Tecnologia do Produto
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Índice
Generalidades
O que é um veículo comercial? • Tipos de construção • Tipos de acionamentos • Dimensões / Pesos
Motor
Componentes de um motor • Funcionamento do motor Diesel • Injeção de combustível nos motores Diesel • Super alimentação • Refrigeração
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Gerenciamento eletrônico
Introdução • Componentes do controle eletrônico do motor • Unidades injetoras
49
Transmissão de força
Embreagem • Caixa de mudanças • Árvore de transmissão • Eixos motrizes
57
Chassi
Quadro do chassi • Suspensão e amortecimento • Eixos não motrizes • Rodas-Direção
75
Freios
Freio de serviço • Freio de estacionamento • Freio motor • Retardador
93
Cabina
Tipos de construção • Conforto
111
Eletricidade
Equipamento elétrico
117
Carroçarias e reboques
Noções básicas • Carroçarias fixas • Carroçarias intercambiáveis
123
Lei da balança
Limites legais de peso
135
Sistemas de numeração
Designação dos agregados • Grupos de construção • Sistema de numeração de peças • Significado do número de chassi • Ficha de dados
145
5
Questionários
181
Índice alfabético
193
3
4
Generalidades
O que é um veículo comercial?
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Definições gerais
Tipos de construção
8
Caminhões de cabina avançada Caminhões com cabina semi-avançada Caminhões rígidos Combinações Combinações com acoplamento curto Conjunto articulado
Tipos de acionamento
14
Tração traseira Tração dianteira Tração total Combinações de eixos
Dimensões / Pesos
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Distância entre eixos Ângulo de ataque e saída / Ângulo de crista Altura livre sobre o piso Cargas sobre os eixos
5
6
Generalidades O que é um veículo comercial? Definições gerais A definição de um veículo comercial varia de um país para outro. De qualquer forma, as definições mais comuns coincidem no fato de que um veículo comercial é um veículo utilizado: exclusivamente ao transporte de mercadorias;
O critério para a classificação destes veículos em diferentes categorias, normalmente é o Peso Bruto Total (PBT).
Freqüentemente, a classificação não é totalmente rígida: em muitos países, um furgão pode estar licenciado como veículo comercial leve ou como veículo de passeio, desde que obedeça a determinadas especificações locais.
ao transporte misto de mercadorias e passageiros; ou exclusivamente ao transporte de passageiros (ônibus).
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Nos caminhões de cabina avançada, a cabina para o motorista está localizada exatamente sobre o motor. Dessa forma, torna-se disponível uma superfície maior para a carga nos casos em que a legislação limita o comprimento total do veículo.
No caso do motor estar localizado na frente da cabina, a altura de acesso à cabina e a altura total do veículo, poderão ser mais baixas.
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Generalidades Tipos de construção Caminhões com cabina avançada Os caminhões com cabina avançada são a forma de construção mais difundida atualmente entre os veículos comerciais: a cabina do motorista está localizada diretamente sobre o motor (denominação internacional: COE = Cab. Over Engine).
Os caminhões com cabina avançada se caracterizam por ter uma altura maior de acesso à cabina. Em alguns casos, esse tipo de montagem também pode apresentar um túnel de acesso para o motor situado sob a parte central da cabina. O posicionamento da cabina sobre o motor, permite maior aproveitamento do comprimento do veículo para o transporte de carga. Este detalhe é sumamente importante levando em consideração que a legislação em termos gerais limita o comprimento máximo dos caminhões (ver Anexo).
Nos caminhões com cabina avançada, o motorista tem uma visibilidade melhor da área dianteira. O balanço da carroçaria na frente das rodas é mais curto, o que possibilita superar ladeiras mais pronunciadas (maior ângulo de ataque ou impulso inicial). Estes veículos em geral são mais adequados para o tráfego em tipos variados de terreno.
Caminhões com cabina semi-avançada Até o final da década de 50, a maior parte dos caminhões era construída com capô sobre o motor. Esta forma de construção pretendia facilitar o acesso ao motor; porém, tal conceito foi modificado com a aparição dos primeiros caminhões com cabina avançada.
Nos caminhões com cabina avançada temos um comprimento útil disponível para as cargas de 1,5 a 2,0 metros maior. A principal vantagem dos caminhões com cabina avançada está no fato de que ao ficarem o motor e a cabina no mesmo nível, pode-se manter mais baixa a altura total e a altura de acesso à cabina.
Também se pode contar com espaço maior para o motor e para os grupos auxiliares. Em vários países, os caminhões com cabina avançada continuam desempenhando um papel importante.
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Uma aplicação típica para os caminhões rígidos, isto é, sem reboque, é o tráfego pelo subúrbio das cidades. Por exemplo: caminhões de distribuição de produtos alimentícios equipados com plataforma de carregamento na parte traseira.
Uma aplicação típica para as combinações, é o transporte para longa distância.
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Generalidades Tipos de construção Rígidos Caminhão rígido é um veículo comercial no qual o compartimento de carga é alojado diretamente sobre o chassi do veículo sem que haja a necessidade de reboque ou semireboque.
Combinações Os caminhões rígidos não costumam ser utilizados para transporte a longas distâncias. A capacidade de carga deste tipo de veículos é limitada, razão pela qual são procuradas outras soluções mais adequadas para aumentar a carga útil sem aumentar os custos de maneira acentuada.
Para tornar possível o transporte de uma quantidade elevada de carga útil, junto com um rendimento econômico, são empregados freqüentemente os conjuntos: tanto as combinações de caminhão trator (cavalo mecânico) e semi-reboque (articulado), como os comboios formados por um caminhão trator e um reboque.
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A combinação tradicional é formada por um caminhão trator e um reboque. Este tipo de comboio tem a característica de possuir uma grande superfície de carga, mesmo que esta carga esteja dividida em dois compartimentos.
Utilizando um reboque com eixo central, é possível constituir uma combinação de dimensões mais compactas.
O conjunto articulado oferece uma superfície ampla e indivisível.
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Generalidades Tipos de construção Combinações É dado o nome de combinação à unidade de transporte formada por um caminhão trator (cavalo mecânico) e um reboque com um ou vários eixos.
A combinação é utilizada de preferência no tráfego em estradas estreitas e de acessos difíceis.
O caminhão articulado é fácil de ser manobrado, em função de possuir duas articulações: uma no ponto de giro do engate para o reboque, e outra no suporte giratório do eixo dianteiro do reboque.
Combinações com acoplamento curto Nas combinações com acoplamento curto, é pequena a distância entre o caminhão trator e o reboque, a fim de aproveitar o melhor possível para o transporte de carga o comprimento máximo autorizado pela legislação. Nas combinações convencionais, o espaço entre o caminhão trator e o reboque é de 1,3 a 1,8 metros, para evitar que ambas as unidades entrem em contato ao descrever
curvas fechadas. Podem ser utilizadas barras de acoplamento telescópicas que se alargam automaticamente nas curvas e se retraem nos trechos de linha reta. Através destes dispositivos, é possível reduzir a separação a no máximo 0,3 metros; porém, do ponto de vista técnico, estes dispositivos são mais complexos.
Os reboques com eixo central permitem configurar com relativa simplicidade sistemas de acoplamento curto. O reboque com eixo central pode contar com um eixo simples e com um eixo duplo (eixos em tandem). O ponto de giro está localizado no engate do reboque.
Conjunto articulado Um conjunto articulado é formado por dois componentes: um caminhão trator (cavalo mecânico) e um semi-reboque. Ocorre com freqüência a combinação de caminhões tratores de dois ou três eixos com semi-reboques de um ou vários eixos.
Os caminhões com semi-reboque oferecem uma superfície de carga ampla e indivisível.
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O tipo clássico de tração convencional para a circulação pela estrada é a tração traseira.
A vantagem principal da tração dianteira nos veículos comerciais, consiste em possuir menor altura de superfície de carga. Esta possibilidade é aproveitada, por exemplo, nos furgões.
No transporte de cargas muito pesadas e no tráfego em tipos variados de terreno, a tração total ganha a preferência.
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Generalidades Tipos de acionamento Tração traseira A tração traseira é o tipo de acionamento mais difundido. O torque do motor é aplicado em um ou vários eixos traseiros.
Tração dianteira Nos veículos com tração dianteira, as rodas dianteiras são as que recebem a potência do motor. Desta forma, o compartimento para o transporte de carga pode ficar numa altura menor.
Tração total Nos veículos com tração total, o torque do motor é distribuído entre os eixos dianteiros e traseiros. Este tipo de tração é adequado especialmente para as aplicações em tipos variados de terreno ou para caminhões usados na construção civil.
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A combinação de eixos determina a capacidade de carga e o peso máximo autorizado do veículo.
4x2
4x4
6x2
6x2/4
6x4
6x6
8x4/4
8x6/4
8x8/4
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Generalidades Tipos de acionamento Combinações de eixos Os veículos comerciais geralmente são equipados com dois, três ou até quatro eixos. Alguns veículos, utilizados em aplicações especiais, ultrapassam a esta quantidade de quatro eixos. O número de eixos, de rodas e a sua capacidade de carga, são os fatores que determinam o peso. De acordo com a aplicação à qual vai ser destinado (estrada, tipos diversos de terreno, serviço misto), o torque de acionamento do motor é aplicado em um, vários ou em todos os eixos.
Na descrição da combinação de eixos de um veículo comercial, tem prevalecido a chamada fórmula das rodas. Por exemplo: "6x4" significa que o veículo possui seis rodas, das quais quatro são de tração. Nesta fórmula não importa se as rodas são simples ou duplas. Uma fórmula muito conhecida também no setor de automóveis -, é a "4x4". Esta é a fórmula que especifica um automóvel com quatro rodas, todas elas motrizes (tração total).
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A distância adequada entre eixos depende da utilização do veículo e de sua forma de construção.
FPN De acordo com as condições de emprego, podem ter um papel importante os ângulos de ataque (impulso inicial) e saída e o ângulo de crista.
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1
Ângulo de ataque / saída
2
Ângulo de crista
Generalidades Dimensões / Pesos Distância entre eixos Denomina-se como distância entre eixos "R" a distância entre o eixo dianteiro e o eixo traseiro.
Nos veículos comerciais com mais de dois eixos, utiliza-se um outro parâmetro denominado distância entre eixos técnica “Ri” (conforme demonstrado na figura ao lado). Este parâmetro é utilizado para o cálculo da posição do centro de gravidade e das cargas sobre os eixos.
Ângulo de ataque e saída / Ângulo de crista O ângulo de ataque e saída e o ângulo de crista (cume) são parâmetros decisivos para se avaliar a adequação de um veículo destinado a serviços em tipos variados de terreno.
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Altura livre sobre o piso.
Carga sobre os eixos.
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Generalidades Dimensões / Pesos Altura livre sobre o piso A altura livre sobre o piso indica a distância mínima da parte mais baixa do veículo em relação à superfície da pista.
Cargas sobre os eixos A carga sobre os eixos indica os esforços máximos autorizados pelo fabricante para cada grupo de eixos. O peso total do veículo é o resultado da soma das cargas sobre os diferentes eixos do veículo.
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Motor
Componentes de um motor
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Disposição dos cilindros Bloco de cilindros Cabeçote Êmbolos Anéis Biela Árvore de manivelas Distribuição por válvulas Diâmetro de cilindros Curso Cilindrada Cilindrada total Câmara de compressão Relação de compressão
Funcionamento do motor Diesel
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Motor de quatro tempos Pré-câmara (Injeção indireta) Pré-câmara Injeção direta Pré-aquecimento do ar de admissão Sistema auxiliar de partida Emissões
Injeção de combustível nos motores Diesel
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Bomba de combustível Bomba injetora Regulador do número de rotações Injetor
Super alimentação
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Turbocompressor acionado pelos gases de escapamento Intercooler (Intercambiador de calor)
Arrefecimento
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Arrefecimento do motor
23
24
Motor Componentes de um motor Disposição dos cilindros De acordo com a disposição dos cilindros, os motores são denominados “motores em linha” ou “motores em V”.
Motor em linha: todos os cilindros estão instalados numa só linha. Motor em V: os cilindros estão distribuídos em duas linhas, de forma que os cilindros opostos conservam um determinado ângulo entre si.
Bloco de cilindros O bloco de cilindros ou bloco do motor é o núcleo do motor. Nele estão localizados os orifícios cilíndricos por onde deslizam os êmbolos e os canais pelos quais circula o líquido de arrefecimento. Como material para a fabricação do bloco de cilindros, normalmente, são utilizadas ligas ferrosas e de alumínio.
Cabeçote O cabeçote fecha os cilindros na parte superior. No cabeçote estão localizados os condutos de admissão e de escapamento com suas respectivas válvulas, bem como os bicos injetores. O cabeçote é submetido a enormes esforços térmicos, razão pela qual é usada para a sua elaboração uma liga ferrosa leve de boa condutibilidade térmica muito resistente a altas temperaturas.
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Motor Componentes de um motor Êmbolos O êmbolo, ou pistão, é uma peça móvel que fecha a câmara de combustão com relação ao cárter. O êmbolo transmite a força, resultante da combustão, para a árvore de manivelas através da biela.
Geralmente, os êmbolos são fabricados com uma liga leve.
Anéis Os anéis evitam o vazamento dos gases de combustão para o cárter e também a entrada de óleo de lubrificação da árvore de manivelas na câmara de combustão.
Diferenciam-se entre anéis de compressão e anéis raspadores de óleo.
Biela A biela é o componente que acopla o êmbolo com a árvore de manivelas. Transmite à árvore de manivelas a força exercida pelos gases de combustão sobre a cabeça do êmbolo.
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Motor Componentes de um motor Árvore de manivelas Na árvore de manivelas a força dos êmbolos é convertida em torque. Assim, o movimento linear dos êmbolos é transformado em movimento de rotação.
Distribuição por válvulas Existem dois sistemas na distribuição por válvulas: por meio do eixo de comando de válvulas no bloco e por meio do eixo de comando de válvulas no cabeçote. Nos motores de veículos comerciais pesados, normalmente são utilizados os eixos de comando de válvulas no bloco do motor.
O eixo de comando de válvulas no cabeçote é utilizado em motores que operam a altas rotações.
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Motor Componentes de um motor Diâmetro de cilindros O diâmetro dos cilindros é medido em mm.
Curso O curso é a distância, expressa em milímetros, que o êmbolo percorre desde o ponto morto inferior (PMI), até o ponto morto superior (PMS).
