Anagrama Que nevasca tão sangrenta Tão morosa, comenta quando talha Ou quando tasca: “ espinha dá na rosa” Mais sedenta, de vinho, ou de algo que te masca Masca-te ou amálgama de anagrama Da lama, da lá e dá cá, acolá já na grama Que poda, que apara e diz: pára! E falha É sentido e é o ódio de quem ama. Explicado na hora, é espirito inspirado Evocado, expirado, tão explícito, invocado, Saque tão alto que o assalto é no mangue É round , é box, é banho, sem comentário Dispara e parei no dito ao estranho contrário: A neve tão quente, se lava no escuro: daí sai o sangue... Oribes Neto