Boletim Athanor 002 Abril 2006

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Soberano Santuário da República de Portugal – Ordem Maçónica Mista do Antigo e Primitivo Rito Egípcio de Memphis e Misraïm

“ O A t h a n o r” BOLETIM DA R∴L∴ QUINTO IMPÉRIO

Ordem Maç∴ de Memphis e Misraïm À∴G∴D∴S∴A∴D∴M∴

M A Ç O N A R I A

E S O T É R I C A

Domingo, 2 de Abril de 2006

EFEMÉRIDES MAÇ∴ MUNDIAIS DO MÊS DE ABRIL

Nesta Edição: ▲

América do Norte

1788

19.Abr

Fund∴ da Gr∴L∴ de Maryland.

Argentina

1858

22.Abr

Fund∴ do Supremo Conselho.

Brasil

1853

01.Abr

1956

21.Abr

1971

10.Abr

1985

10.Abr

Efemérides Maçónicas de Abril;

Fundação da Loja União e Concórdia (Pelotas – RS). Fundação da Grande Loja de Santa Catarina. Lançam∴ da Rev∴ “A Trolha“ Fundação da Grande Loja de Rondónia. Fund∴do Sup∴ Cons∴ da Or∴ DeMoley p/ Brasil (R. de Janeiro). Fundação da Loja 21 de Abril n.º 82 – GOP (Curitiba, PR). Tratado de União de três Obed∴ Maç∴ de Minas Gerais. Instituição da Academia de Letras, Ciências e Artes Maçónicas do Brasil (Maceió, AL). Assemb∴geral para Instit∴ da Fund∴ Hermon (Florianópolis, SC). Encontro Maçónico do GOEMS Comem∴ do 10º aniv∴ da Fund∴ do Rito Brasileiro (MS).



O Nosso Rito (Parte 2 – Século XVIII);

1985

12.Abr



Da Mente Individual à Egrégora da Ordem (Parte 2).

1989

21.Abr

2000

22.Abr

2000

29.Abr

2001

21.Abr

2002

27.Abr

1899

27.Abr

Fund∴ do Supremo Conselho.



Dois Grão-Mestres de M&M nomeados Delegados Nacionais de “Masones Sin Fronteras”. Chile Espanha / Portugal

1883

21.Abr

Convénio entre o Grande Oriente de Espanha e a Grande Loja de Maçons A∴L∴A∴ de Portugal.

Egipto

1489 a.C.

1.Abr

1ª Sessão de trabalhos esotéricos no Templo de K a r n a k .

França

1942

15.Abr

O Marechal Petain proíbe a Maçonaria.

Itália

1849

20.Abr

Papa Pio IX respons∴ a Maç∴ de usurpar os Est∴ Pontifícios.

Uruguai

1947

14.Abr

1ª Conferência da Confed∴ Maçónica Internacional.

Página nº 1

Soberano Santuário da República de Portugal – Ordem Maçónica Mista do Antigo e Primitivo Rito Egípcio de Memphis e Misraïm

O NOSSO RITO (PARTE 2) Origem da Ant∴ e Pr∴ Maç∴ R∴Egíp∴ de M∴ e Misraïm

SÉCULO XVIII

"A Maç∴ de Misr∴ não é uma instit∴ humana como erroneamente crê um grande número de pessoas. Basta ser iniciado e estudá-la com alguma atenção para nos convencermos, desde logo, de que só pode ser obra do Todo-poderoso, e de maneira alguma dos homens..." Marc Bédarride (Gr∴ Conserv∴ do Rito de Misraïm, Séc. XIX) (“De l’Ordre de Mizraim, de son antiquité...”)

to jovens e voltaram a reencontrar-se com ele no fim da sua vida, mantendo-se o conde com o mesmo aspecto.

SAINT GERMAIN Em 1718 instala-se em Paris o conde de Saint Germain. Os seus conhecimentos das ciências herméticas, dos quais deu aplicações práticas no campo da química (principalmente na tinturaria das cedas) e na mineralogia (feitura artificial de pedras preciosas e de ouro) têm relação com a antiga sabedoria egípcia. Ele próprio o declarou, ao ser interrogado sobre o assunto, respondendo que aprendeu com os antigos egípcios. Além disso, o conde revelou uma impressionante longevidade. Sem nos determos no facto de relatar acontecimentos históricos da antiguidade como se os tivesse presenciado, há testemunhos de que o conde manteve sempre o aspecto de um homem de 40 / 45 anos, sem o menor sinal de envelhecimento, quer em 1760 (42 anos mais tarde), quando a Madame de Pompadour o instalou no castelo de Chambord e o rei o incumbiu de missões diplomáticas internacionais, quer em 1776 (58 anos mais tarde, partindo de 1718), quando se encontrava na corte de Federico II da Prússia, para apresentar projectos químicos. Os testemunhos são dados por elementos da nobreza que o conheceram quando eram mui-

Saint Germain frequentou a maioria das Lojas Rosacruzes e Maçónicas existentes na Europa. Dando crédito a certos testemunhos, poder-se-ia supor que este homem enigmático continua vivo...