Cilindrada É o volume deslocado pelo cilindro entre o PMI e o PMS do curso do êmbolo.
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Motor Componentes de um motor Cilindrada total A cilindrada total corresponde ao valor obtido multiplicando-se o valor da cilindrada de um dos cilindros pelo número total de cilindros do motor.
Câmara de compressão Quando o êmbolo atinge o ponto mais alto do seu curso (PMS), sobra ainda um espaço no interior do cilindro que recebe o nome de câmara de compressão.
Relação de compressão (e) É a relação entre:
e=
Cilindrada + Câmara de compressão Câmara de compressão
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1
Admissão
2
Compressão
3
Expansão
4
Escape
A combustão tem início na pré-câmara.
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Motor Funcionamento do motor Diesel Motor de quatro tempos Os modelos atuais de motores Diesel, operam de acordo com um ciclo de quatro tempos.
Os quatro tempos são: - Admissão; - Compressão; - Trabalho; - Escape.
Pré-câmara (Injeção indireta) O combustível é injetado na pré-câmara localizada no cabeçote e unida à câmara de combustão principal através de vários orifícios de pequeno diâmetro. A combustão tem início na précâmara ou antecâmara.
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De maneira semelhante aos motores com pré-câmara, a combustão da início na câmara de turbulência.
O combustível é injetado diretamente na câmara de compressão.
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Motor Funcionamento do motor Diesel Pré-câmara Nos motores Diesel com précâmara, as câmaras adicionais têm a forma de uma esfera oca conectada com a câmara de combustão.
Injeção direta O combustível é injetado diretamente na cavidade da cabeça do êmbolo, ou seja, na câmara de compressão. Os motores de injeção direta caracterizam-se por um elevado rendimento energético e são os mais utilizados atualmente.
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No dispositivo de pré-aquecimento localizado no conduto de admissão, o ar frio aspirado da atmosfera é aquecido.
Ao ar frio aspirado da atmosfera é adicionado um agente facilmente inflamável.
Composição das emissões.
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Motor Funcionamento do motor Diesel Pré-aquecimento do ar de admissão O dispositivo de pré-aquecimento está localizado no coletor de admissão do motor, e aquece o ar frio aspirado da atmosfera.
Sistema auxiliar de partida Startpilot é o nome dado ao sistema auxiliar de partida onde é misturado um agente facilmente inflamável com o ar frio aspirado da atmosfera.
Não se pode incorporar num mesmo motor o Startpilot e um sistema de pré-aquecimento do ar de admissão.
Este sistema é utilizado somente nos motores de injeção direta.
Emissões Todos os motores de combustão produzem emissões. Juntamente com os componentes nocivos gasosos, os motores Diesel expelem também fuligem e outras partículas sólidas. Na maior parte dos países existem normas que definem a concentração máxima de determinados componentes nocivos nos gases de escapamento.
De maneira especial, é importante a diminuição de óxidos de nitrogênio, que está relacionada com a temperatura de combustão.
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A bomba de alimentação transporta o combustível do reservatório até a bomba injetora.
A bomba injetora regula a quantidade correta de combustível no momento preciso.
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Motor Equipamento de injeção para motores Diesel Bomba de combustível Normalmente são utilizadas bombas de êmbolo na função de bomba de alimentação de combustível. A bomba de alimentação está diretamente acoplada à bomba injetora, a qual é acionada pelo excêntrico do eixo de cames da outra bomba. A sua função consiste em aspirar o combustível do reservatório e transportá-lo através de um filtro até a bomba injetora.
Bomba injetora A bomba injetora também é uma bomba de êmbolo. A sua função consiste em regular a quantidade exata de combustível e injetá-lo nas câmaras de combustão do motor, na pressão correta e no momento adequado.
As bombas injetoras do tipo rotativo cumprem esta função com um único elemento para todos os cilindros do motor. A bomba injetora regula a quantidade de combustível a ser injetada e o momento exato da injeção.
Nos motores Diesel de grande tamanho são utilizadas bombas injetoras em linha: a bomba tem um dispositivo de bombeamento próprio para cada cilindro do motor.
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O regulador do número de rotações está encostado diretamente na bomba injetora.
O injetor pulveriza o combustível dentro da câmara de combustão.
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Motor Equipamento de injeção para motores Diesel Regulador do número de rotações O regulador do número de rotações governa o regime do motor em marcha lenta e no número máximo de rotações. De acordo com o tipo de regulador empregado, também pode ser regulado o número de rotações intermediárias.
Injetor O bico injetor pulveriza o combustível no interior da câmara de combustão. Início de funcionamento: a bomba injetora gera pressão na tubulação de combustível. Após ser atingida uma pressão determinada, erguese a agulha de assentamento e fica livre o orifício de injeção.
Uma potente mola mantém a contrapressão (pressão de fechamento), regulada através de um parafuso de regulagem de prétensão. Depois da pressão de bombeamento ter se reduzido novamente abaixo de um determinado valor, a mola força a agulha a retornar para a sua posição inicial e assim finaliza a injeção.
Conforme o procedimento de injeção escolhido, são aplicados injetores de formas especiais para a distribuição do jato de combustível no interior da câmara de combustão.
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Uma turbina, acionada pelo fluxo de gases de escapamento, comprime o ar de admissão.
O intercooler arrefece o ar na saída do turbocompressor.
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Motor Super alimentação Turbocompressor acionado pelos gases de escapamento A super alimentação do motor consiste num aumento da pressão de ar na câmara de combustão e, como conseqüência, num incremento da potência e numa diminuição do consumo de combustível. Quanto maior a pressão do ar na câmara de combustão, maior será a massa de ar nos cilindros, e mais combustível poderá ser injetado para ser transformado em potência de acionamento.
A solução mais usada hoje em dia consiste num turbocompressor acionado pelos gases de escapamento. Este dispositivo é formado por um rotor de palhetas (rotor de compressão) no lado da admissão de ar e de uma turbina (aqui denominada turbocompressor), acionada pelos gases do escapamento. Ambos os rotores estão acoplados por meio de um eixo comum, que pode atingir até 100.000 rpm.
O rotor compressor comprime o ar de admissão do motor.
Intercooler (Intercambiador de calor) O intercooler refrigera o ar na saída do turbocompressor, antes do mesmo entrar nos cilindros.
O motivo é o seguinte: o turbocompressor comprime o ar de admissão e ao mesmo tempo o aquece. O ar quente se expande com relação ao ar frio. O rendimento de abastecimento dos cilindros será tanto maior quanto mais frio estiver o ar de admissão.
O resfriamento do ar na saída do turbocompressor, influi também sobre as emissões nocivas do motor.
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Nos motores refrigerados a água, o líquido de arrefecimento faz com que a temperatura de serviço seja mantida num valor adequado.
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Motor Arrefecimento Arrefecimento do motor O sistema de arrefecimento tem como função garantir que a temperatura de serviço no interior do motor nunca ultrapasse um valor superior pré-determinado, a fim de evitar o superaquecimento das peças e dos lubrificantes.
Atualmente dá-se preferência ao arrefecimento a água. Para tanto, bombeia-se um agente refrigerador líquido através do circuito de arrefecimento do bloco do motor.
Existem ainda alguns motores com arrefecimento direto ou arrefecimento forçado a ar. Nestes motores, o calor é expelido diretamente do motor através do ar que o circunda.
Existem dois tipos muito comuns de sistema de arrefecimento: o “arrefecimento a ar” e o “arrefecimento a água”.
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Gerenciamento eletrônico
Introdução
50
Motores com gerenciamento eletrônico Características básicas dos motores com gerenciamento eletrônico Conexão CAN
Componentes do controle eletrônico do motor
52
Unidade de controle (parte do veículo) Sensores
Unidades injetoras
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Funcionamento do sistema de injeção Fases do processo de injeção Segurança de trabalho
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Figura em corte de um motor com sistema de gerenciamento eletrônico.
1 4
2
3
Unidades de controle;
Cabos bus.
1
4
50
2
3
Gerenciamento eletrônico Introdução Motores com gerenciamento eletrônico Os motores com gerenciamento eletrônico visam sobretudo: - alcançar níveis menores de emissão de poluentes, atendendo às leis de preservação ambiental nacionais e internacionais. - mecânica mais simples, aliando os benefícios da nova tecnologia de controle de injeção, com redução de custos.
Características básicas dos motores com gerenciamento eletrônico Os motores com gerenciamento eletrônico funcionam com um sistema de alimentação de combustível controlado eletronicamente. O mecanismo básico é conhecido como sistema BOMBA - TUBO BICO e consiste numa unidade injetora por cilindro, interligada ao bico injetor através de uma pequena tubulação de alta pressão.
Os elementos alojados na unidade injetora - injetor, câmaras de pressão e descarga de combustível, válvula de controle de vazão e eletroímã de acionamento são responsáveis pelo aumento da pressão e controle do volume de injeção de combustível, que é conduzido ao bico e distribuído, de forma atomizada, na câmara de combustão.
Conexão CAN As unidades do sistema de gerenciamento eletrônico trabalham interligadas por um cabo CAN, o que proporciona redução do número de sensores, cabos elétricos e conexões, aumentando a confiabilidade e facilitando a manutenção do sistema.
Suas funções são: - receber os sinais enviados pelos sensores localizados no motor e no veículo; - identificar o regime de operação; - determinar a necessidade instantânea de combustível; - controlar o tempo de injeção nas unidades injetoras.
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Sensor do PMS
Sonda térmica
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Gerenciamento eletrônico Componentes do controle eletrônico do motor Unidade de controle (parte do veículo) As unidades de controle do sistema de gerenciamento eletrônico executam as seguintes operações, a partir dos parâmetros nelas inseridos: - acionamento das lâmpadas de controle no painel de instrumentos;
- ativação do freio-motor e Top Brake, controlando a abertura dos estranguladores constantes; - verificação do engrenamento de alguma marcha no instante da partida; - limitação da velocidade máxima a ser desenvolvida pelo veículo.
- identificação da posição do pedal do acelerador;
Sensores Os motores com sistema de gerenciamento eletrônico estão equipados com vários sensores, cujo objetivo é o de informar aos módulos de gerenciamento o regime instantâneo de operação.
Os principais sensores que compõem o sistema são:
- sensor de temperatura do líquido de arrefecimento;
- sensor de pressão e de temperatura do ar de sobrealimentação;
- sensor de posição do ângulo da árvore de manivelas;
- sensor de pressão atmosférica;
- sensor de posição do ângulo da árvore comando de válvulas.
- sensor de temperatura do combustível; - sensor de posição do pedal acelerador;
53
1.
Roletes da unidade injetora no ressalto da árvore do comando de válvulas;
2.
Câmara de descarga;
3.
Canal de retorno no cilindro;
4.
Porta injetor com injetor;
5.
Tubulação de injeção, conexões dos tubos de pressão;
6.
Válvula;
7.
Imã da unidade injetora (eletroímã);
8.
Canal de alimentação no bloco do motor;
9.
Câmara de alta pressão;
10. Elemento da bomba.
54
Gerenciamento eletrônico Unidades injetoras Funcionamento do sistema de injeção Para dar início ao processo de injeção, estão envolvidos os movimentos do elemento injetor e da válvula de controle de vazão. Ao receber um pulso de tensão, o eletroímã gera um campo magnético, que retrai a válvula de controle de vazão, fazendo com que ocorra o início da injeção.
Enquanto o eletroímã estiver energizado haverá fluxo de combustível ao injetor.
O sistema de gerenciamento eletrônico é responsável por enviar os pulsos de tensão a todos os eletroímãs das unidades injetoras.
Fases do processo de injeção A estrutura do processo de injeção é composta por 4 fases: 1. Curso de admissão (o elemento injetor desloca-se para baixo e permite a entrada do combustível na câmara de pressão); 2. Curso prévio (o elemento injetor desloca-se para cima e parte do combustível é descarregada no canal de retorno);
3. Curso de alimentação (o eletroímã recebe o pulso de tensão enviado pelo sistema de gerenciamento eletrônico, retraindo a válvula de controle de vazão, o que provoca o início da injeção);
Portanto: Enquanto o eletroimã estiver energizado, haverá fluxo de combustível ao injetor.
4. Curso residual (o combustível excedente não injetado é despejado na câmara de descarga e retorna ao tanque).
Segurança de trabalho O fim da injeção ocorre quando o sistema de gerenciamento eletrônico desenergiza o eletroímã de acionamento. A válvula de controle retorna então à condição de repouso, despressurizando a câmara de alta pressão.
Se for detectada qualquer falha no sistema de injeção, as unidades de controle do sistema de gerenciamento eletrônico utilizam valores de recuperação, permitindo o deslocamento do veículo até um concessionário.
Os motores com gerenciamento eletrônico proporcionam, assim, conforto e segurança, com baixos níveis de emissão de poluentes.
55
56
Transmissão de força
Embreagem
58
Função Embreagem a seco Embreagem mecânica com conversor de torque
Caixa de mudanças
60
Caixa de mudanças automática Caixa de mudanças manual Caixa de mudanças de garras constantes Sincronização Grupos anteriores / posteriores Sistemas auxiliares de comando para a caixa de mudanças - Caixa de mudanças eletropneumática EASY SHIFT Tomadas de força Caixa de transferência
Árvore de transmissão
68
Árvore de transmissão
Eixos motrizes
70
Eixo traseiro Eixo traseiro com árvore passante Eixo de cubos redutores Eixo dianteiro Diferencial Bloqueio do diferencial (bloqueio transversal)
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A embreagem interrompe a transmissão da força entre o motor e a caixa de mudanças.
Em geral, são usadas embreagens a seco com guarnições (lonas) de atrito.
A combinação de um conversor de torque e de uma embreagem a seco, denomina-se embreagem mecânica com conversor de torque.
58
Transmissão de força Embreagem Função A embreagem corresponde ao mecanismo localizado entre o motor e a caixa de mudanças na transmissão. As suas funções são: Transmitir o torque do motor à caixa de mudanças, "parada" na partida, permitindo a realização de uma partida do veículo sem solavancos;
Acoplar e desacoplar o motor nas mudanças de marcha; Depois do engrenamento, e durante o movimento do veículo, transmitir o torque do motor à caixa de mudanças sem deslizar.
A função principal da embreagem consiste em: separar o motor da caixa de mudanças sempre que seja necessário, permitir uma partida normal do veículo sem solavancos e transmitir a força do motor à caixa de mudanças ao longo do percurso.
