Alguns Equivocos Da Pratica Pedagogic A Na Evangelizacao Claudia Werdine

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Alguns Equívocos da Prática Pedagógica na Evangelização

Jesus, o grande pedagogo, deixou-nos em seus ensinamentos, diretrizes todas as situações da vida. “Ide e ensinai a todas as gentes”. Com essa mensagem Jesus exorta seus discípulos a pregar e ensinar. E quando disse: __“Não se põe a candeia debaixo do alqueire”, Jesus alerta a todos para a responsabilidade na difusão do saber. Referimo-nos a esses ensinamentos a fim de solicitar aos evangelizadores a reflexão sobre as responsabilidades dos que se propõe a levar o Evangelho de Jesus aos corações das crianças e jovens. Em Evangelização Espírita, além dos conhecimentos adquiridos através do estudo da Codificação, a prática do amor é condição primordial para a execução da tarefa. Segundo Pestalozzi, o amor é o eterno fundamento da educação. A auto-avaliação também é fundamental, pois evitará que o evangelizador cometa equívocos que prejudiquem o grande alcance desse trabalho. Registramos alguns equívocos cometidos na prática da evangelização: a) Com o pretexto de atualizar-se, estudar obras variadas deixando de lado as obras da codificação Espírita. b) Analisar com seus alunos temas de interesse dos jovens, explorando os aspectos biológicos, psicológicos ou sociais, sem estuda-los à luz da Doutrina Espírita. c) Acreditar sempre que a ajuda espiritual poderá suprir o planejamento de ensino e a preparação adequada do evangelizador. d) Expor a Doutrina Espírita de maneira sofisticada e apresentando teorias científicas do mais alto raciocínio, afastando de suas aulas aqueles que possuem menos conhecimento.

e) Esquecer-se de relacionar o conteúdo doutrinário com as experiências de vida de seus alunos. f) Ausentar-se dos grupos de estudo da Doutrina Espírita, acreditando já possuir conhecimentos suficientes. g) Desvalorizar as experiências pedagógicas concretas, sem o devido exame, por preconceito ou auto-suficiência. Lembremo-nos que “do nada, nada se tira”. “Tudo o que germina, germina d’uma semente”. Não podemos esperar que aflorem na alma da mocidade qualidades nobres e elevadas sem que, previamente, tenhamos feito ali a sua sementeira. A sementeira do bem e da verdade, do amor e da justiça nunca se perde. Sua germinação pode ser imediata ou remota, porém jamais falhará. “A obra da redenção humana é obra de educação”. Federação Espírita Brasileira Claudia Werdine [email protected]

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