SWEDENBORG E MARTINEZ DE PASQUALLY Entretanto, em 1733, Swedenborg influenciou alguns ritos maçónicos (entre eles o egípcio) com interessantes teorias, segundo as quais se deve partir da tradição para chegar ao culto, e não o contrário (as religiões fazem o contrário). Esta influencia foi notável na Suécia, Inglaterra e Alemanha, devendo-se isto, em parte, a Martinez de Pasqually (o autor do “Tratado da Reintegração dos Seres Criados”).

iniciáticos um Tratado Secreto das Iniciações Egípcias, conhecido como “O Silencio dos Deuses”, mas cujo verdadeiro título é "CRATA REPOA". Espalha-se na Alemanha em 1770, sob a responsabilidade de Friedrich Von Koppen (17341797) e Johan Wilhelm Bernhard Von Hymmen (1731-1787), e é editado em Francês em 1821. As antigas iniciações egípcias explicadas nesta obra são adoptadas pela Ordem dos Arquitectos Africanos e estão sintetizadas em 7 graus principais, que são: 1º - Pastophoro (onde se realizavam as viagens simbólicas ainda hoje adoptadas pelo primeiro grau de todos os ritos maçónicos); 2º Neocoris; 3º - Melanophoris; 4º Cristophoris; 5º - Balahate (Alquimista); 6º - Astrónomo; e 7º – Profeta. Esta obra encontra-se nos arquivos do Soberano Santuário de Portugal.

LOUIS CLAUDE DE SAINT MARTIN

A “CRATA REPOA” (1770) Antes do final do século XVIII começa a circular nos círculos

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Em 1775, com o pseudónimo de “Filósofo Desconhecido”, Louis Claude de Saint Martin desenvolveu uma doutrina mística profundamente fundamentada, em parte baseada nos conceitos de Martinés de Pasqually. Com a muerte de Pas-

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qually, a transmissão desta corrente iniciática separou-se em dois ramos, sendo um dirigido por Willermoz e o outro por Saint Martín. Para Willermoz, a ordem Maçónica deve conter valores que unifiquem o esoterismo cristão e as práticas ocultas, com o fim de fazer entender aos seus seguidores que o materialismo e a filosofia racional devem ser combatidos; para Saint Martin, não têm utilidade nem o culto, nem o rito, nem a igreja. Ambos os ramos mantêm forte vínculo à mística antiga, cuja fonte é egípcia.

SCHROEDER Um ano mais tarde (1776), Schroeder (maçom e ocultista alemão) fundou, em Marbourg o capítulo dos “Verdadeiros e Antigos Maçons Rosacruzes” , onde eram praticadas a magia, a teosofia e a alquimia. O “Rito de Schroeder” (ou Rito Rosacruz Rectificado) foi praticado até meados do século XIX e está actualmente a merecer um crescente interesse. Alguns historiadores pretenderam identificar Schroeder com o mestre de magia de Cagliostro, mas tudo indica que não, pois este último terá sido Kölmer (um mercador austriaco), que foi iniciado no Egípto e de onde veio com o nome místico de “Altotas”.

CAGLIOSTRO Em 1777 foi iniciado em Londres um dos personagens mais fantásticos de todos os tempos (do mundo iniciático): o Conde de Cagliostro (que alguns identificam com Joseph Bálsamo e outros não). No mesmo ano, Cagliostro fundou em Bruxelas um rito Maçónico Mágico e tornou-se frequentador das lojas de todos, em praticamente todas as metrópoles europeias. Em 1779, em Lyon, faz levantar colunas à Loja “Sabedoria Triunfante”, dedicada totalmente aos ritos mágicos, e em 1784 já era conhecido com excepcional mago e curandeiro. Passa a dirigir a sociedade de «Saint Jakin», aberta a gnósticos, rosacruzes e templários, que durou até à revolução francesa. Em 1784, Cagliostro fundou, também em Lyon, um templo designado por “Loja Mâe do Rito Egípcio”, como um revivalismo do culto de Ísis, estabelecendo aqui um pilar da moderna Maçonaria Egípcia. Estes trabalhos tinham por fim libertar o homem da “queda” e levá-lo à reconquista da dignidade perdida. A filosofia inerente ao rito foi por ele designada por “Doutrina do Grande Copta”. Depois de uma série de incidentes, mal contados e mal interpretados pelos historiado-

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res, nos quais a sua reputação se vê irreparavelmente denegrida, chegando a conhecer a prisão (Bastilha, em 1785) e culminando na condenação à morte, pela inquisição de Roma, em 1791 (na fortaleza de San Leo . Há registo da sua morte por estrangulamento, mas também existem outras versões....

