Unidade I - A iniciação. Olá, pronto para começar a Unidade I? Vamos dar início a nossa caminhada e percorrer passo a passo todos os itens da unidade I do curso. Bom trabalho! Bom estudo! Esta unidade de estudo vai explorar os seguintes tópicos: - A importância da comunicação ; - Teorias de apoio; - Situação problema e sua análise; - Metodologia de análise: Diagrama de causa-efeito (espinha de peixe); Árvore de problemas; Análise Swot (análise de cenários); - Público alvo; - Escopo do projeto. Assim, ao concluir o estudo da unidade I, esperamos que você possa alcançar os seguintes objetivos:
Identificar e analisar uma situação problema.
Aplicar diferentes técnicas de análise a diferentes cenários de uma situação problema.
Selecionar um público alvo e determinar as suas demandas.
Estas são as tarefas que você deverá realizar ao concluir a primeira unidade do curso. Sucesso! Para iniciarmos as atividades de maneira bastante interativa neste primeiro passo da elaboração do projeto, estamos propondo de maneira ampla a seguinte sugestão de trabalho: - a elaboração de um projeto com tema/área de conhecimento de sua livre escolha.
O método indutivo vai ser melhor explicado na unidade II.
Como a nossa metodologia é indutiva, isto é, partimos dos conceitos mais simples para os mais complexos, sugiro que você vá passo a passo analisando os tópicos mais importantes para a realização dos objetivos. Veja e analise a proposta no quadro a seguir:
Vamos realizar os objetivos desta unidade praticando todos os seus tópicos. Você vai precisar de alguns componentes para iniciar os exercícios: 1. Um ramo de negócio para elaborar o projeto; 2. Uma organização; 3. Um ambiente organizacional. Não se esqueça que os componentes acima podem ser reais ou fictícios. Use a imaginação ou o seu cotidiano. Lembre - se os dados devem estar sempre sendo ajustados ou adaptados às novas informações.
A Iniciação é a fase de percepção, de vontades e de interesses estimulados por necessidades e/ou oportunidades de ação frente a um problema. Esta etapa envolve a análise de uma situação - problema geradora da necessidade, de uma carência ou de uma oportunidade de se criar um projeto envolvendo diferentes atores, meios e razões específicas. A modelagem é a instância técnica inicial de um projeto.
O primeiro passo na modelagem tem a proposta de dar uma visão genérica do que pretendemos ver realizado.
É o desenho instrucional ou educacional que deve estar intimamente ligado às teorias da aprendizagem que, por sua vez,
vão dar suporte e apoio ao projeto. Elas vão fornecer as justificativas teóricas da construção do nosso desenho/projeto. Neste momento, devemos salientar a importância do TCC – Trabalho de Conclusão de Curso que todo estudante deve obrigatoriamente realizar para obter o seu grau de especialização no curso de graduação. Foi o caminho percorrido por todo profissional com titulação acadêmica de ensino superior. Este tipo de trabalho começa com o esboço de um projeto para terminar como uma monografia. É um trabalho todo construído pelo aluno. É o momento em que ele constrói o conhecimento. É no projeto do TCC que o estudante demonstra a competência, as habilidades e as atitudes do futuro profissional na escolha do tema, na sua problematização, na elaboração da(s) hipótese(s), na construção dos objetivos, na escolha dos recursos metodológicos que darão suporte de natureza científica ao seu trabalho de pesquisa, seus argumentos e seu posicionamento com relação a base teórica que embasará o seu plano de ação. Como o nosso enfoque envolve os ambientes corporativo e acadêmico, citaremos as teorias de aprendizagem (pedagógicas) e as teorias organizacionais, mas não se esqueça que devemos ter conhecimento teórico bem mais amplo, do que meia dúzia de teorias explicativas. A sua busca deve ser bem mais ampla. Ela deve envolver sites específicos como, por exemplo, o SEBRAE, sites como o de empresários do futuro ou sites específicos sobre modelagem de projetos e todos aqueles sites de busca que voce puder acessar. Não se esqueça que a sua leitura deve ser seletiva. Concentre-se em seu foco. O mundo atual, denominado de Sociedade da Informação exige (ele não pede ou solicita) que você conheça as Ciências Sociais. O motor que impulsiona esta sociedade é o conhecimento. Se o seu projeto tem uma área específica faça, primeiramente, um levantamento bibliográfico para alicerçar seu
ponto de vista e suas justificativas. As suas indagações não surgem do nada. Elas tem base em informações que podem ser conquistadas de maneira formal ou informal, organize-as, busque o rigor científico para explicar o seu tema, proposta, projeto, ou seja, a sua contribuição ao conhecimento. Outro fator que gostaria de ressaltar é a necessidade de você se inteirar das novas tecnologias digitais presentes no cotidiano de todas as pessoas direta ou indiretamente. Pesquise nos sites de busca quais os softwares que possam auxiliá-lo na elaboração do projeto. DICA!
As unidades estão recheadas de referências: bibliografia, sites, ferramentas digitais e muitas outras sugestões. Aproveite! Precisamos ser competentes, habilidosos e termos atitudes de posicionamento diante dos fatos, assim como dar e ouvir feedback. O século 21 , também, já foi chamado de: A Era dos Relacionamentos, vamos cultivá-los! Como cultivar relacionamentos saudáveis? Vou levantar dois problemas fundamentais nos dias de hoje e que, também, encontramos na elaboração e implementação de um projeto. 1. Como escrever para os outros? 2. Como estamos nos comunicando? Escrever, é um ato muito importante e exige competência. A linguagem escrita deve, sempre, ser fator de compreensão. Assim como ela pode proporcionar aproximações, quando truncada em idéias pode gerar profundos conflitos e antagonismos, às vezes, irremediáveis entre as pessoas. Devemos usar palavras e frases curtas, bem estruturadas e conectadas entre si. HUM! Redigir é uma tarefa que exige muita atenção! DICA!
