lesões sejam classificadas e tenham uma nomenclatura adequada. Ao atingirem o organismo, as agressões comrometem um tecido (ou um orgão), no qual existem: 1. células, parenquimatosas e do estroma; 2. componentes intercelulares ou intertício; 3. circulação sangüínea e linfática; 4. invervação. Após agressões, um ou mais desses componentes podem ser afetados, simultaneamente ou não. Desse modo,podem surgir lesões celulares, danos ao interstício, transtornos locais da circulação, distúbios locais da inervaçãoou alterações complexas que envolvem muitos ou todos os componentes teciduais. Por essa razão, as lesões podem

ser classificadas nesses cinco grupos, definidos de acordo com o alvo atingido, lembrando que, dade a interdenpendência entre os componentes estruturais dos tecidos, as lesões não surgem isoladamente nas doenças, sendo comum sua associação. [editar]Lesão celular As lesões celulares pode ser consideradas em dois grupos: [editar]Lesão celular não-letal São aquelas compatíveis com a regulação do estado de normalidade após cesada a agressão; a letalidade ou não está freqüêntimente ligada à qualidade, à intensidade e à duração da agressão, bem como ao estado funcional ou tipo de célula atingida. As agressões podem modificar o metabolismo celular, induzindo o acúmulo de substâncias intracelulares (degenerações), ou podem alterar os mecanismos que regulam o crescimento e a diferenciação celular (originando hipotrofias, hipertrofias, hiperplasias, hipoplasias, metaplasias, displasias, e neoplasias). Outras vezes,acumulam-se nas células pigmentos endógenos ou exógenos, constituindo pigmentações. [editar]Lesão celular letal São representadas pelas necrose (morte celular seguida de autólise) e pela apoptose (morte celular não seguida de autólise). [editar]Alteração do interstício Englobam as modificações da substância fundamental amorfa e das fibras elásticas, colágenas e fibras reticulares, que podem sofrer alterações estruturais e depósitos de substância formadas in situ ou originadas da circulação. [editar]Distúrbio da circulação Incluem aumento, diminuição, cessação do fluxo sangüíneo para os tecidos (hipertemia, oligoemia e isquemia), coagulação sangüínea no leito vascular (trombose), aparecimento na circulação de substâncias que não se misturam ao sangue e causam oclusão vascular (embolia), saída de sangue do leito vascular (hemorragia) e alterações das trocas de líquidos entre o plasma e o intertício (edema). [editar]Alteração da inervação Alterações locais dessas estruturas são pouco conhecidas. [editar]Inflamação A lesão mais complexa que envolve todos os componentes teciduiais. Psiquiatria é uma especialidade da Medicina que lida com a prevenção, atendimento, diagnóstico, tratamento e reabilitação das doenças mentais em humanos, sejam elas de cunho orgânico ou funcional, tais como depressão, doença bipolar, esquizofrenia e transtornos de ansiedade. A meta principal é o alívio do sofrimento psíquico e o bem-estar psíquico. Para isso, é necessária uma avaliação completa do doente, com perspectivas biológica, psicológica, sociológica e outras áreas afins. Uma doença ou problema psíquico pode ser tratado através de medicamentos ou várias formas de psicoterapia. A avaliação psiquiátrica envolve o exame do estado mental e a história clínica. Testes psicológicos, neurológicos e exames de imagem podem ser utilizados na avaliação, assim como exames físicos. Os procedimentos diagnósticos variam mas os critérios oficiais estão descritos em manuais como a CID10 da Organização Mundial de Saúde e o DSM-IV da American Psychiatric Association. Os medicamentos psiquiátricos são parte central do arsenal terapêutico, o que é único na Psiquiatria, assim como procedimentos mais raramente utilizados como a eletroconvulsoterapia. Apsicoterapia também faz parte do arsenal terapêutico do psiquiatra, embora também utilizada por outros profissionais de saúde mental. Os

