Tema 2

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Tema 2 – Automóvel reciclável Desafios em busca do automóvel reciclável fevereiro 11, 2009 por ibps em Notícias Faça um comentários O supervisor de engenharia da Ford, Celso Duarte, costuma comparar a busca de materiais reciclados a uma tarefa de arqueologia. ”Você vai fuçando e sempre descobre coisas novas”. Além das inúmeras fibras naturais, com as quais a indústria automobilística vem trabalhando, a sucata de objetos é cada vez mais usada em peças fabricadas a partir de plásticos injetados. Cada vez que visita os núcleos de reciclagem, Duarte se surpreende com a quantidade de coisas que podem ser reutilizadas. As caixas de computadores de mesa estão entre as peças que podem se tornar, quando transformadas novamente em plástico injetado, componentes que integram o painel de instrumentos ou apoios de braço do veículo. Não é apenas isso. O arsenal da sucata plástica inclui as próprias tampinhas das garrafas PET e também cadeiras de praia, copinhos para café e água, recipientes para alimentos, baldes e até brinquedos. Além dos reciclados, os fabricantes de automóveis aprimoram a cada dia que passa o desenvolvimento do uso de fibras naturais. Desde 2003, a Volkswagen começou a utilizar a fibra do curauá, uma planta nativa da floresta amazônica que pertence à família do abacaxi. Essa fibra é usada no revestimento dos tetos do Gol, Fox e Polo. A planta é cultivada por uma cooperativa de pessoas carentes que habitam pequenas comunidades nas imediações de Santarém, no Pará. “Esse projeto também tem um cunho social”, afirma o gerente de planejamento e desenvolvimento de produto da Volks, Antonio Carnielli Filho. O projeto social é uma parceria da Volks com o seu fornecedor. A fibra do Carauá tem acabamento resistente e, segundo a Volks, é reciclável, absorve pouca umidade, não tem odor, tem toque suave e, em seu processo de produção, consome pouca energia. Para gerar as fibras, a folha do curauá - uma fruta pequena e comestível - passa por uma espécie de pente de agulhas. A seguir, as fibras, de coloração esverdeada, são lavadas e colocadas para secar, expostas diretamente ao sol em varais. “Está nascendo o carro ecologicamente correto”, comenta Carnielli. A Ford começou a testar peças plásticas feitas com material reciclado e fibra de sisal. Resultado de quatro anos de pesquisa, segundo a empresa, a utilização desses materiais será uma realidade na produção em série dos veículos da marca em um futuro não tão distante. A

companhia já entrou com pedido de patente da tecnologia que utiliza polipropileno reciclado e fibra de sisal para a confecção de peças plásticas injetadas ou moldadas. A Ford explica que as peças plásticas são confeccionadas com 50% de polipropileno reciclado, 30% de fibra de sisal e 20% de polipropileno virgem. Segundo o supervisor de engenharia da Ford, Celso Duarte, uma das preocupações que motivou o projeto foi de reduzir a dependência de materiais que causam impacto no meio ambiente e também reduzir o impacto da volatilidade do preços do barril de petróleo, de onde é extraído o polipropileno virgem. De acordo com o executivo, a empresa também busca esse tipo de alternativa como forma de começar a construir o automóvel 100% reciclável. “Temos normas a seguir para alcançar os padrões necessários”, destaca Duarte. A partir de 2010 os mercados da Europa e Estados Unidos exigirão que seus veículos tenham 70% de partes recicláveis. Além disso, explica Duarte, as peças ficam mais resistentes e leves. Isso diminui o peso do veículo em pelo menos 10%, trazendo benefícios para o consumo de combustível. Segundo ele, a montadora tem parcerias com universidades brasileiras, como a de São Carlos, no interior de São Paulo, para o desenvolvimento de novos materiais. O painel das portas, console central, a tampa do porta-malas e o acabamento interno do teto deverão ser feitos no futuro com sisal e polipropileno reciclado. Um Ka, o modelo mais compacto da Ford, possui hoje no interior até 100 quilos de polipropileno virgem. A aplicação da tecnologia reduzirá a necessidade do material derivado de petróleo. Carros brasileiros já tem piso 100% PET Antes associadas exclusivamente à produção de camisetas e bolsas ecologicamente corretas, as garrafas PET recicladas no país avançam sobre outra área: a indústria automobilística. O produto está em praticamente 100% dos carros produzidos hoje no Brasil e já é exportado para a Argentina. Por enquanto, o poliéster de PET reciclada é utilizado em todo o carpete que reveste o assoalho do veículo, incluindo porta-malas. As montadoras não revelam detalhes, mas, em nova etapa de desenvolvimento que está muito próxima de ser implantada, a PET reciclada vai revestir portas, teto e outras partes. O apelo ambiental é um ponto forte. Mas no caso da indústria automotiva, um setor que trabalha em sistema “just-in-time”, pesa mais disponibilidade e preço de qualquer matéria-prima. Se não usasse a garrafa reciclada, o fabricante de carpete do carro teria que importar a fibra virgem. “No Brasil simplesmente não existe a opção de não usar a PET”, diz a engenheira Rosi Scorcioni, da Ober, fornecedora da indústria automobilística dos chamados não-tecidos feitos a partir da fibra reciclada. “Primeiro, porque o polímero virgem precisa ser importado; segundo, porque existe muita matéria-prima [garrafas] aqui; e, terceiro, porque a fibra reciclada não perde nenhuma característica em relação ao polímero virgem”, enumera. As montadores parecem satisfeitas com o resultado. A Renault usa o poliéster reciclado desde que inaugurou a fábrica brasileira, em São José dos Pinhais, no Paraná, em 1998.

Vicente Moura, chefe de engenharia da empresa, diz que o produto foi submetido a inúmeros testes de resistência - de elevadas temperaturas ao atrito do salto alto em formato de bico dos sapatos femininos. Passou em todos, incluindo o que o deixou sob uma temperatura de 90° C durante 22 horas. Rosi, da Ober, lembra a surpresa das montadoras francesas quando chegaram ao Brasil. “Eles vieram para cá querendo o mesmo brilho do tapete produzido pelas demais fábricas; teríamos que reproduzir exatamente o padrão europeu”, conta. “Expliquei que o brilho seria diferente por conta da nossa matéria-prima. Foi aí que souberam que fazemos carpetes de garrafas recicladas”. Luís Bittencourt, gerente comercial da M&G Fibras Brasil, do grupo Mossi & Ghisolfi, explica que a “solidez da cor e a resistência fizeram com que a indústria automotiva olhasse com outros olhos para o poliéster reciclado”. A M&G é uma das três empresas que coloca atualmente no mercado a fibra reciclada, ao lado da Ecofabril e da Unnafibras Têxtil. Essas empresas compram as garrafas das cooperativas e vendem a fibra para empresas como a Ober, que, por sua vez, vende as placas de carpete para outro fornecedor, que as montam no formato do carro. Esse último é quem fornece às montadoras. Segundo os especialistas, as garrafas podem sem usadas independentemente de serem coloridas ou transparentes. A grosso modo, um carro pequeno, como o Sandero, da Renault, necessita de 2,7 quilos de fibra reciclada. Isso equivale dizer que 60 garrafas de dois litros são utilizadas no piso do veículo, já que um quilo de fibra equivale a 22 garrafas. Com uma produção total de 3 milhões de automóveis e veículos comerciais leves em 2008, é possível estimar que a indústria automobilística no país absorveu cerca de 200 milhões de PET no mesmo período - quase 5% do total de PETs reciclado anualmente no Brasil. É uma destinação importante para uma matéria-prima ainda malvista por alguns. “Existe preconceito com garrafas plásticas por parte dos consumidores brasileiros”, admite Hermes Contesini, responsável pelas relações com o mercado da Associação Brasileira da Indústria de Pet (Abipet). Até agora o uso do produto estava limitado ao revestimento do assoalho e do portamalas por serem áreas onde se pode utilizar um produto mais rústico. Já a confecção dos revestimentos de bancos e portas precisa levar em conta toque e composição de cores, lembra o gerente executivo de planejamento e desenvolvimento de produto da Volkswagen, Antonio Carnielli Filho. Mas a indústria do PET está prestes a romper essa barreira. “Estamos concluindo um trabalho de desenvolvimento que está muito próximo de uma implementação”, diz o supervisor de engenharia da Ford, Celso Duarte, sem revelar nenhum detalhe sobre qual parte do carro vai receber a fibra da garrafa reciclada. Rosi, da Ober, cita outras partes que devem logo entrar para a lista de itens de PET reciclada dos veículos brasileiros: o revestimento antiruído do motor (o feltro passaria a ser de PET), capas de bateria e também a fita que amarra o chicote elétrico.