Embreagem a seco Nos caminhões e furgões é comum a utilização de embreagens a seco, monodisco ou multidisco a seco, que funcionam com base no princípio de fricção. Uma embreagem a seco é constituída dos seguintes componentes: Disco da embreagem, no qual são fixadas com rebites as lonas de fricção; Forquilha de desembreagem com mancal de desembreagem;
Placa do platô, que pressiona o disco da embreagem contra o volante do motor através de um sistema de molas. O disco da embreagem está localizado sobre a árvore primária da caixa de mudanças, de forma que pode ser deslocado. Com o dispositivo engrenado, as molas pressionam o disco da embreagem e as lonas de freio contra o volante de inércia acoplado ao motor.
Dessa forma é estabelecida a força de arrasto. Quando o motorista pisar no pedal da embreagem, a união mecânica fica interrompida entre o motor e a caixa de mudanças: o disco da embreagem separa-se do volante de inércia, desfazendo-se a força de arrasto. A transmissão da força do pedal para a embreagem normalmente se efetua por via hidráulica, em alguns casos, auxiliada pneumaticamente.
Embreagem mecânica com conversor de torque É dado o nome de embreagem mecânica com conversor de torque à combinação de um conversor de torque e uma embreagem a seco, instalada entre o volante de inércia do motor e uma caixa de mudanças manual. Este dispositivo facilita muito a partida inicial e as manobras com caminhões pesados.
Durante a partida inicial do veículo, o conversor amplia o torque que recebe do motor, numa relação que pode chegar a 2,5. Depois que foi atingido um determinado regime de giro do motor, o conversor de torque volta ao normal.
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As caixas de mudanças automáticas normalmente são utilizadas em veículos destinados ao serviço fora de àreas urbanas e em veículos especiais.
As caixas de mudança manuais são constituídas internamente por engrenagens de rodas dentadas.
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Transmissão de força Caixa de mudanças Caixa de mudanças automática As caixas de mudanças automáticas transmitem a força do motor aos eixos sem interrupções durante as mudanças de marcha.
Costuma-se empregar caixas de mudanças automáticas, em veículos destinados a serviços urbanos, como também em veículos especiais (caminhões de bombeiros, caminhões coletores de lixo, etc.).
A mudança automática facilita a tarefa do motorista e reduz o desgaste na transmissão.
Caixa de mudanças manual A caixa de mudanças deve: - tornar possível a conversão do torque e a variação do número de rotações, a fim de que o veículo possa circular sob diferentes regimes de carga e a diversas velocidades; - permitir uma interrupção, sempre que necessário, da transmissão da força do motor em movimento;
As caixas de mudanças manuais são constituídas basicamente por engrenagens de rodas dentadas. Para variar o fator de multiplicação, transmite-se a força motriz através de diferentes pares de engrenagens.
Existem diferentes tipos de caixas de mudanças manuais, cuja diferença consiste no mecanismo de engrenamento das marchas: - caixas de mudanças de garras constantes, “caixas secas”; - caixas de mudanças sincronizadas.
- oferecer a possibilidade de manobrar o veículo em marcha-à-ré.
61
Nas caixas de mudanças com garras, deve-se recorrer ao sistema de dupla embreagem para poder fazer a mudança de marcha.
Nas caixas de mudanças sincronizadas, um anel de sincronização é intercalado entre a coroa deslizante e o pinhão da marcha correspondente. Ao se mudar a marcha, este anel garante a igualdade de rotação entre o pinhão e a árvore primária.
1
Cubo de acoplamento
2
Coroa deslizante com dentes de arrasto
3
Anel-trava
4
Anel de sincronização com cone externo
5
Rolamento de agulhas
6
Pinhão de marcha com dentes de arrasto
Através de grupos anteriores e posteriores, pode-se aumentar o número de marchas possíveis.
62
Transmissão de força Caixa de mudanças Caixa de mudanças de garras constantes Nas caixas de mudanças de garras constantes, deve ser utilizado o método de dupla embreagem com aceleração intermediária para igualar o número de rotações da árvore primária e o pinhão de cada marcha.
Sincronização Na caixa de mudanças, o dispositivo de sincronização se encarrega de igualar o número de rotações da árvore primária e do pinhão de cada marcha, sem a necessidade da dupla embreagem.
Na operação de mudança de marcha, comprime-se a coroa deslizante contra o anel de sincronização enquanto não tenham sido igualadas as rotações da árvore primária e o pinhão.
Grupos anteriores / posteriores Os veículos comerciais leves, em geral necessitam apenas de cinco ou seis marchas, as quais podem ser acomodadas sem problemas numa caixa de mudanças normal. Obedecendo a este princípio de construção, no caso de aumentar o número de velocidades, o comprimento da árvore secundária deveria ser aumentado demais, ficando assim submetida a enormes esforços de torsão.
Por este motivo, são utilizadas engrenagens redutoras adicionais antes e depois da caixa de mudanças. Grupo anterior O grupo anterior, permite a duplicação do número de marchas do veículo, dividindo em duas marchas cada uma das posições da caixa de mudanças (splitting). As caixas de mudança com grupos anteriores, são utilizadas para se
obter um grande número de reduções com pequenos intervalos de diferença. Para a mudança de marchas, utiliza-se um interruptor localizado na alavanca de mudanças. Grupo posterior O grupo posterior, amplia o número de reduções da caixa de mudanças duplicando o número de marchas principais.
63
Os sistemas auxiliares de comando para as caixas de mudanças, facilitam a tarefa do motorista. Por exemplo: a caixa de mudanças eletro-pneumática. 1
conduto pneumático
2
condução elétrica
3
transmissão do valor de consignação
4
medição
5
acionamento
As tomadas de força que dependem da caixa de mudanças, são acopladas a esta na parte traseira da mesma.
As tomadas de força independentes da caixa de mudanças, são acionadas diretamente pela árvore de manivelas.
64
Transmissão de força Caixa de mudanças Sistemas auxiliares de comando para a caixa de mudanças Caixa de mudanças eletropneumática EASY-SHIFT Existem diferentes sistemas auxiliares de comando para a caixa de mudanças, que facilitam a tarefa do motorista. Um deles é a caixa de mudanças eletropneumática (EASY-SHIFT).
Neste dispositivo, a força necessária para efetuar a mudança é exercida através dos cilindros pneumáticos.
Tomadas de força Freqüentemente, os veículos comerciais - por exemplo: basculantes, betoneiras ou veículos de serviços públicos - necessitam de uma ou várias tomadas de força para o acionamento de seus equipamentos. Há uma diferença entre as tomadas de força da caixa de mudanças e as tomadas de força do motor.
Tomadas de força da caixa de mudanças.
As tomadas de força das caixas de mudanças, devem ser utilizadas somente com o veículo parado.
A tomada de força da caixa de mudanças, é acoplada na parte traseira da caixa, e acionada pela árvore intermediária. Podem-se instalar várias tomadas de força. Ao pisar no pedal da embreagem, interrompe-se a transmissão de torque entre o motor e a tomada de força.
Tomadas de força do motor. A tomada de força do motor é instalada na frente da caixa de mudanças. Está acoplada diretamente na árvore de manivelas do motor, ou seja, funciona independentemente da caixa de mudanças e da embreagem.
Este tipo de tomada de força é apropriado para o acionamento das betoneiras e das bombas pesadas do serviço de bombeiros. Os mecanismos, ou equipamentos, acionados por este sistema de tomada de força, podem continuar em serviço mesmo com o veículo em movimento.
65
A caixa de transferência tem por finalidade distribuir o torque do motor entre os eixos dianteiro e traseiro.
66
Transmissão de força Caixa de mudanças Caixa de transferência A caixa de transferência é utilizada em veículos de tração total. Sua função é distribuir o torque do motor entre os eixos dianteiro e traseiro.
A caixa de transferência possui um bloqueio do diferencial (bloqueio longitudinal) que compensa a diferença de rotação entre os eixos.
67
A árvore de transmissão transmite a força de acionamento da caixa de mudanças aos eixos motrizes.
68
Transmissão de força Árvore de transmissão Árvore de transmissão A árvore de transmissão (ou cardan) transmite a força de acionamento da caixa de mudanças ao(s) eixo(s) motriz(es). Esta árvore possui uma junta deslizante, utilizada para compensar os movimentos oscilantes do trem de rodagem. Nas extremidades da árvore estão instaladas articulações em cruz.
69
No eixo motriz é realizada a última redução do número de rotações.
Nos veículos com dois eixos traseiros motrizes, o primeiro deles deve possuir uma árvore passante.
Nos eixos de cubos redutores, a redução principal é realizada nos cubos das rodas.
70
Transmissão de força Eixos motrizes Eixo traseiro Geralmente, os eixos motrizes traseiros são constituídos por um conjunto rígido, formado por peças ocas fundidas, ou forjadas, e soldadas entre si.
Conforme a aplicação específica e conforme a carga admissível do caminhão, podem ser utilizados um ou mais eixos motrizes.
Eixo traseiro com árvore passante Nos veículos com dois eixos traseiros motrizes, o acionamento do segundo eixo é realizado por intermédio de uma árvore passante montada no primeiro eixo. A árvore passante está equipada com um diferencial que pode ser bloqueado (bloqueio longitudinal).
Eixo de cubos redutores Nos eixos de cubos redutores, a redução principal é efetuada nos cubos das rodas. Desta forma, pode se reduzir o tamanho da carcaça do diferencial, aumentando-se, assim, a altura livre sobre o piso (muito importante para veículos utilizados em canteiros de obras).
71
Nos eixos dianteiros motrizes, os semi-eixos são equipados com uma articulação.
O diferencial é utilizado para compensar as diferenças existentes entre o número de rotações da roda externa e interna quando o veículo descreve uma curva.
O bloqueio do diferencial anula a ação compensadora desta engrenagem.
72
Transmissão de força Eixos motrizes Eixo dianteiro Nos eixos dianteiros motrizes, as semi-árvores devem estar equipadas com articulações cuja finalidade é permitir o funcionamento da direção. Os eixos motrizes dianteiros possuem formato retilíneo.
Diferencial O diferencial consiste numa engrenagem que efetua a seguinte função: permitir que as rodas externas, ao descreverem uma curva, possam percorrer um trecho mais longo que as rodas internas.
Este sistema de compensação pode apresentar alguns problemas: estando o piso parcialmente escorregadio, uma das rodas pode patinar e girar em vazio, enquanto a outra permanece bloqueada sobre um pavimento aderente. O diferencial pode estar equipado com um dispositivo de bloqueio (bloqueio transversal) que inibe a função da compensação.
Bloqueio do diferencial (bloqueio transversal) O bloqueio do diferencial evita que as rodas motrizes possam girar em diferentes rotações. Este dispositivo acopla rigidamente os semi-eixos.
A conexão do bloqueio do diferencial pode ser mecânica ou pneumática. Dessa maneira, evitase que, caso haja diferenças na aderência à pista em ambos os lados do veículo, uma das rodas possa patinar sobre uma superfície lisa ou suja, enquanto a outra permanece fixa.
Sob condições normais de funcionamento, o diferencial deve ser desbloqueado imediatamente; caso contrário, pode haver avarias na engrenagem, bem como um aumento do desgaste dos pneus.
73
74
Chassi
Quadro do chassi
76
Definição Quadro de travessas
Suspensão e amortecedores
78
Feixes de molas Molas helicoidais Barra de torsão Suspensão pneumática Estabilizador Amortecedores
Eixos não motrizes
82
Eixo dianteiro Segundo eixo direcional Eixo de arrasto
Rodas
84
Aro de roda Tipos de construção de pneus Dimensões dos pneus Perfis Nomenclatura dos pneus
Direção
88
Tipos de construção Mecanismo da direção (Caixa de direção) Direção hidráulica
75
O quadro do chassi é o principal componente de um veículo comercial.
O quadro do chassi de travessas é formado por longarinas e travessas fabricadas em diferentes perfis.
76
Chassi Quadro do chassi Definição O quadro do chassi é o componente central de um veículo comercial. Representa a base portadora de todos os grupos motrizes, da cabina do veículo, das diferentes carroçarias e da carga. O quadro do chassi suporta todos os esforços transmitidos através das rodas, da suspensão e dos amortecedores.
O quadro do chassi de um veículo comercial deve ser resistente à flexão, e não deve se deformar de forma descontrolada sob os efeitos da carga. Além do mais, deve reagir elasticamente aos esforços de torsão, recuperando a forma inicial logo após ter sofrido um esforço deste tipo. Os veículos destinados à execução de obras, devem possuir um quadro de chassi especialmente elástico, a fim de assegurar que as rodas permaneçam sempre em contato com o pavimento, inclusive ao trafegar por caminhos acidentados.
As carroçarias - caixas de carga, os basculantes ou a quinta roda para o acoplamento do semi-reboque são unidas ao quadro do chassi do veículo por meio de um quadro de chassi auxiliar. Os veículos de transporte leve (furgões), são normalmente construídos de maneira similar aos veículos de passeio, com carroçaria monobloco, cuja construção é feita a base de peças préformadas de chapa.
Quadro de travessas Este tipo de quadro tem a forma de uma escada manual, e é formado pelo conjunto de duas longarinas paralelas e de travessas unidas às primeiras através de rebites ou parafusos.
Para a construção das longarinas do quadro são usados normalmente perfis em "U". Para a construção das travessas utilizam-se perfis de caixa fechados ou perfis em "U". No caso de ser necessário reforçar a estabilidade do quadro, podem ser utilizados perfis em "U" de diferentes tamanhos, unidos com rebites: um perfil em "U" pequeno dentro de um perfil em "U" maior.
77
Os feixes de molas devem ser especialmente robustos.
As molas helicoidais permitem cursos de amortecimento mais longos.
Uma mola em forma de barra de torsão consiste numa barra de aço submetida a esforços de torsão.
78
Chassi Suspensão e amortecedores Feixes de molas Os feixes de molas são formados por várias lâminas superpostas e têm como funções guiar os eixos e proporcionar a suspensão das rodas. Existem dois tipos de feixes de molas: trapezoidais e parabólicos. Uma aplicação típica para este sistema de suspensão são os sistemas utilizados em veículos destinados a trabalhos em canteiros de obras.
Molas helicoidais As molas helicoidais são fabricadas com um tipo de aço especial próprio para esta aplicação. Este tipo de mola pode, somente, absorver esforços de compressão, não podendo transmitir forças de frenagem ou de propulsão. Em outras palavras: nos veículos com suspensão a base de molas helicoidais devem ser adicionados braços para a condução das rodas.