Antes de escrever você deve planejar o seu texto, organizando as suas idéias.
Parágrafos e frases – os parágrafos não devem ser longos. Aborde idéias interrelacionadas em um mesmo parágrafo evitando muitas orações subordinadas ( frases curtas). Use mais as orações principais, na forma direta, com termos concretos e os mais familiares, isto é, aqueles que você conhece melhor. A frase não deve ter palavras desnecessárias nem o parágrafo frases desnecessária. Livre-se dos “quês”.
CUIDADO! Veja, não use com excesso as negações porque pode gerar confusão.
Concisão – é não fazer”rodeios”, é apresentar idéias com poucas palavras sem comprometer a clareza do texto.
Clareza – as palavras devem ser bem colocadas e as idéias devem ter encadeamento.
Coerência – o texto é um todo organizado, capaz de se conectar com o interlocutor. Cada trecho de um texto está encadeado com o trecho seguinte. Se houver uma ruptura dessa harmonia a coerência deixa de existir. É preciso ter adequação entre o que se escreve com a realidade que cerca os indivíduos.
Faça a seguinte reflexão:
Você se considera uma pessoa coerente? Agimos ou escrevemos de maneira coerente?
DICA!
Lembre-se que aquilo que parece óbvio para você, em geral não é para outro leitor. Preocupe-se sempre com a lógica de sua argumentação. Ás vezes o texto começa a ficar muito longo, pois você sente dificuldade em explicar as suas ações. Aproveite este momento para fazer um mapa mental que sintetize o que você está querendo expressar. Você pode, igualmente, criar um mapa conceitual para ajudá-lo. Veja a seguir algumas dicas de leituras. Leia Mais!
BUZAN, T. Mapas mentais e sua elaboração: um sistema definitivo de pensamento que transformará a sua vida. São Paulo: Cultrix, 2005 PENÃ, A.O. (et al) Mapas conceituais: uma técnica para aprender.São Paulo: Loyola, 2005.
O número de páginas não torna o seu projeto melhor. Ao contrário, uma das características mais procuradas hoje em dia em um projeto é a sua concisão. Ser capaz de elaborar um documento claro, prciso e conciso é fundamental. A nossa segunda preocupação é com relação como estamos nos comunicando.
O ato de comunicar apresenta alguns elementos que são fundamentais para que ocorra o processo de comunicação. Emissor – é quem gera o processo e quem toma a iniciativa, É dotado de intenção.
Receptor – é quem recebe a mensagem (indivíduo ou indivíduos, ou o público alvo). Ele deve receber e compreender a idéia que se quer passar. É o interlocutor. Mensagem – é o pensamento ou idéia que o emissor pretende passar para o receptor. Quando definida a mensagem, ela deve considera os objetivos (intenções), as características do receptor(es), tais como seu(s) modelo(s) mental)is), sua realidade, seu vocabulário e o contexto onde ocorre o processo de comunicação. Código – é o conjunto de símbolos (imagens,palavras, sons, gestos, etc.). É fundamental que o emissor utilize símbolos familiares ao receptor par que ele possa decodificar corretamente a mensagem. Meio – é o canal através do qual o emissor transmite a sua mensagem ao receptador. Reação - todo processo de comunicação apresenta este elemento, pois seu papel é desenvolver no receptador uma ação, uma emoção, informar que a mensagem tem utilidade para ele.
Eis uma demostração do compromisso que o ser humano assume ao escrever bem e ter uma comunicação responsável e saudável com os outros.
Devemos considerar que a comunicação está sempre comprometida com um dado contexto. Este contexto, para nós, tem o significado do espaço onde o projeto está sendo elaborado e deverá ser implementado, isto é, onde obteremos os resultados pretendidos. A comunicação é considerada como um dos fatores de risco do projeto e quando mal conduzida levar o projeto ao fracasso.
Ela deve estar aliada aos outros fatores como o cronograma, os prazos e os recursos/verbas/equipamentos/pessoas. A análise de riscos é uma necessidade que permeia o todo do projeto. Ela está presente no diagnóstico, no planejamento (como buffer de contigência, isto é, como uma reserva de tempo ou um pulmão extra). Voltaremos a este tópico, mais tarde na elaboração dos elementos constituintes do planejamento do projeto. Estas foram informações gerais do processo de comunicação que pretendemos nos aprofundar com relação aos envolvidos (os stakeholdes) com o projeto quando da sua finalização.
De passo em passo vamos introduzindo os itens importantes da iniciação do projeto. Este próximo passo fará referências às principais preocupações com relação a viabilidade do projeto. São alguns cuidados devemos ter para obtermos um projeto com qualidade e, principalmente,conseguirmos um reforço positivo a nossa imagem como profissional sério e competente no mercado. Vamos listar esses cuidados necessários: A divulgação do projeto só deve ser feita quando se tem a certeza de sua implementação. Seus patrocinadores devem ser parceiros comprometidos com o foco principal do projeto. O primeiro passo de credibilidade do seu projeto está na definição do escopo e nos objetivos bem definidos. Exija o compromisso do repasse de recursos para o andamento do seu projeto. Verifique as referências do crédito e as estimativas de custos que devem ser fidedignas e, também, a clara definição dos beneficiários e dotações orçamentárias. Participe diretamento do estudo de viabilidade do projeto (que deve ser feito por peritos) voltado para a realização do mesmo.