As garrafas recicladas vão equipar também carros fabricados na Argentina. Empresas como a Ford - que começou a usar o produto paulatinamente e hoje já o utiliza em toda a linha - usa essa fibra nas fábricas do país vizinho. No caso, a linha de montagem argentina é abastecida diretamente por fornecedor brasileiro. De acordo com Duarte, a Ford também já começou a trabalhar no desenvolvimento do uso da fibra da PET em caminhões. Se para os brasileiros a utilização do material usado começa a se tornar comum, a iniciativa surpreende os executivos que comandam as matrizes dessas multinacionais. Nos Estados Unidos é mais comum ver trabalhos de reciclagem da PET em veículos, segundo Duarte, da Ford. “Mas os alemães não acreditavam quando perceberam que a composição que obtivemos é a mesma de uma fibra natural”, conta Carnielli, da Volks, que começou a estudar o uso da PET em 2000. O setor automobilístico ganhou peso no portfólio de fornecedores. De acordo com a Abipet, a maior parte da produção de fibra de poliéster reciclado ainda vai para o setor têxtil. “Mas a indústria automobilística vem, sem dúvida, ganhando participação”, afirma José Trevisan Jr, diretor da Unnafibras Têxtil. Segundo o executivo, 20% de sua produção de fibras recicladas - cerca de 6 mil toneladas por ano - é destinada, hoje, exclusivamente às montadoras. Fonte: Valor Econômico

Automóvel reciclável Posted on 09/04/2009 by Danilo

Um automóvel de cinco lugares com uma carroçaria de fibra de basalto, 100% reciclável, com quatro motores eléctricos, alimentado por baterias de iões de lítio, com uma autonomia para 150m km. Esta é a proposta apresentada pela EDAG no Salão Automóvel de Genebra. O Lightcar, possui um sistema de iluminação por LED, integrado nos painéis de vidro da carroçaria, que pode ser manipulado pelo condutor. A parte traseira funciona como um monitor, pelo que pode ser usada para algumas informações aos condutores que seguem atrás deste veículo.

Desde que nasceu, a própria morte já é assunto pensado. Diria mais: planejado. Seus fluidos serão extraídos. Depois, vai doar aos semelhantes 85% do seu peso total. É o que passou a exigir, em 1º de janeiro, a ELV (End of Life Vehicles - lei de reciclagem de veículos), em vigor na União Européia. Para 2015, a ELV exige a reciclagem ou recuperação de 95% do carro. Teremos, então, 1 bilhão de automóveis pelo mundo. "Antes, falávamos em design-to-assembly, projetar o carro tendo em vista a montagem. Agora, fala-se em design-to-dismantle, projetar para desmontar", diz Francisco Satkunas, engenheiro da SAE. Em tese, o Fusca é reciclável: tem aço, vidro e plásticos. Mas é como um tesouro num navio naufragado. Tem moedas de ouro, mas nem sempre compensa buscar. O carro reciclável tem aço, vidro e plásticos, mas é mais fácil retirálos. "Por que você não vê latinhas na rua? Porque reciclar custa 40% menos que tirar alumínio da natureza", afirma Satkunas. No Brasil, a construção de carros recicláveis é iniciativa de cada montadora. "A Ford decidiu que seguiríamos o padrão global. Temos mais tempo para nos adaptar, mas as mesmas regras", diz Lúcia Rama, coordenadora de engenharia de materiais e reciclabilidade na América do Sul. "Desde 2001, pedimos aos nossos fornecedores a exata composição química de cada peça. Assim, quando uma substância tem uso limitado ou proibido, sabemos com quem falar. Muita gente duvidou, mas hoje funciona. A Volkswagen também está indo atrás." Mas não basta fazer um carro reciclável se ninguém estiver pronto a reciclar. Com exceção do aço - que, segundo a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), é 70% reciclado -, o Brasil respeita a máxima que diz: "O que o homem uniu, só Deus separa". "O Japão tem 5000 empresas desmontadoras e 140 trituradoras de carros. Na Itália, são 4500 desmontadoras e 16 trituradoras", diz Satkunas. "No Brasil? Não sei de nenhuma." "Para incluir material reciclado na linha de montagem, eu preciso de fornecimento em grande escala, na mesma qualidade, por bastante tempo. Não dá para mudar o material das peças de um dia para o outro", afirma Lúcia. Como se faz um carro reciclável Sem tóxico Material tóxico deve ser trocado ou limitado. Não é fácil. "Banimos o cromo hexavalente, anticorrosivo de parafusos", diz Lúcia. "O atrito mudou e o aperto dos parafusos, também. A resistência de cada peça foi retestada, e isso pode levar anos." Marcação Peças de plástico acima de 100 g e borrachas acima de 200 g devem ter a receita gravada na superfície. "No EcoSport, há cerca de 300 peças marcadas", afirma Lúcia. E há o IMDS, banco de dados de materiais com mais de 10 milhões de arquivos (www.mdsystem.com). Preliminar Antes de triturar, é preciso: esgotar fluidos, explodir airbags, tirar vidros não-recicláveis (laminados), pneus, catalisador e bateria. Num carro antigo isso pode levar até quatro horas; no EcoSport, leva 1h18min. Quanto menos tempo, mais viável é a reciclagem.

Contras O material reciclado baixa a qualidade da peça. É aceitável perder beleza no forro da caixa de roda, por exemplo. A Ford não usa em peças visíveis ou de exigência mecânica. Em alguns casos, usar material reciclado interrompe o ciclo de reciclagem futura da peça. Não vale Às vezes, não reciclar é melhor. Reciclagem gasta energia, cuja produção tem um impacto ambiental. "Para decidir, temos uma planilha com os custos ambientais de cada processo", diz Lúcia. Caso das placas impressas, que são trituradas e vão para o aterro. Desmanche Em vez de rebite e parafuso, encaixes. O carro precisa ser desmontado sem ferramentas específicas e por pessoal pouco qualificado, para baixar o tempo e o custo do desmonte. "Num Ford, você consegue tirar, em 30 minutos, 40 quilos de plástico com bom valor de mercado", diz Lúcia Rama. Na Europa, onde a mão-de-obra é cara, o carro entra no triturador e os materiais são separados por derretimento, aspiração, atração magnética e centrifugação. Leva cinco minutos. Pão, pão... As peças devem ter um só material. Se houver mistura, que sejam materiais compatíveis. Se não houver jeito, que seja fácil separar. Exemplos: tampa de porta-luvas sem pinos de metal e forro do banco solto da espuma. Qual é a política de reciclagem da Renault? O automóvel é hoje um produto quase inteiramente reciclável. Assim, o chumbo das baterias serve de lastro para os navios, os óleos dos tanques são tratados para ser utilizados como combustível; a borracha dos pneus pode servir para a construção de paredes anti-ruídos; as espumas dos bancos entram na composição dos tapetes, a maior parte dos plásticos (que vêm das fivelas) se tornará carenagem ou recipientes para as baterias, o vidro será convertido em garrafas ou em vitrais para os prédios. Por outro lado, 100% do metal de um carro reciclado: o aço é convertido em armadura para o berílio (substância química), como chaveiros. Quais são os novos materiais utilizados nos veículos? Graças ao seu conhecimento e à utilização de novos materiais, Renault conseguiu estabilizar o peso de seus carros. Estamos fazendo pesquisas para ir ainda mais longe nessa via. Com o seu protótipo Mosaïque, Renault provou que era possível recorrer aos compostos para as peças de estrutura e assim ganhar 25% do peso do carro. Numa posição de ponta com relação ao uso de peças de plástico, Renault está procurando introduzir esse material nos acessórios do motor, tais como a bomba de água. O plástico poderia também integrar o interior de algumas funções das caixas de câmbio. A Renault tem também o recurso dos

