MARILZA GONÇALVES DE OLIVEIRA LEAL
LINGUAGEM BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS
A Lei 10.436/2002 e o Decreto nº 8.626/2005 tornaram a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS o idioma oficial dos brasileiros surdos, sendo assim um importante marco histórico na história brasileira. Na antiguidade os surdos eram considerados como “imbecis” que não podiam ser educados, o que persistiu até a idade média. Os deficientes auditivos eram considerados inválidos para atividades de cunho intelectual. Somente no século XVI começaram a surgir iniciativas em se educar surdo, sobretudo na França e Alemanha. Não havia ainda um método, por isso faziam-se as tentativas de educar o surdos e dava-se ênfase no que aparentava oferecer resultados gerando assim, várias vertentes e abordagem para a educação dos surdos, essas vertentes eram diferentes, na maioria das vezes divergentes. Contudo as iniciativas eram nobres e valiosas para o desenvolvimento da educação de surdos. Dentre as maneiras de educar os surdos se destacou o desenvolvimento do idioma específico, com a fala sendo substituída por gestos, de maneira que a gramática e a dinâmica de se comunicar por escrita também são específicas. Houveram alguns eventos internacionais que possibilitaram a difusão e o descobrimento do conhecimento sobre a educação para os surdos através de um idioma próprio. Hoje os EUA possuem a linguagem de sinais mais desenvolvida em todo o mundo. O surgimentos de um idioma apropriado aos surdos muda o histórico das pessoas com esta deficiência, já que agora lhes é possível a educação, o convívio afetivo e social, participação política e religiosa. Entretanto, ainda há muito a ser feito para que os direitos desta minoria sejam cumpridos em sua totalidade, já que as famílias necessitam buscar conhecer o idioma oficial do surdo e incentivá-lo a buscar as oportunidades educacionais e profissionais, mostrando-lhes a capacidade intelectual que têm para isso.
Nas escolas devem ter intérpretes capacitados disponíveis para ajudar os alunos surdos a compreenderem os conteúdos ensinados o a participarem
de toas as
atividades escolares, de maneira que consiga comunicar com todo aquele ambiente. Há também a necessidade de pessoas capacitadas disponíveis em todo o tipo de organizações privadas, públicas e do terceiro setor para a inclusão concreta desta minoria.