Barra de torsão As molas nos sistemas do tipo barra de torsão, são constituídas por uma barra de aço submetida a esforços de torsão. Esse tipo de mola é usado preferencialmente em veículos leves de transporte com suspensão individual nas rodas.
79
A suspensão pneumática permite a subida e descida do quadro do chassi do veículo.
O estabilizador diminui a inclinação transversal do veículo ao descrever curvas de estrada.
Os amortecedores telescópicos são os mais usados na atualidade.
80
Chassi Suspensão e amortecedores Suspensão pneumática A suspensão pneumática é constituída por dois ou mais foles pneumáticos em cada eixo. Os foles são abastecidos com ar comprimido proveniente do sistema de ar comprimido do veículo. Faz parte do conjunto uma válvula, cuja função é o controle da entrada e saída do ar comprimido dos foles. Dessa forma pode-se manter a altura do quadro do chassi num nível constante, com
total independência do peso da carga transportada. A suspensão pneumática exige o uso de sistemas mais sofisticados para o controle e acionamento dos eixos. Por outro lado, com este tipo de suspensão pode-se aumentar ou diminuir a altura do quadro do chassi, possibilitando-se adaptar a posição da superfície de carga às rampas de acesso de diferentes alturas.
Também, tornam-se mais simples as operações de desacoplamento dos semi-reboques.
Estabilizador A função do estabilizador consiste em compensar a inclinação do lado interno do quadro do chassi (compressão unilateral da suspensão) quando o veículo descreve uma curva na estrada. Este sistema é formado por uma barra de torsão, fixa em ambos os lados do eixo e apoiado em mancais no quadro do chassi.
O estabilizador não atua caso a carga colocada sobre o chassi do veículo seja simétrica.
Amortecedores Os amortecedores diminuem a intensidade dos impactos causados pela passagem das rodas sobre irregularidades da estrada e transmitidos ao eixo. Dessa forma, reduzem-se as vibrações das rodas e dos eixos, ao mesmo tempo em que se evita que os pneus percam a aderência com o pavimento.
O tipo de amortecedor mais utilizado atualmente é o amortecedor telescópico.
81
Os eixos dianteiros rebaixados, permitem um espaço livre maior para o alojamento do motor.
Com a instalação de um segundo eixo direcional, pode-se aumentar a capacidade de carga em veículos com a carroçaria de balanço curto.
O 3º eixo auxiliar permite o aumento da carga útil sem que seja necessário aumentar excessivamente o peso próprio.
82
Chassi Eixos não propulsores Eixo dianteiro Os eixos dianteiros normalmente são construídos na forma de uma viga em "T" dupla.
Existem dois modos de construção de eixos dianteiros: eixos retos e eixos rebaixados. No modo de construção rebaixado torna-se disponível um maior espaço para o alojamento do motor. No entanto, nos veículos que trabalham em canteiros de obras esta vantagem não é considerada e utilizam-se eixos retos, pelo fato de que pode ser aumentada a altura livre sobre o piso.
Em veículos com dois eixos dianteiros, o segundo eixo também é direcional.
Segundo eixo direcional Existe um tipo de trem de rodagem constituído de três eixos, muito usado em serviços públicos. Na Europa, a fórmula das rodas é 6x2/4: isto é, seis rodas ou seis pares de rodas, das quais duas rodas ou dois pares de rodas são motrizes e quatro direcionais.
O primeiro eixo é um eixo direcional convencional. Na frente do eixo motriz está localizado o segundo eixo direcional. O giro das rodas deste eixo é controlado desde o eixo dianteiro através de um sistema articulado.
A vantagem desta construção consiste na maior capacidade de carga num veículo com quadro do chassi curto.
Em termos gerais, os eixos de arrasto podem ser suspensos quando o veículo trafega vazio ou com metade da carga (eixos alçáveis).
O eixo motriz (propulsor) suporta aproximadamente 2/3 da carga total correspondente ao eixo traseiro e o eixo de arrasto suporta 1/3 restante.
Eixo de arrasto Os eixos não motrizes localizados atrás do eixo motriz, são denominados de eixos de arrasto (3º eixo auxiliar). A combinação de um eixo motriz e de um eixo de arrasto resulta mais econômica e mais leve do que a de dois eixos motrizes.
83
Existem três tipos de aros de roda, dependendo de sua seção transversal:
1 2
1
3
Aros de roda com garganta profunda Aros de roda com garganta plana
3
Aros de roda Trilex
1
Pneus diagonais
2
Pneus radiais
1
As dimensões específicas de um pneu são a sua largura e o seu diâmetro interno.
12 R 22,5
84
2
2
Chassi Rodas Aro de roda O aro de roda e o pneu são os dois componentes principais das rodas.
Dependendo de sua seção transversal, os aros de roda podem ser classificados em três tipos: - Aros de roda com perfil profundo;
Para a designação dos aros de roda, utiliza-se, em primeiro lugar, a largura do perfil e depois o diâmetro do aro de roda em polegadas.
- Aros de roda com perfil plano; - Aros de roda Trilex.
Tipos de construção de pneus Há dois tipos de pneus: pneus diagonais e pneus radiais. A diferença mais importante entre ambos os tipos está na construção da carcaça (armação), que confere ao pneu a estabilidade na forma e na resistência. Nos pneus diagonais, as diferentes capas da carcaça estão colocadas no sentido oblíquo (diagonal) de uma tala à outra. Cada capa é colocada de forma que as suas
fibras emborrachadas fiquem cruzadas com as fibras da capa inferior. Dessa forma, fica reforçada a estabilidade do pneu. Nos pneus radias ("cinturados"), as fibras correm em ângulo reto de tala a tala. Esta capa de fibras montada em direção radial, constitui a capa do pneu.
Entre a carcaça e a banda de rodagem de reforço, estão dispostas várias camadas de fibra tecida formando um cinto de reforço com as fibras, em ângulo reto (daqui vem o nome de pneus "cinturados"). A vantagem dos pneus radiais deve-se à sua menor resistência ao atrito e ao seu menor desgaste.
Dimensões dos pneus Para se denominar um pneu, utilizam-se os valores de sua largura e de seu diâmetro interno. O modo de escrever estes dados indica a forma de construção do pneu.
Exemplo 1: 11.00 - 20 Trata-se de um pneu com largura de 11 polegadas (1 polegada = 2,54 cm). O seu diâmetro interno é de 20 polegadas, ou seja, tem que
ser instalado sobre um aro de roda de 20 polegadas de diâmetro externo. O traço entre as duas medidas significa: pneu diagonal. Os pneus radiais das mesmas dimensões recebem a designação 11.00 R 20.
Exemplo 2: 12 R 22,5 Um pneu radial de 12 polegadas de largura. Não se utiliza 00 (zeros) representando os dígitos de
décimo e centésimo como no caso dos pneus diagonais. O diâmetro interno é de 22,5 polegadas.
Exemplo 3: 295/80 R 22,5 Trata-se de um pneu de seção baixa: 295 mm de largura, e com uma proporção entre altura e largura de 80:100. O diâmetro interno do pneu é de 22,5 polegadas.
85
O desenho adequado do pneu depende da aplicação prevista para o caminhão.
A capacidade máxima de carga admissível e a velocidade máxima, são indicadas por algarismos e letras características no pneu.
86
Valores característicos da capacidade de um pneu
100 101 147 149 152 154 160
800 825 3070 3250 3550 3750 4500
Velocidade máxima admissível
kg kg kg kg kg kg kg
F G H K L M N P
80 90 100 110 120 130 140 150
km/h km/h km/h km/h km/h km/h km/h km/h
Chassi Rodas Perfis Nos pneus destinados a caminhões, costuma-se utilizar principalmente três tipos de perfis: - Perfis para estrada, utilizados no transporte de mercadorias a curtas e longas distâncias;
- Perfis para tipos variados de terreno, utilizados em veículos pesados de canteiros de obras, equipados para tipos variados de terreno.
- Perfis para estrada e tipos diversos de terreno, para o tráfego misto.
Nomenclatura dos pneus Os parâmetros mais importantes para se especificar um tipo de pneu, são os algarismos caraterísticos que indicam a sua capacidade de carga e a sua velocidade máxima admissível.
Após o diâmetro do pneu, indica-se o valor do peso admissível, tanto em rodas simples como em rodas duplas.
Na tabela ao lado são apresentados como exemplo alguns algarismos da capacidade portadora e dos índices de velocidade.
A última letra significa o índice de velocidade.
Exemplo de pneu: 295/80 R 22,5 154/149 L
87
Direção com pino central, com um único ponto de giro, e direção por manga de eixo, com dois pontos de giro.
O mecanismo de direção com redução permite que seja diminuida a força que deve ser utilizada para girar o volante.
88
Chassi Direção Tipos de construção Existem dois tipos de direção: - Direção com pino central; - Direção por mangas de eixo.
A direção com pino central é utilizada somente nos reboques. As rodas estão unidas rigidamente com a ponte e possuem um ponto de giro comum que corresponde ao centro da ponte.
Nos sistemas de direção por mangas de eixo, cada uma das rodas direcionais gira em volta de um ponto de giro próprio.
Mecanismo de direção (Caixa da direção) Para a transmissão do movimento de giro do volante, é necessário um mecanismo de direção.
A redução da engrenagem deste mecanismo reduz a força necessária para o manejo do volante.
Existem diferentes tipos de mecanismos de direção. Os mais utilizados são a direção do tipo fuso sem-fim com circulação de esferas e a direção de cremalheira.
89
O sistema de bombas hidráulicas da servo-direção (direção hidráulica), multiplica a força mecânica exercida ao girar o volante.
90
Chassi Direção Direção hidráulica Quanto maior for o valor combinado do peso de um veículo e do peso da carga transportada, maior será a necessidade de se utilizar um sistema de direção assistida.
A pressão do fluido da direção hidráulica multiplica a força aplicada pelo motorista. Caso este sistema hidráulico seja avariado, os componentes mecânicos da direção ainda poderão continuar sendo manejados; porém, deverá ser exercida uma força maior pelo motorista.
91
92
Freios
Freios de serviço
94
Freio de tambor Freio a disco Freio hidráulico (freio sem auxílio) Sistema hidráulico auxiliado a vácuo (servo-freio) Sistema hidráulico auxiliado a ar comprimido (servo-freio) Freio pneumático (freio com força auxiliar) Compressor Secador do ar comprimido Dispositivo anticongelante
Freio de estacionamento
104
Freio de mão Freio acumulador de molas
Freio motor
106
Freio motor Válvulas de estrangulamento constante (TOP BRAKE)
Retardador
106
Retardador hidráulico (retardador hidrodinâmico) Retardador eletromagnético (freio por correntes induzidas)
93
Os elementos de acionamento mais importantes do freio a tambor, são:
1
Cilindro mestre
2
Cunha de expansão
3
Árvore de freio (excêntrico em S)
1
Existem três tipos de construção principais:
4
Freios Simplex
5
Freios Duo-Duplex
6
Freios Duo-Servo
4
94
2
3
5
6
Freios Freio de serviço Freio a tambor Nos freios a tambor, as sapatas, juntamente com as lonas, são pressionadas contra a superfície inferior do tambor do freio. Os elementos de acionamento das sapatas podem ser de três formas diferentes:
Além disso, existem diferentes tipos de freios a tambor, de acordo com a disposição dos elementos de acionamento. Os freios Simplex contam com um único elemento de acionamento que pressiona ambas as sapatas de freio de dentro para fora.
Os freios Duo-Duplex possuem um elemento de acionamento em cada sapata de freio. Os freios DuoServo têm um elemento de acionamento e um apoio flutuante.
- Cilindro mestre; - Cunha de expansão; - Árvore de freio (excêntrico em “S”).
95
Os freios a disco são de manutenção mais simples, e oferecem um rendimento maior.
96
Freios Freio de serviço Freio a disco Os freios a disco são constituídos de um disco e de uma pinça (mordente), na qual estão alojadas as pastilhas. Os cilindros de freio podem ser acionados por um sistema hidráulico ou pneumático.
Os freios a disco se caracterizam por uma tendência menor ao “fading” (ou seja, à perda de efetividade das lonas ao serem aquecidas) do que os freios a tambor. Sua manutenção é mais simples e o seu rendimento é maior.
97
O freio hidráulico é acionado exclusivamente pela força exercida pelo motorista.
Nos servo-freios a força exercida sobre o pedal do freio é amplificada por meio um sistema a vácuo ou pneumático. Freios hidráulicos acionados a vácuo.
Freios hidráulicos acionados por ar comprimido.
98
Freios Freio de serviço Freio hidráulico (freio sem auxílio) O cilindro mestre de freio transmite a força exercida sobre o pedal do freio aos cilindros de freio das rodas, por meio de um sistema de tubos cheios de fluido. O sistema utiliza a lei de Pascal, segundo a qual a pressão exercida sobre um líquido num sistema fechado, é transmitida homogeneamente e sem a diminuição de sua intensidade em todas as direções.
A pressão de frenagem nos sistemas de freio hidráulicos é gerada pela força exercida sobre o pedal.
Sistema hidráulico auxiliado a vácuo (servo-freio) A força necessária para o acionamento dos freios, pode ser muito elevada. Por esta razão é incorporado um sistema de auxílio da força de frenagem (a vácuo). Este sistema amplifica a força exercida sobre o pedal do freio.
Nos automóveis com motor a gasolina, é utilizado o vácuo produzido nos coletores de admissão com a borboleta fechada. Nos veículos com motor Diesel, que não possui borboleta de admissão, o vácuo é gerado por meio de uma bomba de vácuo.
Sistema hidráulico auxiliado a ar comprimido (servo-freio) Nos freios hidráulicos acionados por ar comprimido, utiliza-se um amplificador da força de frenagem. O ar comprimido é gerado por meio de um compressor.
99
O freio pneumático opera exclusivamente com força auxiliar.
O compressor gera o ar comprimido necessário para o sistema pneumático.
O secador do ar comprimido mantém o ar seco no sistema pneumático. Ar comprimido do compressor Ar comprimido seco
100
Freios Freio de serviço Freio pneumático (freio com força auxiliar) O freio de ar comprimido é um freio que opera exclusivamente com força auxiliar.
O pedal de freio controla o acesso de ar comprimido aos diferentes cilindros de diafragma do sistema de freio.
Um compressor acionado pelo motor, gera o ar comprimido necessário.
