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Amor Macabro 1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 1.5. 1.6. 1.7. 1.8.
Meu pobre e tolo lobisomem, N�o v� como os homens est�o inquietos? Eles buscam os objetos de sua sina, Embora sejamos t�o inocentes quanto eles. D� pena ver que um animal t�o nobre Se traia em supersti��es e ignor�ncias. Eles mesmos vedam os olhos E nos sacrificam em nome da Ordem.
1.9. Quem �s tu, criatura alada. 1.10. E como sabe o que sou? 1.11. N�o � uma ave de rapina 1.12. Que roubou a ca�a de outra 1.13. Apenas para melhor se aproveitar da refei��o? 1.14. N�o, meu lobo! 1.15. Somos filhos das trevas 1.16. E devemos nos ajudar. 1.17. 1.18. 1.19. 1.20.
N�o sou filho das trevas! Nasci �rf�o, nem conheci padrastos. Anda, diz-me quem �s E como sabe o que sou.
1.21. 1.22. 1.23. 1.24. 1.25. 1.26.
Os filhos das trevas conhecem-se Uns aos outros. Eu sei o que � porque o vejo: Meio homem, meio lobo. Esque�a seu medo e deixe tua natureza falar E ser� tu mesmo capaz de dizer-me quem sou.
1.27. 1.28. 1.29. 1.30. 1.31.
Interromperam minha janta, Perseguiram-me sei l� por qu�, Eleva-me no ar sei l� para onde, Apresenta-se uma criatura desconhecida Que diz que sou filho das trevas
1.32. E ainda para acalmar-me? 1.33. N�o consigo acreditar! 1.34. 1.35. 1.36. 1.37.
Vamos, isso n�o d�i. E� s� deixar fluir. Agora, diga-me: O que lhe pare�o?
1.38. Uma mulher. 1.39. Com estes dentes afiados 1.40. E h�lito de sangue? 1.41. Um h�lito bastante agrad�vel. 1.42. Tem mais algo, tu voavas, 1.43. Mas n�o vejo tuas asas agora. 1.44. Esta capa que visto � minha asa. 1.45. Ao meu comando nos transformamos 1.46. E assim posso voar. 1.47. Mas a capa n�o me parece com uma asa 1.48. E tu voavas como um morcego! 1.49. 1.50. 1.51. 1.52. 1.53.
�timo. Junte os peda�os E pense um pouco. O que parece morcego, Alimenta-se de sangue Mas agora � mulher?
1.54. Acho que � 1.55. Uma vampira! 2.1. Lua, minha mestra, 2.2. Dona da minha vontade. 2.3. Quem eram aqueles animais, 2.4. Por qu� perseguiam-me e gritavam? 2.5. Eu, pelo que sei, n�o se alimentam de lobos. 2.6. Ent�o n�o me ca�avam por fome. 2.7. que ser� que queriam comigo? 2.8. E quem � a vampira? 2.9. Por qu� ela salvou-me, senhora? 2.10. N�o me devorou, o que seria aceit�vel. 2.11. Como eu, � uma predadora. 2.12. Por qu� n�o me sangrou? 2.13. E ainda por cima trouxe-me de volta, 2.14. Levou-me em suas asas at� minha toca! 2.15. Por qu�, minha senhora, por qu�? 2.16. Procur�-la-ei de noite 2.17. Na ru�na da capela 2.18. E exigirei explica��es! 2.19. N�o a deixarei em paz 2.20. Enquanto n�o me responder 2.21. O que quero! 2.22. Sangue, ador�vel sangue, 2.23. Que me satisfaz 2.24. E faz-me sentir t�o viva.
2.25. 2.26. 2.27. 2.28. 2.29. 2.30. 2.31. 2.32. 2.33. 2.34. 2.35. 2.36. 2.37. 2.38. 2.39. 2.40. 2.41. 2.42. 2.43. 2.44. 2.45. 2.46.
Por qu� ferve-me nas veias agora? Por qu� sobes � cabe�a Enebriando-me tanto e t�o depressa? Nem � meu, sangue, Nem tenho veias para flu�res. Por qu� n�o posso dormir? Acaso estou faminta? Nem um pouco. Acaso estou chateada Por n�o ter sangrado o lobisomem? Justamente o contr�rio. Por que me pulsa tanto, sangue, Se eu, como vampira, n�o tenho cora��o, Mas uma p�rola negra no peito? O que mais tu faz fluir em mim, sangue, De meios seios e por dentro de minhas pernas Se nem leite tenho, t�o pouco carne? Recuso-me a aceitar o que desconhe�o E recuso-me a admitir que sinto algo. Ent�o, sangue, deixe-me descansar, De noite preciso estar bem disposta, Vou ter muito que fazer esta noite.