Após concluir a primeira etapa dos objetivos, volte a analisar os cenários que envolvem de imediato o projeto e verifique o que deve ser excluído ou incluído. Não se esqueça de analisar as oposições. Seja realista. não deixe a administração do projeto ser fragmentada podendo gerar inúmeras dificuldades de monitoramento e controle (por exemplo, mão de obra, de custo, etc). Vamos relembrar o caso da linha Amarela do Metro de São Paulo. A CIA Metropolitana com o desastre ocorrido na escavação de um dos tuneis na região de Pinheiros, salientou que a responsabilidade do projeto e seu monitoramento estava nas mão de terceiros – a famosa PPP –parceria público privada. Isto está certo? O Metro não tinha, na realidade, um contrato de parceria? E essa parceria não cabe responsabilidade de acompanhamento da obra? E a responsabilidade com o contribuinte ?
principal beneficiário da obra- o
Não se esqueça que os métodos devem ser testados para que o projeto seja implementado com sucesso. Mais um passo na nossa caminhada! Já que citamos a necessidade de alicerçar o projeto em teorias, eis algumas que vão dar suporte à aprendizagem. Montei alguns diagramas, mapas conceituais e mapas mentais para ajudá-lo e, em seguida, darei as idéias principais a respeito de cada teoria. O nosso foco não é trabalhar as teorias de aprendizagem, mas orientá-lo no sentido que todo projeto tem que ter justificativa
teórica que corresponda a base da argumentação daquele que elabora, propõe e implementa o trabalho.
A teoria Behaviorista tem como preocupação central de estudo os comportamentos que podem ser observados. A aprendizagem se dá por meio de estímulo e resposta e se localiza fora do aprendiz. Um representante desta teoria foi Skinner. O Cognitivismo tem como foco principal modelar os processos mentais da aprendizagem. Ela aborda os processos mentais de aquisição de conhecimento, habilidades e atitudes em interação com o meio ambiente provocando uma mudança de comportamento. Com representantes temos D. Ausubel e R. Gagné. O construtivismo indica que a aprendizagem é um processo ativo e reflexivo que envolve o processo de descoberta, pelas experiências vividas pelo indivíduo e pela sua interação com o meio ambiente é que verificamos a construção do conhecimento. Como representante temos J. Piaget que buscou explicar como e por quê ocorre o desenvolvimento humano.
As novas idéias devem ser potencialmente significativas para o aprendiz. Ausubel diz que devemos usar âncoras que são os organizadores prévios que contribuem para o desenvolvimento, facilidade e continuidade da aprendizagem. Os organizadores prévios – que são representações que vem antes do conteúdo. A finalidade é servir de ponte cognitiva entre o que o aluno já sabe e o que virá a saber, para que os assuntos sejam significativamente aprendidos. Para Vygotsky que representa o Sócioconstrutivismo o desenvolvimento cognitivo é a transformação dos processos básicos em processos psicológicos mais complexos. Ele considerou fundamental a interação para que a transmissão e construção do conhecimento apresentasse os aspectos sociais, históricos e culturais. A aprendizagem deve considerar as potencialidades do aprendiz. Teoria das Inteligências Múltiplas, de Howard Gardner (1985) é uma alternativa para o conceito de inteligência como uma capacidade inata, geral e única, que permite aos indivíduos um desempenho, maior ou menor, em qualquer área de atuação. Sua insatisfação com a idéia de QI e com visões unitárias de inteligência, que focaliza as habilidades importantes para o sucesso escolar, levou Gardner a redefinir inteligência à luz das origens biológicas da habilidade para resolver problemas.
As inteligências são: 1. Linguística – manifesta-se na expressão oral e escrita, gosta de ler escrever, de debates e dialogar; 2. Lógica-matemática – raciocínio, dedução, resolução de problemas lógicos, cálculos e números; 3. Naturalista – respeito e conhecimento da vida humana, defende a sustentabilidade; 4. Musical – é sensível aos sons, pensa por meio de ritmos e melodias; 5. Visual- espacial – pensa por imagens e relações espaciais. Mapas, gráficos,ilustrações e diagramas como auxiliares para a aprendizagem; 6. Corporal-cinestesica – habilidade de expressar-se por meio do seu corpo; 7. Interpessoal – comunicação e relacionamento com as pessoas; 8. Intrapessoal – demonstra conhecimento de si mesmo e de auto avaliação, relaciona as novas aprendizagens com seus valores e interesses pessoais. Vamos aproveitar a oportunidade e inserir algumas teorias voltadas para o mundo dos negócios e a vida administrativa que podem servir de base aos projetos empresariais. Abordaremos apenas algumas teorias que focalizam o momento atual da sociedade da informação. Separamos um representante de mérito para trabalharmos as organizações que apresentam a preocupação de aprender e que tenham a sua base no desenvolvimento do conhecimento. Ele é Peter Senge que inovou com a abordagem sistêmica,
ressaltando que programas de aprendizado pode ser a única fonte sustentável de vantagem competitiva. Nas orgabnizações que aprendem, ele incorporou as cinco disciplinas de aprendizagem que são:
Domínio pessoal; Modelos mentais; Aprendizado em equipe; Pensamento sistêmico. Visão compartilhada.
As organizações que aprendem são aquelas nas quais as pessoas aprimoram continuamente suas capacidades para criar o futuro que realmente gostariam de ver surgir. Para Senge, as cinco disciplinas são programas permanentes de estudo e prática que levam ao aprendizado organizacional.
Vamos conhecer melhor esta proposta?
O domínio pessoal significa aprender a expandir as capacidades pessoais para obter os resultados desejados e criar um ambiente empresarial que estimule todos os participantes a alcançar as metas escolhidas. Modelos mentais consiste em refletir, esclarecer continuamente e melhorar a imagem que cada um tem do mundo, a fim de verificar como moldar atos e decisões. Visão compartilhada é estimular o engajamento do grupo em relação ao futuro que se procura criar e elaborar os princípios e as diretrizes que permitirão que esse futuro seja alcançado.
O aprendizado em equipe está em transformar as aptidões coletivas ligadas a pensamento e comunicação, de maneira que grupos de pessoas possam desenvolver inteligência e capacidades maiores do que a soma dos talentos individuais. Pensamento sistêmico é criar uma forma de analisar com métodos, ferramentas, princípios e uma linguagem para descrever e compreender as forças e interrelações que modelam o comportamento dos sistemas.