Num caminhão trator (cavalo mecânico) utiliza-se um sistema de freios de duplo circuito. Um dos circuitos atua sobre o(s) eixo(s) dianteiro(s), e o segundo sobre o(s) eixo(s) traseiro(s). No caso de ocorrer uma avaria em um dos circuitos de freio, o segundo circuito ainda permanece em funcionamento.
Compressor O compressor de ar é acionado diretamente pelo motor. Aspira o ar da atmosfera através de um filtro, comprime-o e conserva-o no reservatório de ar.
Secador do ar comprimido O secador de ar mantém seco o ar comprimido utilizado no sistema pneumático, para que seja evitada a corrosão do sistema de freios. No inverno, o secador evita que haja o congelamento das válvulas do sistema de freios.
101
O dispositivo anticongelante adiciona um agente anticongelante ao ar comprimido.
102
Freios Freio de serviço Dispositivo anticongelante Nos equipamentos pneumáticos que não têm secador do ar comprimido, utiliza-se um dispositivo de proteção anticongelante.
Com a finalidade de assegurar o funcionamento do sistema a temperaturas inferiores ao ponto de congelamento da água, é adicionado ao ar comprimido um agente anticongelante adequado.
103
O freio de mão atua de forma totalmente mecânica através de um sistema de cabos.
O freio acumulador de molas é ativado mecanicamente pela força das molas e é desativado pneumaticamente por meio de ar comprimido.
104
1
Cilindro acumulador de molas, comprimido;
2
Cilindro acumulador de molas, acionado mecanicamente.
1
2
Freios Freio de estacionamento Freio de mão O freio de mão atua de forma totalmente mecânica sobre os freios das rodas através de um sistema de cabos ou de uma articulação. O freio de mão é utilizado servindo como freio de estacionamento nos veículos equipados com sistema de freio hidráulico.
Freio acumulador de molas Nos equipamentos de frenagem acionados por ar comprimido, utiliza-se um cilindro acumulador de molas como freio de estacionamento. Ao se encher o cilindro acumulador de molas com ar comprimido, o freio de estacionamento é desativado. Ao se esvaziar o cilindro, o freio é novamente ativado.
O freio de estacionamento atua de forma totalmente mecânica por meio da força das molas.
105
Uma válvula borboleta no coletor de escapamento freia o motor pela retenção dos gases.
As válvulas de estrangulamento constante aumentam a força de retenção do motor.
106
Freios Freio motor Freio motor O freio motor aproveita a ação de retenção do motor para diminuir a velocidade do automóvel: uma borboleta instalada no coletor de escapamento fecha este conduto. Ao mesmo tempo, fica suspensa a alimentação de combustível através da haste de controle da bomba injetora.
No quarto tempo do ciclo de trabalho (escapamento), o motor opera contra a borboleta de escapamento. Para ativar o freio motor, há um botão no painel de instrumentos, que permite sua utilização individual ou simultânea com o freio de serviço.
Válvula de estrangulamento constante (TOP BRAKE) A válvula de estrangulamento constante é uma válvula adicional instalada no cabeçote para cada cilindro. Ao se acionar o comando correspondente, abre-se esta válvula, reduzindo a aceleração do êmbolo no terceiro tempo do seu ciclo de trabalho (expansão).
107
O retardador hidrodinâmico estabelece uma resistência hidráulica entre um rolete de palhetas fixo e um rolete de palhetas giratório.
Quanto maior for a intensidade da corrente nas bobinas do retardador eletromagnético, maior será a ação de frenagem.
108
Freios Retardador Retardador hidráulico (retardador hidrodinâmico) Na carcaça do retardador hidráulico, estão alinhados um rolete de palhetas fixo (estator) e um rolete de palhetas giratório (rotor), unido à árvore de transmissão do veículo. Ao se ativar o retardador, um sistema pneumático introduz óleo sob pressão nessa carcaça. O rotor empurra o óleo contra o estator, que é freado.
A energia hidrocinética do óleo é dissipada como energia térmica. Um trocador de calor se encarrega de dissipar a energia térmica através do sistema de arrefecimento do motor.
O retardador está diretamente incorporado à caixa de mudanças ou à uma árvore de transmissão dividida. O rendimento da frenagem do retardador depende do regime de rotação da árvore de transmissão.
Retardador eletromagnético (freio por correntes induzidas) O retardador eletromagnético é constituído por um estator fixo e por um rotor que gira acoplado à árvore de transmissão. No estator são instaladas bobinas magnéticas de alta potência.
Quando uma corrente elétrica circula pelas bobinas, forma-se um campo magnético e o rotor dentro desse campo sofre uma ação de frenagem.
O rendimento do freio por correntes induzidas depende da intensidade da corrente e do regime de giro da árvore de transmissão.
109
110
Cabina
Tipos de construção
112
Cabina sem leitos Cabina com leitos Cabina com teto elevado
Conforto
114
Suspensão da cabina Aquecimento / Ventilação / Ar condicionado Aquecimento independente
111
Uma cabina sem leitos deixa mais espaço para a carga.
A cabina com leitos é adequada especialmente para trajetos de longa distância.
A cabina de teto elevado oferece mais liberdade de movimentação e mais espaço para o transporte de objetos pessoais.
112
Cabina Tipos de construção Cabina sem leitos As cabinas sem leito são utilizadas principalmente em trajetos curtos. Existem diferentes tipos de cabinas, de acordo com o seu comprimento e a sua altura.
Se a opção for contar com um leito, pode se adicionar uma cabina-leito sobre o teto (topsleeper).
Cabina com leitos Normalmente os caminhões utilizados para percorrer longas distâncias, estão equipados com cabinas mais compridas providas de um ou dois leitos.
Cabina de teto elevado As cabinas de teto elevado oferecem maior conforto aos seus usuários. Uma altura interna de 2,10 metros e um espaço adicional para guardar objetos pessoais aumenta o conforto para o motorista e seu acompanhante.
113
Uma boa suspensão e amortecimento para a cabina, correspondem a uma contribuição essencial para o bem-estar do motorista e, como conseqüência, para a condução do veículo.
Um grande número de difusores com escalas amplas para o seu ajuste, garantem um ambiente agradável na cabina. Ar fresco Ar frio e quente Ar em circulação Ar expelido
O aquecimento independente estabelece uma temperatura agradável na cabina no veículo parado.
114
Cabina Conforto Suspensão da cabina Nos caminhões com cabina avançada, existe um apoio articulado na parte dianteira, com o qual pode ser feito o basculamento completo da cabina, para a realização de tarefas de manutenção e reparos.
A cabina pode ser apoiada sobre sistemas elásticos na frente e atrás, ou somente na parte traseira. Trata-se de sistemas formados por feixes de molas ou por molas helicoidais. Alguns fabricantes incorporam sistemas mais sofisticados à base de suspensão pneumática.
Uma boa suspensão e amortecimento para a cabina, correspondem a uma contribuição essencial para o bem-estar do motorista e, como conseqüência, para a condução do veículo.
Aquecimento / Ventilação / Ar condicionado Hoje em dia é comum a instalação de sistemas de aquecimento a água. Se necessário, pode-se completar com sistemas adicionais de aquecimento (por exemplo, aquecimento independente). Um sistema de ventiladores de alto rendimento distribui o ar do aquecimento e o ar fresco da atmosfera no interior da cabina.
Recomenda-se a instalação de um regulador eletrônico cuja função é manter a temperatura constante no interior da cabina. Também pode ser instalado um sistema de ar condicionado para manter a cabina refrigerada.
Aquecimento independente O aquecimento independente continua em funcionamento mesmo com o veículo parado - por exemplo, durante as paradas de descanso. Existem dois tipos de construção: aquecimento a ar e aquecimento a água.
Através de um sistema independente de aquecimento a água, pode-se fazer também o préaquecimento do motor.
115
116
Eletricidade
Equipamento elétrico
118
Bateria Alternador Motor de partida Iluminação
117
A bateria serve para conservar armazenada a energia elétrica.
Os alternadores trifásicos se caracterizam pelo seu reduzido desgaste e praticamente dispensam manutenção, além de fornecerem energia elétrica inclusive a baixas rotações.
Nos automóveis com motores de combustão, são incorporados motores elétricos para efetuar a partida.
118
Eletricidade Equipamento elétrico Bateria A bateria é utilizada para dar a partida no motor e para alimentar o sistema elétrico do veículo. Na bateria é armazenada a energia elétrica gerada pelo alternador.
Geralmente os caminhões são equipados com duas baterias de 12 V de grande capacidade, conectadas em série: ou seja, a tensão de alimentação para o sistema elétrico é de 24 V.
Alternador O alternador gera a energia elétrica necessária para o veículo, quando o motor está em funcionamento. São empregados normalmente alternadores trifásicos, que apresentam menor desgaste e praticamente dispensam manutenção.
Motor de partida Para pôr em movimento um motor de combustão, é necessário lhe fornecer um impulso inicial. O motor de partida tem a função de iniciar o movimento do motor do veículo através do pinhão do motor de partida e da cremalheira acoplada ao volante de inércia.
119
Existem diferentes tipos de luzes, algumas de uso obrigatório ou simplesmente de uso autorizado num veículo:
9
1
Faróis principais com luz alta e luz baixa
2
Faróis de neblina
3
Faróis auxiliares
1
4
Luzes indicadoras de direção
4
5
Luzes de posição traseiras
2
6
Luzes do freio
3
7
Luzes de marcha-à-ré
8
Luz-piloto de neblina traseira
9
Luzes de posição
9 4
7 6 8
5
120
Eletricidade Equipamento elétrico Iluminação O equipamento de iluminação tem a finalidade de: fazer com que o automóvel seja visível em qualquer situação; assegurar uma iluminação suficiente da pista; sinalizar as mudanças de direção; sinalizar a freada do veículo.
121
122
Carroçarias e reboques
Noções básicas
124
Comprimento de carga / Volume de carga Peso do chassi Peso do veículo vazio Peso Bruto Total Carga útil Carroçaria e carga útil
Carroçarias fixas
128
Carroçaria carga seca Carroçaria basculante Caminhões tanque Quinta roda
Carroçarias intercambiáveis
132
Carroçarias / plataformas intercambiáveis Caçamba intercambiável Contêiner
123
124
Carroçarias e reboques Noções básicas Comprimento de carga / Volume de carga As dimensões (comprimento, largura e altura) e o peso máximo de um veículo são controlados pela legislação. Em conseqüência dessas restrições, ficam também limitados o comprimento da carga ou seja, o comprimento da superfície de carga disponível - e o volume de carga.
Peso do chassi O peso do chassi corresponde ao peso do veículo em posição de marcha, sem carroçaria.
Peso do veículo vazio O peso do veículo vazio corresponde à soma do peso do chassi mais o peso da carroçaria.
125
126
Carroçarias e reboques Noções básicas Peso Bruto Total O Peso Bruto Total (PBT) de um veículo é o resultado da soma do peso do chassi do veículo vazio, em ordem de marcha, com o peso da carroçaria que equipa esse veículo e com o peso da carga que está sobre a carroçaria.
Para unidades de tração (cavalosmecânicos) onde o semi-reboque ou reboque exerce uma força vertical significativa sobre o dispositivo de acoplamento (quinta-roda ou outro), tal força deve ser incluída no peso total máximo indicado ou no peso total máximo autorizado.
Carga útil A carga útil é a diferença entre o peso do veículo vazio e o peso total máximo admissível.
Deve ser levado em consideração que qualquer modificação na estrutura do veículo, pode influir na modificação da carga útil.
Carroçaria e carga útil O peso máximo para a carroçaria e a carga útil, corresponde à diferença entre o peso máximo total admissível do veículo e o peso do trem de rodagem.
127
128
Carroçarias e reboques Carroçarias fixas Carroçaria carga seca A caixa de carga é o tipo de carroçaria mais usado e que melhor se adapta a numerosas tarefas de transporte. A caixa de carga é aplicada tanto em formato aberto como com armação e cobertura de lona.
Tanto nas laterais como na parte traseira, são instaladas grades rebatíveis.
Carroçaria basculante Os caminhões basculantes são empregados em geral nos serviços de obras e para o transporte de mercadorias a granel. Existem dois tipos de basculantes:
No caminhão basculante para três lados, a caixa de carga pode bascular em três direções. No caminhão basculante de caçamba, a caçamba bascula somente para trás.
O mecanismo basculante é baseado em um macaco hidráulico telescópico. A bomba hidráulica é acionada pela tomada de força acoplada na caixa de mudanças.
129
130
Carroçarias e reboques Carroçarias fixas Caminhões tanque Diferentes tipos de caminhões tanque são empregados para o transporte de líquidos e materiais granulados e pulverizados. Os tanques são divididos internamente em várias câmaras, para que seja possível transportar diferentes produtos simultaneamente (por exemplo: óleo diesel, gasolina comum e gasolina super). Uma espécie de divisória quebra-ondas vertical impede que os líquidos sofram movimentos bruscos devido à inércia do veículo ao executar curvas, freadas ou acelerações.
Nos caminhões tanque, que podem também ser basculantes, são transportadas mercadorias granuladas e pulverizadas.
Para esvaziar os tanques são empregadas bombas (para líquidos) ou compressores (para produtos granulados e pulverizados), acionados por meio de uma tomada de força.
Quinta roda Os veículos articulados são equipados com um tipo especial de acoplamento: a “quinta roda”, que constitui a fixação e o apoio giratório do semi-reboque.
131
132
Carroçarias e reboques Carroçarias intercambiáveis Carroçarias / plataformas intercambiáveis As caixas de carga intercambiáveis podem ser apoiadas sobre pés extensíveis (telescópicos) os quais aumentam a flexibilidade no uso desses veículos. O veículo de transporte deve ser equipado com um quadro para caixas de carga/plataformas intercambiáveis sobre o chassi.
Para se efetuar a carga ou descarga de veículos com caixas de carga intercambiáveis sem a necessidade do uso de guindastes, devem ser utilizados veículos com suspensão pneumática, o que permite a variação da altura do chassi dentro de uma determinada escala: com o quadro do chassi levantado, são estendidos os pés telescópicos para o apoio da caixa.
A seguir, desce-se o quadro do chassi, e o veículo pode se afastar da carga para a frente.
Caçamba intercambiável A caçamba intercambiável destes veículos pode ser carregada ou descarregada com ajuda de um dispositivo especial com acionamento hidráulico.
Contêiner O contêiner consiste num recipiente intercambiável de aço sem pés de apoio próprios. Para ser carregado ou descarregado, é necessário o uso de um guindaste. Geralmente podem ser empilhados vários contêineres.