3.1. Lua, minha senhora, 3.2. Onde est� ela? 3.3. O cheiro est� por aqui. 3.4. Sim, l� embaixo! 3.5. Depois deste morro, a capela! 3.6. Cheguei, minha senhora. 3.7. Ajude-me! Onde esta ela? 3.8. Ah, minha senhora! Teu brilho me guia 3.9. Ele ilumina um esquife, 3.10. L� perto de onde deve ter sido o tabern�culo. 3.11. Que delicioso senso de humor! 3.12. Vamos, minha amiga! 3.13. A noite j� chegou 3.14. E tenho muitas perguntas para a professora! 3.15. Notei que sangrou 3.16. Menos de cinco nestes �ltimos dias 3.17. Quando sua cota � maior. 3.18. Eu mesmo n�o comi mais que seis 3.19. Muitas vezes deixei minha janta incompleta 3.20. At� passei mal muitas vezes. 3.21. Diga-me, que est� acontecendo conosco? 3.22. 3.23. 3.24. 3.25. 3.26. 3.27. 3.28. 3.29.
Meu lobo, Prometi a mim mesma N�o admitir que sentia algo. Mas j� que admitiu, devo confessar. Parece que temos um pelo outro Mais que uma forte amizade. Poupe-me, meu lobo. Esse sentimento � perigoso para n�s.
3.30. 3.31. 3.32. 3.33.
Quem � essa mulher Que vem de noite E como se fosse minha dona, Passa sua m�o em mim,
3.34. Apossa-se da minha melhor parte, 3.35. Fazendo-me vibrar de prazer? 3.36. 3.37. 3.38. 3.39. 3.40. 3.41. 3.42. 3.43. 3.44.
Sou eu, meu lobo, Tua vampira desejada. Ponho-te a m�o porque sei que me queres. Ponho-te a prumo porque sei que te quero. Quero sentir todo teu pelo dentro de mim. Quero que uives para meu prazer E vou sugar o teu l�quido precioso, Que n�o � o sangue vermelho e quente que me alimenta, Mas esse outro do teu recheio que quero beber.
3.45. 3.46. 3.47. 3.48. 3.49. 3.50. 3.51. 3.52.
De minha garganta meu sangue se esvai Tuas presas perfuraram minha jugular E nem dor ou anemia sinto. Queria ser inteiro devorado assim Por essa deliciosa boca carnuda insaci�vel Que meu focinho e dentes beijam quase rasgando Onde agora logo meu uivo vai fugir Garganta adentro se continuar a me chupar.
3.53. 3.54. 3.55. 3.56. 3.57. 3.58. 3.59.
Ah, seu cachorro desgra�ado! No limiar do prazer me mordeste! Agora meu lado est� todo ferido, As perfura��es chegam at� minhas tripas! E tu para aumentar meu tes�o Vem lamber minhas feridas Como um bom animal!
3.60. 3.61. 3.62. 3.63. 3.64. 3.65.
N�o pude evitar ! Est� acabando comigo! Vou acabar sumindo dentro de ti Se continuares a me meter assim ! Diabos! J� n�o tem mais o que colocar! Estou acabado!
3.66. 3.67. 3.68. 3.69.
Dana��o! Como jorra! Vai me por em �rbita! Estou arrebentada! N�o consigo! J� estou!
3.70. 3.71. 3.72. 3.73. 3.74.
Agora sou eu que tenho sede! Vou tomar teu leite! Ambos os dois! Destes maravilhosos pares de seios E desta caverna entre tuas pernas!
3.75. 3.76. 3.77. 3.78. 3.79. 3.80. 3.81. 3.82. 3.83. 3.84.
Venha! Tenho toda uma represa s� para ti ! Vou afog�-lo com meu mel, c�o danado! Vai tomar tudo, agora, vem! Deixe meus seios, dome minha caverna, j�! Sim, meu linguarudo e sedento c�ozinho. Estou a� mesmo, toda para ti, mais ! Ah, dana��o! Que l�ngua! �spera! N�o chega? Sim! A� mesmo! Continue ! A ti, Deus Corn�fero, esse sacrif�cio!
