Dossiê Temático Sobre O Ambiente
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Índice 1. Desertificação e erosão / Diapositivo. 3 a 7 2. Incêndios florestais / Diapositivo 8 a 22 3. Camada de ozono / Diapositivo 23 a 27 4. Efeito de estufa/ Aquecimento global / Diapositivo 28 a 33
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Desertificação E Erosão
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Significado: É quando os desertos e a erosão avançam Na África Ocidental, no Médio Oriente ou na China – muitas áreas do nosso planeta estão ameaçadas. A DW retrata os problemas causados pelos avanços dos desertos e pela perda de terra produtiva numa série de reportagens. A desertificação é um fenómeno que descreve a transformação de uma área fértil num deserto. Causa problemas como a falta de áreas para a agricultura e a produção As causas para o empobrecimento do solo e o avanço dos desertos são várias. Entre elas o efeito estufa e as mudanças climáticas do planeta. Mas também há casos de má utilização dos recursos hídricos, como no Mar de Aral, considerado um dos maiores desastres ambientais da história.
Algumas curiosidades
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Podem ouvir as reportagens que os repórteres da Deutsche Welle produziram e que foram transmitidas no programa em português da dw-rádio. EROSÃO, ASSOREAMENTO E DESERTIFICAÇÃO As expressões acima muito têm em comum e pode-se dizer que as duas últimas são efeitos cuja causa é a primeira. Por sua vez, a primeira, erosão, é também um efeito que acontece por outras causas. Vamos partir, para melhor explicar, do fim para o início. A superfície do solo, não castigado, é naturalmente coberta por uma
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Algumas imagens Se um terreno tem pouca debilidade, a água da chuva irá "correr" menos e erodir menos. Se o terreno tem muita vegetação, o impacto da chuva será atenuado porque este estará mais protegido, bem como, a velocidade da chuva no solo ficará diminuída devido aos obstáculos (a própria vegetação "em pé e caída") e também a erosão ficará diminuída devido a que as raízes darão sustentação mecânica ao solo; além disso, as raízes mortas propiciarão existirem canais para dentro do solo onde a água pode penetrar e com isso, sobrará menos água para correr na superfície. Outro factor importante é que, se as chuvas são frequentes e o terreno já está saturado de água, a tendência é que o solo nada mais absorva e com isso, toda a água da chuva que cair, correrá pela superfície. Se o solo é arenoso o arraste será maior do que se ele fosse argiloso. Muitas acções devidas ao homem apressam o processo de erosão; se não vejamos: •o desmantelamento, pelas razões já citadas, desprotege o solo à chuva. •a construção de favelas em encostas que, além de desmatar, tem a erosão acelerada devido à debilidade do terreno. •as técnicas agrícolas inadequadas, quando se promovem desmantelamentos extensivos para dar lugar a áreas plantadas. •a ocupação do solo, impedindo grandes áreas de terrenos de cumprirem com seu papel de6 absorvedor de águas e aumentando, com isso, a potencialidade do transporte de materiais,
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Incêndios florestais 8
Causas Naturais Não basta existir uma fonte de calor para que um incêndio se propague. É também necessário que as condições atmosféricas sejam favoráveis a essa mesma propagação. E que condições são essas? - vento intenso; - baixa humidade relativa no ar; - temperaturas elevadas; (- ocorrência de trovoadas?) Além destas causas naturais, é necessário que se reúnam uma série de outras condições para que um incêndio florestal se propague. De entre elas, destacado as mais importantes: - Existência de combustíveis mortos com baixos níveis de humidade; - existência de uma fonte de ignição.