É válido relembrarmos o conceito de sistema: Sistema é um todo percebido, cujos elementos se mantém juntos afetando continuamente uns aos outros ao longo do tempo e atuam em direção a um propósito comum.
A nossa próxima teoria é sobre REDE. Ela é uma estrutura alternativa de organização, isto é, uma ligação horizontal entre pessoas, grupos e organizações. Numa perspectiva histórica bem ampla temos a sociedade em rede que representa uma transformação qualitativa da experiência humana. A Sociedade em Rede é, também, denominada de sociedade da informação e é um projeto em parceria. Caracteristicas do padrão rede - é não linear; - apresenta articulação constante entre os pontos; - atua em espaços diferentes e distantes ao memso tempo;
- é descentralizado; - é uma alternativa de estrutura organizacional.
Contribuições do padrão rede - é difusor do poder e do conhecimento; - gera a democratização da informação; - participa do Capital social e intelectual da sociedade e da renovação da cultural organizacional; - estimula o surgimento de diversas lideranças; - gera parcerias; - apresenta comunicação flexível.
A conectividade gera parcerios comerciais, financeiros, vendedores e clientes em redes eletrônicas. As redes estão presentes no novo paradigma econômicotecnológico. Culturalmente aprofunda no seres sociais as seguintes atitudes: - a colaboração; - a ajuda mútua; - a transparência; - a co-responsabilidade; - o poder é de todos = o poder conjunto; - a solidariedade. A rede é o resultado de uma malha de múltiplos fios que se espalham para todos os lados onde os seus nós primam pela igualdade e vontade coletiva na realização de determinado objetivo. É aberta a participação e apresenta o mesmo poder de decisão entre os seus membros. Os programas das redes são responsabilidade das universidades na formação de recursos humanos na construção de base científica e tecnológica.
Leia Mais!
CASTELLS, M. A sociedade em rede - a era da informação: economia, sociedade e cultura. Vol. 1. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
A diversidade corresponde à complexidade da rede e ao seu padrão de interconexões representando: - a comunidade elástica;
- a teia de relações; - fluência de informações e idéias; - diversidade de interpretações; - diversidade de estilos de aprendizagem; - capacidade de adaptação às situações mutáveis. Ainda considerando esta primeira etapa do ciclo de vida do projeto, vamos listar quais os elementos que devemos considerar como prioritários na análise inicial do mesmo, mas não se esqueça que a nossa capacidade de análise está alicerçada na base teórica que escolhemos para justificar as posições assumidas. E você, já escolheu a sua base teórica? Ela deverá fundamentar teoricamente o seu projeto. RAZÕES
ATORES
MEIOS
CONTEXTO
Maximização de rendimentos Novas oportunidades de mercado Novos públicos Resposta a pressões políticas Legitimação
Clientes
Econômico
Adverso
Financeiro
Favorável
Legal Ilegal
Em mudança Estagnado
Normativo
Otimista
Político
Pessimista
Tecnológico
Crise global
Novas barreiras de mercado
Novas tecnologias Respostas a concorrentes Retração de mercados Retração de públicos Necessidade de qualificação às novas tecnologias Busca de capacitação
Concorrentes
Fornecedores Organização matriz Organizações dependentes (terceirizadas) Outras organizações (grupos sociais, entidades) Agências reguladoras Trabalhadores em geral Gerentes Equipe multifuncional
Todo projeto surge para resolver um problema. Uma situação-problema pode ser negativa, de carência ou de oportunidade.
Como definir um problema? Podemos seguir vários caminhos o mais simples é o da sequência dos “porques” que devem ser repetidos até chegar à causa fundamental. A primeira pergunta é a seguinte: o que você quer fazer/investigar/criar/modificar? A segunda pergunta é porque quero fazer isso? Já pensou numa listagem? Não? Pois então começe colocando as vantagens e as desvantagens. Para isso, você tem mais adiante nesta unidade do curso várias técnicas de análise. Não se acomode! Busque informações fidedignas! O achismo é o atalho do fracasso! Eis a raiz do problema, os passos seguintes são consequências.
Temos vários caminhos que podem ser utilizados para iniciarmos a análise do problema:
- Um deles é o diagrama de causa-efeito; - O outro é a elaboração da árvore de problemas e, - A análise de SWOT (análise de cenários).
Temos tres passos a considerar quando nos deparamos com um problema: a) Devemos individualizar o problema central; b) Não podemos confundir o problema com a sua possível solução; c) Ter certeza que o problema não é uma ausência de solução. Um problema e sua resolução envolve um processo que contém as seguintes fases:
A identificação do problema; A análise do problema; A avaliação das alternativas; A escolha da melhor alternativa como a possível solução; A implementação da solução (que expressa a existência do projeto); A avaliação dos resultados. Um caminho de análise (ou estudo) é a elaboração do diagrama causa-efeito que tem como objetivo alcançar a raiz do problema por meio do detalhamento de suas causas. A elaboração do diagrama causa-efeito exige: a montagem de um grupo de trabalho; a definição clara e precisa do problema; a construção da espinha principal do diagrama. Técnicas de ajuda: - brainstorming. - listagens de motivos e fatos geradores dos problemas. - discussão em grupo.
Veja na figura abaixo um exemplo de diagrama de causa-efeito (também denominada de espinha de peixe).
Um outro caminho que indicamos para uma possível análise é a Arvore de Problemas que tem como objetivo identificar as relações de causa-efeito e a hierarquização dos problemas.
A elaboração da árvore de problemas exige: a identificação do(s) problema(s) central(is); a formulação das causas do problema central; a formulação dos efeitos causados pelo problema central; o desenho do diagrama – a arvore – de causa-efeito.
- disponha os efeitos imediatos acima do problema central e, em seguida, os efeitos remotos.
- identifique no centro da árvore o problema central.
- disponha as causas imediatas abaixo do problema e, em seguida, as causas remotas.