polipropilenos com alta cristalização. Os vidros dos faróis são produzidos com policarbonato, cuja transparência é próxima do vidro, mas de resistência superior. Nós estamos trabalhando para estender essa técnica aos vidros laterais e aos tetos solares. Quais são os meios utilizados pela Renault para economizar energia e proteger o meio ambiente? Renault adotou um encaminhamento sistemático de gerenciamento do meio ambiente para produzir carros limpos em fábricas limpas. A concepção de seus produtos e de seus sites industriais integra um objetivo ecológico. Por outro lado, Renault desenvolve e acelera a pesquisa sobre energias alternativas. Carros limpos: o trabalho rigorosamente efetuado sobre os motores (redução do consumo, da poluição, do barulho) e sobre os veículos (redução do peso e portanto do consumo) permite a Renault antecipar os problemas futuros e estar na vanguarda com relação às próximas normas européias. O fim da vida de um carro deverá também ser limpo. Um carro Renault é hoje, em média, reciclável perto de 85% de seu peso. Fábricas limpas para garantir a limpeza do meio ambiente, a qualidade do local para o pessoal, e a qualidade dos produtos (uso de pintura hidrossolúvel, limitação para as transferências atmosféricas, controle total dos fluidos, tratamento dos dejetos, do barulho...) A maioria das plantas industriais da Renault no mundo já possuem o certificado ISO 14001 (prova da validade do sistema de gerenciamento do meio ambiente instalado e de sua capacidade de melhorar continuamente). As energias alternativas: esse aspecto da pesquisa, geralmente desenvolvida em parceria (grandes grupos, universidades e instituições) no âmbito de programas europeus, visa obter a "transparência total do carro no seu meio ambiente, com objetivo de "emissão zero". Além da utilização de combustíveis alternativos (GPL, GNV), Renault explora a via do veículo elétrico único e híbrido (modo elétrico na cidade e térmico na estrada), mas também o da pilha de combustível (hidrogênio + oxigênio = água + potência elétrica), que possibilita ao motor elétrico a autonomia que ainda lhe falta. Quais os tipos de veículos limpos (não poluentes) que a Renault constrói? Você pode consultar a rubrica "Découverte" no site do Grupo Renault, que oferece uma coleção de fichas Renault sobre Pesquisa e Desenvolvimento e onde pode ser encontrado o texto "As energias de amanhã". Crescer de forma sustentável e planejada, criando soluções que estejam em total sintonia com o meio ambiente. Esse é um dos pilares que sustentam a atuação do Grupo Renault no Brasil. Isso quer dizer que, além de se preocupar com a criação de veículos cada vez menos agressivos, a Renault do Brasil adota uma rígida política ambiental nas suas próprias instalações, protegendo local e globalmente a natureza e a qualidade de vida dos brasileiros.

As iniciativas ambientais da Renault englobam todos os processos de criação de um veículo. Dos estudos iniciais para se empregar um determinado material à reciclagem dos resíduos, tudo é pensado para que o meio ambiente seja preservado. O objetivo da Renault é minimizar os impactos ambientais do veículo durante todas as etapas de sua vida: concepção, fabricação, utilização e fim de vida. Por isso, a marca adota uma diversa e extensa lista de iniciativas que envolvem as áreas de engenharia, desenvolvimento de materiais, design e fabricação, dentre muitas outras. Conheça abaixo os pontos de maior destaque dessa política ambiental: Fibras naturais - A gradual substituição de materiais sintéticos por insumos naturais 100% recicláveis vem reduzindo significativamente a emissão de resíduos industriais. Projetos pioneiros nessa área já estão sendo direcionados a todas as unidades do Grupo Renault no mundo. Veículos menos agressivos - O uso de combustíveis alternativos e a redução no consumo de energia e água na linha de produção, no uso de metais pesados, nos níveis de emissão de gases (cada vez menores) e no consumo de combustíveis, são conquistas que só trazem reconhecimento e orgulho à Renault do Brasil. Reaproveitamento e redução no consumo - Otimizar recursos é o primeiro passo para preservar o meio ambiente. Nas instalações da Renault do Brasil, todos os materiais são utilizados de forma racional e consciente. Sem desperdícios e com uma redução significativa de agentes poluidores. NBR ISO 14001 - Essa certificação apenas reforça o reconhecimento internacional dos esforços da Renault do Brasil em se criar um ambiente de produção totalmente integrado ao meio ambiente. Área de preservação ambiental - De um total de 2,5 milhões de m², que constituem a área do Complexo Ayrton Senna, cerca de 60% são áreas de mata, reservados à preservação ambiental, onde se encontra grande diversidade de espécies da flora e fauna. Faz parte desta preservação ambiental um estudo realizado em parceria com a UFPR, o Levantamento de Aves e Mamíferos das áreas de Floresta do Complexo Ayrton Senna e que foi concluído com excelente resultado, totalizando 112 espécies de aves e 28 de mamíferos. Esta iniciativa da Renault foi reconhecida e premiada na 2ª edição do Prêmio AEA (Associação de Engenharia Automotiva) de Meio Ambiente. Na Renault do Brasil contamos com diversas ações de prevenção, como: - pintura a base d’água – nível de emissões mais baixo, contribuindo para a não destruição da camada de ozônio; - ZERO efluente líquido na fábrica de motores; - eliminação dos metais pesados do processo produtivo; - bacias de contenção de água pluvial; - formações ambientais para os colaboradores;

- Sistema de Gestão Ambiental certificado ISO14001.

Para mais informações, entre em contato com nosso departamento Ambiental através do e-mail [email protected]

Cree SAM - Carro elétrico e reciclável 12.08.08 - 12:08 | Categorias: Energia, Produtos, Reciclagem, Transporte

O que acham de um carro de três rodas elétrico e reciclável? Construído pela empresa suiça Cree, o carro possui estrutura 90% reciclável e uma velocidade máxima de 85km/h e comporta até duas pessoas. O carro movido por motor elétrico de 15 kW pode ser abastecido em seis horas e segundo informações com uma única carga é possível conduzir por mais de 300 km, uma autonomia perfeita para as necessidades do meio urbano. A empresa polonesa Impact Technologies Automotive, recentemente fez alterações no carrinho e espera-se uma versão limitada de 500 unidades para Setembro deste ano e com projeção de 5000 unidades para 2009. O preço estimado para venda é de €6.600,00 (+- R$16.000,00). Além de não poluente, é reciclável e tem um preço competitivo de mercado. Você compraria um?