Um comentário
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Comentário:
Os incêndios não perdoaram. Varreram tudo: casas, vidas e a esperança de recomeçar. Houve mesmo alturas em que até o asfalto parecia arder. As chamas arrastaram lágrimas um pouco por todo o lado e colocaram Portugal no centro do mapa das cinzas. Cerca de metade da área ardida no Sul da Europa está no nosso país. Como alguém disse: isto era o demónio que aqui andava.” In, SIC Online
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deve fazer quando te deparares com um
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Se o fogo já começou Como combater o fogo Ter sempre em conta que…
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► Não faça fogueiras em zonas florestais de alto risco, especialmente no Verão ► Não deixe em lugar nenhum pontas de cigarro acesas ► Não deite foguetes em locais expostos à propagação do fogo ► Não abandone lixo ou desperdícios que possam favorecer a propagação do fogo ► Não tente chegar a todo o lado de carro: o contacto do tubo de escape com a ante as responsabilidades dos outros. Se as pessoas irresponsáveis persistirem, denuncie-as às autoridades
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► Mantenha a calma e actue com normalmente. Tente extinguir o fogo, se o tamanho e intensidade do mesmo o permitirem. Atire água para a base das chamas e para as suas imediações. Utilize rama verde para golpear as chamas e cubra-as com terra ► Tenha sempre em atenção uma saída, para não ficar cercado ► Se conseguir apagar o incêndio, não abandone de imediato o local. Certifique-se de que o fogo está mesmo extinto. Podem ter ficado brasas que mais tarde reiniciarão o incêndio. Chame os bombeiros ou a polícia e informe-os do local onde se deu o incêndio ► Se a extinção do incêndio não for fácil e imediata, abandone a zona pelo trajecto mais seguro, em função da direcção e da velocidade do vento. Dirija-se ao lugar mais próximo de onde possa chamar os bombeiros.
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► O fogo tende a subir mais rápido do que parece. Não se situe em cotas altas do terreno nem no sentido do vento. Considere estes factores antes de decidir por uma rota se saída ► As zonas mais baixas de um terreno podem actuar como chaminés em caso de incêndio. O calor e o fumo são armadilhas mortais ►Se for rodeado pelas frentes do incêndio, e não houver água perto, ponha-se no chão atrás de uma rocha ou elevação e espere que a vegetação em seu redor seja queimada. Não fuja pelas chamas se não conhecer a sua extensão. Fuja por zonas já queimadas ► Se estiver dentro de uma casa, feche portas e janelas, tape as frestas com panos molhados e espere a chegada de socorro. Retire cortinas e cortinados ► Se as chamas se pegarem à roupa de uma pessoa não a deixe correr. Faça-a rolar no chão, cubra-a com uma manta ou terra
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→ Interesse económico pessoal Queima-se a propriedade do vizinho para proteger a própria propriedade. Queima-se porque alguém pagou para isso. Queima-se para melhorar as pastagens e coutadas. → Interesse económico indirecto Para obrigar a população a vender madeira. Para destruir pragas. Para obter trabalho no local. Para desvalorização de um terreno. → Objectivo ou satisfação pessoal Por desrespeito ou inveja em relação a outros proprietários. Por conflitos com os vizinhos. Pela convicção de que é bom que as matas ardam. Impulsos pessoais e embriaguez. → Perturbações mentais e imaturidade Piromaníacos (ou incendiários). Diminuídos mentais. Crianças 19
Imagens
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Mapa das áreas ardidas entre 1990 e 1996
Continuação 21
Combate aos fogos
Material de combate a
Incêndio
Incêndio
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O Efeito de Estufa eo Aquecimento Global
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O aquecimento global
É o aumento da temperatura terrestre (não só numa zona específica, mas em todo o planeta) e tem preocupado a comunidade científica cada vez mais. Acredita-se que seja devido ao uso de combustíveis fósseis e outros processos em nível industrial, que levam à acumulação na atmosfera de gases propícios ao Efeito Estufa, tais como o Dióxido de Carbono, o Metano, o Óxido de Azoto e os CFCs. Há muitas décadas que se sabe da capacidade que o Dióxido de Carbono tem para reter a radiação infravermelha do Sol na atmosfera, estabilizando assim a temperatura terrestre por meio do Efeito Estufa, mas, ao que parece, isto em nada preocupou a humanidade que continuou a produzir enormes quantidades deste e de outros gases de Efeito Estufa.