A nossa terceira proposta de análise é aquela denominada de análise SWOT ou análise de cenários. Esta análise também é conhecida como F.O.F.A (em português). É uma ferramenta de diagnóstico, planejamento e de decisão construída em uma matriz (tabela) conhecida como matriz SWOT que permite que possamos encontras as forças e as fraquezas de um profissional, de uma equipe, de uma atividade, de uma empresa, de um sistema mais amplo, como por exemplo o mercado internacional e a crise econômica deste início de século 21. Apresenta, também, as oportunidades e as ameaças que estão presentes em todas as áreas que nos rodeia. A criação da matriz Swot é atribuída em determinados momentos ao professor Albert Humphrey da Universidade de Stanford e, em outros , a dois professores da Harvard Business School Kenneth Andrews e Roland Christensen. A matriz pode ser vizualizada da seguinte maneira:
S – strengths (forças) – envolve uma análise interna. W – weaknesses (fraquezas) - envolve uma análise interna. O – opportunities ( oportunidades) – envolve uma análise externa. T – threasts (ameaças) – envolve uma análise externa. Este procedimento de análise nos mostra forças, interesses e tendências em constante interação no meio ambiente. Esta matriz exige a análise de dois tipos de ambientes: o interno e o externo.
Ambiente interno (aspectos controláveis)
Ambiente externo(aspectos não controláveis)
FORÇAS
OPORTUNI DADES
FRAQUEZAS
AMEAÇAS
O primeiro cenário (ambiente interno) nos permite uma leitura da situação real daquilo que nós estamos analisando que
pode ser de uma organização, de um indivíduo, de um grupo, de uma entidade etc.e esta leitura deve considerar: - o antes (passado); - o agora (presente); - o depois (futuro). - a leitura da problemática atual que vai identificar os pontos fortes e os pontos fracos. As forças são os atributos, as qualidades e as características que podem auxiliar na consecução dos objetivos. As fraquezas são os atributos que podem atrapalhar o cumprimento dos objetivos. O segundo cenário (ambiente externo) nos permite uma leitura da situação real daquilo que nós estamos analisando e que se localiza ao redor de uma organização, de um indivíduo, de um grupo,de uma entidade etc. e são forças das quais não podemos controlar mas que podem ser conhecidas. São as oportunidades e as ameaças do ambiente externo. As oportunidades são forças das quais não controlamos mas que podem ser favoráveis desde que sejam conhecidas e aproveitadas. As ameaças são forças não controláveis diretamente e criam dificuldades e obstaculizam as ações, mas desde que sejam conhecidas podem ser neutralizadas em tempo hábil pelas lideranças. Você deve ter observado que a ação humana está presente nos dois cenários, mesmo que em um deles não tenha controle total existe a possibilidade de usar as suas habilidades e demonstrar competência na gerência dos fatos.
Esta tabela apresenta alguns fatores do ambiente externo. Econômico
Tecnológico
Taxa de desemprego
Geração de novas tecnologias Novas tendências
Trabalho formal e informal Trabalho feminino e infantil Distribuição de renda
Desigualdades econômicas em mercados globais, nacionais e regionais PIB
Taxa de inflação e de juros Balança de pagamentos
Demográfico Taxa de natalidade
Sóciocultural Níveis educacionais
Taxa de mortalidade
Educação à distância
Uso da flora
Sociedade da informação
Taxa de fertilidade
Educação digital
Uso da fauna
Avanço nas comunicações
Taxa de crescimento e queda populacional
Padrão de vida
Inovações de produtos
Diversidade étnica
Diversidade da força de trabalho
Políticas públicas ambientais
Proteção ao Meio ambiente
Inovações de processos
Distribuição etária
Qualidade de vida
Gestão ambiental empresarial Índice de poluição sonora, atmosférica,
Relações internacionais
Novos sistemas de informações
Meio ambiente Uso do solo
Uso da água
Político-legais Códigos e legislações Desregulamentações Medidas provisórias
Proteção ao consumidor
das águas.
Faça o seguinte exercício: Você testou o mercado de trabalho, fez entrevistas, dinâmicas, provas individuais, redações de temas atuais e demonstrou as suas habilidades em informática em uma experiência de laboratório. O seu feedback foi o seguinte: Você tem um grande potencial que precisa ser desenvolvido, invista em qualificação e voltaremos a conversar. Obrigado!
O que fazer? 1. Ir embora cabisbaixo e chutando latas na rua? 2 . Acessar sua rede de relacionamentos e procurar saber o que existe de atualização na sua área? Se você optou pela segunda sugestão, o seu primeiro passo é conhecer o próprio contexto e quais as suas reais necessidades para poder buscar uma solução. Você estará investindo em especializações, novas tecnologias e vai precisar de muita organização e disciplina para provocar uma mudança de situação. Um outro exercício muito bom para manter os pés no chão na empresa é projetar novos produtos, novos serviços e novos treinamentos. No ambiente acadêmico, você pode refazer o seu projeto de curso, de disciplina, criar novos desafios em EaD, especializações, montar cursos de capacitação em diversas áreas etc.
O que fazer? O que procurar? Quando começar?
Vamos nos aprofundar um pouco mais na análise do contexto de um suposto problema de uma dada situação. Você precisa de um empurrão. Então vamos lá! Vamos iniciar uma tempestade de idéias - brainstorming.
Tempestade de idéias ou brainstorming é uma técnica usada em dinâmicas de grupo, sua principal característica é explorar as habilidades, potencialidades e criatividade de uma pessoa, direcionado ao serviço de acordo com o interesse do momento. Esse tipo de dinâmica é importante, pois a pessoa (o aluno, o profissional, o treinando) expõe os conhecimentos adquiridos ao longo de sua vida. Além de fazer com que mesmo se posicione diante de um determinado tema, respeite as idéias do(s) colega(s) e, também, exercite a prática da participação no cotidiano seja nas aulas da escola, nas reuniões do departamento da empresa etc. Todos os participantes em uma sessão de brainstorming precisam recordar sempre, de que nada do que é discutido ou criticado nestas reuniões tem caráter pessoal, é estritamente um negócio! Estabeleça o papel do líder, ele deve agir como facilitador, monitorando o fluxo de idéias, incentivando o debate entre os participantes e manter o controle na sua mão. Deve indicar o objetivo da sessão de brainstorming e criar uma atmosfera positiva entre os participantes.