serviços psiquiáticos podem fornecer atendimento de forma ambulatorial ou em internamento. Em certos casos, este último pode ser realizado de forma involuntária. Tanto a clínica quanto a pesquisa em psiquiatria são realizadas de forma interdisciplinar.[1] A palavra Psiquiatria deriva do Grego e quer dizer "arte de curar a alma" Aparentemente, a Psiquiatria originou-se no século V A.C., enquanto que os primeiros hospitais para doentes mentais foram criados na Idade Média. Durante o século XVIII a Psiquiatria evoluiu como campo médico e as instituições para doentes mentais passaram a utilizar tratamentos mais elaborados e humanos. No século XIX houve um aumento importante no número de pacientes. No século XX houve o renascimento do entendimento biológico das doenças mentais, introdução de classificações para os transtornos e medicamentos psiquiátricos. A antipsiquiatria ou movimento antipsiquiátrico surgiu na década de 1960 e levou à desinstitucionalização em favor aos tratamentos na comunidade. Estudos científicos continuam a buscar explicações para as origens, classificação e tratamento dos transtornos mentais. Os transtornos psiquiátricos são descritos por suas características patológicas, ou psicopatologia, que é um ramo descritivo destes fenômenos. Muitas doenças psiquiátricas ainda não têm cura. Enquanto algumas têm curso breve e poucos sintomas, outras são condições crônicas que apresentam importante impacto na qualidade de vida do paciente, necessitando de tratamento a longo prazo ou por toda a vida. A efetividade do tratamento também varia em cada paciente. A Prática da Psiquiatria Psiquiatras são os mais conhecidos profissionais de saúde mental. São médicos que se especializam no tratamento da doença mental[2], através do modelo biomédico de abordagem das perturbações psíquicas, incluindo o uso de medicamentos.[3] [4] [5] Os psiquiatras também podem passar por treinamento significativo para conduzir sessões de psicoterapia e terapia em psicologia cognitiva epsicologia comportamental. Psicólogos são profissionais especializados no emprego e pesquisa destas técnicas. A duração do treinamento em terapia de um psiquiatra varia de região para região.Os psiquiatras podem trabalhar apenas em clínica ou dedicar-se à pesquisa ou à vida acadêmica. Os psiquiatras e os médicos assistentes são os únicos profissionais de saúde mental que podem realizar exames físicos, solicitar e interpretar análises laboratoriais, eletroencefalograma (EEG) e exames como Tomografia computadorizada (CT), Ressonância magnética (RM) e PET (Tomografia por emissão de pósitrons). O profissional tem que avaliar o paciente em busca de problemas médicos que possam ser a causa da perturbação mental. [editar]Subespecialidades Alguns psiquiatras especializam-se em certos grupos etários como pedopsiquiatras (especialistas em crianças e adolescentes) e os gerontopsiquiatras (especialistas em problemas psiquiátricos dos idosos). Muitos médicos que redigem laudo de sanidade (tanto em casos civis quanto criminais) são psiquiatras forenses, que também se especializaram no tratamento de criminosos e ou pacientes que apresentam periculosidade. A Associação Brasileira de Psiquiatria reconhece as seguintes subespecialidades em psiquiatria:  Psiquiatria da infância e adolescência ou Pedopsiquiatria  Psiquiatria forense

