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ROBÔS
Eles prometem invadir e revolucionar as linhas de embalagem
Últimas semanas para inscrever seus cases
EDITORIAL
A
ESSÊNCIA DA EDIÇÃO DO MÊS, NAS PALAVRAS DO EDITOR
Reflexões sobre esta edição
A
EMBALAGEMMARCA é uma publicação mensal da Bloco de Comunicação Ltda. Rua Arcílio Martins, 53 CEP 04718-040 São Paulo, SP Tel.: (11) 5181-6533 Fax: (11) 5182-9463 www.embalagemmarca.com.br Filiada ao
No exemplar que tem em mãos, o leitor dispõe de variado material informativo. Na impossibilidade de destacar diferentes pontos interessantes, devido à limitação de espaço, chamamos a atenção para a reportagem de capa, sobre o uso de robôs em linhas de embalagem, de autoria de Guilherme Kamio. A nosso ver, ela abre campo para reflexões a respeito de mais um dilema que pode influir no futuro do país. Investir em tecnologia de ponta, acompanhando o mundo que cresce, resulta em desemprego de mãode-obra não qualificada. Do lado oposto, manter emprego em alto volume mas de baixa qualificação inibe a formação de operadores de máquinas sofisticadas – o que reduz o potencial de expansão do parque. Embora óbvia, entendemos que a solução é investir em tecnologia e em treinamento profissional. Ainda nesta edição, destacamos a publicação do regulamento do PRÊMIO EMBALAGEMMARCA – GRANDES CASES DE EMBALAGEM, com novidades (ver página 35) que contribuem para superar este ano a edição de lançamento e firmar a iniciativa como a principal referência entre as premiações da cadeia produtiva de embalagem no Brasil. Até agosto.
Wilson Palhares
Diretor de Redação:
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EMBALAGEMMARCA é dirigida a profissionais que ocupam cargos de direção, gerência e supervisão em empresas integrantes da cadeia de embalagem. São profissionais envolvidos com o desenvolvimento de embalagens e com poder de decisão colocados principalmente nas indústrias de bens de consumo, tais como alimentos, bebidas, cosméticos e medicamentos.
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“Investir em tecnologia e desempregar mão-de-obra ou manter empregos sem qualificação, inibindo assim a formação de bons profissionais e a expansão do parque?”
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O conteúdo editorial de EMBALAGEMMARCA é resguardado por direitos autorais. Não é permitida a reprodução de matérias editoriais publicadas nesta revista sem autorização da Bloco de Comunicação Ltda. Opiniões expressas em matérias assinadas não refletem necessariamente a opinião da revista.
ILUSTRAÇÃO DE CAPA: TOM-B
presentamos aqui nosso pedido de desculpas aos leitores pelo atraso na entrega da edição de junho último de EMBALAGEMMARCA, motivada pela greve dos correios. Deixamos de lado considerações sobre o fato de os prejuízos causados à economia e aos cidadãos em geral com a paralisação desse serviço público essencial terem se encerrado com uma recompensa aos grevistas: os dias parados não serão descontados, mas compensados com uma espécie de “esforço concentrado” nos dias normais de trabalho. Ao que interessa: o atraso na entrega da edição de junho obrigou-nos a dilatar o prazo de fechamento desta edição, para evitar que ambas chegassem praticamente juntas às mãos dos leitores. Imaginamos que a leitura do exemplar anterior a este exigiria tempo maior para a leitura, visto conter 100 páginas no total, incluindo o Caderno Especial com o conteúdo completo, editado, do SEMINÁRIO ESTRATÉGICO DE EMBALAGENS FLEXÍVEIS: DA MATÉRIA-PRIMA AO PONTO-DE-VENDA. Como a presente edição também está expressivamente densa em conteúdo editorial, acreditamos que essa providência será proveitosa para o público da revista.
SUMÁRIO Nº 107 JULHO 2008
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Cinco perguntas para João Cesar Rando, presidente do inpEV – Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias de defensivos agrícolas
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Entrevista: Vítor Mallmann
Reportagem de capa: Robôs Engenhosos amálgamas de mecânica e eletrônica, os robôs industriais pleiteiam oportunidades nas linhas de embalagem de bens de altíssimo consumo
Presidente da Quattor, novo colosso em resinas, fala dos problemas e das oportunidades do setor petroquímico
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44
Segunda edição da premiação tem tudo para ser mais abrangente do que foi a ação inaugural, em 2007
Ciclo de Conhecimento Problemas com local reservado levam a mudar a data e o local do Seminário de Sustentabilidade
Redesign Depois de 34 anos no mercado com a mesma cara, embalagens de Neutrox são reformuladas
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Atomatados Stand-up pouch angaria importante adepto no mercado de derivados de tomate: o molho Pomarola
46 Cervejas
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Multipacks econômicas, com mais de doze latinhas, começam a ganhar força no mercado
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Tampas
Fornecedores de fechamentos têm novidades para o setor farmacêutico
Internacional
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Internacional Na Romênia, long neck de cerveja, com LED embutido, acende no momento do consumo
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Cereais matinais Kellogg inova ao lançar cartucho com janela e sistema exclusivo para guardar conteúdo restante
Prêmio EMBALAGEMMARCA
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Com o apoio de jarra plástica, saquinho de leite do tipo “barriga mole” tenta decolar no mercado britânico
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Editorial A essência da edição do mês, nas palavras do editor
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Na web
O que a seção de notícias de www.embalagemmarca.com.br e a e-newsletter semanal levam aos internautas
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Espaço aberto Opiniões, críticas e sugestões de nossos leitores
Panorama
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Movimentação do mundo das embalagens e das marcas
Painel gráfico
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Produtos e processos da área gráfica para a produção de rótulos e embalagens
Display
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Lançamentos e novidades – e seus sistemas de embalagens
Almanaque
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Fatos e curiosidades do mundo das marcas e das embalagens
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A
JUNTE COM B
Esta pode ser separa sua
PRÊMIO EMBAL GRANDES CASES E, convenh nada intra Inscreva-se hoje www.grande Cerimônia de premiação 1º/10/2008, no Centro Fecomércio de Eventos, em São Paulo, SP. Na ocasião será
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sorteado um pacote de viagens para o Salão Emballage 2008, em Paris, entre as empresas vencedoras. Inscreva já! * Inscrições abertas até 22/08/2008.