3.85. Recebeste? Tomaste tudo? 3.86. Pobrezinho! Deixa que eu cuido de teu mastro! 3.87. 3.88. 3.89. 3.90. 3.91. 3.92. 3.93. 3.94. 3.95. 3.96. 4.1. 4.2. 4.3. 4.4. 4.5. 4.6. 4.7. 4.8.
Espera, minha vampira ! Aqui! Vai ser bom! Sim, atr�s! Quero que seja minha cadela! Santa Cadela, tomai minha for�a Com gosto em teu rabo, agora e sempre, Para todas as camas e camas, amem! Lua, minha senhora! Como escoiceia! Essa cadela ! Nunca foi montada ! Irei amans�-la ! Ou me acabar tentando ! Dem�nios! Como mexe! E eu j� fui!
Minha adorada, Como � bom v�-la, inteira e viva! Como � bom retornar do sono infernal Sendo sorvido por tua deliciosa boca. Por menor que foi o tempo longe de ti, Ainda a lembran�a deste me queima. Responda-me, minha Santa Cadela, Como pudemos sobreviver e retornar?
4.9. Meu lobo, meu c�ozinho, 4.10. Parece que nossa sociedade 4.11. T�o cedo n�o vai terminar. 4.12. Uma gota que seja do teu sangue 4.13. Foi mais do que necess�ria para reviver minhas cinzas 4.14. E eu, bem conhecedora de tua natureza, 4.15. Fiz com que se juntasse em ti de novo, a vida. 4.16. Agora, sentindo pulsares dentro de mim, 4.17. Afundando entre minhas pernas, 4.18. Posso dizer o quanto preciso de ti 4.19. 4.20. 4.21. 4.22. 4.23. 4.24.
Temos que parar um pouco De satisfazer nossos desejos e prazeres Temos que come�ar a pensar De que forma nos vingaremos. Eu n�o conhe�o bem nossos executores Nem a justi�a a quem fomos sacrificados.
4.25. 4.26. 4.27. 4.28. 4.29. 4.30. 4.31. 4.32. 4.33. 4.34. 4.35. 4.36. 4.37.
Ah, n�o sabes o quanto me alucinas Vendo-o t�o bravo E sabendo que � mais por mim Que por ti mesmo essa f�ria Contra os homens, nossos assassinos. Como v�, meu adorado, Os homens se acham muito racionais Mas tudo isso cai por terra Quando tem que nos explicar Ou explicar coisas ocultas. E nem � tanto assim, bastou ser levemente diferente do normal Que logo se armam tribunais E terr�veis inquisi��es.
4.38. Fomos mortos porque n�o queriam 4.39. Nem aceitavam nos compreender? 4.40. Isso � demais! S�o t�o inteligentes
4.41. 4.42. 4.43. 4.44. 4.45. 4.46.
Mas vitimam de morte qualquer coisa suspeita?! O que os faz deste jeito, o que os incita A ponto de esquecerem toda a raz�o Que tanto se vangloriam, a ponto de matar Qualquer coisa que isto se lhes apresente Como pass�vel de morte, ao comando?
4.47. 4.48. 4.49. 4.50. 4.51. 4.52. 4.53. 4.54. 4.55. 4.56. 4.57. 4.58. 4.59. 4.60. 4.61. 4.62. 4.63. 4.64. 4.65.
Motivos s�o o que n�o faltam! Qualquer coisa que ameace A estabilidade do Homem O faz atacar seu suposto inimigo. Seja em nome de Deus, Em nome da P�tria, Em nome da Fam�lia ou Em nome de um partido: Quanto �s suas morais e costumes, Valores e normas, pensamentos e ideologias. O engra�ado � que justamente os �ltimos Definem o que s�o e como funcionam os primeiros! Mas estes, todos preferem entrega-los a poucos que decidem. S�o institui��es com vida e vontade pr�pria E como uma massa desprovida de c�rebro, S� precisam de uma palavra, uma ordem e um alvo definido Para desafogarem suas amarguras, Para sentirem que podem evitar as fatalidades Que, de certa forma, s�o produzidas por eles mesmos.
4.66. 4.67. 4.68. 4.69. 4.70. 4.71. 4.72. 4.73. 4.74. 4.75. 4.76. 4.77. 4.78.