Um Pequeno resumo
A grande preocupação é se os elevados índices de Dióxido de Carbono que se têm medido desde o século passado, e tendem a aumentar, podem vir a provocar um aumento na temperatura terrestre suficiente para trazer graves consequências à escala global, pondo em risco a sobrevivência dos seus habitantes. Na realidade, desde 1850 temos assistido a um aumento gradual da temperatura global, algo que pode também ser causado pela flutuação natural desta grandeza. Tais flutuações têm ocorrido naturalmente durante várias dezenas de milhões de anos ou, por vezes, mais bruscamente, em décadas. Estes fenómenos naturais bastante complexos e imprevisíveis podem ser a explicação para as alterações climáticas que a Terra tem sofrido, mas também é possível e mais provável que estas mudanças estejam sendo provocadas pelo aumento do Efeito Estufa, devido basicamente à actividade humana. Para que se pudesse compreender plenamente a causa deste aumento da temperatura média do planeta, foi necessário fazer estudos exaustivos da variabilidade natural do clima. Mudanças, como as estações do ano, às quais estamos perfeitamente habituados, não são motivos de preocupação. Na realidade, as oscilações anuais da temperatura que se têm verificado neste século estão bastante próximo das verificadas no século passado e, tendo os séculos XVI e XVII sido frios (numa escala de tempo bem mais curta do que engloba idades do gelo), o clima pode estar ainda a se recuperar dessa variação. Desta forma os cientistas não podem afirmar que o aumento de temperatura global esteja de alguma forma relacionado com um aumento do Efeito Estufa, mas, no caso dos seus modelos para o próximo século estarem correctos, os motivos para preocupação serão 24 muitos.
O Aquecimento global é um fenómenos climático de larga extensão, um aumento da temperatura média superficial global que vem acontecendo nos últimos 150 anos. O significado deste aumento de temperatura é objecto de análise por parte dos cientistas. Causas naturais ou responsabilidade humana? Grande parte da comunidade científica acredita que o aumento de concentração de poluentes de origem humana na atmosfera é causa do efeito estufa. A Terra recebe radiação emitida pelo Sol e devolve grande parte dela para o espaço através de radiação de calor. Os poluentes atmosféricos retêm uma parte dessa radiação que seria reflectida para o espaço, em condições normais. Essa parte retida causa um importante aumento do aquecimento global. Denomina-se efeito de estufa à absorção, pela atmosfera, de emissões infravermelhas impedindo que as mesmas escapem para o espaço exterior.
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A camada do ozono O ozono é um gás que existe na atmosfera, constituído por três átomos de oxigénio (O3). É produzido pela energia das descargas eléctricas, que quebra as ligações entre os dois átomos do oxigénio molecular (O2), libertando o oxigénio atómico (O) que fica livre para se ligar com o O2, formando-se, deste modo, a molécula triatómica de ozono. Apesar de estar presente em reduzida quantidade, os seus efeitos estão longe de ser negligenciáveis. Na troposfera (estrato da atmosfera, desde a superfície até aos 10 km de altitude), o ozono em elevadas concentrações pode exercer um efeito tóxico nos animais, originando problemas respiratórios e irritação ocular, e um efeito corrosivo em diversos materiais. Misturado com outros gases e partículas, ele é responsável pela formação do smog (nevoeiro fotoquímico que cobre os grandes centros urbanos e industriais, resultado da poluição atmosférica). Contudo, este gás acumula-se, principalmente, numa camada com cerca de 15 km de espessura, na estratosfera (estrato compreendido entre os 10 e os 50 km de altitude), designada por "camada de ozono". É aqui que ele desempenha o papel de escudo protector, de filtro a favor da vida. Com efeito, absorvendo grande parte (mais de 95%) das radiações ultravioleta (parte do espectro electromagnético das radiações emitidas pelo sol, que têm efeitos funestos), ele preserva da sua acção nefasta todas as formas vivas.