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Reconhecimento e divulgação para quem ajuda a melhorar a embalagem no Brasil.
SÓ NA WEB Uma amostra do que a seção diária de notícias de www.embalagemmarca.com.br e a e-newsletter semanal da revista levam aos internautas aniversário marcas
Coca-Cola reestiliza marca da Leão Júnior Cerca de um ano após ser adquirida pela Coca-Cola, a fabricante de chás Leão Júnior promove mudanças no visual da marca Matte Leão, que surgiu em 1901. Ela será substituída pelo nome Leão nas linhas de chás secos e, futuramente, também nas de líquidos. A marca Matte Leão será mantida nos produtos que levam a erva-mate. Nas novas embalagens, a figura do Leão foi reestilizada (à direita).
Pitú comemora 70 anos A cachaça Pitú ganhou embalagem especial como parte das comemorações de seus 70 anos. A bebida é comercializada em latas de 350 mililitros e de 473 mililitros produzidas pela Rexam. O layout é da Extra Comunicação. Leia mais em
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Leia mais em www.embalagemmarca.com.br/matteleao
lançamento
Garrafinhas em alta As tradicionais garrafas do Salton Moscatel e do Prosecco Salton ganharam novas versões: garrafas de 187 mililitros, denominadas Moscatel Mini e Prosecco Night. Serão comercializadas 60 000 garrafinhas de cada versão.
panorama
Leia mais em
Dow Chemical compra Rohm & Haas
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display
Dama lança camarão empanado A Dama Frutos do Mar, marca da BR Nauttilus Maricultura, coloca no mercado o primeiro camarão empanado semipronto produzido industrialmente no Brasil. Embalado em cartuchos de 200 gramas, só precisa ser aquecido por alguns minutos. A embalagem é produzida pela Ibratec Artes Gráficas com o papel cartão da Klabin 298g/Klafold Fiz. O design é a DA-DPA Comunicação Integrada. Leia mais em www.embalagemmarca.com.br/camaraodama
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A Dow Chemical anunciou a compra da rival Rohm & Haas por 15,3 bilhões de dólares. A estratégia da empresa é ampliar a oferta de produtos em mercados de margens mais altas, como tintas, revestimentos e materiais eletrônicos. Incluindo a dívida da Rohm & Haas, de 3,5 bilhões de dólares, o negócio chega a 18,8 bilhões de dólares. Leia mais em
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ESPAÇO ABERTO Ciclo de Conhecimento
Acabo de receber a revista E
MBALAGEMMARCA e mais uma vez estou surpreso com sua qualidade editorial. Noto que vocês estão desenvolvendo conteúdo, como ações como o CICLO DE CONHECIMENTO, e sua contribuição para o desenvolvimento da embalagem brasileira está se ampliando também com o PRÊMIO EMBALAGEMMARCA – GRANDES CASES DE EMBALAGEM. Fabio Mestriner Professor Coordenador do Núcleo de Estudos da Embalagem da Escola Superior de Propaganda e Marketing – ESPM São Paulo, SP
Para a Bosch e para mim foi uma honra
e um prazer ter o privilégio de participar de um evento da magnitude do SEMINÁRIO ESTRATÉGICO DE EMBALAGENS FLEXÍVEIS. Com uma infra-estrutura, organização e coordenação muito profissionais, dosadas com simpatia e proximidade, atingiu muito
OPINIÕES,
CRÍTICAS E SUGESTÕES DE NOSSOS LEITORES
bem o objetivo planejado. Marco Antônio Alonso Gerente de vendas – áreas SP e MG Bosch Sigpack São Paulo, SP
Prêmio
Gostaria de parabenizá-los pela organiza-
ção do PRÊMIO EMBALAGEMMARCA – GRANDES CASES DE EMBALAGEM. Temos percebido grande mobilização em torno dele. Mario Pallares Diretor de Desenho Matriz Escritório de Desenho São Paulo, SP
Interpack
Desejo felicitá-los pela cobertura magis-
tralmente bem feita da feira Interpack 2008. As notas e todo o conteúdo, desde o início até o fim, estavam brilhantes. As reportagens foram muito bem ilustradas e
detalhadas. Ler as matérias foi como estar na Alemanha e presenciar a Interpack com os próprios olhos. Uma obra-prima para quem não pôde comparecer. Gusmán Laurich Buenos Aires, Argentina
Memória
Excelente a seção Almanaque, tanto em
termos de pesquisa como de memória, enaltecendo o mundo das embalagens como um todo. Gilson Batista Sócio gerente comercial Metaplastic Embalagens Ltda São Paulo, SP
TELEFONE CORRETO Na reportagem “Sustentabilidade na prática” (EMBALAGEMMARCA nº 106, pág. 16), o telefone da empresa Innovia Films estava incorreto. O telefone certo é (11) 5053-9948.