Psicogeriatria, Psiquiatria da terceira idade ou Gerontopsiquiatria Psicoterapia Interconsulta em Hospital Geral ou Psiquiatria de Ligação Outras estão em fase de avaliação [editar]Áreas de Estudo  Psicopatologia, ou ciência que estuda os comportamentos anormais  Emergência Psiquiátrica ou atendimento de casos críticos como doentes em crise (psicose, tentativa de suicídio, por exemplo)  Psiquiatria da Infância e Adolescência, que atende problemas específicos desta faixa etária (autismo, Transtorno do deficit de atenção e hiperatividade)  Psiquiatria Geral, estudo e atendimento de casos em psiquiatria em adultos (depressão nervosa, esquizofrenia)  Psiquiatria da terceira idade, especializada no atendimento de problemas como Mal de Alzheimer e manifestações psíquicas da Síndrome de Parkinson  Psicoterapia  Toxicodependência ou abuso e dependência de drogas, lícitas e ilícitas  Psiquiatria de ligação ou Interconsulta psiquiátrica, que diz respeito ao atendimento de sintomas psíquicos em doenças de outros sistemas, especialmente em doentes internados em hospitais gerais (por exemplo, delírio causado por reações à anestesia ou à baixa oxigenação em doentes cardíacos)  Psiquiatria forense  Epidemiologia psiquiátrica, que estuda risco e prevalência de doenças na população  Psiquiatria Comunitária  Psiquiatria Transcultural ou estudo das diversas manifestações da doença psíquica nas diferentes culturas Além destas, na formação do psiquiatra são também fundamentais conhecimentos de Medicina interna, neurologia, radiologia, psicologia,sociologia, farmacologia e psicofarmacologia [editar]O Tratamento em Psiquiatria A terapêutica psiquiátrica evoluiu muito nas últimas décadas (veja também História da Psiquiatria). No passado os pacientes psiquiátricos eram hospitalizados em Hospitais psiquiátricos por muitos meses ou mesmo por toda a vida. Nos dias de hoje, a maioria dos pacientes é atendida em ambulatório (consultas externas). Se a hospitalização é necessária, em geral é por poucas semanas, sendo que poucos casos necessitam de hospitalização a longo prazo. Pessoas com doenças mentais são denominadas pacientes (Brasil) ou utentes (Portugal) e são encaminhadas a cuidados psiquiátricos mais comumente por demanda espontânea (doente procura o médico por si mesmo) ou encaminhadas por outros médicos. Ocasionalmente uma pessoa pode ser encaminhada por solicitação da equipe médica de um hospital, por internação psiquiátrica involuntária ou por solicitação judicial. [editar]Avaliação Inicial Qualquer que tenha sido o motivo da consulta, o psiquiatra primeiro avalia a condição física e mental do paciente. Para tal, é realizada uma entrevista psiquiátrica para obter informação e se necessário, outras fontes são consultadas, como familiares, profissionais de saúde, assistentes sociais, policiais e relatórios judiciais e escalas de avaliação psiquiátricas. O exame físico é realizado para excluir ou confirmar a existência de doenças orgânicas como tumores cerebrais, doenças da tireóide, ou identificar sinais de auto-agressividade. O exame pode ser realizado por outros médicos,   

especialmente se exame de sangue ou diagnóstico por imagem é necessário. O exame do estado mental do doente é parte fundamental da consulta e é através dele que se define o quadro e a capacidade do mesmo em julgar a realidade O do tratamento requer o consentimento do paciente, embora em muitos países existam leis que permitem o tratamento compulsório em determinados casos. Como com qualquer outro medicamento, medicamentos psiquiátricos podem apresentar efeito colateral e necessitar de monitoramento da droga frequente, como por exemplo, hemograma e litemia (necessária para pacientes em uso de sal de lítio).Eletroconvulsoterapia (ECT ou terapia de eletrochoque) às vezes pode ser administrada para condições graves que não respondem ao medicamento. Existe muita controvérsia sobre este tratamento, apesar de evidências de sua eficácia. Alguns estudos pilotos demonstraram que a Estimulação magnética transcraniana repetitiva pode ser útil para várias condições psiquiátricas (como depressão nervosa, alucinações auditivas). No entanto, o potencial da estimulação magnética transcraniana para a diagnóstica e terapia psiquiátrica ainda não foi comprovado, por falta de estudos clínicos de longo prazo.[6] [editar]Consultas externas ou ambulatório Pacientes psiquiátricos podem ser seguidos em internamento ou em regime ambulatorial. Neste último, eles vão às consultas no ambulatório, geralmente marcadas antecipadamente, com duração de 30 a 60 minutos. Nestas consultas geralmente o psiquiatra entrevista o paciente para atualizar sua avaliação do estado mental, revê a terapêutica e pode realizar abordagem psicoterápica. A frequência com que o médico marca as consultas varia de acordo com a severidade e tipo de cada doença. [editar]Internamentos Psiquiátricos Os pacientes podem ser internados voluntariamente (quando procuram ajuda no hospital para quadro grave psiquiátrico e aceitam a internação) ou involuntariamente (veja também internação psiquiátrica involuntária). Os critérios para a internação involuntária variam de país a país, mas em geral podem ser resumidas a presença de transtorno mental e risco imediato de perigo para si próprio ou outros. Quando internados, os pacientes são avaliados, monitorados, medicados e recebem cuidados de uma equipe multidisciplinar, que inlcui enfermeiros, psicólogos, terapia ocupacional, assistentes sociais e outros profissionais médicos. Se necessário, podem ser contidos (contenção química ou contenção física) para impedir que causem dano a si ou a outros. [editar]Sistemas diagnósticos dos transtornos psiquiátricos A CID-10 ou Classificação Internacional de Doenças é publicado pela Organização Mundial de Saúde e utilizado mundialmente. NosEstados Unidos, o sistema diagnóstico padrão é o DSM IV ou Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders revisado pela American Psychiatric Association (Associação Americana de Psiquiatria). São sistemas compatíveis na acurácia dos diagnósticos com exceção de certas categorias, devido a diferenças culturais nos diversos países. A intenção tem sido criar critérios diagnósticos que são replicáveis e objetivos, embora muitas categorias sejam amplas e muitos sintomas apareçam em diversos transtornos. Enquanto os sistemas diagnósticos foram criados para melhorar a pesquisa em diagnóstico e tratamento, a nomenclatura é agora largamente utilizada por clínicos, administradores e companias de seguro de saúde em vários países.