Curiosidade
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A maior parte da radiação ultravioleta é, absorvida pela camada de ozono, mas mesmo a pequena fracção que atinge a superfície é potencialmente perigosa para quem a ela se expõe por períodos prolongados. A Agência Norte-Americana de Protecção Ambiental estima que a redução de apenas 1% na espessura da camada de ozono é suficiente para cegar 100 mil pessoas por cataratas e desencadear um aumento de 5% no número de casos de cancro de pele. Está provado também que a exposição prolongada a radiação ultravioleta pode afectar as defesas imunológicas do Homem e de outros animais, permitindo o desenvolvimento de doenças infecciosas. A supressão de réplicas locais e sistémicas a uma grande variedade de replicas pode mesmo ser a causa para o desenvolvimento de diversos tipos de cancros. Mas os seres humanos não são os únicos afectados pelos raios ultravioleta, pois a sua intensificação interfere em muitos processos biológicos e químicos dos ecossistemas terrestres. As alterações provocadas pelas radiações prendem-se com modificações no material genético das células dos organismos, o que se traduz na perturbação de diversas funções, como o metabolismo e a produção de biomassa. Porém, mais do que alterarem indivíduos, as radiações alteram as relações entre eles, nomeadamente as relações de competição entre plantas superiores, a extensão da herbívora pelos insectos e a susceptibilidade a elementos patogénicos, quer na agricultura, quer em ambiente natural. Acredita-se mesmo que níveis altos de radiação podem diminuir a produção agrícola, com a consequente redução na produção alimentar. Sabe-se, igualmente, que as radiações ultravioletas afectam os micro organismos, embora não se tenha noção da extensão de tais alterações. Este é um fenómeno preocupante, já que estes organismos participam em tarefas tão relevantes, em termos ecológicos, como a decomposição de resíduos, intervindo no ciclo dos nutrientes e interagindo com plantas e animais na forma de agentes patogénicos ou simbióticos.
Imagens
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Queimadura Exposição solar
Poluição
Envio de raios Ultra Violeta
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O aquecimento global é o aumento da temperatura terrestre (não só numa zona específica, mas em todo o planeta) e tem vindo a preocupar a comunidade científica cada vez mais. Pensa-se que é devido ao uso de combustíveis fósseis e outros processos a nível industrial, que levam à acumulação na atmosfera de gases propícios ao Efeito de Estufa, tais como o Dióxido de Carbono, o Metano, o Óxido de Azoto e os CFCs.
Para se ten
Já há muitas décadas que se sabe da capacidade que o Dióxido de Carbono tem para reter a radiação infravermelha do Sol na atmosfera, estabilizando assim a temperatura terrestre por meio do Efeito de Estufa, mas, ao que parece, isto em nada preocupou a humanidade que continuou a produzir enormes quantidades deste e outros gases de Efeito de Estufa. A questão que se põe é se os elevados índices de Dióxido de Carbono que se têm vindo a medir desde o passado século, e estão com tendência para aumentar, podem vir a provocar um aumento na temperatura terrestres suficiente para trazer consequências graves à escala global, pondo em risco a sobrevivência dos seus habitantes. Na realidade desde 1850 temos vindo a assistir a um aumento gradual da temperatura global, algo que pode também ser causado pela flutuação natural desta grandeza. Tais flutuações têm vindo a ocorrer naturalmente durante várias dezenas de milhões de anos ou, por vezes, mais bruscamente, em décadas. Estes fenómenos naturais bastante complexos e imprevisíveis podem ser a explicação para as alterações climáticas que a Terra tem vindo a sofrer, mas também é possível (e talvez mais provável) que estas mudanças estejam a ser provocadas pelo aumento do Efeito de Estufa devido à actividade humana.
