DESENVOLVIMEN TO PSICOMOTOR Terapeuta Ocupacional: Angela Cristina Galo dos Santos
COORDENAÇÃO GLOBAL
Diz respeito à atividade dos grandes músculos e depende da capacidade de equilíbrio postural do indivíduo.
Avaliação: - coordenação oculomanual; - coordenação oculopedal; - dissociação.
Coordenação Oculomanual
Efetua-se com precisão sobre a base de um domínio visual previamente estabelecido ligado aos gestos executados;
Surge aos 4-5 meses.
Avaliação da coordenação oculomanual
Bola pequena;
Cesto;
Cadeira;
Fita métrica.
Coordenação oculopedal
Compreende a capacidade de coordenar movimentos pedais com referências visuais.
Avaliação da coordenação oculopedal
Bola pequena;
Cadeira;
Fita métrica.
Dissociação
Compreende a capacidade de individualizar vários segmentos corporais que tornam parte da execução motora de um gesto ou de vários gestos intencionais sequencializados.
Avaliação: - Membros superiores; - Membros inferiores; - Coordenação entre os membros superiores e inferiores.
Membro superior 2 batimentos com a MD, seguidos de 2 batimentos com a ME; 2 batimentos com a MD, seguidos de 1 batimento com a ME; 1 batimento com a MD, seguido de 2 batimentos com a ME; 2 batimentos com a MD seguidos de 3 batimentos com a ME.
Membro inferior 2 batimentos com o PD, seguidos de 2 batimentos com o PE; 2 batimentos com o PD, seguidos de 1 batimento com o PE; 1 batimento com o PD, seguido de 2 batimentos com o PE; 2 batimentos com o PD
Coordenação entre os membros superiores e inferiores 1 batimento para a MD, seguido de 2 para a ME, seguido de 1 batimento do PD e de 2 batimentos do PE; 2 batimentos da MD, seguidos de 1 batimento da ME, seguido de 2 batimentos do PD, e de 1 batimento com PE; 2 batimentos da MD, seguidos de 3 batimentos da ME, seguidos de 1 batimento
Coordenação entre os membros superiores e inferiores
Prova de agilidade: a criança deve saltitar, afastando e juntando as pernas, ao mesmo tempo que deve realizar um batimento das palmas das mãos exatamente no
Sinais de distúrbios da coordenação global Não dissociação dos movimentos; Lentidão motora; Não amplia movimentos; Quedas frequentes; Dificuldade no ritmo; Dificuldade no equilíbrio; Rejeição pelos colegas.
COORDENAÇÃO FINA
Diz respeito à habilidade e destreza manual e constitui um aspecto particular da coordenação global.
Avaliação: - Coordenação dinâmica manual; - Tamborilar; - Velocidade-precisão.
Coordenação dinâmica manual
Solicita-se à criança para compor e, em seguida, descompor uma pulseira de clips o mais depressa possível.
Tamborilar
O observador deve demonstrar à criança como é que os dedos devem estar colocados, realizando círculos na transição dedo para dedo, desde o indicador até o mínimo, e, em seguida, na direção inversa.
Velocidade-precisão
Criança deve realizar o maior número de pontos e cruzes durante 30 segundos.
Sinais de distúrbios da coordenação fina
Dificuldade do manejo de objetos escolares (apontador, caderno);
Aprendizagem lenta das letras;
Mal uso do lápis;
Dificuldade nas atividades
ESQUEMA CORPORAL
O esquema corporal não é um conceito aprendido, que se possa ensinar, pois não depende de treinamento.
Desenvolvimento do esquema corporal
Corpo vivido (até 3 anos);
Corpo descoberto (3 a 7 anos);
Corpo representado (7 a 12 anos).
Avaliação do esquema corporal
Nomear os vários pontos do corpo em que foi tocada tatilmente;
8 pontos para as crianças de 4 a 5 anos;
16 pontos para as crianças acima de 6 anos.
Sinais de distúrbios do esquema corporal
Não conhecer bem as partes do corpo;
Postura inadequada;
Não obedecer limites de uma folha;
Dificuldade com a noção espacial.
LATERALIDADE
É a propensão que o ser humano possui de utilizar preferencialmente mais um lado do corpo do que o outro em três níveis: mão, olho e pé;
Dominância lateral entre os 5 e 7 anos de idade.
Como descobrir a dominância lateral?
Lateralização manual;
Lateralização ocular;
Lateralização pedal.
Podemos ter...
Lateralidade homogênea;
Ambidestria;
Lateralidade cruzada.
Sinais de distúrbios da lateralidade
Comprometimento na leitura e escrita;
Má postura;
Dificuldade de discriminação visual;
Dificuldade de estruturação espacial.
ESTRUTURAÇÃO ESPACIAL
É a possibilidade, para o sujeito, de organizar-se perante o mundo que o cerca, de organizar as coisas entre si, de colocá-las em um lugar, de movimentá-las.
Desenvolvimento da estruturação espacial
Espaço bucal;
Exploração do espaço (4-5 meses);
Separação (6-9 mês).
Noções de orientação
de situações: à frente, atrás, dentro, fora, no alto, abaixo, longe, perto.
de tamanho: grosso, fino, grande, médio, pequeno, estreito, largo.
de posição: em pé, deitado, sentado, ajoelhado, agachado, inclinado.
Noções de orientação
de movimento: levantar, abaixar, empurrar, puxar, dobrar, estender, girar, rolar, cair, levantar-se, subir, descer.
de formas: círculo, quadrado, triângulo, retângulo.
de qualidade: cheio, vazio,
Grande/Pequeno
Comprido/Curto
Dentro/Fora
Dentro/Fora
Perto/Longe
Perto/Longe
Inteiro/Metade
Sinais de distúrbios da estruturação espacial
Conhecer os termos mas não perceber as posições (esquerda, em cima);
Dificuldade em organizar seus materiais;
Realizar trocas (p/b, b/d, p/q);
Não seguir a linha.
ESTRUTURAÇÃO TEMPORAL
O espaço é um instantâneo tomado sobre o curso do tempo e o tempo é o espaço em movimento.
Observação da estruturação temporal Simultaneidade; Ordem e sequência; Duração dos intervalos; Renovação cíclica de certos períodos; Ritmo.
Ritmo
Criança escuta com muita atenção a sequência de batimentos apresentada pelo observador, devendo, em seguida, reproduzir a mesma ● ● ● estrutura e ●o mesmo número de ● ● ● ● ● batimentos. ●
●
●
●
●
●
●
●
● ●
● ●
●
●
● ●
Sinais de distúrbios da estruturação temporal
Não possuir ritmo regular;
Não assimilar noção de hora;
Não conseguir organizar o tempo.