Muito bem, vamos dar início a uma tempestade de idéias. Comece respondendo as perguntas essenciais, utilize palavras-chave que melhor representenm aquilo que você pretende alcançar e que pode ser um assunto, uma questão um planejamento ou um problema.
Grave as idéias num flichart, permitindo que todos os participantes possam visualizar. Incentive o fluxo das idéias e a discussão monitorando com cuidado a comunicação verbal e não verbal. Por meio de um processo de eliminação, identifique as melhores idéias e então faça a seleção final. Escolha aquela idéia que esteja totalmente alinhada com o objetivo da tarefa e que detém o apoio dos participantes. Veja o esquema. O que?
Como?
Quando? PERGUNTAS ESSENCIAIS
Onde?
Por que? Quem? Quanto?
Vou acrescentar um roteiro para guiá-lo com segurança nesta investigação. 1. Existe um problema que consiste em uma deficiência profissional no ambiente corporativo ou de aprender temas escolares no ambiente acadêmico? Este problema exige uma necessidade em melhorar o desempenho das pessoas envolvidas? 2. Existe um problema que consiste em agarrar uma oportunidade, na empresa, na escola ou numa conquista pessoal? 3. Quais as causas do problema?
EI! Não se esqueça dos apoios que já estudamos: a FOFA, a Árvore de problemas e a Espinha de peixe. Olhe para cima! Já respondeu as perguntas essenciais?
Não deixe de fazer todos os exercícios. Você não pode pular etapas. Visualize as etapas no papel. Quais as mudanças desejadas? (pense em competências, habilidades e atitudes – são os CHAs). 4. Quem são os atores desta problemática? (gerentes, professores, alunos, diretores, analistas, parceiros diretos/indiretos, terceiros,etc.). Este momento, envolve uma maior atenção com relação ao contexto. Ele deve ser analisado (isto é, precisamos saber onde estamos pisando para não ocorrer nenhum desconforto com as partes envolvidas). 5. A instituição que você iniciou a análise é pública, acadêmica, corporativa, privada? 6. E a cultura desta instituição/organização está sendo considerada na sua análise?
Leia Mais!
WWW.portal.rp.com.br/bibliotecavirtual/cult uralorganizacional/0113htm
7. Você precisa conhecer as características do público alvo, pois vai facilitar a elaboração das estratégias de ação, a escolha das mídias que serão utilizadas e do próprio desenho instrucional do projeto que deverá se adequar à realidade dos participantes.
Conhecer o seu público é muito importante!
- o seu público é específico? - você deve buscar informações a respeito das características pessoais, profissionais, motivacionais e afetivas do público. Quais os conhecimentos que estas pessoas já detém, qual o tipo de acesso aos recursos tecnológicos e quais são as experiências com relação a conteúdos? Qual é o posicionamento delas no mercado? Não se esqueça das particularidades de cada ambiente, isto é,o corporativo ou/e o acadêmico. Eles tem exigências próprias.
E o tempo? Como elas administram o seu tempo?
Não se esqueça que o tempo pode ser amigo ou carrasco. Depende da motivação, disponibilidade para estudo, disciplina e organização. REFORÇO: público alvo é a identificação da população que sofrerá a ação do projeto e do local onde se desenvolverá a ação. Você precisa identificar quais competências, habilidades e/ou atitudes que as pessoas (do seu público alvo) precisam desenvolver e em quais situações vão ocorrer.
Aplique todas as informações que estamos inserindo neste texto. Não fique apenas na leitura, arregasse as mangas e mãos a obra. O diagrama acima indicou quais dados você deverá procurar, observar e investigar. Muito bem!
O próximo passo é listar as necessidades do seu público alvo.
Pense no desejável, no possível e no viável. O que realmente o seu público pretende?
Quantas dúvidas! O caminho a ser seguido é o seguinte: - o problema está identificado e redigido.
- o público, também, já foi identificado, suas características levantadas, seus desejos e necessidades são conhecidos, assim como as necessidades do ambiente onde ele está inserido.
EI! Você listou as necessidades do público alvo?
Que tal dar mais um passo? Vamos responder a todas essas indagações? Se você estiver concluíndo um curso universitário, por exemplo, sabe que tem que apresentar um Trabalho de Conclusão de Curso de natureza científica para obter o diploma na área de especialização escolhida.
Como você responde a um problema?
Vamos usar a imaginação e verificar que a resposta pode vir:
pela intuição. pela criatividade. pelo imediatismo. pela pesquisa. pela observação de fatos/fenômenos. pelo senso comum. por uma investigação mais sisrtemática. pelo resultado de outras pesquisas. pelas teorias que exigem a validade de explicações teóricas. pelo rigor científico.
Estamos nos referindo às hipóteses. Hipótese é a tentativa de criar uma resposta imediata ao problema identificado.
Ela se apresenta de maneira provisória porque ainda não foi estudada, não pesquisada, não demonstrada. Será a investigação que irá explicitar a hipótese, isto é, a sua veracidade ou falsidade. A hipótese tem a função de orientar o pesquisador na direção daquilo que se pretende demonstrar. É a principal preocupação do estudante que elabora o TCC. A hipótese deve ser: clara; simples; ser passível de verificação; específica; ter referências empíricas; não ter juizo de valor. Vejamos alguns exemplos na área de Turismo: “O desenvolvimento de um polo turístico está associado às facilidades de transporte.” “Os jovens tendem a preferir o turismo ecológico.” Veja este outro exemplo na área da educação: “O baixo nível de ensino se manifesta pelo desinteresse global com que os alunos se comportam diante de seus estudos escolares. Este desinteresse é também provocado pelo conteúdo dos livros de leitura nos quais as informações são frias e pouco estimulantes, principalmente em relação a outros veículos de informações.”