Fonte: AutoblogGreen e Inhabitat

Leia este post no Blog do Rodrigo Barba: Cree SAM - Carro elétrico e reciclável Rodrigo Barba

Automóvel futurista 07/10/2009 09:57:51 Por colaborador (Especial para a PC Magazine)

por Ricardo Reimer (*) Híbridos, elétricos, sistema flex, downsizing de motores, alumínio, plástico, fibras naturais, nanotecnologia, GPS, comandos por voz. Novidades não faltam quando o assunto é desenvolvimento automotivo. Como tudo na “era da globalização”, tendências surgem a toda hora e logo são ultrapassadas por tecnologias ainda mais inovadoras. Se por um lado isso é ótimo para o desenvolvimento do setor, por outro, dificulta minha ambição de traçar um rascunho do veículo do futuro. Contudo, como um bom engenheiro, fico entusiasmado a cada inovação e isso me leva a imaginar o que vai equipar nossos carros daqui a alguns anos. Hoje, com a preocupação ambiental em alta, um dos maiores cuidados dos fabricantes é com relação à emissão de poluentes. Para isso, há uma série de motorizações que apresentam alternativas para minimizar, ou até mesmo zerar, o impacto do carro no meio ambiente. Em meio a tantas novidades e discussões, o carro do futuro será uma composição de tudo isso? Particularmente, creio que o veículo do futuro será a solução para todas as questões em debate hoje. Então, do que precisamos? Além de conforto, temos necessidade de carros leves e menores, mas com performance adequada. Primeiro por conta da mobilidade urbana, depois porque automóveis mais leves

consomem menos combustível e, consequentemente, emitem menos poluentes. Para reduzir o peso, atualmente, a indústria estuda a aplicação – em alguns casos até já aplica - de novos materiais ao veículo, como o plástico, alumínio e polímeros. Isso sem falar que esses materiais também trabalham a questão ambiental. O Brasil começa a perceber nos modelos fabricados aqui muita peça em plástico, como parachoque, que é mais leve e facilita a integração no desenho do veículo. Além disso, esse material começa a integrar componentes do motor e do arcondicionado. Outro componente que também atua nesse sentido são as fibras naturais. Hoje, buscamos um carro que seja 100% reciclável, que conviva em harmonia com a natureza. Assim, sabemos que o carro do futuro será “verde”. Redução da poluição Atualmente, fala-se muito em reduzir as emissões, contudo, isso não está ligado somente à queima do combustível, mas está relacionado a todo o processo de fabricação do combustível, o chamado “well to whell”. Neste ponto, a tecnologia brasileira do sistema flex leva vantagem em relação aos outros combustíveis, pois se pode usar o etanol como combustível e a plantação da cana-deaçúcar para a fabricação deste etanol, que neutraliza as emissões do CO2, gás causador do efeito estufa. Aqui no Brasil, pelo menos nos próximos 10 anos, essa tecnologia continuará dominando o mercado, pois o nosso etanol é barato e atua para o equilíbrio do meio ambiente. Também podemos perceber que cada vez mais tecnologias de segurança são incorporadas ao veículo. No Brasil, demos um importante passo neste aspecto com a obrigatoriedade do airbag e dos freios ABS, que devem sair de fábrica em todos os carros a partir de 2014. Com a imposição da lei, a indústria ganha em volume e, com isso, reduz o custo da fabricação do produto. Mas já vemos novos e importantes desenvolvimentos que visam a segurança dos motoristas e passageiros, principalmente no exterior, como os sistemas de frenagem de segurança, em que o veículo freia automaticamente quando se aproxima de outro veículo. Outra tecnologia é o Lane Keeping Assistance, que pode fazer pequenas conexões de direção quando há iminência de saída da pista. São desenvolvimentos que um dia veremos nos automóveis fabricados no Brasil, o que significa mais segurança e menos acidentes. A evolução também é forte na área da eletrônica, como no motor, que avança para otimizar o consumo de energia e combustível. Os veículos do futuro deverão ter grande número de tecnologias embarcadas, que aumentam a interação do carro e passageiros com sistemas de informações virtuais, indicando rotas e caminhos alternativos para os congestionamentos e gerando maior interatividade com o motorista e demais veículos. Nanotecnologia e o carro brasileiro

Por fim, ressalto ainda a nanotecnologia, uma revolução no setor. Hoje, todas as grandes montadoras desenvolvem pesquisas na área, com aplicações em novos materiais, sistemas de energia, sistemas inteligentes e nanoeletrônica. Sua aplicação pode trazer benefícios até para as questões ambientais, ao facilitar a reciclagem de componentes e ajudar na redução do peso do veículo. Os desafios do carro do futuro no Brasil? O País precisa ser rápido no desenvolvimento de novas soluções, materiais e garantir volume, a fim de obtermos preços competitivos. Quando os primeiros veículos começaram a aparecer com ar-condicionado, era uma tecnologia para poucos, devido ao custo elevado. Mas, ela foi popularizada e ganhou volume de produção. O Brasil deve investir em inovação, só assim melhora a sua competitividade. E uma amostra deste futuro estará aberta no Congresso SAE BRASIL 2009, de 6 a 8 de outubro, em São Paulo. Lá, as maiores novidades tecnológicas da área estarão expostas, e com muito debate em torno da mobilidade do futuro sustentável.

(*) Engenheiro Ricardo Reimer é presidente do Congresso SAE BRASIL 2009

Reciclar pode dar lucro O Brasil joga fora por ano cerca de 8 bilhões de reais porque não recicla seu lixo urbano. Nesse valor está incluído todos os gastos com tratamento de detritos nos chamados lixões e custo de produção de novos materiais. Dos cerca de 5.500 municípios brasileiros, pouco mais de 3% tem algum programa de coleta seletiva de lixo, ou seja, operam a separação dos quatro tipos de dejetos não-orgânicos (papel, vidro, plástico e metal). Comparando com os Estados Unidos (que não assinaram o tratado de Kioto), mais de 10 mil municípios (cerca de 9%) praticam a coleta seletiva. Sabe-se que na Austrália e no Japão o índice é de 100%. Um dado alarmante é a quantidade de lixo produzido por dia no Brasil: Cerca de 130 mil toneladas por dia. E só não produz mais por causa da recessão. E desse total, a metrópole de São Paulo é responsável por cerca de 20 mil toneladas/dia. No chamado primeiro mundo, o lixo orgânico - composto de restos de comida - é transformado em adubo por um processo químico chamado compostagem. Só agora o processo começa timidamente ser praticado no Brasil. O Brasil, por sua extensão territorial, pode se dar ao luxo de dispor de aterros sanitários, como fazem Estados Unidos e Rússia. O mesmo não acontece com os países da Europa, em que a alternativa é uma só: reciclar. Por causa disso, os centros de pesquisa pensam noite e dia formas de reutilização de materiais. É o que vamos tratar a seguir com experiências em reciclagem. Explicação do ciclo global O ciclo global de produção de materiais tem como ponto de partida o planeta Terra, e tão somente. Tudo começa com o homem realizando prospecção e mineração, iniciando o processo. Nessa etapa são retiradas as matérias-primas brutas tais como: carvão, madeira, minérios, petróleo, argilas etc. A extração, refino e processamento dão origem as matériasprimas básicas como: metais, papel, fibras, cimento, produtos químicos, que por sua vez sofrem transformação e processamento para surgir a matéria-prima industrial: ligas, tecidos, cerâmicas, plásticos etc. Com essas novas matéria-primas se fabricam ou montam os bens de consumo: carros,TVs, prédios, pontes etc., que são utilizados de acordo com suas funções e desempenho. Cessada suas funções, o bem de consumo vira sucata ou resíduo e pode então tomar dois caminhos: o primeiro é a reciclagem, em que o material retorna a etapa da matéria-