perguntas
para João Cesar Rando
Presidente do inpEV – Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias fala da liderança do Brasil no processamento de recipientes de defensivos agrícolas
m termos de coleta e reciclagem de embalagens usadas, não é só nas feitas de alumínio que o Brasil é líder. No campo dos produtos fitossanitários – ou “agrotóxicos”, como preferem os inimigos dos defensivos agrícolas – o país é referência mundial: responde por mais de 50% do total de recipientes plásticos primários devolvidos para reprocessamento após o uso a 31 fabricantes congregados no Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV). Com 376 postos de recolhimento no país, a entidade impediu que só no primeiro semestre deste ano 12 000 toneladas de embalagens fossem descartadas sem critério. Com o material resultante da reciclagem das embalagens são fabricados doze diferentes artigos, como barricas, conduítes, caixas de passagem de fios elétricos e frascos para óleo lubrificante, entre outros. O presidente do inpEV, João Cesar Rando, engenheiro agrônomo com 28 anos de experiência no setor e cursos de pós-graduação em defesa fitossanitária e administração rural, orgulha-se de que o instituto dá emprego direto a cerca de 2 000 pessoas e caminha para consolidar-se de forma auto-sustentável. (WP)
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De acordo com o inpEV, o volume de embalagens de defensivos agrícolas encaminhados para reciclagem ou incineração no Brasil cresceu 9,8% no primeiro semestre de 2008 em relação ao mesmo período de 2007, atingindo 12 000 toneladas. Isso coloca o Brasil em que posição no ranking mundial? O Brasil hoje está na liderança mundial na retirada de embalagens vazias de produtos fitossanitários. Fazemos parte de um grupo de cerca de trinta países que estão trabalhando um sistema similar ao brasileiro. Esses trinta países retiraram cerca de 47 000 toneladas do meio ambiente em 2007. O Brasil sozinho retirou 25 500 toneladas, o que o coloca à frente dos outros 29 países juntos. Estamos falando de Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Austrália – ou seja, de países que têm produção agrícola expressiva. Também estão nessa lista países da América Latina, como Argentina, Colômbia e México. O Brasil é hoje o país que mais retira embalagens de fitossanitários no mundo e o que mais recicla.
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Quais são o segundo e o terceiro colocados? O segundo é o Canadá, que retira cerca de 70% do volume das embalagens plásticas colocadas. Depois temos um grupo com Alemanha, um pouco à frente, França e Austrália.
Como surgiu o inpEV, como funciona? Por que sua ação dá tão certo num campo em que o Brasil não tem coisas muito positivas a mostrar? O inpEV é conseqüência de um trabalho que começou com os fabricantes de agroquímicos por volta de 1992. Antes de qualquer legislação, houve uma ação da indústria a fim de buscar uma solução para as embalagens que ficavam na propriedade agrícola. Foi uma junção de esforços entre entidades
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como a Associação Nacional de Defesa Vegetal, a Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo e a Cooperativa dos Plantadores de Cana de Guariba, que iniciaram um projeto para gerenciar as embalagens vazias. Também começou um piloto com a Dinoplast, de Louveira, para reciclagem do material. Quando se iniciou a discussão sobre uma legislação específica, a experiência da indústria ajudou. O Brasil é um dos únicos países, senão o único, que tem leis para a gestão da destinação final das embalagens vazias de produtos fitossanitários. A lei foi publicada em duas etapas: a primeira, em 2000, definia responsabilidades ao agricultor, como lavar, inutilizar e armazenar as embalagens. Em 2002, a segunda parte da lei estabeleceu responsabilidades a toda a cadeia. O agricultor precisa lavar, inutilizar e devolver as embalagens. O comerciante deve informar – e disponibilizar – o local de entrega. Temos 376 unidades de recebimento no país. Onde não se justifica montar uma central, associações fazem a coleta itinerante. Aí entra o fabricante, que retira as embalagens e dá a destinação final ambientalmente correta. Foi nessa esteira que o inpEV nasceu, em dezembro de 2001, e começou a operar em março de 2002. É uma entidade sem fins lucrativos que faz a ligação entre os elos da cadeia.
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O que é a tríplice lavagem? Temos dois sistemas para lavar a embalagem. Um é a tríplice lavagem: após colocar o produto
no tanque de pulverização e esvaziar a embalagem, o agricultor deve colocar nela um quarto de água, chacoalhar por 30 segundos e jogar o líquido no tanque. Ele faz isso três vezes, daí o nome. Tem também a lavagem sob pressão. Os equipamentos de pulverização fabricados a partir de 2002 devem ter um mecanismo acoplado ao pulverizador, e o agricultor, em vez de fazer a tríplice lavagem, usa os jatos de água sob pressão para lavar a embalagem. Essa água retorna ao tanque. Outros setores industriais que enfrentam dilemas parecidos com os dos defensivos agrícolas quanto ao descarte de embalagens procuram o instituto para lançar iniciativas semelhantes? Sim. O resultado que estamos conseguindo tem provocado a curiosidade de outros setores, que também são cobrados quanto aos resíduos pós-consumo. Participamos de reuniões transmitindo nosso conhecimento e nossa experiência. O trabalho tem de ser compartilhado, porque mostra um caminho – o de que é possível fazer. Isso tem um custo, mas perto do benefício é insignificante. Há maneiras de transformar o sistema em auto-sustentável, porque se constrói uma cadeia de valores, que é todo o processo de reciclagem, industrialização e transformação em um produto novamente. Ao longo da cadeia, através da agregação de valores, pode-se gerar recursos. Esse é o atual desafio do inpEV: criar mecanismos para tornar o sistema auto-sustentável.