Mas minha querida, N�s mesmos fomos da humanidade E n�o me sinto assim! Mesmo sendo filhos das Trevas, Parte de n�s ainda � humano, Mas longe de se parecer com isso! N�o sinto raiva das criaturas Que s�o diferentes de mim, Tenho um grande amor por ti E mesmo em meio � alcat�ia, Tenho minhas pr�prias a��es. O que nos faz t�o diferentes Dos demais humanos e seres?
4.79. 4.80. 4.81. 4.82. 4.83. 4.84. 4.85. 4.86.
Porque sabemos ser livres, meu lobo, Sabemos usar essa intelig�ncia E por reconhecer os demais seres Em seus direitos de vida e liberdade. Se as pessoas fizessem isso Tamb�m seriam assim Mas a� nunca mais haveriam injusti�as E essas institui��es ruiriam.
5.1. 5.2. 5.3. 5.4. 5.5. 5.6. 5.7. 5.8.
Para n�s, lobisomens E� mais f�cil suspeitar Ainda mais do que � improv�vel. Essa coisa que tanto teme Para mim � motivo de riso, De t�o imbecil que me parece. A Natureza me fala E todas as criaturas a escutam,
5.9. Somente podemos ouvir 5.10. Aquela que � nossa verdadeira senhora 5.11. E a n�s nada � proibido, 5.12. Porque j� o sabemos antes. 5.13. Esses animais encasacados e bem-falantes 5.14. Acham que um monte de papel timbrado 5.15. Com sinais que n�o conhecemos 5.16. Falando de algo t�o rid�culo, � sagrado, 5.17. Mas como, se foi feito pelo Homem? 5.18. O que o faz mais sagrado que outros papeis? 5.19. O que me garante que n�o foi alterado 5.20. Ou inventado, como toda coisa escrita �? 5.21. Como homens podem dirigir homens na f� 5.22. Ou dizer o que � o Senhor e como devemos servi-lo? 5.23. E quem � esse Senhor que n�o o vejo 5.24. Nem o sinto ou o ou�o, como a Natureza? 5.25. Por que, se � t�o poderoso 5.26. Precisaria de papeis e escritas 5.27. Para registrar suas palavras? 5.28. Por isso, minha adorada, 5.29. Veja como � f�cil combater esse medo: 5.30. E? s� deixar que a Natureza a domine 5.31. E deixe fluir, deixe-a falar contigo, 5.32. Ver� que esse medo se calar� 5.33. E se encolher� diante de ti 5.34. Ao ver que tens personalidade 5.35. E n�o pode mais ser enganada. 5.36. Medo s� existe enquanto o temermos. 5.37. Deus ou o que quer que seja s� se garante assim 5.38. E s� existe porque existe o Homem, 5.39. Pois Este habita apenas na mente doentia do outro 5.40. E s� a este deve Sua pr�pria perpetua��o. 5.41. N�o � o pr�prio Homem 5.42. Que nos acusa de animais 5.43. Por n�o conhecermos a este Senhor? 5.44. E como poder�amos se n�o temos id�ia? 5.45. Deus s� vive enquanto a id�ia vive. 5.46. Nossa id�ia pertence � Natureza 5.47. Que, apesar de dizerem ser criada por Ele, 5.48. Tamb�m n�o O conhece, por tanto, n�o existe. 5.49. Nos existimos, a Natureza existe 5.50. E o amor que tenho por ti muito mais. 5.51. Esque�a toda a press�o educacional, 5.52. Todo o adestramento que foi submetida 5.53. Quando era uma burguesa bem-educada 5.54. E se fa�a vampira como �s! 5.55. Deixe a Natureza lhe falar! 5.56. Como j� me disseste adorada 5.57. Os humanos se acham t�o inteligentes 5.58. Mas se contentam com coisa t�o superficial, 5.59. Entregam-se a cultuar a primeira coisa 5.60. Que lhes apresentarem como divina. 5.61. Veja minha querida! 5.62. E� de carne, osso e sangue 5.63. Como qualquer humano! 5.64. Diga-me ent�o se estiver errado: 5.65. Onde esta toda a santidade, 5.66. Onde esta o poder dele
5.67. 5.68. 5.69. 5.70. 5.71. 5.72. 5.73. 5.74. 5.75. 5.76.