Os contêineres permitem a realização de um transporte misto - ou seja, o transporte de mercadorias por estrada, ferrovia e vias marítimas ou fluviais.
133
134
Lei da balança
Limites legais de peso
136
Limites legais de peso por eixo ou conjunto de eixos Peso Bruto Total (PBT) Peso Bruto Total Combinado (PBTC) Capacidade Máxima de Tração (CMT) Composições com CMT acima de 45 t Limites máximos de dimensões para veículos de carga Balanço traseiro
135
1 eixo isolado com 2 pneus
6t
1 eixo isolado com 4 pneus
10 t
2 eixos em tandem com 6 pneus
13,5 t
2 eixos em tandem com 8 pneus
17 t DE
DE
DE = 1,20 m a 2,40 m
20 t
DE = 1,20 m a 2,40 m
DE
DE = Acima de 2,40 m
2 eixos não tandem com 8 pneus
15 t
3 eixos em tandem com 12 pneus
25,5 t DE
DE = 1,20 m a 2,40 m
20 t
DE
DE = Acima de 2,40 m
Suspensão em tandem (eixos conjugados) tipo “bogie”
tipo “balancim”
136
DE
DE
DE = 1,20 m a 2,40 m
20 t
DE
DE
DE = Acima de 2,40 m
Suspensão não tandem (eixos independentes)
Lei da balança Limites legais de peso Limites legais de peso por eixo ou conjunto de eixos A legislação brasileira estabelece limites máximos para os valores do peso bruto por eixo de veículos de carga. Devido à dificuldade na aferição das balanças que efetuam a pesagem dos veículos, estabeleceu-se uma tolerância de até 5% de peso acima do valor máximo determinado por lei.
137
PBT
PBT
PBTC
PBTC
138
Lei da balança Limites legais de peso Peso Bruto Total (PBT) O Peso Bruto Total (PBT) de um veículo é o resultado da soma do peso do chassi do veículo vazio, em ordem de marcha, com o peso da carroçaria que equipa esse veículo e com o peso da carga que está sobre a carroçaria.
Para unidades de tração (cavalosmecânicos) onde o semi-reboque ou reboque exerce uma força vertical significativa sobre o dispositivo de acoplamento (quinta-roda ou outro), tal força deve ser incluída no peso total máximo indicado ou no peso total máximo autorizado.
Peso Bruto Total Combinado (PBTC) É a soma do Peso Bruto Total (PBT) da unidade de tração com os pesos máximos por eixo dos veículos rebocados.
Ou seja, é o peso em ordem de marcha do veículo trator (caminhão ou cavalo-mecânico), somado com o peso da sua carroçaria e sua carga (quando houver) e com o peso do veículo tracionado (reboque ou semi-reboque) e mais o peso da carga (quando houver).
Capacidade Máxima de Tração (CMT) É o peso máximo, indicado pelo fabricante, que a unidade de tração é capaz de tracionar.
No valor do CMT estão considerados os mesmos pesos que compõem o PBTC do veículo. A diferença entre o CMT e o PBTC está no fato de que o PBTC representa o limite legal da composição, limitado a 45 t, enquanto o CMT define a capacidade máxima técnica do veículo.
139
CMT = 62 t
CMT = 66 t
5t
17 t
5t
17 t
5t
17 t
5t
17 t
5t
17 t
10 t
17 t
10 t
17 t = 49 t
5t
10 t
17 t = 56 t
5t
10 t
17 t
10 t
17 t
= 59 t
25,5 t = 57,5 t
5t
10 t
17 t
17 t
17 t
= 66 t
5t
10 t
10 t 10 t
10 t
5t
10 t
25,5 t
10 t
5t
10 t
25,5 t
10 t
5t
10 t
Limitado a
25,5 t = 62 t
17 t
10 t
10 t
10 t
140
17 t
6t
17 t
6t
17 t
10 t
6t
17 t
10 t
6t
17 t
5t
10 t
6t
17 t
10 t
17 t = 49 t
10 t 10 t = 65 t
10 t = 60,5 t
10 t = 62 t
CMT = 123 t
6t
17 t
10 t
10 t
17 t
10 t
10 t
= limitado a 66 t
10 t = 65 t
17 t = 49 t
17 t
CMT = 80 t
17 t = 57 t
10 t
17 t
10 t
10 t
17 t
17 t
25,5 t
= 48,5 t
17 t
17 t
17 t
17 t
17 t
10 t
= 63 t
17 t
= 77 t
17 t
= 91 t
17 t
17 t
6t
17 t
5t
10 t
6t
17 t
17 t
17 t
17 t
17 t
17 t = 74 t
6t
17 t
25,5 t
17 t
25,5 t
17 t
25,5 t = 74 t
17 t
25,5 t
17 t
17 t = 50 t
6t
10 t
17 t
10 t
6t
10 t
10 t 10 t
10 t
6t
10 t
17 t
17 t
6t
10 t
25,5 t
6t
10 t
25,5 t
6t
10 t
6t
10 t
17 t
= 60 t
10 t 10 t = 66 t
17 t
= 67 t
17 t
= 75,5 t
= 74 t
17 t
17 t
25,5 t
17 t
10 t
= 57 t
6t
17 t
6t
17 t
= 74 t
10 t
25,5 t
= 77 t
= 91 t
17 t
17 t
10 t
17 t
17 t
10 t
17 t
= 67 t
10 t = 80 t
Lei da balança Limites legais de peso Composições com CMT acima de 45 t Alguns segmentos de transporte necessitam de veículos com capacidades máximas de tração (CMT) superiores a 45 t.
Para a utilização destes veículos é necessária uma Autorização Especial de Trânsito (AET), expedida pela autoridade com jurisdição sobre a rodovia em que irão trafegar.
141
Veículos simples: 13,20 m
14,00 m
Veículos articulados: 18,15 m
18,15 m
Veículos conjugados: 19,80 m
19,80 m
2,60 m
Largura total: 2,60 m
4,40 m
Altura total: 4,40 m
60%DE (máxima 3,50m)
DE
DE
142
60%DE (máxima 3,50m)
Lei da balança Limites legais de peso Limites máximos de dimensões para veículos de carga A legislação brasileira estabelece limites para as dimensões de veículos de carga, conforme o esquematizado nas ilustrações ao lado.
Balanço traseiro Há um limite para o balanço traseiro que corresponde a 60% da distância entre-eixos do veículo. Este valor não pode ultrapassar 3,50 m.
143
144
Sistemas de numeração
Designação dos agregados
146
Designação comercial Modelo Tipo Versão Motores - Designação comercial Motores - Designação técnica Caixa de mudanças - Designação comercial Caixa de mudanças - Designação técnica Eixo dianteiro - Designação comercial Eixo dianteiro - Designação técnica Eixo traseiro - Designação comercial Eixo traseiro - Designação técnica Cabina - Designação técnica
Grupos de construção
162
Peças do motor Peças do chassi Peças da cabina Peças em geral
Sistema de numeração de peças
168
Introdução Sistemas de leitura Sistema de Leitura A (Sistema de Leitura Alternado) Algarismos suplementares AS1 e AS2 AS1 AS2 Sistema de Leitura H (Sistema de Leitura Alternado) Sistema de Leitura W (Sistema de Leitura Alternado) Sistema de Leitura N (Sistema de Leitura Seqüencial)
Significado do número de chassi
178
Introdução
145
A Designação comercial tem básicamente as seguintes configurações:
146
O 400 RSD
1938 S
914 C
1718 K
LK 1214
1723 B
LB 2318
2423 B
LS 1938
LB 2325
Sistemas de numeração Designação dos agregados Designação comercial A Mercedes-Benz fabrica seus produtos dentro de uma grande variedade de modelos, tipos e versões, identificados por diferentes siglas e números. Estas codificações são aplicadas nas plaquetas de identificação dos veículos e agregados.
Os diferentes modelos de produtos Mercedes-Benz são identificados por números e letras que denominamos DESIGNAÇÃO COMERCIAL.
Cada letra ou número da Designação comercial tem um significado que define o MODELO, o TIPO e a VERSÃO do veículo.
Modelo No caso dos caminhões e chassis para ônibus, o Modelo é composto por três ou quatro algarismos.
No caso de ônibus, o grupo numérico que identifica o modelo é composto de três algarismos.
Ex.: 1214 Os dois primeiros algarismos (12) indicam o peso bruto total (PBT) admissível do veículo, em toneladas. Os dois últimos algarismos (14) indicam aproximadamente a potência do motor que equipa o veículo, em CV DIN. Acrescentar sempre um zero no final (140 CV).
Ex.: 400 O primeiro algarismo (4) é convencional de fábrica. Os dois últimos algarismos (00) constituem o número de ordem (projeto) da fábrica.
147
Relação das letras que compõem o tipo:
Palavra Derivação
Identificação do Tipo
L G K
Lastwagen
Chassi com cabina semi-avançada.
Geländegängig
Execução especial todo terreno (versão militar/tração 6x6).
Kipper
Dotado de tomada de força para acionamento de báscula, guincho e outros equipamentos.
S B
Sattelschlepper
Cavalo mecânico para tracionar semi-reboque.
Betonmischer
Dotado de tomada de força na polia anti-vibratória ou no volante do motor, para acionamento de betoneira.
A O F H P
Allradantrieb
Veículo com tração total 4x4.
Omnibus
Qualifica o Ônibus completo ou Plataforma e chassi para Ônibus.
Front
Motor frontal.
Hinten
Motor traseiro.
Pullman
Pedais suspensos avançados.
Grupo
Versão
LK 16 18 / 42 42 Þ Distância entre eixos de 4.200 mm
148
Distância entre eixos (mm)
31
3150
36
3600
37
3700
42
4200
45
4500
46
4600
48
4830
51
5170
55
5550
59
5900
60
6050
Sistemas de numeração Designação dos agregados Tipo Para os veículos com cabina semiavançada, este código fica posicionado antes dos números que identificam o modelo do veículo. Ex.: LS 1938
Para os veículos com cabina avançada, este código fica posicionado após os números que identificam o modelo do veículo. Ex.: 1938 S
Versão Nos chassis de caminhões e de ônibus, o número que vem no final da sigla (separado por uma barra do grupo numérico que identifica o modelo), indica a distância entre eixos (aproximadamente).
149
0 400 Versões R
Rodoviário
S
Suspensão pneumática
D
Terceiro eixo
U
Urbano
P
Padron
L
Longo
ST
Ônibus urbano curto
PST
Ônibus urbano longo
G
Gás natual
Exemplo:
O 4 00 R S D 3º Eixo Suspensão Pneumática Rodoviário Ônibus
150
Sistemas de numeração Designação dos agregados No caso dos ônibus, utilizam-se letras, após o grupo numérico que identifica o modelo, para indicar certas características do veículo. Os significados das letras utilizadas estão indicados na tabela ao lado.
151
152
Sistemas de numeração Designação dos agregados Motores - Designação comercial O Antes do grupo numérico indica
A Motor turboalimentado
M Motor;
L Motor equipado com
O Após o grupo numérico indica o
G Motor movido a gás natural.
o combustível diesel;
(Auflader);
pós-resfriador (Luftkühlung);
ciclo de funcionamento OTTO (combustível álcool hidratado). Simultâneamente antes e após o grupo numérico indica motor do ciclo diesel que utiliza como combustível álcool aditivado;
Motores - Designação técnica Número do motor:
904.920 1 416699 Número progressivo da série de produção (FZ) 1 à esquerda Versão para direção
2 à direita 0 neutro
Modelo de construção (Baumuster) - Versão do modelo Modelo de construção (Baumuster) - Modelo
153
Exemplo: Caixa de mudanças Mercedes-Benz.
MB G 3 / 50 - 5 / 8.5 Redução da 1a marcha Número de marchas Torque nominal de entrada em mkgf Versão do projeto Sigla de Caixa de Mudança (Getriebe) Fabricante Mercedes-Benz
Exemplo:Caixa de mudanças ZF.
ZF 16 S 1900 Torque nominal de entrada em Nm Sincronizada Número de marchas Fabricante (ZF do Brasil S.A.)
154
Sistemas de numeração Designação dos agregados Caixa de mudanças - Designação comercial Há dois tipos de designação conforme o tipo da caixa de mudanças: Caixa de mudanças Mercedes-Benz. Caixa de mudanças ZF.