MESMER Em 1779, o médico e maçom austríaco Franz Anton Mesmer, após experiências profundamente influenciadas por Saint Germain, publicou a obra "Memóire Sur La Découverte Du Magnestisme Animal", a qual foi um marco no campo do magnetismo e do sonambulismo". Convicto da grande importância que esta descoberta poderia ter para a cura dos enfermos, fundou em Paris a Loja Maçónica “Sociedade da Harmonia Universal”, a qual tinha por finalidade iniciar pessoas na arte da cura, segundo os seus postulados. Mesmer não fez outra coisa do que dar uso à sua interpretação pessoal dos antigos ensinamentos egípcios, que relacionavam o homem com o cosmos, como aliás acontecia em toda a medicina antiga (indiana, chinesa, tibetana, etc.). Se a Maçonaria é uma sociedade perfeita e se uma parte importante do seu saber tem relação com o antigo Egipto,

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haveria toda a razão para fazer uso dos conhecimentos médicos daqueles sábios! E com efeito, há muito por explorar dos antigos mistérios. O Faraó, “rei do duplo país”, representava Amon-Ra. Não se tratava de uma mera representação simbólica, pois havia cerimónias próprias para a recepção das energias. E esta recepção tornava-o possuidor de uma força misteriosa, que os egípcios designavam por “Ka”. Era a própria essência da força vital, a energia da vida, e cabia aos sacerdotes – “os servidores do lugar da verdade” – a responsabilidade de a manter activa e a fluir através do Rei, mediante persistentes rituais. Esta força revelava-se quando os adeptos elevavam os braços, formando um esquadro sobre a cabeça. A representação do “Ka” é a serpente... (e ficamos por aqui nesta descrição...).

DA MENTE INDIVIDUAL À EGRÉGORA DA ORDEM (PARTE 2)

O RITO PRIMITIVO Entretanto, em 1780, o Marquês de Chefdebien fundou o “Rito Primitivo” (em Narbonne, França ).

GAD BÉDARRIDE Em 1782, um misterioso “iniciador egípcio”, de nome místico “Ananiah” (“O Sábio”), de visita a Cavaillon (França), inicia Gad Bédarride. Este, por sua vez, inicia os seus filhos, que vêm a tornar-se nos principais difusores do Rito Egípcio naquele país.

O RITO DOS PERFEITOS INICIADOS DO EGIPTO Em 1788, em Veneza, foi criado o “Rito dos Perfeitos Iniciados do Egipto, ou Rito de Misraïm”. Este Rito deu continuidade aos trabalhos iniciados por Cagliostro e funcionava com uma Carta Constitutiva que ele passara a um grupo protestante (os Socisienos) por ele iniciados no Rito Egípcio. Estes trabalhos foram difundidos em França por alguns Maçons que tinham participado na campanha de Napoleão no Egipto.

(Continua no próxima boletim)

Estas instruções têm o objectivo de proporcionar alguns esclarecimentos, a título de complemento aos ensinamentos práticos e facilmente acessíveis que a Ordem vai disponibilizando nas sessões a isso destinadas. Não foi por acaso que, entre todas as coisas que desejámos obter ou atingir na vida, tivemos sucesso numas e malogro noutras. Estes resultados deveram-se unicamente à qualidade e à quantidade de energia ou esforço mental que utilizámos em cada uma das situações. Mesmo inconscientes disso, para as situações em que saímos vitoriosos, fizemos uso de

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quantidade de força espiritual do que somos capazes de imaginar.

maior

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Somos permanentemente atravessados por incomensuráveis quantidades de energias e forças invisíveis, muitas delas contrárias à nossa natureza, ao nosso bem-estar e à nossa saúde. É verdade quer o homem comum está provido dos mínimos meios de defesa contra estes agentes agressores, mas maior verdade é que tais meios são cada vez mais insuficientes para fazer face à situação, pois actualmente lidamos também com energias estranhas à natureza, provenientes de fontes criadas pelo engenho humano.