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REPORTAGEM DE CAPA
A lógica versus a situação Robôs querem invadir linhas de embalagem. Mão-de-obra barata, porém, atrapalha Por Guilherme Kamio
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squeça os arquétipos. Pelo menos nos chãos de fábrica, onde proliferam com grande rapidez, robôs estão longe de lembrar aqueles andróides astutos, com traços de gente, dos clássicos da ficção científica. É justamente essa a razão de seu sucesso nas indústrias. Robôs não são humanos; logo, não erram. Robôs não se cansam. Robôs não se atrasam nem adoecem. Robôs não têm problemas em casa e tampouco reclamam. Já empregados em larga escala por setores como o automotivo, o aeronáutico e o de eletroeletrônicos, esses funcionários exemplares vêm crescentemente obtendo vagas numa outra seara: a das linhas de embalagem de alimentos, bebidas, cosméticos e demais artigos de largo consumo. Segundo o mais recente censo da Federação Internacional de Robótica (IFR), cujos resultados foram divulgados em junho último, no fim de 2007 o mundo contabilizava 1 milhão de robôs industriais em operação. Desse total, 36 000 unidades foram identificadas cumprindo tarefas relativas ao acondicionamento de produtos. “O número parece irrisório, porém era quatro vezes menor há quatro anos”, disse a EMBALAGEMMARCA a alemã Gudrun Litzenberger, do departamento de estatísticas da IFR. “Existe uma verdadeira febre em torno do uso da robótica em packaging na Ásia, na Europa e nos Estados Unidos, e a expectativa é de que, a despeito de idiossincrasias, países emergentes como o Brasil também se entusiasmem.” A profissional da IFR não hesita em apontar como particularidade brasileira que trava a difusão dos robôs – na verdade, de qualquer projeto de automação industrial – a mão-de-obra
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Compactos buscam usos Lá fora, a produção de bens de altíssimo giro mais e mais utiliza um ou dois robôs para gerenciar tarefas ainda delegadas a esquadrões de operadores no Brasil. “É o caso das saídas das linhas de acondicionamento primário”, aponta Marcelo Fazenda, engenheiro da Perpack, representante para o Brasil dos robôs da suíça Bosch Sigpack, para desfiar um paradoxo: muitas empresas nacionais já possuem embaladoras automáticas de última geração, velocíssimas e de altíssima eficiência, mas ainda destacam multidões para recolher manualmente, em mesas acumuladoras, a produção despejada. “Resultado: gargalo”, afirma o profissional da Perpack. A Bosch Sigpack foca sua atuação numa categoria de robôs ainda pouquíssimo explorada
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O MUNDO
1 milhão de robôs industriais em operação
36 000
robôs trabalhando em linhas de embalagem
FONTE: IFR E ESTIMATIVAS DO MERCADO
barata. “Mas ela não pode ser encarada como um impeditivo absoluto”, atenta Gudrun, “pois o capital variável também é barato e abundante em países como a China, onde a robotização de processos fabris evolui em ritmo frenético.” Em comparação com outros países, a defasagem do Brasil no campo da robótica industrial é imensa. Na falta de varreduras precisas, calcula-se que mais ou menos 5 000 robôs industriais estejam em atividade no mercado interno. A maioria é encarregada de trabalhos como montagem, pintura e solda. Pouquíssimos cuidam do acondicionamento de produtos. “Em apenas nove meses vendemos nos Estados Unidos o que o Brasil acumulou em base instalada de robôs ao longo da história”, comenta Wagner Bello, gerente de vendas da operação nacional de uma referência em robótica, a japonesa FANUC Robotics. “Nos últimos dois anos as vendas aumentaram muito, mas a maioria delas seguiu para clientes tradicionais, como as montadoras de automóveis.” A sucursal brasileira de outra potência em robôs, a sueco-suíça ABB, estima que dos seus cerca de 2 800 dispositivos operantes no mercado interno apenas 5% estejam internados em parques de embalagem. Rejane Lobo, gerente de consumo da área de robótica da ABB local, conta que, de 35% a 40% dos mais de 160 000 robôs industriais instalados pela empresa mundo afora operam em linhas de acondicionamento.
O BRASIL
5 000
robôs industriais em operação
pouquíssimos robôs trabalhando em linhas de embalagem
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no mercado nacional: a dos modelos leves, compactos e ultravelozes, destinados ao chamado pick-and-place – o manuseio para fases intermediárias das operações fabris. Na praia do packaging, usos já triviais desse tipo de robô em outros países são o posicionamento de produtos semi-acabados nas entradas de máquinas de embalagem e a acomodação de itens já primariamente acondicionados em embalagens secundárias, como caixas-display. Para tais tarefas, a Bosch Sigpack dispõe de robôs de dois eixos do tipo top loader e de três eixos do tipo delta (cujo formato lembra o de uma aranha). Fazenda, entretanto, destaca que robôs dessa categoria são capazes de operações muito mais complexas. Modelos leves da Bosch Sigpack são utilizados na Europa e nos Estados Unidos, por exemplo, para manipular bombons e biscoitos de diferentes formatos, fabricados simultaneamente e expulsados dos fornos de modo aleatório, acondicionando-os em berços para itens sortidos. “Sistemas de visão dos robôs identificam as geometrias e os braços dos robôs e fazem compensações para aninhar, em alta velocidade, cada unidade – seja de formato circular, de estrela ou de língua de gato – numa cavidade apropriada da embalagem”, descreve o profissional da Perpack. O mercado brasileiro ainda é virgem para a Bosch, mas Fazenda aposta no apelo desses robôs para as marcas locais de chocolates finos, “cujo grama é vendido
Brandido como o mais rápido robô delta do mundo, Quattro, da Adept, pode realizar diversas tarefas de packaging
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Na Europa, robôs leves da Bosch Sigpack já cumprem tarefas de pick-and-place de alimentos
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a preço europeu.” Assim como a Perpack, a M.A.R. Automação Industrial também deposita fichas nos manipuladores leves, do tipo delta. Há quase dois anos a empresa representa a fabricante americana de robôs Adept Technologies, cujo carro-chefe na classe delta é o modelo Viper Quattro, capaz de realizar 240 ciclos por minuto manuseando cargas de até 2 quilos. “Trata-se do robô mais rápido do mundo”, brande André Constantinou, gerente técnico da distribuidora. Constantinou relata que a M.A.R. já concretizou 22 projetos no Brasil com robôs da Adept – quase a totalidade deles relativa a artifícios para embalagem. “A mais sofisticada aplicação é a montagem de caixas de fio dental, com a bobinagem robotizada do produto ocorrendo no interior da embalagem”, destrincha o gerente técnico da M.A.R., sem identificar o cliente, devido a um acordo de confidencialidade. À espera de uma procura maior por parte de indústrias alimentícias, progressivamente pressionadas por normas sanitárias e por padrões de qualidade exigidos pelo mercado, a ABB destaca que seu robô delta IRB 360, capaz de movimentar cargas de até 3 quilos, conta com uma variante lavável, construída em aço inoxidável. “A versão compacta tem uma base de apenas 800 milímetros quadrados, ocupando um espaço mínimo”, ressalta Rejane Lobo. “Assim, é possível montá-la em máquinas e linhas de produção para uma ampla diversidade de aplicações pick-and-place.”