Este é você participando da construção do conhecimento.
Quero apresentar, para você, uma variante da hipótese para os projetos voltados para a educação à distância. Uma análise contextual bem elaborada vai permitir ao designer do projeto a encontrar soluções para todos os problemas levantados. Você deve considerar que todo profissional que elabora um projeto tem um cliente que deve participar da aprovação de alguns dados, como por exemplo, das soluções propostas(custos, prazos). É a partir da definição da solução que se inicia a fase do planejamento do projeto. Não se esqueça que parte do sucesso de seu projeto é ter conseguido que seu cliente seja seu parceiro. Não se esqueça que tanto para o ambiente corporativo como para o acadêmico temos sempre um processo de aprendizagem que envolve custo, prazo, recursos tecnológicos, humanos e materiais . Vamos construir os objetivos do projeto. Este primeiro momento é apenas um rascunho, mais adiante você terá a oportunidade de refinar seus objetivos. O que é um objetivo?
OBJETIVO
PROPÓSITO
SITUAÇÃO FUTURA
QUE SE PRETENDE ATINGIR
RESULTADO FUTURO
Os objetivos determinado.
devem
ser
quantificáveis
e
com
prazo
Devem ser claros, amplamente divulgados, entendidos, aceitos em contar com pessoas capacitadas e motivadas. Os objetivos são construídos para o aluno, para o treinando, para o aprendiz, para as organizações, para o consumidor, etc., e vão representar os comportamentos que eles irão assumir durante e ao concluir o curso, treinamenro, obra, pelo uso do produto ou serviço, pela lealdade à marca etc. Os objetivos tem como função: - fornecer às pessoas um sentimento de seu papel na organização; - dar consistência à tomada de decisões entre as gerações; - estimular o desempenho e a realização com base em resultados esperados; - fornecer as bases para as ações corretivas e para o controle. Na etapa do planejamento, vamos ter a oportunidade de voltar à construção dos objetivos. Neste momento vamos usar um pente fino para analisar todo o material que já temos e verificar até que ponto os objetivos estão alinhados com as necessidades do público alvo e quais são os prérequisitos que devemos considerar. O que é um risco? Um risco é a possibilidade de ocorrer um evento capaz de causar um impacto negativo ao projeto. Quais foram os principais riscos listados que podem afetar o andamento do projeto? - Tempo? - Custos? - Recursos? - Mão de Obra?
O seu maior e melhor instrumento de identificação de prováveis ameaças/riscos é uma detalhada e rigorosa análise de cenários (interno e externo) da proposta do projeto.
Este passo sintetiza o projeto num documento que é ao mesmo tempo de apresentação, de planejamento, de implementação, monitoramento e controle, assim como de adequações no momento da existência de desvios de rota. Quero introduzir para você mais um termo ligado ao projeto que é o escopo.
Veja, no gráfico ao responsabilidades do escopo.
lado,
as
principais
O escopo é descrito como a soma dos produtos e serviços a serem fornecidos como um projeto. O escopo é, portanto, um documento que apresenta a descrição dos elementos do projeto. Ele se desdobra em duas partes: uma referente ao produto ou serviço e a outra relacionada ao projeto. O escopo do produto/serviço define as atividades do serviço ou as características do produto gerados pelo projeto. O escopo do projeto define e quantifica o trabalho a ser feito para se obter o produto ou o serviço. No gráfico abaixo, identificamos as principais etapas que um escopo deve atender como sendo as suas necessidades mais urgentes.
Planejamento do escopo - formatação inicial do projeto.
Flexibilização na absorção de novas oportunidades, adaptações e correções de rota
Definição das atividades - sequência das atividades; - duração das atividades; - tipo de atividade.
Canal de comunicação entre os parceiros do projeto
Planejamento dos recursos - estimativa dos custos; - mantagem da equipe; - alocação dos recursos.
Definição do cronograma
O escopo é a declaração detalhada do projeto, que servirá de suporte nas reuniões com os clientes e, com o decorrer do andamento do projeto, um documento a ser consultado e discutido pelos stakeholders como os patrocinadores, financiadores e a organização como um todo. Em outras palavras, o escopo é o documento utilizado na Oferta do projeto. Este é o último exercício da unidade I Você deverá colocar no papel o esboço do escopo do seu projeto. Observe o diagrama acima e vá seguindo as suas indicações. O que você fez até agora foi um estudo de viabilidade. O estudo de viabilidade é um reconhecimento de toda a área da proposta do projeto. Deve apresentar um quadro equilibrado e que contenha todos os dados. Estes dados você obteve fazendo os exercícios desta unidade de estudo.
Vamos relembrar, num quadro, todos os dados levantados no seu diagnóstico. O ESTUDO DE VIABILIDADE 1 Dados existentes (experiências de projetos anteriores); 2 Escopo, objetivos e premissas (missão); 3 Esboço de estratégia (envolve: o que, quando,onde, como e por quem); 4 Análise financeira (tendências da economia do país); 5 Análise financeira do projeto (captação de capital); 6 Avaliação do retorno sobre o investimento e o esforço 7 Avaliação de riscos (ameaças); 8 Fontes de apoio do projeto (agências e/ou instalações); 9 Avaliação tcnológica (viabilidade tecnológica testada, em desenvolvimento ou exploratória) Oportunidades para a aquisição de Know how por meio de contrato, fusão,joint venture e terceirização; 10 Análise política (segurança, economia, inflação, goberno, benefícios, legislação, aprovações, licenças); 11 Avaliação de impacto ambiental; 12 Avaliação de impacto sociológico e avaliação dos interessados (stakeholders); 13 Estrutura gerencial e administração do projeto; 14 Recursos do projeto.
