Lenda de São Martinho
Martinho nasceu no ano de 316, em Sabária ( actual Hungria ).
O seu pai era soldado do exército Romano…
… e deu-lhe uma educação Cristã.
Aos 15 anos Martinho foi para Itália e alistou-se no exército Romano, tornando-se mais tarde num corajoso general rico e poderoso.
Um dia, de regresso a casa, cavalgava debaixo de forte tormenta. A chuva e o granizo caiam furiosamente, o vento, furioso, uivava e o frio parecia esmagar os ossos.
Ao longe, avistou um mendigo que, quase nu, se confundia com os troncos mirrados e enegrecidos na beira da estrada. Este, estendia um braço descarnado em busca de algum auxílio que o salvasse de uma morte certa.
O general ao ver o mendigo, ficou de coração apertado por tamanha desgraça e comoveu-se. Então, apeou-se do cavalo e passou a sua mão carinhosamente pela do pobre.
Em seguida, desprendeu a espessa e quente capa que o protegia e, com um golpe seguro de espada, dividiu-a em duas partes.
Estendeu uma das metades ao mendigo e agasalhou-se o melhor que pode com a restante...
Apesar de mal agasalhado e a chover torrencialmente, Martinho continuou o seu caminho, cheio de felicidade... Então, o bom Deus , ao presenciar este gesto, fez desaparecer a tempestade. O céu ficou límpido e surgiu um sol de estio, cheio de luz e calor. Nos três dias que ainda durou a viagem, um Sol radioso acompanhou o general .
Todos os anos, em Novembro, somos presenteados com, pelo menos, três magníficos dias de Sol , para que a memória dos homens, tantas vezes curta não se esqueça do gesto que salvou a vida ao mendigo. – É o Verão de S. Martinho
“Há festa na escola”
I
(Música Apita ao Comboio)
Caem as castanhas Lá no castanheiro
III
Corro a apanhá-las
Que lindas que são
Não gasto dinheiro
Ao lume estalar
Refrão
Vamos lá meninos
II
Vamos lá provar
Olha o S. Martinho
Refrão
De Sol a espreitar
IV
Uma fogueirinha
Há festa na escola
Toca a festejar
Vamos lá cantar
Refrão
Castanhas quentinhas Assar as castanhas Que boas que são E depois brincar Cuidado meninos Não queimem a mão
Fim