Pesos-pesados: mais chances Se os robôs menores e aptos a operações delicadas ainda aguardam pelo convencimento do empresariado nacional de suas vantagens, o cenário muda um pouco de figura na área dos fins de linha de embalagem. Parecendo geralmente braços gigantes, os modelos mais robustos de robôs, voltados a trabalhos pesados como encaixotamento e paletização, são aqueles que mais têm proliferado no Brasil – embora em proporção acanhada no cotejo com outros mercados. Se ainda encontra dificuldade para prospectar usuários de exemplares delta no país, a ABB comemora a instalação de robôs paletizadores em
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clientes como Unilever (para caixas de xampus, condicionadores e desodorantes), Nestlé (para bandejas de latas de cereais), Cemil (para caixas de leite UHT) e Nova América (para fardos de açúcar). Robôs heavy duty da FANUC Robotics já paletizam resmas de papel para a Suzano Papel e Celulose, caixas de margarina para a Sadia, pacotes de fraldas e de outros produtos para a Procter & Gamble e, no negócio de embalagens, caixas de garrafas para a vidraria Owens-Illinois. Outro nome forte em robótica com escritório no Brasil, a alemã Kuka Roboter, viu seus robôs paletizadores conquistarem clientes como Nestlé, a fabricante de produtos hospitalares Baxter e a fabricante de fertilizantes Nortox. É fácil entender por que a preparação de produtos para a expedição tem sido o campo mais receptivo aos robôs. Caracterizada por movimentações de cargas pesadas, a paletização, quando realizada manualmente, é um convite às LER (lesões por esforços repetitivos). Os custos com afastamentos, reposições e indenizações de funcionários acabam justificando a compra do robô. “Ainda são comuns, na indústria alimentícia brasileira, os sacos com 50 ou 60 quilos, banidos em outros países em favor de cargas mais leves”, lembra Milton Bonano, da área de desenvolvimento
Capazes de movimentar grandes cargas, robôs como este da FANUC Robotics são ideais para paletização
de novos produtos da Sunnyvale, empresa que acaba de fechar acordo para distribuição dos robôs paletizadores da japonesa Fuji Robotics no país. Bonano realça que, além de evitar lesões de funcionários, os robôs para fins de linha se encaixam na tendência de segmentação e conseqüente redução dos outputs produtivos. “Com uma só alteração na programação, o robô pode manejar mais de um item ao mesmo tempo, direcionando diferentes produtos a diferentes estrados”, diz o profissional da Sunnyvale, lembrando que com a robotização os paletes saem sempre uniformes, sem irregularidades causadas pelo homem que possam comprometer a embalagem. “A devolução de um lote de um produto caro, como um importado, já é capaz de custear o investimento num robô”, adverte Bonano.