Vivemos entre os mais variados tipos de pessoas e todas elas emitem diversos tipos de energias e pensamentos – forma. Destas emanações, as que mais nos podem afectar são as que têm origem nos pensamentos gerados em função das piores emoções: inveja, crítica,

maledicência, vingança, ódio, cinismo e todo o tipo de perversidade.

Pessoas assim existem em toda a parte e sentam-se connosco à mesa, ou em mesas próximas, obrigando-nos a assimilar, junto com os nossos alimentos, os piores elementos mentais.

que neste período da história do mundo todos vivemos inteiramente absortos em interesses materiais e perecíveis, negando-nos a oportunidade de gozar uma vida plena, de duradoura saúde e felicidade.

Nos ambientes laborais vemonos obrigados a conviver com pessoas que não são mais do que linhas de produção de

correntes de pensamento mórbido: tristeza, mau humor e

pessimismo. Com isto, não apenas enfermam como nos tornam difícil manter com saúde. Se a sua qualidade de pensamento fosse diferente, aconteceria exactamente o contrário: dificilmente enfermariam ou alterariam a sua boa disposição e a dos que os rodeiam. Enfim, relacionamo-nos com a humanidade. E a verdade é

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A razão deste infortúnio é só uma: o facto de não nos ocorrer que a saúde, a felicidade e o bom viver dependem muito simplesmente de uma coisa que todos temos ao nosso alcance – o pensamento –, e que apenas é necessário aprender a utilizá-lo adequadamente. Somos o produto do

nosso pensamento!

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Quanto melhores forem os nossos conhecimentos desta realidade e das leis que lhe são inerentes, mais favoravelmente seremos afectados, sempre na justa proporção da qualidade da sua correcta prática e bom uso.

conduz sempre à incerteza, à dúvida, à depressão, ao medo, ao envelhecimento precoce, à vacilação e à derrota.

Sidney Petrie 1 e Robert B. Stone, dois modernos pesquisadores das faculdades da mente humana, afirmaram, em 1973, que «a imortalidade será uma

conquista do homem quando este for capaz de gravar na sua mente essa “certeza” e a conseguir manter permanentemente na memória consciente».

Um aspecto que ainda não considerámos reveste-se da maior importância, sendo mesmo um problema dos mais graves: quando o agente emis-

Talvez essa meta não seja de facto uma impossibilidade. Este pensamento tem acompanhado o homem ao longo da história e o próprio Jesus afirmou que “O último inimigo destruído

sor de “maus pensamentos” vive connosco, na nossa própria casa.

será a morte”.

Vencer, em tais circunstâncias, seria tão improvável como viver num pântano de massas putrefactas e gozar da mais absoluta saúde, com plena imunidade aos miasmas das enfermidades mais óbvias.

Quando o possível emissor de baixas e grosseiras emanações mentais é o nosso próprio cônjuge, ou filho (ou mãe, irmão ou outro familiar com quem partilhemos a habitação), independentemente do alvo a quem sejam dirigidas, vivemos exactamente no inferno. Nestas circunstâncias é mais que certo que tudo o que desejarmos empreender na nossa vida resultará em absoluto fracasso. Influências desse tipo turvam o raciocínio e impedem a correcta utilização das energias mentais, adulterando-as e neutralizando-as. Um ambiente assim

Se este aspecto fosse comentado por determinadas escolas espiritualistas, acrescentariam certamente que esse tal mau ambiente familiar estaria ainda sobrecarregado de entidades espirituais inferiores, dos planos mais baixos, que, por afinidade, permaneceriam em torno das pessoas com mentalidades afins às suas, todos influenciando e contribuindo para o enegrecimento da situação.

É evidente que um tal suposto “aperfeiçoamento” – meta principal dos alquimistas –, não estaria ao alcance de qualquer um, tanto mais que consistiria, de certa forma, em contrariar as próprias leis da Natureza. Porém, se quiséssemos admitir que alguém o poderia ter conseguido, seria fácil “provar” a razão da ausência de provas: teria uma vida muito curta e infeliz quem se apresentasse ao mundo afirmando uma coisa destas! Como já referimos, os melhores resultados nas práticas da ciência da mente obtêm-se com a cooperação e a assistência de outras mentes com idênticas aspirações e ideais.

Logo que obtenhamos o controlo do pensamento, novas perspectivas de existência se abrirão perante os nossos olhos. 1 Director do Instituto de Hipnoterapia de New York.