prima básica. O segundo caminho é ser descartado e, mediante processos de degradação, retornar a Terra. E assim se completa o ciclo global. Experiência no reuso ou reciclagem na indústria automobilística A Volvo, empresa sueca fabricante de veículos, abraçou a reciclagem como uma forma de reduzir o consumo de recursos naturais não renováveis. A aplicação de materiais reciclados na empresa é facilitada por projeto inteligente na fase de desenvolvimento de produto, tanto para a vida útil de um veículo quanto depois de sua utilização. Hoje, todos os modelos novos da Volvo contêm componentes com materiais reciclados. A Volvo pratica o que se pode chamar de "ecomanagement" e "Ecologia Profunda". A filosofia da empresa é de que monta carros para seres humanos, reconhecendo que os seres humanos são apenas uma pequena parte da vida no nosso planeta. Mas essa pequena parte está provocando um impacto fora de proporções nos recursos reduzidos e no equilíbrio ecológico. Assim, a Volvo reconhece que, se os seres humanos vão viver neste planeta, devem também conviver com este planeta. E isso significa usar os recursos disponíveis consciente e minimizar o impacto de qualquer maneira que conseguir conceber. Em cada passo procura: - Minimizar o consumo de energia e de matérias-primas; - Minimizar a produção de dejetos e de produtos residuais; - Facilitar a administração de dejetos. No programa de produção da Volvo, quase todos os materiais em um veículo novo podem ser reciclados. Segundo o objetivo da empresa, cada veículo que chegar ao fim de sua vida útil, todos os materiais e componentes podem ser reciclados ou devolvidos ao meio ambiente, sem desperdício prejudicial e perda de energia. Atualmente, a taxa de recuperação (reciclagem de materiais e recuperação de energia) de um Volvo novo é de 85% (imposição da União Européia a partir de 2006), mas a empresa espera atingir 95% nos modelos 2015. Para alcançar esse objetivo, incorporamos estratégias de reciclagem no design e no processo de produção para: - Evitar o uso de materiais e substâncias perigosos; - Facilitar a drenagem e desmontagem de materiais prejudiciais ao meio ambiente; - Minimizar os recursos usado na produção; - Projetar os componentes de modo a facilitar a reciclagem de materiais. A Volvo trabalha em colaboração com outras montadoras e companhias de desmontagem, trituração e reciclagem para otimizar procedimentos de desmontagem, treinar pessoal de desmontagem e minimizar os materiais prejudiciais. Hoje, mais de 50 mil funcionários da Volvo já receberam treinamento ambiental completo. Agora os programas ambientais estendem-se também para as revendas, empresas vendedoras e departamentos de desenvolvimento. No zelo pelo meio ambiente, a Volvo instalou requerimentos semelhantes para todos os fornecedores. Reciclagem de diversos produtos Garrafas PET Desenvolvido pelos químicos ingleses Whinfield e Dickson em 1941, o PET (polietileno tereftalato) é um material termoplástico. Isso significa que pode ser reprocessado diversas vezes pelo mesmo ou por outro processo de transformação. Quando aquecidos a temperaturas adequadas, esses plásticos amolecem, fundem e podem ser novamente moldados. Mesmo com esse atributo, em alguns países do primeiro mundo sua fabricação é proibida pelos malefícios que podem causar ao meio ambiente. Você reconhece uma embalagem PET quando em sua base for estampado o número "1" ou a sigla PET(E) no centro das setas. As demais variações não correspondem ao PET. Principais produtos reciclados a partir da PET

Indústria automotiva e de transportes - tecidos internos (estofamentos), carpetes, peças de barco. Pisos - carpetes, capachos para áreas de serviço e banheiros. Uso residencial - enchimento para sofás, cadeiras e travesseiros, cobertores, tapetes, cortinas, vassouras. Embalagens - garrafas, embalagens, bandejas, fitas. Têxteis - roupas esportivas, calçados, malas, mochilas, vestuário em geral, enfeites, lonas para toldos e barracas. Uso químico - resinas alquídicas, adesivos. Do total reciclado de PET, 40% vão para a indústria têxtil, que é a principal aplicação para o produto. Segundo a ABEPET – Associação Brasileira de Embalagens PET, cerca 70% de todos os refrigerantes produzidos no País são embalados em garrafas PET. Em 2001 a produção foi de 360 mil ton., o consumo de 270 mil ton., a reciclagem de 89 mil ton., sendo 24,7% da produção e 32,9% do consumo. Bagaço de cana Já utilizado em carros japoneses para revestimento interno de bancos e laterais de automóveis. O bagaço de cana, juntamente com caixinhas longa-vida e serragem de pinus, viram também matéria prima para peças internas de automóveis, como encaixes de cinzeiros e suportes de rádio. Óleo de cozinha usado Pode ser transformado em biodiesel. Cadeias de lanchonetes que utilizam frituras podem estender seus ganhos. Ferro-velho colorido Processo pelo qual microorganismos extraem corantes de sucata. Foi descoberto por empresa israelense e batizado de bio-oxidação. Restos de ferro são transformados em pigmentos de diversas cores. O processo, além de ser econômico, não contamina o meio ambiente e é três vezes mais rápido que os tratamentos químicos de oxidação. Os corantes produzidos são utilizados em tintas, material de construção, plásticos, cosméticos e alimentos. Adoçante de milho O milho pode ser processado para extrair álcool. As fibras remanescentes são a nova matériaprima do adoçante dietético xilitol. Esse tipo de processamento é realizado nos Estados Unidos. O xilitol tem três vezes menos calorias que o açúcar comum, gosto mentolado e propriedades que evitam a formação de placas bacterianas nos dentes. CD's + tampinhas de garrafas plásticas + calças jeans Esse coquetel pode ser utilizado na reciclagem para constituição de painéis e/ou sistema de aquecimento e refrigeração de automóveis. O isolamento térmico e acústico, entre a carroceria e o acabamento interno, é feito de jeans velhos e outros tecidos usados. A União Européia já obriga as montadoras de automóveis a utilização de 85% da composição de um carro de material reciclável a partir de 2006. Toner (tintura porosa com carga elétrica) de impressora O toner é constituído de 85% de poliestireno e 15% de carbono preto. O toner usado pode ser reutilizado como aditivo misturado ao asfalto para recapeamento. Essa experiência já foi realizada na cidade Waco, no Texas, Estados Unidos. Trata-se da Valley Mills Drive, uma avenida de seis pistas que foram recauchutadas adicionando restos de toner ao asfalto. A grande vantagem do toner é que aumenta a resistência do asfalto ao calor. A prática da reciclagem do toner ainda não vingou porque custa caro extrair as sobras de cartuchos usados.

A idéia está no próprio fabricante de toner, por intermédio de sua rede de distribuição, criar mecanismos de recolhimento de toner usado. Mediante convênio com universidades, buscar meios econômicos de extrair o produto usado para reciclagem. Computadores e eletro-eletrônicos Segundo o informações no site www.reciclaveis.com.br, encontra-se em fase final de instalação no município de Jaguariúna-SP, a primeira indústria de reciclagem de computadores e eletroeletrônicos (telefones fixos, celulares, componentes eletrônicos, fax, copiadoras, rádios, televisões etc.) do Brasil. Provavelmente será a primeira da América-Latina. É preciso ficar atento porque na grande maioria dos casos, ao invés da transformação do eletro-eletrônico em matéria prima para a indústria, o reparo é feito com pedaços de outras máquinas desmontadas e suas peças remetido novamente ao mercado. Outras "recicladoras" simplesmente desmontam os eletro-eletrônicos e enviam peças e partes inteiras para Ásia, África e LesteEuropeu entre outros países, onde supostamente elas devem receber seu destino final, mas muitas vezes voltam ao mercado secundário. Mas nesse caso, pela primeira vez no mercado nacional se houve falar de uma recicladora de eletrônicos no sentido específico da palavra. Trata-se da A7 Gerenciamento de Resíduos Tecnológicos. A empresa está instalando em seu pátio industrial trituradoras, moedores, compactadores e granuladores. O objetivo é transformar os materiais contidos em eletrônicos (plástico, metais e placas de circuito impresso) novamente em matéria prima para a indústria em geral, como por exemplo, metalúrgicas, indústrias de sopro de plástico, fábricas de cabos elétricos, cerâmicas entre outras, no Brasil e no exterior, pois parte de sua produção será exportada. Caroços de azeitona A prensagem do caroço de azeitona vira azeite. Os espanhóis utilizam o bagaço (eles chamam de urujillo) para alimentar usinas de energia elétrica. O processo já é capaz de produzir metade da energia gerada por uma usina nuclear. Lixo orgânico Por definição, é todo resto de plantas e animais, folhas secas, restos de alimentos etc. A transformação desse material em adubo, por intermédio da compostagem, é uma das formas mais fáceis de reciclagem. Na compostagem a decomposição da matéria orgânica ocorre por ação de agentes biológicos microbianos e precisa de condições físicas e químicas adequadas para levar à formação de um produto de boa qualidade. Já no método natural o lixo orgânico é levado para um pátio e disposto em pilhas de formato variável. A aeração necessária para o desenvolvimento do processo de decomposição biológica é obtida por revolvimento periódico. O tempo para que o processo se complete varia de 3 a 4 meses. No método acelerado a aeração é forçada por tubulações perfuradas sobre as quais se colocam as pilhas de lixo orgânico, ou em reatores rotatórios, dentro dos quais são colocados os resíduos avançando no sentido contrário ao da corrente de ar. Posteriormente, são dispostos em pilhas, como no método natural. O tempo de residência no reator é de cerca de 4 dias e o tempo total da compostagem acelerada varia de dois a três meses. Outra forma de reciclagem do lixo orgânico é sua utilização como fonte de energia e adubo, através de biodigestores. Biodigestores são equipamentos que, além da decomposição realizada na compostagem, realizam também o aproveitamento do metano, gás que é liberado na bioestabilização do lixo orgânico. Existe ainda um outro processo de aproveitamento do lixo orgânico: é a prensagem e a transformação em material para construção de casas. Nas residências que existem quintais, deve-se evitar a queima de folhas secas, principalmente