Bebidas aborvem o conceito
ABB é outra empresa que aposta na difusão dos robôs compactos para manipulações em indústrias alimentícias
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Enquanto as indústrias nacionais de alimentos, de cosméticos, farmacêuticas, de produtos de limpeza, de pet food e diversas outras reservam manás para os robôs paletizadores, uma parcela razoável do setor de bebidas já assimilou as vantagens dessas engenhocas. “Nessa área, os robôs não estão substituindo pessoas, mas sim mesas acumula-
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doras mecânicas que já eram disseminadas no mercado”, explica Silvio Rotta, diretor comercial do braço brasileiro da alemã Krones, importante fornecedora de sistemas de embalagem para bebidas que também atua com oferta de robôs. Utilizadas para agrupar pacotes de bebidas enlatadas ou engarrafadas em camadas prontas para a deposição em paletes, as mesas mecânicas, fundadas em engrenagens, são inflexíveis. “Elas não aceitam mudanças nos tamanhos dos pacotes nem eventuais migrações de embalagem, como a troca de garrafas de vidro por embalagens de PET”, explica Rotta. Com robôs, não há engessamento. Bastam simples trocas de coordenadas ou periféricos e eles se adaptam a novos desenhos de camadas, girando e posicionando pacotes de acordo com o programado. “Temos assistido a mudanças freqüentes do volume das multipacks de bebidas (a propósito, veja reportagem sobre o assunto na pág. 48), e empresas que investiram 1,5 milhão ou 2 milhões de reais em mesas mecânicas podem ter dificuldade de acompanhar tendências mercadológicas”, assinala o dirigente da Krones. Outra empresa top em sistemas de embalagem para bebidas, a francesa Sidel, também vislumbra um aumento da exigência por parques flexíveis, e não por outra razão vem turbinando a promoção de soluções turnkey com robótica integrada nas saídas de linha – no seu caso, com robôs fabricados por parceiros. “Os robôs eliminam desperdícios, pois incidem em menos quebras e rompimentos de embalagens, e conferem mais agilidade quando uma mesma linha trabalha com diferentes tipos de embalagens”, observa Tadeu Lorenzi, gerente de marketing da Sidel para a América do Sul. Na Fispal Tecnologia 2008, feira de embalagens realizada em junho em São Paulo, a Sidel destacava em seu estande uma solução com robô paletizador vendida à Spaipa, engarrafadora de Coca-Cola com atuação no Paraná e no interior paulista. Naturalmente, o requisito da flexibilidade, por si só, não
Robô paletizador da Fuji Robotics: agora no Brasil, via Sunnyvale
Robô paletizador da alemã Kuka Roboter: vagas conquistadas no mercado nacional
desvenda a acolhida mais calorosa dos robôs para carga/descarga. “Hoje, dependendo da solução e do nível de automação requerido no entorno, os robôs paletizadores podem custar até mais barato que as soluções puramente mecânicas”, informa Marcelo Nascimento, gerente técnico de vendas do escritório nacional da Kuka Roboter. Além da paletização, outra operação robotizada para fins de linhas de embalagem que a cada dia atrai mais adeptos é a do encaixotamento. “Os sistemas robotizados nos auxiliam numa tarefa crítica, a colocação de garrafas de 600 mililitros em caixas de despacho para 24 unidades”, relata Bart Borremans, engenheiro cervejeiro e gerente de processos da Casa di Conti (Contini), que fabrica a cerveja Conti Bier em linhas dotadas de robôs encaixotadores da Krones. “Nessa fase, que implica no manuseio de vidro com conteúdo quente, zeramos os riscos de acidentes com operadores.”
Cenário propício Em coro, os fornecedores salientam que nunca houve cenário tão propício para a difusão dos robôs industriais no Brasil. Como muitas indústrias estão com suas capacidades instaladas quase todas ocupadas, e não só para atender à crescente demanda do mercado interno, mas também para responder à pressão por eficiência detonada pela crescente concorrência local e pela internacionali-
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Robôs ajeitam pacotes de bebidas em linha totalmente automatizada da Sidel. Soluções completas com robôs são cada vez mais exigidas pela clientela
zação de suas atividades, robôs podem ser aliados providenciais. “O real valorizado também é um grande incentivo, e vale lembrar que os robôs são contemplados por ex-tarifário (NR: mecanismo que isenta os bens de capital importados sem similares nacionais dos impostos de importação)”, coloca Marcelo Fazenda, da Perpack, capaz de importar robôs da Bosch Sigpack da Suíça ou dos Estados Unidos. Como nem tudo são flores, alguns velhos estigmas atrapalham o deslanche da robótica industrial no país. Um deles é o de que robôs são caros, inacessíveis. “Robôs são baratos pelo retorno que oferecem, e chegam a custar 10% daquilo que normalmente os clientes imaginam”, garante Wagner Bello, da FANUC Robotics. “Para se ter idéia, modelos que custavam 250 000 dólares há cinco anos hoje podem ser encontrados a 120 000 reais. A parte eletrônica barateou muito”. Marcelo Nascimento acrescenta que empresas pequenas e médias já adquiriram robôs da Kuka Roboter, pagando em 24 ou 36 meses através de leasing. “Depois da primeira parcela, a produção já paga cada prestação”, ele assegura. Outro incômodo para os concessionários é o paradigma de que os robôs são de difícil operação. Todos os entrevistados rechaçam essa noção, Krones quer difundir vantagens das mesas robotizadas
afirmando que qualquer pessoa é hoje capaz de programar facilmente robôs, seja pelos seus CLPs (Controladores Lógicos Programáveis) ou, numa forma ainda mais amigável, pela transmissão às máquinas de parâmetros pré-definidos em programas nativos de computadores convencionais. Por fim, o que definitivamente já não é mais aceito pelo mercado é o ranço de que robôs industriais usurpam postos de trabalho. “Robôs substituem pessoas em atividades causticantes, insalubres e com pouco teor intelectual agregado”, resume Rejane Lobo, da ABB. Segundo ela, ao eliminar cargos impopulares, que trazem enormes prejuízos tanto para os funcionários – na forma de doenças ocupacionais – quanto para os empregadores – quando há custos de afastamento – a robótica propicia às empresas divisar tarefas mais nobres ao seu pessoal, como a supervisão de uma automação de alta tecnologia, em vez do envolvimento ativo no processo de embalagem. “Em suma, robôs abrem portas para uma verdadeira revolução na gestão de pessoas em processos produtivos”, arremata a executiva. Acompanhe, na seqüência, reportagem sobre os robôs utilizados na decoração de embalagens por in-mold
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Com robôs de terceiros, Sidel também oferece pacotes com paletização ABB (11) 3688-9111 www.abb.com FANUC Robotics (11) 3619-0599 www.fanucrobotics.com.br Krones (11) 4075-9500 www.krones.com.br Kuka Roboter (11) 2984-4900 www.kuka-roboter.com.br M.A.R. Automação (Adept) (11) 4727-5858 www.mar.ind.br Perpack (Bosch Sigpack) (11) 5533-9353 www.perpack.com.br Sidel (11) 4668-7000 www.sidel.com Sunnyvale (11) 3048-0147 www.sunnyvale.com.br
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REPORTAGEM DE CAPA
Na área da decoração Robôs mais acessíveis tendem a facilitar a difusão da rotulagem in-mold no Brasil
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m packaging, robôs não podem ter serventia apenas nas linhas de acondicionamento. A automação avançada também pode auxiliar a produção de embalagens plásticas. Acoplados a máquinas injetoras ou sopradoras, robôs são cada vez mais utilizados para a retirada de peças moldadas, substituindo com agilidade e assepsia as operações manuais. Mas, nesse terreno, a grande aposta é o in-mold labeling (IML) – decoração baseada na adesão de rótulos a peças plásticas por calor, durante suas ardentes fases de transformação. Fundamental para o processo, o robô insere e posiciona o rótulo no interior do molde, garantindo a precisão da aplicação. Garantindo decorações nobres e indeléveis, o in-mold já é largamente aplicado em embalagens de outros países. Apontado como promessa para o Brasil, o sistema até hoje não se massificou. Aí entram os robôs, muitas vezes alegados como fator de entrave por seus supostos preços altos. Os fornecedores de robôs adequados para IML, porém, fazem questão de rebater a pecha. “Com o dólar baixo, o preço do robô vem caindo”, diz Roberto Kimura, gerente-geral da subsidiária brasileira da produtora nipo-coreana de robôs Star Seiki. “Mas, acima de tudo, falta o mercado realizar estudos criteriosos para perceber que, com folgas, o equipamento
Exemplos de embalagens decoradas em in-mold com auxílio de robô manipulador da nipo-coreana Star Seiki.