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Ao treino isolado, que deverá ser regular e diário, somar-seão as vantagens das práticas dos mesmos exercícios em grupo, o qual, para este efeito adoptará também uma regularidade. Numa fase mais avançada, as práticas isoladas poderão produzir efeitos idênticos às de grupo, desde que todos os membros do grupo as efectuem à mesma hora e em simultâneo. Diz uma lenda mac∴´que o G∴A∴D∴U∴ dotou cada homem de uma asa invisível, só uma, e que desta forma tentou refrear o egoísmo humano. Como uma única asa não permite voar, o ser humano ver-se-á obrigado a associar-se a pelo menos a outro ser humano, perfazendo deste modo o mínimo de condições para conseguir tirar algum proveito das asas.

A lei da analogia faz com que este exemplo seja extrapolável para todas as situações da vida…. incluindo a questão das

forças mentais.

O treino mental não nos tomará mais do que quinze minutos diários, quando individual, e o mesmo quando em reunião. Se, mesmo assim, por qualquer razão, não for possível dispor de quinze minutos, não deve deixar de se fazer o exercício,

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nem que seja por cinco minutos… ou mesmo um. Com este treino pretendemos afastar a mente, a pouco e pouco, dos mecanismos de pensamento viciados pelas rotinas diárias. Mais adiante, em textos de carácter prático, serão propostos diversos exemplos de exercícios. Cada membro do grupo constituirá uma porção de força construtiva, que actuará no espaço, a qual será canalizada

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para uma unidade constituída pelas forças geradas no grupo. Esta unidade, por sua vez, atrairá outras unidades de forças com idênticas características, projectadas por indivíduos ou grupos, independentemente da distância a que se encontrem. Este grande manancial de energia, quando dirigido para um objectivo, qualquer que ele seja, produzirá sempre efeitos. Antes de iniciarmos o treino proposto, é legítimo aceitarmos com alguma reserva as maravilhas aqui anunciadas. Contudo, todas as incertezas cessarão depois da primeira prática colectiva, podendo todos os membros participantes sentir, neles próprios, o efeito de tranquilidade e bem-estar gerado pela energia. Com estas práticas, desenvolver-se-á na Loja uma poderosa Egrégora, que proporcionará saúde e bem-estar aos que a frequentam e aos visitantes. Será o nosso tesouro secreto, do qual, cada um de nós não usufruirá apenas de uma parte, mas da totalidade.

MASONES SIN FRONTERAS ONG MAÇÓNICA INTERNACIONAL COM SEDE NO MÉXICO

Esta é a nossa primeira operação da Grande Obra, consagrada ao G∴A∴D∴U∴ Trata-se de um trabalho de grande importância. A acrescentar ao que já dissemos, deve ser dito que ainda se conseguirão maiores efeitos se todos os membros de todas as Lojas da nossa Aug∴Or∴ efectuarem a prática à mesma hora. Não sendo possível em todas as práticas reunir esta condição, porque as Lojas localizadas em pontos geográficos distantes apresentam grandes diferenças horárias, devemos esforçar-nos por estabelecer esta condição em cada Obed∴nacional, e, de tempos a tempos (por ex. bimestralmente), procurar estabelecer uma hora que permita efectuar o treino com todos os membros das Loj ∴ de todas as nossas obed∴ mundiais. Há grandes probabilidades de que os efeitos que virão a ser observados e sentidos ultrapassem todas as expectativas. Não existem “milagres”; o que existe é a possibilidade de

Nacionais de “Masones sin Fronteras” algumas destacadas figuras da “Arte Real”. Entre eles, tivemos a honra de contar com dois Grão-Mestres da Ordem Maçónica Mista do Antigo e Primitivo Rito Egípcio de Memphis e Misraïm (O∴M∴M∴ A∴P∴R∴E∴M∴M∴), representantes dos SS∴SS∴ de Portugal e do Peru.

desenvolver ao extremo técnicas que se baseiam em conhecimentos esotéricos. Os prodígios relatados em muitas obras tradicionais, dedicadas aos grandes taumaturgos, foram operados através do domínio destes conhecimentos e da sua prática exaustiva. Todos os seres humanos têm as mesmas potencialidades; a diferença entre eles reside no facto de alguns as desenvolverem e outros não. E todos têm em comum: - “ A imperfeição, inerente à condição humana (se fossemos perfeitos não estaríamos aqui);

- Maus mudar;

hábitos,

difíceis

- Irritabilidade e desânimo; - Sentido crítico e autocrítico (nem sempre aplaudimos os nossos próprios actos); - “Somos humanos”.

(Continua no próximo boletim)

Que o Soberano Arquitecto dos Mundos nos permita viver a nossa existência nas mais absolutas condições de harmonia, amor, verdade e justiça.

O∴M∴M∴M∴ L∴ V Imperivm 2 de Abril de 2006

No dia 18 de Março p.p. foram nomeados para Delegados

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de

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