se estiver perto de florestas. O correto é enterrá-las junto com lixo orgânico para que vire adubo, o que propiciará o cultivo de hortas. Um fato importante que merece providências enérgicas é o lixo hospitalar. É preciso estudos no meio acadêmico para a reciclagem do lixo hospitalar que contamina aterros sanitários. O material contaminado com agentes biológicos, que carregam doenças como Aids, hepatite e tuberculose, são lançados diariamente nos lixões do País sem tratamento prévio. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) permite essa situação de risco, pois dispensou hospitais e outros estabelecimentos do setor da obrigação de incinerar os resíduos produzidos pelos serviços de saúde. É um equívoco enquanto não se achar um processo seguro de descarte. Vidro O vidro é um material não poroso que resiste a uma temperatura de 150ºC sem perder suas propriedades físicas e químicas. Isso permite ser reutilizado por várias vezes, pois lhe confere a possibilidade de ser lavado e esterilizado com alto grau de segurança. O vidro é 100% reciclável. Para cada tonelada de cacos de vidros limpos reciclados, 1,2 toneladas de matéria prima deixam de ser gasta, diminuindo a degradação do meio ambiente devido a redução de matéria prima virgem necessária. A introdução dos cacos também reduz os custos de produção. Para cada 10% de vidro reciclado, 2,5% de energia é economizada nos fornos industriais. Os cacos de vidro podem ser utilizados também para a confecção de materiais abrasivos, matéria prima para cerâmica, fabricação de lã de vidro, tijolos de vidro etc. Vidro não reciclável Até pouco tempo lâmpadas fluorescentes e a vapor de mercúrio eram consideradas não recicláveis. Graças ao avanço das tecnologias, já é possível a recuperação desses materiais. A Cemig, Companhia Energética de Minas Gerais, desenvolve programa de reciclagem. Papel O papel é uma fibra celulósica que provém da madeira. É um emaranhado de fibras vegetais, que após utilização podem ser desfeitas e refeitas, mediante processos de reciclagem. Recicláveis: Jornais, revistas, cadernos, envelopes, caixas, aparas de papel etc. Não recicláveis: Papéis metalizados, papéis sanitários, papéis plastificados, etiquetas adesivas, papeis sujos. Para cada 1 tonelada de pasta celulósica reciclada são poupadas 54 árvores de pinus ou 34 árvores de eucalipto. Metais Os metais podem ser classificados em: Ferrosos: compostos basicamente de ferro. Não-ferrosos: não incluem ferro em sua composição (alumínio, cobre e suas ligas, chumbo, níquel etc.). O processo de fabricação tem início na mineração, em que são extraídos os minérios utilizados na obtenção do metal desejado. Alguns exemplos de minérios e metais obtidos: Minério - metal obtido magnetita - (Fe3O4) ferro/aço hematita - (Fe2O3) ferro/aço bauxita - (óxidos de alumínio) alumínio pirolusita - (MnO2) manganês cromita - [(Mg,Fe)2CrO4)] crômio magnesita - (MgCO3) magnésio dolomita - [CaMg(CO3)2] magnésio água do mar - magnésio ilemita - (FeTiO3) titânio

Uma vez obtido o minério é necessário que esse passe por um processo de redução em que o componente desejado é "separado" dos demais componentes do minério. As próximas fases são a fusão (deixar o metal no estado líquido) e a conformação (dar forma ao metal). O processo de reciclagem elimina as etapas de mineração e redução, que são etapas caras, e agrega a etapa de coleta e separação do material. O processo pode então ser reduzido então à coleta, fusão e conformação. Aço O aço é o mais antigo material reciclado que se tem notícias. Os soldados romanos já recolhiam as espadas, facas e escudos abandonados nas trincheiras para a fabricação de novas armas. Os materiais de aço não reciclados, deixados no tempo, enferrujam e se decompõem, voltando ao seu estado natural (óxido de ferro). Esse processo é extremamente lento nos aços inoxidáveis, podendo ser considerado inexistente em alguns casos. A reciclagem consiste basicamente da coleta, separação de impurezas, compactação, fundição e conformação. O aço funde a aproximadamente 1.350ºC e pode ser reciclado infinitas vezes. Latinhas de alumínio (cervejas, refrigerantes e sucos) Cerca de 80% da produção nacional é de reciclados, graças aos catadores de lixo. O objeto de alumínio mais utilizado para reciclagem é a latinha (62 latinhas = 1Kg), sendo que seu preço gira em torno de US$ 500 a US$ 700 a tonelada e é o material reciclável mais valioso atualmente. O alumínio funde a 660ºC e pode ser reciclado infinitas vezes. Cada tonelada de alumínio reciclado poupa a degradação do ambiente com a retirada de 5 toneladas de bauxita. Além disso, economiza até 40% da energia utilizada na produção primária do metal.

Automóveis Sábado, 10/10/2009 Fotos: Divulgação/Plascar

O protótipo pesa 625 quilos. Um Fiat Mille tem 830 quilos Tecnologia

Nasce o primeiro carro de plástico

Material é utilizado na carroceria, no acabamento interno e nas rodas. Protótipo, que ficou 30% mais leve em comparação a um carro feito em aço, foi produzido por empresa paulista Publicado em 10/12/2008 | Roberto Couto • • • • • • • •

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Basta entrar na cabine de um carro – ao menos em modelos populares e médios – para constatar que o plástico domina boa parte do acabamento interno. O produto também é usado em larga escala em componentes do motor, como bomba de combustível e recipientes de fluidos. Mas a Plascar, uma das principais fabricantes de componentes em polímeros (sim, este é o nome oficial do plástico), quer ampliar ainda mais o uso deste produto nos veículos.

A empresa, com sede em Jundiaí (SP), criou o primeiro automóvel brasileiro “sustentável”, com carroceria inteiramente em plástico. Na realidade, não apenas a carroceria. Também a estrutura dos bancos, o cárter do motor e até as rodas – além, é claro, do acabamento interno. Apenas motor, câmbio, suspensão, freios e pára-brisa são os mesmos usados pelos veículos convencionais. E o uso de polímeros traz vários benefícios: deixa o automóvel mais econômico, menos poluente e mais fácil de ser reciclado.

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O acabamento interno também é feito com material reciclável

Saiba mais Peças plásticas com arranhões podem ser reparadas numa oficina de funilaria

- A reciclagem do plástico é muito mais fácil que a do aço ou alumínio, segundo a Plascar. Por isso, a idéia da empresa é tornar o preço de uma peça automotiva em plástico tão competitivo que o dono do carro, em vez de tentar arrumar um pára-lama e porta danificados, vá a uma concessionária e troque todo o componente.

- A roda de plástico deverá ser lançada no próximo ano.

O gerente de engenharia avançada da Plascar, Márcio Tiraboschi, conta que uma das vantagens do uso do plástico no veículo é a redução de peso – entre 20% e 30% em comparação a um carro da mesma categoria feito em aço. O conceito criado pela empresa pesa 625 quilos enquanto um Fiat Mille, por exemplo, tem 830 quilos. O engenheiro explica que essa redução da massa melhora o desempenho do motor, reduz o consumo de combustível e diminui a emissão de poluentes.

Outra vantagem do uso de polímeros no carro é a maior liberdade na criação do design externo da carroceria. “Enquanto a chapa de aço tem restrições de estampagem, o material plástico possui uma grande elasticidade”, justifica o gerente de engenharia avançada da Plascar.