E sobretudo onde est� Esse tal que tanto te perturba E que esse imbecil, junto a milh�es, Tanto cultuam com demente fervor? Vede tu mesma Se este sangue Que borbulha em minhas garras N�o � igual a centenas que bebeste? O que ainda temes, meu amor? Desperta logo sen�o fale�o tamb�m!
5.77. 5.78. 5.79. 5.80.
Temo a ti meu lobo. Tuas explica��es foram bem elucidativas, Mesmo assim as ignorei e fraquejei. Falhei contigo adorado e agora temo n�o mais te merecer.
5.81. O que seria eu, adorada, 5.82. Sem tua companhia, 5.83. Sen�o mais um lobo grosseiro? 5.84. Tu destes um sentido para minha exist�ncia. 5.85. Lua, minha senhora, o diga, 5.86. O que eu faria sem ti, amada? 5.87. Eu, que sou t�o forte e perigoso, 5.88. Sou fraco e submisso a teus carinhos. 5.89. Como poderia afrontar a Natureza 5.90. Sem estar junto ou me cavalgando? 5.91. J� meu ser te devotei antes 5.92. E mais ainda, agora e sempre mais, 5.93. Depois que me tiraste do sono infernal. 5.94. Naquele momento, tudo o que importava 5.95. Na alma deste corpo miser�vel, 5.96. Era a simples lembran�a de ti. 5.97. A �nica coisa que me aquecia, 5.98. Confortava e me mantinha seguro. 5.99. Ah, nem te conto com que alegria 5.100. A vi logo ao acordar, desperto por ti. 5.101. E quantas vezes minha pobre alma 5.102. N�o fugia para dentro de ti, 5.103. Quando me domavas em tuas carnes, 5.104. Fazendo-me explodir em um orgasmo. 6.1. 6.2. 6.3. 6.4. 6.5.
Nunca cheguei a pensar nisso O mais estranho E� que soube muito bem Como ajud�-la A vencer seus temores!
6.6. Talvez, meu querido lobo, 6.7. Possa ajud�-lo a lembrar-se. 6.8. Relaxe e deixe que eu o hipnotize, 6.9. fa�a projetar-se o mais profundo poss�vel 6.10. E possa encontrar uma resposta. 6.11. 6.12. 6.13. 6.14. 6.15.
Que estranha sensa��o! As palavras escapavam Por entre minhas mand�bulas, Como �nico sopro, Como nunca fossem minhas!
6.16. 6.17. 6.18. 6.19. 6.20. 6.21.
Vejo, meu lobo, Que teremos que libertar Este seu ancestral De tal pris�o Se pretendermos curar-te De tua fobia por prata.
6.22. 6.23. 6.24. 6.25. 6.26. 6.27. 6.28. 6.29.
Ah, minha adorada! Pretendes o imposs�vel! Como podemos encontrar esquife deste meu ancestral E como faremos para livr�-lo? Minha deliciosa Sua inten��o carinhosa, De paix�o, enche-me.
6.30. 6.31. 6.32. 6.33. 6.34. 6.35. 6.36.
Ah, meu lobo insaci�vel Temos que come�ar a busca, Como filhos das Trevas, Permitir que elas nos guiassem Ah mas faremos depois N�o posso permanecer serena Sentindo-te ro�ares assim em mim.
7.1. Meu bom s�dito 7.2. Tu �s imensamente mais feliz 7.3. Que eu mesmo em meu apogeu 7.4. Soube como servir � amada 7.5. Bem melhor que eu � minha princesa 7.6. Devo-te gratid�o, 7.7. Hoje tornaste nossa esp�cie 7.8. A melhor ra�a de guerreiros 7.9. E com isso, 7.10. Reduziste a dist�ncia 7.11. Entre mim e minha senhora 7.12. Oh, sim, estou bem perto de ser perdoado. 7.13. 7.14. 7.15. 7.16.
Minha Santa Cadela T�-la ao meu lado Nutre-me de forca E faz bem ao meu ser
7.17. 7.18. 7.19. 7.20. 7.21.
Meu lobo Sentir tuas garras Acariciando meus cabelos Trazem paz e calma Ao meu esp�rito conturbado
7.22. 7.23. 7.24. 7.25. 7.26. 7.27. 7.28.
Por nada deste mundo! Coisa, gente ou Deus! Absolutamente nada Poderia me fazer esquec�-la, Tu �s importante demais para mim Acho que morreria se por acaso Ficasse longe demais de ti muito tempo.