Não se esqueça que as próximas unidades irão ajudá-lo a completar o escopo. E, também, fazer as adequações/adaptações ncessárias de acordo com o aparecimento de novas informações e oportunidades. Estudo de caso 1.docx Após ler o estudo de caso indicado faça um plano de reaproveitamento da comunidade, considerando os pontos fortes, fracos e as oportunidades para o seu desenvolvimento. Bom trabalho!
Sìntese da iniciação
A primeira etapa do projeto chegou ao seu final! Para não perdermos ou esquecermos de algum ítem de importância desta etapa, preparei para você uma síntese dos pontos principais que foram abordados. Não se esqueça que as próximas unidades vão ajudá-lo a completar o escopo. E, também, fazer as adequações/adaptações ncessárias de acordo com o aparecimento de novas informações e oportunidades. O ciclo de vida do projeto apresentou como primeira etapa a percepção. Ao definimos projeto, verificamos que sua existência ocorre devido a uma necessidade, carência ou oportunidade e que ele age sob a força do mercado.
Iniciamos a modelagem de um projeto, isto é, do seu desenho. Fundamentamos a necessidade que todo projeto deve apresentar uma justificativa teórica que servirá de base para a sua proposta.
Aliás demos alguns exemplos de teorias que guiam e orientam os comportamentos em projetos de áreas específicas. Estudamos as razões, os meios, o público alvo, o contexto e a situação-problema que são os elementos constituintes desta etapa da construção do projeto. Vimos, igualmente, que um problema pode ser analisado sob diferentes enfoques metodológicos, como o diagrama de causaefeito, a árvore de problemas, a análise SWOT (FOFA) com a investigação de cenários. Procuramos conhecer as características do público alvo, saber de suas necessidades e como transformá-las em objetivos. Para seguirmos adiante, não podemos ter dúvidas com relação a primeira etapa. Retome a leitura sempre que sentir necessidade de esclarecimentos. Muito bem, agora temos material para planejar: refinar os objetivos, criar estratégias de ação, definir a equipe de trabalho, os custos, os prazos, os recursos, os comprometimentos e os riscos. Finalizamos a Unidade I. Você deve concluir todas as atividades desta unidade e, também, é importante realizar pesquisas para aprofundar seus conhecimentos. Entramos na segunda etapa do projeto – Planejamento.
Vamos ao trabalho! Bom estudo!
Referências recomendadas – Unidade I
Bibliográficas. BUZAN, Tony Mapas mentais e sua elaboração: um sistema definitivo de pensamento que transformará a sua vida. São Paulo: Cultrix, 2005. CASTELLS, Manuel A sociedade em rede – a era da informação: economia sociedade e cultura. v. 1.São Paulo: Paz e Terra, 1999. KEELLING, Ralph Gestão de projetos: uma abordagem global. São Paulo: Saraiva, 2002. PENÃ, Antonio O. (et al) Mapas conceituais: uma técnica para aprender. São Paulo: Loyola, 2005. SENGE, Peter M. A quinta disciplina- arte e prática da organização que aprende: uma nova e revolucionária concepção de liderança e gerenciamento empresarial.São Paulo: Best Seller, 2004. (et al) A quinta disciplina: caderno de campo: estratégias e ferramentas para construir uma organização que aprende. Rio de Janeiro, Qualitymark, 1995. THIRY-CHERQUES, Hermano R. Modelagem de projetos. São Paulo: Atlas, 2002. VALERIANO, Dalton Moderno gerenciamento de projetos.
São Paulo: Prentice Hall, 2005.
Meios eletrônicos Disponível em: (transparências em Power point e exercícios). Disponível em: Disponível em:< HTTP://www.mapasmentais.com.br> Disponível em:
Estudo de caso Adeus Subic Bay (Fonte: McManus e Burke, 1997)
Mudanças nas alianças na tecnologia e revisão de estimativas de defesa são algumas das razões para o fechamento de bases da defesa. Nos últimos anos a comissão de Realinhamento e Fechamento de Bases dos Estados Unidos (BRAC ou Base Realignment and closure commission) planejou a redução ou eliminação de várias centenas de instalações militares americanas no mundo inteiro. Os administradores possuem bastante experiência na logística de fechamentos de bases, desmantelamento de equipamentos, desativação de navios ou aeronaves e alienação de ativos por meio de vendas e outras atividades semelhantes, mas os departamentos de defesa não são os únicos interessados nesses projetos. O conceito de fechamento de bases está associado às questões políticas e sociológicas, e as conseqüências do fechamento de instalações importantes podem ser traumáticas para a comunidade local. As bases geram emprego direto e indireto, ou seja, os civis empregados na própria base e os empregados no comércio (instalações de venda, transporte e recreação para o pessoal militar em assim por diante ). Em uma região isolada, o fechamento de uma base militar muitas vezes o sofrimento e o desemprego em massa. Depois de um longo período de dependência e adaptação as suas necessidades, as comunidades locais não devem ser abandonadas se alguma medida para amortecer a perda de renda e instalações. O fechamento de uma base normalmente envolve a desocupação de terrenos, prédios, e serviços, muitos dos quais poderiam ser redirecionados para outros fins. Em seguimento ao projeto de fechamento, muitas administrações estaduais ou municipais ou determinados indivíduos podem iniciar projetos para o aproveitamento de instalações militares desocupadas. Um desses planos estava sediado em Subic Bay, nas Filipinas, e outro foi adotado pelo estado de Massachusetts para a instalação conhecida como Fort Devens. A instalação do Fort Devens estava destinada a:
Evitar os efeitos fiscais adversos sobre a cidade;
Reaproveitamento sistemático;
A criação acelerada de empregos;
Proteção ambiental; e
Forte controle local sobre o desenvolvimento.