Com relação à segurança em caso de colisão, Tiraboschi garante que os polímeros têm uma grande resistência a impactos. “Além disso, esse material tem um alto índice de absorção de energia. Ou seja, o plástico não amassa, absorve energia de forma elástica sem ter uma deformação permanente”, salienta.

Tiraboschi diz que a Plascar não realizou testes de rodagem nem um estudo para saber quanto um carro de plástico custaria.

Ampliação de reciclados em automóveis Os carros que serão vendidos no País daqui a três ou quatro anos poderão ser desmontados num prazo inferior a uma hora, e as peças serão encaminhadas para reciclagem A indústria automobilística desenvolve sistemas para facilitar o desmanche e agilizar o processo de reaproveitamento das peças ao fim da vida útil do automóvel. Modelos brasileiros já têm, em média, 85% de material reciclável, mas o País não dispõe de centros especializados no desmonte e seleção das peças que serão reaproveitadas. Na Europa, empresas de diferentes segmentos criaram redes para recolher os carros velhos, separar as peças por categoria de material e providenciar a reciclagem ou reaproveitamento.

Manuais Ao adquirir um automóvel, o consumidor recebe, além do manual do proprietário, um manual de desmontagem, que informa técnicas a serem seguidas para melhor reaproveitamento de peças e materiais. No Brasil, o processo está atrasado, mas as montadoras já desenvolvem, para os futuros lançamentos, conceitos de "reciclabilidade". Uma das formas de facilitar o desmanche é usar materiais compatíveis. "Trabalhamos num processo de comunização de materiais ao invés de usar vinte diferentes tipos de plásticos", exemplifica Lúcia Rama, coordenadora de Engenharia de Materiais da Ford. Todas as peças plásticas nos automóveis da Ford com peso acima de 100 gramas são identificadas para que, no processo de desmanche, sejam separadas de acordo com o componente químico usado na produção. Parcerias As empresas também buscam parcerias com os fornecedores de componentes e matérias-primas para a criação das redes que recolhem os carros. Futuramente, é possível que o Brasil adote normas como as existentes na Europa, onde o último proprietário do modelo que está saindo de circulação deve entregá-lo aos centros coletores. O processo das redes já está estruturado no Brasil apenas no caso do material PET. A Ford adquire matéria-prima dessa fonte para a fabricação dos carpetes de metade dos modelos da sua linha atual. Em testes realizados inicialmente na Alemanha, por falta de laboratórios específicos no Brasil, a Ford conseguiu desmanchar um EcoSport no prazo de 1 hora e 18 minutos, processo que inclui a remoção de fluidos - que toma a maior parte do tempo, 42 minutos -, dos pneus, vidros, catalisadores e demais componentes. "Continuamos trabalhando para agilizar esse tempo", diz Lúcia. Resíduos Na Europa, a Ford utiliza carcaças de computadores e telefones celulares nos painéis e grades do Ka, Fiesta, Focus e Mondeo. No Brasil, a empresa usa resíduos da indústria têxtil, como sobras de fabricação de jeans, para isoladores acústicos ou térmicos. A General Motors do Brasil estuda o uso de plástico já reciclado para peças dos seus automóveis. Hoje, a empresa adquire o plástico normal para injetar peças como painéis. "Aguardamos a validação do plástico já reciclado para utilizá-lo no futuro", diz Rita Heloisa Binda, gerente de Engenharia de Materiais da empresa. Este mês, a Ford começa a produzir o manual do proprietário dos modelos EcoSport e Fiesta em papel reciclado, mais uma iniciativa inédita do grupo. Oswaldo Jardim, responsável pelo projeto, calcula que serão economizadas 16 toneladas de papel por ano. Até o começo de 2006 a empresa espera estender a estratégia para todos os modelos. Programas de reciclagem estão mais adiantados no processo produtivo das fábricas. Dos resíduos gerados pela GM em São Caetano do Sul, 80% são reciclados, informa Vivian Cury, da área de Engenharia Ambiental.

A Fiat reduziu em 47,5% a geração de resíduos por veículo na fábrica de Betim (MG). Segundo a empresa, 90% dos resíduos vão para reciclagem, são reaproveitados ou vendidos para outras aplicações ambientalmente seguras. A Volkswagen desenvolveu um projeto de reciclagem de borra de tinta. Só a fábrica de São Bernardo do Campo recicla cerca de 600 toneladas por ano da tinta que sobra da pintura dos carros. fonte: Diário da manhã - www.dm.com.br Segunda-feira, 5 de Dezembro de 2005

Últimas notícias 14/5/2009 13:01:00

Bentley Continental é 85% reciclável Modelo é o primeiro do segmento de alto luxo a obter tal certificação

Bentley Continental tem 85% de seus elementos recicláveis Mais •

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Thiago Vinholes A fabricante inglesa Bentley divulgou nesta quinta-feira (14) que a série Continental foi certificada como ecologicamente correto pela Autoridade de Transporte Motorizado da Alemanha (KDA). O título foi concedido à linha por ela utilizar 85% de materiais recicláveis em sua construção e pelo baixo nível de emissões de poluentes de seus motores. “Nossa política de sustentabilidade não diz respeito somente ao produto em si. Levamos também em conta todos os processos de produção, desde o estágio de criação do design ao impacto dos componentes no meio ambiente ao longo da vida de um veículo. Nesse quesito a Bentley também vai bem, uma vez que 70% de todos os carros que já saíram de sua linha de montagem continuam operantes”, explicou Ekhard Zinke, presidente da KDA. Esta é a primeira vez que uma fabricante de carros de alto luxo recebe tal certificação. A Bentley ainda pretende afirmar mais sua posição sustentável com o lançamento de

motores flex em sua linha de automóveis até 2012. Além disso, a marca tem planos de aprimorar seus propulsores a ponto de ficaram até 40% mais econômicos. Imagens divulgação

Honda desenvolve peça com material reciclável Tamanho da letra: Publicado dia: 06/09/2007 s 21:00 Fonte: Simone e Silva Bernardino - Agência IN - 2/10/2009 Foto: Divulgação Como mais uma iniciativa para reduzir impactos ambientais, a Honda Automóveis substituiu a proteção do disco de freio dos automóveis destinados à exportação por um material fabricado a partir de garrafas tipo PET. Feita anteriormente de material adesivo, a proteção é colocada nas rodas dos veículos produzidos na fábrica de Sumaré (SP) e destinados aos demais países da América do Sul e México para evitar a oxidação dos discos de freio durante o transporte marítimo. A nova proteção, feita de plástico reciclado de garrafas PET, foi projetada para encaixar nas rodas sem que haja a necessidade de utilizar cola, o que torna o material totalmente reciclável e reduz os impactos ambientais causados pelo descarte. Desenvolvido em parceria com a empresa RM2, a proteção será aplicada em todos os modelos exportados pela Honda Automóveis do Brasil: Honda City, New Fit, New Civic e Civic Si. Nos testes realizados antes da substituição do material, a proteção feita de garrafa PET resistiu satisfatoriamente a diferentes temperaturas. Além disso, o novo material não retém sujeira, não acumula água e demonstrou ser bastante resistente, garantindo a integridade dos discos de freio dos veículos. O respeito ao meio ambiente está inserido em todas as atividades da Honda desde a sua fundação. A fábrica de Sumaré, assim como todas as outras Unidades da marca no mundo, pratica o programa Green Factory (Fábrica Ecológica), que atua em diversas frentes, como redução da geração de resíduos no processo produtivo e melhoria da

eficiência no uso da energia. Além de introduzir constantes inovações na fábrica, o Green Factory tem a função de promover uma convivência harmoniosa com a sociedade local. 30/10/2008 - O salão e o meio ambiente