Caixa de mudanças - Designação técnica Número da caixa de mudanças:
718.250 1 118283 Número progressivo da série de produção (FZ) 1 à esquerda Versão para direção 2 à direita Modelo de construção (Baumuster) - Versão do modelo Modelo de construção (Baumuster) - Modelo
155
Exemplo:
VL 4 / 10 D - 7 Carga máxima admissível sobre o eixo (toneladas) D Freio pneumático L Suspensão pneumática C Freio a disco S Bloqueio no diferencial E Suspensão independente Versão do projeto Projeto VL Eixo dianteiro para veículos comerciais VO Eixo dianteiro para ônibus AL Eixo dianteiro com tração
156
Sistemas de numeração Designação dos agregados Eixo dianteiro - Designação comercial
Eixo dianteiro - Designação técnica Número do eixo dianteiro:
739.330 1 269357 Número progressivo da série de produção (FZ) 1 à esquerda Versão para direção 2 à direita Modelo de construção (Baumuster) - Versão do modelo Modelo de construção (Baumuster) - Modelo
157
Exemplo:
HL 4 / 25 D - 7.6 Carga máxima admissível sobre o eixo (toneladas) D Freio pneumático C Freio a disco G Com árvore de transmissão passante L Suspensão pneumática S Bloqueio no diferencial Z Diferencial com reduzida Versão do projeto Projeto HL Eixo traseiro para veículos comerciais HD Eixo traseiro com compensador para transmissão de força HO Eixo traseiro para ônibus monobloco NR Eixo traseiro sem tração (eixo de apoio) HH Eixo traseiro para chassi de caminhão p/encarroçamento de ônibus c/motor traseiro
158
Sistemas de numeração Designação dos agregados Eixo traseiro - Designação comercial
Eixo traseiro - Designação técnica Número do eixo traseiro:
743.305 1 591542 Número progressivo da série de produção (FZ) 1 à esquerda Versão para direção 2 à direita Modelo de construção (Baumuster) - Versão do modelo Modelo de construção (Baumuster) - Modelo
159
160
Sistemas de numeração Designação dos agregados Cabina - Designação técnica Número da cabina:
682.810 1 789567 Número progressivo da série de produção (FZ) 1 à esquerda Versão para direção 2 à direita Modelo de construção (Baumuster) - Versão do modelo Modelo de construção (Baumuster) - Modelo
161
162
Sistemas de numeração Grupos de construção Os grupos de construção seguem uma ordem crescente de classificação, que vai de 00 a 99. A memorização destes grupos de construção é imprescindível e, para facilitar esta tarefa, devemos entender em primeiro lugar que estes grupos correspondem às seguintes partes do veículo:
Peças do motor
Grupos de 01 a 23, 25 e 54
Peças do chassi
Grupos de 24 a 59
Peças da cabina/carroçaria
Grupos de 60 a 97
Peças em geral (Din/Norma)
Grupos de 98 a 99
Peças do motor Peças do motor Grupos de 01 a 23, 25 e 54 01 - Bloco do motor
15 - Equipamentos elétricos do motor
03 - Órgãos móveis do motor
17 - Instalações de partida e ar comprimido
05 - Distribuição e transmissão por corrente
18 - Bomba de óleo / tubulação de lubrificação
06 - Regulador e indicador RPM
20 - Refrigeração do motor
07 - Carburador / bomba injetora
22 - Acessórios do motor e suspensão
09 - Sistema de alimentação
23 - Instalações especiais
11 - Instalação de gasogênio de aspiração Instalação de gás
25 - Embreagem 54 - Equipamentos elétricos e instrumentos
13 - Compressor de ar 14 - Coletor de admissão / coletor de escape
163
164
Sistemas de numeração Grupos de construção Peças do chassi Peças do chassi Grupos de 24 a 57 00 - Prescrições (todos os grupos)
42 - Freios
24 - Suspensão do motor no chassi
43 - Freios (continuação)
25 - Embreagem
46 - Direção
26 - Caixa de mudança
47 - Sistema de combustível
27 - Caixa de mudanças automática/hidráulica
48 - Reservatório de óleo
28 - Caixa de transmissão engrenagem de inversão de marchas para lanchas
49 - Sistema de escape
29 - Mecanismos dos pedais
51 - Pára-lamas
30 - Mecanismos da aceleração
52 - Peças de chapa do chassi
31 - Quadro
54 - Equipamentos elétricos e instrumentos
32 - Molas, feixes molas, suspensão
55 - Equipamentos especiais
33 - Eixo dianteiro
56 - Guincho
35 - Eixo traseiro
57 - Lubrificação central
38 - Esteira
58 - Ferramentas e acessórios
39 - Eixos suporte e motrizes
59 - Equipamentos
50 - Radiador
40 - Rodas e pneus 41 - Árvore de transmissão
165
166
Sistemas de numeração Grupos de construção Peças da cabina Peças da cabina/carroçaria Grupos de 60 a 97 60 - Carroçarias
79 - Tetos removíveis - Caixas para arcos de teto
61 - Estrutura inferior
80 - Sistema hidráulico e de vácuo
62 - Parede frontal
81 - Equipamentos internos
63 - Paredes laterais
82 - Intalação elétrica
64 - Parede área traseira
83 - Ventilação, aquecimento e refrigeração
65 - Teto
84 - Porta-malas e depósitos
66 - Elementos prontos para montagem dispositivos de travamento
85 - Bagageiros do teto
00 - Prescrições (todos os grupos)
67 - Janelas
86 - Equipamento de primeiros socorros, equipamentos de segurança
68 - Revestimentos
88 - Pára-lamas, capuz, pára-choques
69 - Revestimentos (continuação)
89 - Peças de fixação da carroçaria e acessórios para veículos
71 - Paredes divisórias / portas internas 72 - Porta lateral dianteira 73 - Porta lateral traseira 74 - Porta da parede traseira 75 - Tampas externas
91 - Assento dianteiro, assento do motorista 92 - Assento traseiro, poltrona traseira 93 - Poltronas centrais, poltronas desarmáveis 94 - Poltrona de um lugar 95 - Poltronas de vários lugares
76 - Pertences portas e janelas 77 - Capotas (coberturas)
96 - Poltronas 97 - Pertences das poltronas
78 - Teto móvel
Peças em geral
Peças em geral (DIN/Norma) Grupos de 98 a 99 00 - Prescrições (todos os grupos)
99 - Peças similares às padronizadas
98 - Peças gerais
167
Exemplo:
A
353 010
18
08
Bloco do motor Número da Peça Seqüência para leitura 2 Número de Modificação Seqüência para leitura 4 Grupo e sub-grupo de construção Seqüência para leitura 1 Designação do Modelo Seqüência para leitura 3 Sistema de Leitura
168
Sistemas de numeração Sistema de numeração de peças Introdução É um sistema numérico que tem como objetivo principal identificar as peças de reposição MercedesBenz, facilitando o manuseio e garantindo o fornecimento da peça correta. Sistemas de Leitura: São codificados por letras que aparecem antes dos números de peças.
Sistemas de leitura Existem dois tipos de Sistema de Leitura: Sistema de Leitura Alternado Identificado pelas letras: - A - H - W Sistema de Leitura Seqüencial Identificado pela letra: - N
Sistema de Leitura A (Sistema de Leitura Alternado) O número da peça conterá 10 dígitos.
169
Exemplo:
A
002 250
74
03
Disco Embreagem
A
002 250
74
03
0010
Disco Embreagem (peça alternativa) AS 1 Seqüência para Leitura 5 Número da Peça Seqüência para Leitura 2 Número de Modificação Seqüência para Leitura 4 Grupo e sub-grupo de construção Seqüência para Leitura 1 Designação do Modelo Seqüência para Leitura 3 Sistema de Leitura
170
Sistemas de numeração Sistema de numeração de peças Algarismos suplementares AS1 e AS2 Algarismos suplementares são partes integrantes do número da peça e são compostos de 4 dígitos, a saber: AS1 e AS2.
AS1 Aparecem sempre após o número da peça, e servem para dar informações adicionais, tais como: - peça alternativa; - peça recondicionada; - peça com operação exclusiva na reposição (pintura ou óleo proteção); - peso da biela; - código de tolerância para medida de pistão.
171
Exemplo:
Punho para alavanca
A
364 268
71
42
A
364 268
71
42
/ 7900
Cor marrom escuro
A
364 268
71
42
/ 9985
Cor preta AS 2 Seqüência para Leitura 5 AS 1 Não utilizado neste caso Número da Peça Seqüência para Leitura 2 Número de Modificação Seqüência para Leitura 4 Grupo e sub-grupo de construção Seqüência para Leitura 1 Designação do Modelo Seqüência para Leitura 3 Sistema de Leitura
Exemplo:
H
98 000 092 02
02
Carcaça Número da peça Seqüência para Leitura 2 Número da modificação Seqüência para Leitura 5 Grupo e sub-grupo de construção Seqüência para Leitura 1 Designação do modelo Seqüência para Leitura 3 Peça exclusiva do Brasil Seqüência para Leitura 4 Sistema de Leitura
172
Sistemas de numeração Sistema de numeração de peças AS2 4 dígitos que aparecem sempre após o número da peça e do AS1. Servem para distinguir a “tonalidade de cor” das peças.
Sistema de Leitura H (Sistema de Leitura Alternado) Número da peça contém 12 dígitos.
173
Exemplo:
W
98 384 589 00
07
00
Chave de garras para anel retentor Indica o AS 1 Seqüência para Leitura 6 Número da Peça Seqüência para Leitura 2 Número de Modificação Seqüência para Leitura 5 Grupo e sub-grupo de construção Seqüência para Leitura 1 Designação do Modelo Seqüência para Leitura 3 Peça exclusiva do Brasil Seqüência para Leitura 4 Sistema de Leitura
174
Sistemas de numeração Sistema de numeração de peças Sistema de Leitura W (Sistema de Leitura Alternado) Número da peça contém 12 ou 14 dígitos (ferramentas especiais).
175
Exemplo: Peças DIN (Deutsche Industrie Norm)
N
0 00931
012 251
Parafuso de cabeça sextavada 12x55 Número seqüencial: Indicação das medidas restantes, características do material, fornecedor, etc. Medidas básicas de 3 dígitos Designação DIN de 5 dígitos Peças DIN Sistema de Leitura
Exemplo: Peças Normalizadas (Norma interna Mercedes-Benz)
N
9 00271
012 083
Mangueira Número corrido: Indicação das medidas restantes, características do material, fornecedor, etc. Medida básica de 3 dígitos Designação normalizada de 5 dígitos Peças normalizadas Sistema de Leitura
176
Sistemas de numeração Sistema de numeração de peças Sistema de Leitura N (Sistema de Leitura Seqüencial) O número da peça conterá 12 dígitos e engloba as peças DIN e Normalizadas.
177
No caso dos CAMINHÕES, o número do chassi estará gravado na longarina direita, próximo ao eixo dianteiro.
Exemplo:
9BM 384085 N B 956557 Número progressivo da série de produção (FZ)
Fábricas MBBras
A
Juiz de Fora
B
São Bernardo do Campo
C Campinas
Ano de fabricação
Modelo de construção (Baumuster)
Identificação internacional do fabricante
M 1991
T
1996
N 1992
V
1997
P
1993
W 1998
R
1994
X
1999
S
1995
Y
2000
384
Modelo
085
Versão do modelo
9
Área geográfica
B
País (Brasil)
M Fabricante (Mercedes-Benz)
178
Sistemas de numeração Significado do número de chassi Introdução O número do chassi é de fundamental importância para o setor de peças, pois através dele se identifica com precisão qualquer peça de reposição necessária. Com base nesse número podemos identificar perfeitamente o veículo.
179
180
Questionários
181
Funcionário Concessionário 1.
O freio de tambor tem como elementos principais: ( ( ( ( (
2.
) ) ) ) )
Os caminhões rígidos são constituídos por: ( ( ( ( (
3.
) ) ) ) )
4.
) ) ) ) )
carroçaria aberta betoneira tanques basculante contêineres
A caixa de transferência é usada em veículos: ( ( ( ( (
) ) ) ) )
4x2 6x2 4x4 6x4 6x6
O que significam os números 51 e 42 nos modelos L 2325/51, LK 2325/42? ( ( ( ( (
182
chassi com cabina chassi com cabina e carroçaria chassi com cabina e semi-reboque chassi com cabina e reboque chassi com cabina, carroçaria e reboque
Quais os implementos que necessitam de uma tomada de força auxiliar? ( ( ( ( (
5.
cilindro mestre dutos cheios de fluido pastilhas cunha de expansão excêntrico (ou árvore de freio)
) ) ) ) )
Peso Bruto Total Potência Torque do motor Entre-eixo Capacidade de carga no eixo dianteiro
Questionários Funcionário Concessionário 1.
Os semi-reboques são mais usados para: ( ( ( ( (
2.
4x2 4x4 6x2 6x6 6x4
) ) ) ) )
multiplica o número de marchas reduz a desmultiplicação no eixo de tração transmite a força do pedal para a embreagem amplia o torque que recebe do motor reduz o torque do motor
O equipamento de iluminação deve: ( ( ( ( (
5.
) ) ) ) )
A embreagem mecânica com conversor de torque ( ( ( ( (
4.
carga em geral combustíveis material de construção grãos betoneiras
Um caminhão de 3 eixos, com tração no primeiro eixo traseiro, é identificado pela sigla: ( ( ( ( (
3.
) ) ) ) )
) ) ) ) )
garantir a visibilidade do trecho a ser percorrido funcionar apenas com o veículo em movimento sinalizar mudança de direção e frenagem ser usado sempre no ponto máximo (farol alto) ter ligação com reboque/semi-reboque
A função da bomba injetora é: ( ( ( ( (
) ) ) ) )
injetar ar no turbocompressor injetar combustível nas câmaras de combustão regular a quantidade de ar nas câmaras regular quantidade e início da injeção de combustível arrefecer o motor
183
Funcionário Concessionário 1.
Qual a tolerância estabelecida por lei para os valores de peso bruto total por eixo de veículos de carga: ( ( ( ( (
2.
) ) ) ) )
Qual é o tipo de ordem dos grupos de construção? ( ( ( ( (
3.
) ) ) ) )
ganhar velocidade manter a altura do quadro do chassi independente da carga estabilizar o veículo diminuir o desgaste dos pneus facilitar o carregamento em rampas de alturas diferentes
) ) ) ) )
eixo de comando de válvulas pré-câmara biela bomba de combustível turbocompressor
Um conjunto de chassi, cabina e 5a. roda é chamado de: ( ( ( ( (
184
Alfabética Decrescente Aleatória Inversa Crescente
A transmissão da força do êmbolo à árvore de manivelas é feita mediante acoplamento de que componente? ( ( ( ( (
5.
) ) ) ) )
A suspensão pneumática é apropriada para: ( ( ( ( (
4.
2% 10 % 5% 3% 12 %
) ) ) ) )
cavalo mecânico caminhão com reboque carreta caminhão trator caminhão articulado
Questionários Funcionário Concessionário 1.
No bloco do motor estão localizados orifícios para: ( ( ( ( (
2.
) ) ) ) )
movimentação dos êmbolos (pistões) instalação de válvulas instalação de árvore de manivelas circulação do líquido de arrefecimento instalação de bicos injetores
As cabinas avançadas têm o motor: ( ) sob o assento do motorista ( ) à frente, embaixo do capô ( ) atrás do assento do motorista
3.
Num caminhão de 3 eixos a carga sobre os eixos é: ( ( ( ( (
4.
) ) ) ) )
A unidade que traciona um semi-reboque é denominada: ( ( ( ( (
5.
igual nos três eixos maior no eixo dianteiro igual nos 2 eixos traseiros maior no segundo eixo traseiro maior no primeiro eixo traseiro
) ) ) ) )
chassi com cabina veículo composto cavalo mecânico caminhão basculante caminhão-trator
Existem dois tipos de Sistema de leitura, quais são eles? ( ( ( ( (
) ) ) ) )
Sistema de leitura Alternado e Seqüencial Sistema de leitura Alternativo e Seqüencial Sistema de leitura Alternativo e Sub-Seqüencial Sistema de leitura Alternado e Sub-Seqüencial NDA
185
Funcionário Concessionário 1.
O PBT (peso bruto total) de um caminhão é o resultado de que cálculo? ( ( ( (
2.
peso do chassi + peso da carroçaria peso da carroçaria + reboque ou semi-reboque peso da carroçaria + carga peso do chassi com cabina + carroçaria + carga
Os caminhões e ônibus em geral são equipados com: ( ( ( ( (
3.