Robô da Wittmann (à esq.) já é empregado para a decoração de potes de sorvete, como o da linha Kibon Carte D’Or
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traz retorno rápido e certeiro através da maior produtividade e da elimnação de mão-de-obra.” “O estigma do custo está acabando”, entende Reinaldo Carmo Milito, diretor-geral da operação local da austríaca Wittmann, importante nome em robôs para a indústria plástica. Em julho, dois robôs para IML da empresa iniciaram operações na fabricante de embalagens Pavão, que também possui robôs da Star Seiki. A transformadora decora potes de sorvete, aplicação que um robô da Wittmann já desempenha há alguns anos na Huhtamaki – produtora dos potes rotulados com in-mold da linha Carte D’Or, da Kibon. Milito e Kimura contam que a procura por seus robôs cresceu nos últimos meses, abrindo a perspectiva de uma real popularização do IML no país. A expectativa é corroborada pela DM Robótica, filial brasileira da italiana Dal Maschio e única fabricante local de robôs para in-mold. Só neste ano, a empresa forneceu robôs para projetos de in-mold de convertedores de embalagens como Fibrasa, Bomix, Maghfran, Jaguar e Massucato. “São projetos basicamente centrados na decoração de baldes e potes”, detalha José Luiz Galvão Gomes, diretor comercial da DM Robótica. O executivo garante que o retorno de investimento num robô para IML acontece no máximo em um ano, e não se furta de destacar um diferencial da DM. “Por serem nacionais, nossos robôs são ‘finamizáveis’”, ressalta Galvão, aludindo ao FINAME, programa facilitador de aquisição de bens de capital apoiado pelo BNDES . (GK)
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Única fabricante nacional de robôs para in-mold, DM Robótica recentemente vendeu robôs para a decoração de baldes
DM Robótica (11) 4057-4063 www.dalmaschio.com.br
Star Seiki (11) 3326-3349 www.starseiki.com.br
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Wittmann (19) 3234-9464 www.wittmann.com.br
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ENTREVISTA VÍTOR MALLMANN
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Um novo colosso em plásticos Reunindo os ativos da Unipar e da antiga Suzano Petroquímica, a Quattor nasce como superpotência brasileira em resinas. Vítor Mallmann, presidente da nova empresa, explica como ela aproveitará as oportunidades e como reagirá aos desafios do setor petroquímico
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m junho último, com a formação da Quattor – resultado da combinação dos ativos da Unipar (Petroquímica União, Polietilenos União, Rio Polímetros e Unipar Química), com 60% do capital votante, e da Suzano Petroquímica, recentemente adquiridos pela Petrobras (detentora dos 40% restantes) – consolidou-se o processo da Petroquímica do Sudeste, iniciado no ano passado sob a égide da estatal. A empresa já nasce com faturamento estimado em 9 bilhões de reais por ano e com um plano de 2 bilhões de reais de investimentos em andamento.