Agência AutoInforme - O salão do automóvel mostra alguns projetos em relação ao cuidado com o meio ambiente, redução de emissões, produção de motores limpos. São carros híbridos, motores elétricos, equipamentos que reduzem consumo. Mas a discussão do meio ambiente é muito menor aqui do que ocorreu nas últimas edições dos principais salões internacionais, notadamente no Salão de Frankfurt, no ano passado, e no Salão de Paris, este ano. Os estrangeiros dão muito valor para as questões ambientais, mas isso pode ser apenas marketing, pois continuam construindo carros grandes, motores potentes e gastões. A maioria das propostas ambientalmente correta ainda faz parte dos sonhos. Os mesmos carros híbridos, os mesmos motores elétricos são apresentados ano após ano, mas pouca coisa concreta a gente vê nas ruas. Ao contrário, o Brasil tem o carro flex que é uma realidade. É verdade que a sua criação não teve como mote a preocupação com o meio ambiente, mas o resultado em relação à redução de emissões de poluentes é excepcional. E País já consome, hoje, mais álcool do que derivados de petróleo. O carro flex é de uma importância extraordinária para o meio ambiente. Ele só é pouco divulgado internacionalmente. O bicombustível tem uma dimensão muito maior do que as propostas localizadas que a gente vê em todo o mundo e também no Salão do Automóvel, como carros híbridos, os elétricos, os sistemas de redução de combustíveis. Que são bem vindos, é claro, mas que até hoje (com raras exceções) só servem para mostrar uma boa intenção. Toda iniciativa para melhorar as condições de vida é válida, desde que seja uma ação que resulte em soluções efetivas. Há anos que a gente ouve falar de uso de material reciclável em veículos: fibras naturais, casca de coco etc. Mas qual a participação disso na indústria automobilística? Qual o peso dessas ações para a Economia como um todo? Com certeza, é infinitamente menor do que o retorno de

imagem que as questões ambientais proporcionam a quem as executa. As propostas verdes A Fiat construiu um carro conceito híbrido, o FCC2, com dois motores: um à gasolina e outro elétrico. O carro é feito de material reciclado e fibras naturais. A Volks apresentou um carro conceito pequeno, o SpaceUP, com motor a gasolina e elétrico. A empresa mostra um projeto, um pacote de ações na construção do carro que o faz consumir 15% menos. Será aplicada, a partir deste mês, no Pólo e em seguida no Fox e no Gol. A Ford vai lançar um projeto para usar material reciclado e fibra de sisal na confecção de partes plásticas do carro. Toyota R 1 X, o carro conceito para reduzir emissões, é um híbrido: motor elétrico, com motor flex. A Citroën mostra em seu estande o sistema para e anda desenvolvido pela Bosch, que desliga o motor do carro quando ele para no farol ou no trânsito. O motor volta a funcionar quando o motorista pisa na embreagem. O sistema reduz as emissões exatamente onde a poluição é mais concentrada, nas esquinas dos semáforos, quando os motores estão funcionando e jogando gases na atmosfera. Joel Leite

ausa para um status do nosso projeto. Desde que a primeira idéia colaborativa foi publicada aqui no Fiat Mio, nossa comunidade já reuniu 2 519 usuários cadastrados que geraram nada menos que 2 014 sugestões. Nada mau. Mas queremos mais. Toda essa fonte de conhecimento compartilhado, inédita na história da indústria automobilística mundial, já está servindo de base para definir as características que o nosso futuro concept car deverá possuír. Ou seja: já estamos montando o briefing que vai pautar tanto o Fiat Mio, carro criado aqui colaborativamente por todos nós, e que vai ser disponibilizado via Creative Commons, quanto o FCCIII, o carro-conceito que a Fiat vai apresentar no Salão do Automóvel de 2010 e que representará a leitura particular que a Fiat fará do briefing. Confira as principais tendências e necessidades que a gente anotou até aqui:

- Sustentabilidade: propulsão ecológica, econômica, sem emissão de poluentes, com o uso de eletricidade ou combustíveis limpos / utilização intensa de materiais recicláveis na construção do veículo. - Urbanidade: opção de modelos menores, mais racionais, com menos lugares até, específicos para trajetos urbanos e para pessoas solteiras ou sem filhos / serviços de compartilhamento de automóveis em áreas urbanas. - Design: utilização do conceito drive-by-wire, com comandos elétricos em substituição aos mecanismos convencionais / design que possibilite upgrades, trocas de peças e aprimoramentos. - Ergonomia: interior modulável, capaz de ser configurado conforme o usuário / vidros inteligentes, com variação de transparência / interior mais facilmente lavável. - Infotainment: utilização de sistemas operacionais open-source em automóveis / desenvolvimento de novas tecnologias de integração entre o automóvel e os gadgets dos passageiros (celulares, principalmente) / conexão 3G permanente. - Segurança: sensores de proximidade e de rodagem para evitar acidentes / mecanismos automáticos para estacionar / sistemas anti-roubo mais avançados. - Custos: tudo isso só será válido se puder chegar ao mercado com preço acessível – mesmo que seja num futuro a médio prazo. Agora me diga aí: estamos filtrando corretamente o que você está nos dizendo? Tem coisa sobrando? Tem coisa faltando? Em suma: é isso mesmo que você quer para o seu carro? A hora de mostrar suas idéias e opiniões é agora. No próximo dia 18 de setembro, vamos encerrar a fase de brainstorming e vamos fechar o briefing, as especificações iniciais para o desenvolvimento do Fiat Mio e do FCCIII. Depois disso, o projeto vai dar um passo à frente e nossa missão será discutir cada vez mais a fundo os detalhes e as possibilidades específicas desse protótipo. Isto é: vamos fechar o foco da discussão em cima dos tópicos do briefing. Então, diga daí. Somos todos ouvidos. Vale sempre lembrar: esse projeto é feito por vocês… e para vocês. Bora participar, sô!

Lotus lança carro esportivo com painel de 'Cannabis'

Lotus Eco Elise será apresentado no Salão do Automóvel de Londres. Painel do veículo tem material reciclado feito a partir de planta. Do G1, em São Paulo Tamanho da letra • •

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A Lotus vai apresentar no Salão do Automóvel de Londres, que começa no próximo dia 23, o Lotus Eco Elise, uma versão "ecologicamente correta" do carro esportivo. O veículo é 32 kg mais leve que a versão Lotus S, tem elementos feitos de material reciclável no tapete, painel e assentos.

O tapete é de sisal, os assentos contêm lã ecológica e o painel tem material reciclado feito a partir de fibras da planta Cannabis, que dá origem à maconha, cultivada industrialmente em East Anglia, na Inglaterra. O veículo tem ainda os dois painéis solares flexíveis instalados no teto do carro, que ajudam a produzir energia elétrica para o carro, liberando o motor deste gasto a mais.

Lotus Eco Elise tem painéis solares no teto para produzir energia (Foto: Divulgação)

Interior é equipado com paineis feitos com materiais recicláveis e tapetes de sisal (Foto: Divulgação)

RECICLÁVEL - Muda-se a carroceria, aproveita-se o chassis e parte mecânica. Postado por richard sola de godoy junior 15.09.2009 às 11h43 Defendo a idéia de se lançar no mercado um carro com a carroceria feita de polímeros (plástico). O intuito é poder trocar a carroceria conforme for mudando sua necessidade com relação ao automóvel adquirido. O chassis e toda a parte mecânica seria mantida. Leva-se o carro até uma concessionária, desmonta-se o carro e toda a carroceria e reciclada. Troca-se a carroceria velha por uma nova, talvez em outro formato e paga-se pouco por isto. Você tem a opção de usar um só chassis para um carro sedã, compacto, hatch, utilitário, etc. Ao invés de vidros, policarbonato. Rodas feitas de plástico resistentes. Não se gasta com pintura, já que o polímero já vem colorido. Pode-se manter a gaiola do veículo e trocar apenas a dianteira e a traseira do veículo, como se fosse um kitcar. Ao invés de se ter um carro pequeno para o trânsito urbano e outro grande para viajar aos finais de semana, troca-se a traseira adicionando mais espaço para bagagens. Quando estiver calor, remove-se a capota. Tornar o carro um brinquedo único, um brinquedo seu, um brinquedo MIO. gostei Gostei 20 pontos não gostei Não Gostei

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