Aula5

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Português Instrumental

Leitura Científica 2 - Esquemas Objetivo Trataremos dos textos técnicos e científicos, a fim de conhecer sua estrutura e aplicabilidade no mundo acadêmico. Mostraremos como elaborar de maneira clara e coerente tais textos, quando serão usados e a linguagem que deve ser empregada.

Conteúdo • • • • •

Do resumo ao esquema lógico conceitual do texto Características de um esquema Elaboração de esquemas A leitura e o levantamento de esquemas Natureza, função e regras do esquema

Do resumo ao esquema lógico conceitual do texto

Para a maioria das matérias que estudamos, o mais indicado é tomar notas em forma de esquemas, por várias razões, dentre elas:

✓ A técnica do esquema nos obriga a participar mais ativamente da aprendizagem, proporcionando-nos a captação da idéia principal, dos detalhes importantes das definições, classificações e termos técnicos. Ajuda-nos, por conseguinte, a assimilar a matéria.

✓ Por meio de um esquema, conseguimos reduzir, em poucas linhas ou em poucas páginas, um capítulo e até uma obra inteira.

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✓ Pelo esquema, conseguimos mais facilmente o inter-relacionamento dos fatos e das idéias. Tal técnica nos ajuda a estabelecer o plano lógico, pois para esquematizar é preciso compreender e estabelecer a subordinação das idéias, as relações entre as afirmações. ✓ O esquema ajuda-nos, também, a classificar os fatos dentro de um critério de caracterização.

Características de um esquema Para um esquema ser útil, ele deve ter as seguintes características: ✓ Fidelidade ao texto original; ✓ Estrutura lógica do assunto; ✓ Adequação ao assunto estudado e funcionalidade: o esquema adapta-se ao tipo da matéria que se estuda. Assuntos mais profundos, mais ricos de informações e detalhes importantes possibilitarão uma forma de esquema com maiores indicações. Assuntos menos profundos, mais simples, terão no esquema apenas indicações-chave. ✓ Utilidade de seu emprego: o esquema deve ajudar e não atrapalhar. ✓ Cunho pessoal: cada um faz o esquema de acordo com suas tendências, hábitos, recursos, experiências pessoais e, especialmente, de acordo com o seu objetivo. Daí um esquema de uma pessoa raramente ser útil para outra.

Elaboração de esquemas Indicações práticas para a elaboração de esquemas:

✓ Captar a estrutura da exposição de autor, quer se trate de um livro, de uma seção, de um capítulo;

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✓ Colocar os títulos mais gerais numa margem e os subtítulos e as subdivisões nas colunas subseqüentes e assim sucessivamente, caminhando da esquerda para a direita.

✓ Adotar o sistema de chaves, colunas, para separar divisões sucessivas.

✓ Utilizar o sistema de numeração progressiva.

✓ Usar alguns símbolos convencionais e convencionar abreviaturas para poupar tempo e facilitar a captação rápida das idéias. Assim, por exemplo:



Para indicar: “produz”, “decorre”, “por conseguinte”, “conduz a”, “resulta” etc. Ex.: grupo minoritário ➔ marginalização.

Para indicar sexo masculino — homem.

Para indicar sexo feminino — mulher.



Para indicar sujeito — indivíduo, homem etc.

Vi

Variável independente.

Vd

Variável dependente.

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✓ Usar maiúsculas em toda palavra-chave, importante, convencionada (nomes próprios, lei etc).

✓ Usar um gráfico do “tipo-organograma” para indicar estruturas, conjunto de idéias derivadas, relações etc.

A leitura e o levantamento de esquemas

Para acentuar os propósitos da leitura, para melhor captar, discernir, assimilar, gravar e facilitar a evocação futura dos conteúdos da leitura, nada melhor do que procurar reproduzir ou refrasear aquilo que lemos: “Se você resolver anotar brevemente o que o autor diz, não pode evitar que o que ele diz se torne parte do seu próprio processo mental.”

Quem lê bem, de lápis na mão, à procura de idéias, diretrizes e pormenores importantes, já preparou caminho para o levantamento do esquema seguido pelo autor, bem como do resumo daquilo que leu.

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Quem faz uma leitura trabalhada exercita-se na habilidade de discernir o principal e o acessório, e deixa assinalado, durante a leitura, tudo que poderia fornecer elementos para o levantamento do esquema, para a elaboração do resumo ou para transcrições em fichas de documentação pessoal. Ao contrário, quem não lê com discernimento, ou quem não sublinha com inteligência, fará resumos falhos, sínteses mutiladas que mais atrapalharão nos estudos e confundirão nas revisões do que ajudarão.

Natureza, função e regras do esquema Esquema é o plano, a linha diretriz seguida pelo autor no desenvolvimento do seu escrito; esse plano delimita um tema e estabelece a trajetória básica de sua apresentação, subordinando idéias, selecionando fatos e argumentos. A função do esquema, pois, é definir o tema e hierarquizar as partes de um todo numa linha diretriz, para torná-lo possível a uma visão global. Pelo esquema, pode-se atingir o todo numa única mirada.

A elaboração ou levantamento do esquema obedece a algumas regras: a) Seja fiel ao texto. Não se pode trabalhar, com esquemas fixos ou preconcebidos e forçar o texto lido a entrar neles; b) Apanhe o tema do autor, destaque títulos, subtítulos que guiaram a introdução, o desenvolvimento e as conclusões do texto;

c) Seja simples, claro e distribuído organicamente, de maneira a apresentar límpida imagem concentrada do todo; d) Subordine idéias e fatos, não os reúna apenas; e) Mantenha um sistema uniforme de observações, gráficos e símbolos para as divisões e subordinações que caracterizam a estrutura do texto.

Bibliografia: 1. 2. 3. 4.

NBR 6023 - Informação e documentação,Rio de Janeiro ABNT- 2002 Como elaborar projetos de pesquisa. GIL, Antônio Carlos, Ed. Atlas, 1996. Metodologia do trabalho científico, SEVERINO, Antônio Joaquim., Ed. Cortez, 1996. Bello, José Luiz de Paiva. Estrutura de Apresentação do Trabalho. In. Pedagogia On Line, Cap. 6, 1999. Disponível em: http://home.iis.com.br/~jbello/estrutu.htm

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