Pediatria

A pediatria é a especialidade médica dedicada à assistência à criança e ao adolescente, nos seus diversos aspectos, sejam eles preventivos(Puericultura) ou curativos. (principalmente crianças)

Aspectos preventivos envolvem ações como aleitamento materno, imunizações (vacinas), prevenção de acidentes, além do acompanhamento e das orientações necessárias a um crescimento e desenvolvimento saudáveis (puericultura). Os curativos correspondem aos diversos procedimentos e tratamentos das mais diversas patologiasexclusivas ou não da criança e adolescente. O pediatra é o médico com formação dirigida exclusivamente para os cuidados da criança e do adolescente, com uma formação que compreende no mínimo dois anos de residência médica ou curso de especialização equivalente a pós-graduação, entretanto somente os profissionais que concluíram curso de residência médica conseguem a inscrição da especialidade junto ao registro doCRM. Para atuar em áreas especificas da pediatria é necessário além da formação inicial, treinamento eestudos em serviços especializados por um período que vai de um a três anos. História Após a metade final do século XIX houve necessidade de maior resolutividade médica, pois os índices de mortalidade infantil estavam muito altos, além disto ter uma especilalização agiria como inibidor da concorrência profissional. A partir disto surgiu a Pediatria como uma especialidade. Mas houve certas dificuldades para institucionalizar e reconhecer a especialidade, para tanto os argumentos que foram utilizados é de que para crianças deveria haver uma semiologia e uma terapêutica voltadas especificamente paracrianças. Conforme a ampliação da especialização, os pediatras foram se unindo em sociedades,e surgiram em locais tais como São Paulo,Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Rio Grande do Sul. A sociedade do Rio de Janeiro foi fundada em 1910 e possuia somente 67 sócios, mas era para os residentes no estado do Rio de Janeiro, somente em 1951 é que se nacionalizou a sociedade e passou a ser consideradaSociedade Brasileira de Pediatria. [editar]Dados estatísticos da SBP  Em 1992 o quadro dos pediatras no Brasil era:  24.650 profissionais ( 13,5%), distribuídos de forma homogênea em território nacional;  78,7% cursaram residência;  Predomínio feminino;  Renda média de 2.163 dólares.  Em 1999:  70,7% tem consultório;  77,61% acham a profissão desgastante;  Renda de 60% fica entre 2..000 e 5.000 reais;  Menos de 10,4% tinham título de especialista. [editar]Pediatra hoje Estima-se que os pediatras ocupam 40% das suas atividades clinicas com prevenção.O pediatra, atualmente,depara-se com situações diversas nas consultas , tais como:  Mães que trabalham o dia todo;  Televisão e mídias como um todo;  Grande exposição a conteúdos eróticos;  Violência;  Dificuldades financeiras. [editar]Futuro Com a expectativa de vida podendo chegar até 100 anos o grande desafio do pediatra é a prevenção de doenças crônicas dos adultos eidosos, modificando hábitos nocivos à saúde futura,os quais se estabelecem nesta faixa etária, tais

como obesidade, diabetes, ateroesclerose,hipertensão arterial, pneumopatias, entre outras.

Related Documents

Deontologia
April 2020 9
Deontologia
June 2020 10
Deontologia
May 2020 15
Tarea 4 Deontologia
August 2019 14
Deontologia Completo.pptx
November 2019 22

More Documents from ""