) ) ) )
) ) ) ) )
uma bateria de 12 V duas baterias de 6 V cada uma bateria de 24 V quatro baterias de 6 V cada duas baterias de 12 V cada
Para serviços de manutenção e reparos as cabinas podem ser basculadas: semi-avançada sim não parcialmente completamente
4.
( ( ( (
) ) ) )
) ) ) ) )
duas três quatro uma cinco
(2) (3) (4) (1) (5)
No freio hidráulico a força sobre o pedal do freio é transmitida por: ( ( ( (
186
) ) ) )
Quantas fases compõem o processo de injeção num sistema com gerenciamento eletrônico? ( ( ( ( (
5.
( ( ( (
avançada
) ) ) )
sistema de válvulas cilindro mestre dutos cheios de fluido sistema auxiliar (servo-freio)
Questionários Funcionário Concessionário 1.
A cilindrada total significa: ( ( ( ( (
2.
) ) ) ) )
Qual é a função primordial da conexão CAN? ( ( ( ( (
3.
) ) ) ) )
) ) ) ) )
alavanca manual borboleta de escapamento válvula de estrangulamento que reduz a aceleração do êmbolo redução de marcha botão no assoalho da cabina
A suspensão da cabina pode ser: ( ( ( ( (
5.
acionar o motor ativar o sistema de injeção carregar as baterias interligar as unidades eletrônicas do sistema de gerenciamento eletrônico reduzir a emissão de gases de escapamento
O freio motor trabalha com: ( ( ( ( (
4.
o total de cilindros do motor o diâmetro dos cilindros a distância percorrida pelo êmbolo entre o ponto morto inferior (PMI) e superior (PMS) volume do cilindro entre o PMI e o PMS cilindrada de um cilindro multiplicada pelo número de cilindros
) ) ) ) )
feixes de molas ou molas helicoidais atrás feixes de molas ou molas helicoidais na frente feixes de molas ou molas helicoidais na frente e atrás apenas por amortecedores pneumática
Identifique a alternativa incorreta, para definir os grupos de construção: ( ( ( ( (
) ) ) ) )
Grupos de 01 a 23, 25 e 54 (Peças do motor) Grupos de 24 a 59 (Peças do chassi) Grupos de 60 a 97 (Peças da cabina/carroçaria) Grupos de 98 a 99 (Peças em geral - DIN/Norma) NDA
187
Funcionário Concessionário 1.
O servo-freio amplifica a força de frenagem mediante: ( ( ( (
2.
) ) ) )
Os alternadores trifásicos: ( ( ( (
3.
) ) ) )
4.
) ) ) ) )
cabo de aço quinta roda pino de acoplamento ganchos plataforma especial
O valor da CMT para o tráfego de veículos de carga sem a necessidade de uma AET é de: ( ( ( ( (
) ) ) ) )
50 t 45 t 37 t 52 t 47 t
A embreagem serve para: ( ( ( ( (
188
requerem manutenção constante requerem pouca manutenção interrompem a energia elétrica em baixas rotações fornecem energia mesmo em baixas rotações
O semi-reboque (SR) é ligado ao cavalo mecânico por: ( ( ( ( (
5.
menor injeção de combustível compressor de ar bomba de vácuo mais força do motorista sobre o pedal de freio
) ) ) ) )
frear o veículo separar o motor da caixa de mudanças aumentar a aceleração do veículo mudar de marcha com caixa de câmbio mecânica mudar de marcha com caixa automática
Questionários Funcionário Concessionário 1.
O valor limite (percentual) estabelecido por lei para o balanço traseiro de veículos de carga é de: ( ( ( ( (
2.
acionamento das lâmpadas de controle no painel de instrumentos limitação da velocidade máxima a ser desenvolvida pelo veículo acionamento automático dos faróis do veículo após o anoitecer verificação do engrenamento de alguma marcha durante a partida do veículo identificação da posição do pedal do acelerador
) ) ) )
entre a coroa deslizante e o pinhão da marcha correspondente entre o cubo de acoplamento e a coroa deslizante entre o rolamento de agulhas e o pinhão de marcha atrás do pinhão
O impulso inicial para o movimento do motor é dado por: ( ( ( ( (
5.
) ) ) ) )
Nas caixas de mudanças sincronizadas o anel de sincronização fica ( ( ( (
4.
40 % da distância entre-eixos 100 % da distância entre-eixos 50 % da distância entre-eixos 60 % da distância entre-eixos 60 % da distância entre-eixos
Qual dos itens abaixo não é função do sistema de gerenciamento eletrônico? ( ( ( ( (
3.
) ) ) ) )
) ) ) ) )
alternador motor de partida compressor bomba de combustível bomba injetora
A duplicação das marchas pode ser obtida com: ( ( ( ( (
) ) ) ) )
uso de caixa de câmbio automática colocação de tomadas de força na caixa caixa de transferência engrenagens redutoras adicionais antes da caixa de mudanças engrenagens redutoras adicionais depois da caixa de mudanças
189
Funcionário Concessionário 1.
As cabinas semi-avançadas levam o motor: ( ) abaixo do assento do motorista ( ) à frente, sob o capô ( ) qualquer das 2 alternativas
2.
Em que parte do veículo está localizado o número que é de fundamental importância, através do qual se identifica com precisão qualquer peça de reposição, e com base no qual podemos identificar perfeitamente o veículo? ( ( ( ( (
3.
sensor de pressão e de temperatura do ar de sobrealimentação sensor do ângulo de inclinação do veículo sensor de temperatura do líquido de arrefecimento sensor de posição do pedal do acelerador sensor de posição do ângulo da árvore de manivelas
) ) ) ) )
no centro do chassi no centro do eixo embaixo da cabina do motorista em ambos os lados do eixo entre a cabina e a carroçaria
Em relação às cabinas semi-avançadas as avançadas oferecem: ( ( ( (
190
) ) ) ) )
Os estabilizadores são fixados: ( ( ( ( (
5.
Na cabina No motor No chassi No eixo dianteiro No eixo traseiro
Qual dos itens abaixo não faz parte do conjunto de sensores do sistema de gerenciamento eletrônico? ( ( ( ( (
4.
) ) ) ) )
) ) ) )
maior comprimento do veículo maior espaço para a carroçaria possibilidade de ultrapassar o PBT melhor basculamento
Questionários Funcionário Concessionário
1.
Em relação aos freios de tambor os freios a disco têm: ( ( ( (
2.
êmbolos biela bicos injetores eixo de comando de válvulas dutos de admissão e escapamento
) ) ) ) )
volume da carga peso da carga peso do chassi com carroçaria peso do veículo com carga peso máximo autorizado para o veículo completo, com carga
Em termos de tração nos eixos, qual a diferença entre um veículo 6x2 e um 6x4? ( ( ( ( (
5.
) ) ) ) )
Os caminhões para transporte de carga são classificados conforme: ( ( ( ( (
4.
manutenção mais simples maior perda de efetividade das lonas quando aquecidas maior rendimento cilindros com acionamento hidráulico ou pneumático
No cabeçote estão localizados: ( ( ( ( (
3.
) ) ) )
) ) ) ) )
No primeiro a tração é no eixo dianteiro e no segundo no dianteiro e no traseiro O veículo 6x2 tem 2 eixos e o 6x4 tem 4 O veículo 6x2 tem 2 eixos traseiros, dos quais o primeiro é tracionado O veículo 6x4 tem tração em todos os eixos O veículo 6x4 tem 2 eixos traseiros com tração
Os amortecedores servem para: ( ( ( ( (
) ) ) ) )
reduzir a velocidade diminuir a intensidade dos solavancos causados pelas irregularidades do solo diminuir a aderência dos pneus ao solo transmitir oscilações às rodas manter a aderência dos pneus ao pavimento
191
192
Índice alfabético Algarismos suplementares AS1 e AS2 ... 171 Alternador ............................................... 119 Altura livre sobre o piso .......................... 21 Amortecedores ....................................... 81 Anéis ....................................................... 27 Ângulo de ataque e saída ....................... 19 Ângulo de crista ...................................... 19 Aquecimento ........................................... 115 Aquecimento independente ................... 115 Ar condicionado ...................................... 115 Aro de roda ............................................. 85 Arrefecimento do motor ......................... 47 Árvore de manivelas ............................... 29 Árvore de transmissão ........................... 69 AS1 ......................................................... 171 AS2 ......................................................... 173 Balanço traseiro ..................................... 143 Barra de torsão ....................................... 79 Bateria ..................................................... 119 Biela ........................................................ 27 Bloco de cilindros ................................... 25 Bloqueio do diferencial (bloqueio transversal) ............................. 73 Bomba de combustível ........................... 41 Bomba injetora ....................................... 41 Cabeçote ................................................ 25 Cabina - Designação técnica .................. 161 Cabina sem leitos ................................... 113 Cabina com leitos ................................... 113 Cabina com teto elevado ........................ 113 Caçamba intercambiável ..................... 133 Caixa de mudanças - Designação comercial ................................................ 155 Caixa de mudanças - Designação técnica .................................................... 155 Caixa de mudanças automática ............. 61 Caixa de mudanças de garras constantes 63 Caixa de mudanças manual ................... 61 Caixa de transferência ............................ 67 Câmara de compressão ......................... 33 Caminhões de cabina avançada ............ 9 Caminhões com cabina semi-avançada 9 Caminhões rígidos .................................. 11 Caminhões tanque .................................. 131 Capacidade Máxima de Tração (CMT) ... 139 Características básicas dos motores com gerenciamento eletrônico .............. 51 Carga útil ................................................ 127 Cargas sobre os eixos ............................ 21 Carroçaria basculante ............................ 129 Carroçaria carga seca ............................ 129 Carroçaria e carga útil ............................ 127 Carroçarias / plataformas intercambiáveis ...................................... 133 Cilindrada ................................................ 31 Cilindrada total ....................................... 33 Combinações (Tipos de construção) ... 11/13 Combinações com acoplamento curto .. 13 Combinações de eixos ........................... 17 Composições com CMT acima de 45 t .. 141 Compressor ............................................ 101
Comprimento de carga ........................... 125 Conexão CAN ......................................... 51 Conjunto articulado ................................ 13 Contêiner ................................................ 133 Curso ...................................................... 31 Diâmetro de cilindros ............................. 31 Diferencial ............................................... 73 Dimensões dos pneus ............................ 85 Direção hidráulica ................................... 91 Disposição dos cilindros ......................... 25 Dispositivo anticongelante ..................... 103 Distância entre eixos .............................. 19 Distribuição por válvulas ........................ 29 Eixo de arrasto ........................................ 83 Eixo de cubos redutores ......................... 71 Eixo dianteiro ..................................... 73/83 Eixo dianteiro - Designação comercial ... 157 Eixo dianteiro - Designação técnica ....... 157 Eixo traseiro ............................................ 71 Eixo traseiro - Designação comercial ..... 159 Eixo traseiro - Designação técnica ......... 159 Eixo traseiro com árvore passante ......... 71 Êmbolos .................................................. 27 Embreagem mecânica com conversor de torque ............................... 59 Embreagem a seco ................................. 59 Emissões ................................................. 39 Estabilizador ............................................ 81 Fases do processo de injeção ................ 55 Feixes de molas ...................................... 79 Freio acumulador de molas .................... 105 Freio a disco ............................................ 97 Freio hidráulico (freio sem auxílio) ......... 99 Freio de mão ........................................... 105 Freio motor ............................................. 107 Freio pneumático (freio com força auxiliar) ........................ 101 Freio de tambor ...................................... 95 Funcionamento do sistema de injeção .. 55 Grupos anteriores / posteriores ............ 63 Grupos de construção (Sistema de numeração de peças) ............................. 163 Iluminação .............................................. 121 Injeção direta .......................................... 37 Injetor ..................................................... 43 Intercooler (Intercambiador de calor) .... 45 Limites legais de peso por eixo ou conjunto de eixos ................................... 137 Limites máximos de dimensões para veículos de carga .................................... 143 Mecanismo da direção (Caixa de direção) ................................... 89 Modelo (Designação dos agregados) ..... 147 Molas helicoidais .................................... 79 Motor de partida ..................................... 119 Motor de quatro tempos ......................... 35 Motores - Designação comercial ........... 153 Motores - Designação técnica ................ 153 Motores com gerenciamento eletrônico 51 Nomenclatura dos pneus ....................... 87 Perfis ....................................................... 87
Peso Bruto Total ...................................... 127 Peso Bruto Total (PBT) ............................ 139 Peso Bruto Total Combinado (PBTC) ....... 139 Peso do chassi ........................................ 125 Peso do veículo vazio ............................. 125 Pré-aquecimento do ar de admissão ...... 39 Pré-câmara ............................................. 37 Pré-câmara (Injeção indireta) ................. 35 Quadro de travessas ............................... 77 Quinta roda ............................................. 131 Regulador do número de rotações ......... 43 Relação de compressão ......................... 33 Retardador eletromagnético (freio por correntes induzidas) ............... 109 Retardador hidráulico (retardador hidrodinâmico) ..................... 109 Secador do ar comprimido ..................... 101 Segundo eixo direcional ......................... 83 Segurança de trabalho ........................... 55 Sensores ................................................. 53 Significado do número de chassi ........... 179 Sincronização ......................................... 63 Sistema auxiliar de partida ..................... 39 Sistema hidráulico auxiliado a ar comprimido (servo-freio) .................... 99 Sistema hidráulico auxiliado a vácuo (servo-freio) ............................................ 99 Sistema de Leitura A (Sistema de Leitura Alternado) ............... 169 Sistema de Leitura H (Sistema de Leitura Alternado) .............. 173 Sistema de Leitura N (Sistema de Leitura Seqüencial) ............. 177 Sistema de Leitura W (Sistema de Leitura Alternado) ............... 175 Sistemas auxiliares de comando para a caixa de mudanças - Caixa de mudanças eletropneumática EASY SHIFT ................................................................. 65 Sistemas de leitura ................................. 169 Suspensão da cabina .............................. 115 Suspensão pneumática .......................... 81 Tipo (Designação dos agregados) .......... 149 Tipos de construção ............................... 89 Tipos de construção de pneus ................ 85 Tomadas de força ................................... 65 Tração dianteira ...................................... 15 Tração total ............................................. 15 Tração traseira ........................................ 15 Turbocompressor acionado pelos gases de escapamento .......................... 45 Unidade de controle (parte do veículo) .. 53 Válvulas de estrangulamento constante (TOP BRAKE) ........................................... 107 Ventilação ............................................... 115 Versão (Designação dos agregados) ...... 149 Volume de carga ..................................... 125
193