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Curiosidades Para se poder compreender plenamente a causa deste aumento da temperatura média do planeta foi necessário fazer estudos exaustivos da variabilidade natural do clima. Mudanças, como as estações do ano, às quais estamos perfeitamente habituados. Não é motivo de preocupação o clima aquecer durante o Verão porque se está a passar exactamente o contrário no hemisfério oposto, mantendo a temperatura global em equilíbrio. Da mesma forma também não é motivo de preocupação um Verão mais quente do que o anterior porque provavelmente o Verão seguinte será novamente mais fresco. As causas destas flutuações naturais são imensas: desde erupções vulcânicas que provocam variações locais até a variações à escala global causadas por fenómenos regulares como o "El Niño" (um aquecimento que se verifica nas águas do Pacífico todos os 3 a 5 anos afectando o clima de todo o mundo temporariamente).
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As idades do gelo que têm vindo a dominar o planeta desde há dois milhões de anos, durando dezenas de milhares de anos, terão sido devidas a alterações significativas nas calotes polares levadas a cabo por flutuações na intensidade da radiação solar e variações na distância entre a Terra e o Sol. Contundo durante os períodos interglaciais sempre se deram algumas mudanças climáticas menos abruptas, mas significativas, causadas provavelmente por rápidas mudanças na circulação oceânica. Mas no período interglacial que estamos a atravessar não se têm verificado quaisquer oscilações como as indiciadas para períodos interglaciais anteriores, tendo este período de estabilidade funcionando como uma "janela" que permitiu o florescimento da civilização humana. Na realidade as oscilações anuais da temperatura que se têm verificado neste século estão bastante próximo das verificadas no século passado e, tendo os séculos XVI e XVII sendo invulgarmente frios (numa escala de tempo bem mais curta do que engloba idades do gelo), o clima pode estar ainda a recuperar dessa variação. Desta forma os cientistas não podem afirmar que o aumento de temperatura global esteja de alguma forma relacionado com um aumento do Efeito de Estufa, mas, no caso dos seus modelos para o próximo século estarem correctos, os motivos para preocupação serão muitos. Segundo as medições da temperatura para épocas anteriores a 1860 (desde quando se tem vindo a fazer o registo das temperaturas registadas em várias áreas de globo), que puderam ser feitas a partir dos anéis de árvores, de sedimentos em lagos e nos gelos, o aumento de 2 a 6 ºC que se prevê para os próximos 100 anos seria maior do que qualquer aumento de temperatura alguma vez registado desde o aparecimento da civilização humana na Terra. Torna-se assim quase certo que o aumento da temperatura que estamos a enfrentar é causado pelo Homem e não se trata de um fenómeno natural. 31
Vou dar alguns significados de palavras relacionadas com o trabalho Ozono – O ozono é um gás azul pálido muito venenoso para a vida humana, mesmo em pequenas concentrações. É produzido pelas descargas eléctricas – na natureza é-o através dos relâmpagos, e artificialmente fabrica-se graças a equipamentos eléctricos de elevadas voltagens. Tem um odor pungente característico. Pode surgir igualmente ao nível do solo em consequência de reacções químicas envolvendo a luz do Sol a actuar sobre a poluição. Efeito estufa – Perto do solo, o ar é mais quente porque o solo em si (e a superfície dos mares) é quente. A luz do Sol que atravessa a atmosfera não o aquece directamente (pelo menos junto ao solo), mas é absorvida pelos oceanos, pela terra ou pela vegetação existente sobre a terra. A superfície quente da terra irradia esse calor de volta para o espaço, mas este fluxo de radiação em direcção ao exterior tem comprimento de onda muito superiores aos da luz solar; situam-se na zona infravermelha do espectro. A radiação infravermelha, no seu caminho para o exterior, é parcialmente absorvida pela atmosfera junto ao solo, o que provoca o seu aquecimento. Este processo é conhecido por efeito estufa. Chuvas ácidas – Provenientes da permanência dos poluentes na atmosfera em grande quantidade, vão reagir com a humidade, originando precipitações ácidas, que são ricas em ácidos sulfúrico e nítricos diluídos. Embora toda a chuva seja ligeiramente ácida, os índices de acidez elevados tornam-se destrutivos, corrosivos, podendo ser, estes poluentes ácidos, transportados pelo vento por mais de 1000 km.
Algumas imagens
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Trabalho realizado por
Marta Jorge Rodrigues 8ºA Nº19
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