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Um dos desafios postos para a empresa recém-formada, que atinge, entre outros setores, a cadeia usuária de embalagens plásticas em toda sua extensão, desde a matéria-prima até o ponto-de-venda, é a questão do preço das resinas petroquímicas. Elas dependem de duas matérias-primas básicas, a nafta e o gás natural, fornecidas justamente pela sócia que é minoritária mas super-relevante, na medida em que é monopolista. Nesta entrevista concedida via internet devido a pressões de sua agenda, o presidente da nova empresa, Vítor Mallmann, diz ver essa questão como uma natural negociação “entre o fornecedor Petrobras e o clien-
te Quattor”. Engenheiro químico formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, especializado em processos catalíticos, Mallman, de 46 anos, é familiarizado com o setor, no qual atuava até recentemente como vice-presidente de relações com investidores da Unipar. Entre os problemas que enfrentará certamente está o do atual nível de câmbio, que favorece as importações, impactando negativamente a balança comercial. Mas ele acredita que, “no médio prazo, o fornecedor local apresenta um pacote de serviços mais atrativo e de menor volatilidade de preço que o fornecedor do exterior”. A conferir. (WP)
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A Quattor entra em cena já com um pesado desafio: gerar resultados num momento de alta sem precedentes nos preços da nafta e do gás natural, matérias-primas básicas das resinas petroquímicas. As indústrias convertedoras de resinas queixam-se de que “a nafta brasileira é a mais cara do mundo”. No entanto, ela é exportada a preços favorecidos para países vizinhos, que acabam internando no Brasil embalagens até 25% mais baratas. Como pano de fundo, a Petrobras, principal fornecedor, usa uma fórmula de preço baseada no mercado europeu, importador de nafta, enquanto o Brasil hoje é exportador. Recentemente foi noticiado que é cogitada para dezembro deste ano a desvinculação dos contratos de compra da nafta com preços internacionais. Isso se confirma? O que está em curso é uma negociação com a Petrobras para que a fórmula-preço de nafta reflita as mudanças ocorridas na dinâmica do mercado, em especial do mercado europeu, importador de nafta e resi-
nas, e a perspectiva de o Brasil se tornar exportador líquido de petróleo. Essas alterações deveriam levar a uma mudança do conceito com o qual está fundamentada a fórmula atual. O fato de a Petrobras ser sócia relevante da empresa, com 40% do capital, facilita ou dificulta o encaminhamento desse pleito da cadeia produtiva de embalagens plásticas? A questão do preço da nafta é uma negociação entre o fornecedor Petrobras e o cliente Quattor. Percebemos, em conversas informais com profissionais do setor transformador e de indústrias usuárias de produtos plásticos, uma natural apreensão com a concentração do mercado de resinas. Na sua opinião, quais serão os impactos, nessa área, da competição local basicamente restrita a dois megafornecedores? A criação da Quattor aumenta a concorrência no setor à medida que cria um outro player em condição de disputa com os já existentes.
Como poderá ser enfrentada a ameaça representada pela crescente importação de resinas vindas dos Estados Unidos, pelos atuais níveis do câmbio e pela anunciada instalação de novas petroquímicas no Oriente Médio, que aumentarão a oferta? O atual nível de câmbio favorece a importação, mas o próprio crescimento das importações impacta negativamente a balança comercial e o câmbio. No médio prazo, o fornecedor local apresenta um pacote de serviços mais atrativo e de menor volatilidade de preço que o fornecedor do exterior. Já foi traçado um plano de internacionalização da Quattor? Falta alguma coisa para a empresa poder competir em nível mundial? Aliás, a criação da marca e da identidade Quattor levou isso em consideração? A Quattor já tem uma posição no mercado internacional baseada nas exportações. A atuação no exterior pode se dar por meio de exportações em
O que é a Quattor Fusão entre cinco empresas: Petroquímica União, Unipar Química, Polietilenos União, Rio Polímeros (Riopol) e Suzano Petroquímica.
Nome é inspirado na alquimia, e remete aos quatro elementos da natureza: água, terra, fogo e ar. O nome e a identidade visual da companhia foram criados pela agência MPM.
Acionistas da empresa
Unipar
Petrobras
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• Deve faturar, já a partir de 2009, 9 bilhões de reais, o que a coloca entre as 20 maiores empresas do país e a oitava no Rio de Janeiro • Conta com 2000 colaboradores • Capacidade instalada de 1,9 milhão de toneladas de resinas/ano • Responderá por 40% da produção nacional de polietileno e polipropileno
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regime spot, a definição do mercado externo como mercado alvo e a internacionalização da produção. Estamos nos configurando como exportadora perene no mercado internacional. Nossa estimativa é que em 2009 estaremos exportando cerca de 500 000 toneladas de resinas. O nome Quattor inclusive foi concebido já com essa visão de empresa de atuação no mercado internacional. Por isso optamos por um nome com origem no latim. Foi realizado um trabalho de locução em diferentes línguas e a escolha está alinhada com essa estratégia de presença internacional. Recentemente, organizamos em São Paulo um evento, denominado S EMINÁRIO E STRATÉGICO DE EMBALAGENS FLEXÍVEIS: DA MATÉRIAPRIMA AO PONTO-DE-VENDA, com a presença de mais de 300 empresários e profissionais representativos de todos os elos daquela cadeia produtiva. O objetivo do evento foi buscar uma posição de consenso para um
problema que, simplificando, resumimos numa equação: numa ponta, pressão de preços das matérias-primas para cima; na outra, pressão da indústria usuária e do varejo para baixar os preços das embalagens. O resultado é perda de competitividade das embalagens flexíveis perante as feitas de outros materiais no Brasil e em relação às flexíveis de outros países. O consenso obtido foi de que a competitividade precisa ser de toda a corrente, não só de seus elos. A Quattor está aberta para a busca de uma solução nessa direção? Ao longo dos últimos dois anos houve uma profunda mudança na partilha das margens dentro da cadeia de produção, com o petróleo saindo do patamar de 40 dólares e alcançando 140 dólares, sem impacto nos índices de preços. Isso deixa claro que ocorreu uma maior apropriação pela etapa de produção e refino de petróleo em relação ao valor agregado total. Esse feito não é local, é global. Estaremos atentos à capacidade de outros mate-
Na concorrente, comando novo A potência em produção de resinas que a Quattor nasce para peitar, a Braskem, anunciou no início de junho uma troca no seu principal posto executivo. O engenheiro civil Bernardo Gradin foi nomeado presidente da petroquímica. Gradin trabalha no grupo Odebrecht, acionista controlador da Braskem, desde 1987, já tendo ocupado, na empresa petroquímica, os cargos de vice-presidente da Unidade de Vinílicos e de vice-presidente da Unidade de Insumos Básicos. No passado, Gradin também comandou a produtora de vinílicos Trikem, incorporada pela Braskem em 2004. José Carlos Grubisich, que presidiu a Braskem nos últimos sete anos, irá assumir a presidência da ETH Bioenergia S.A., empresa que consolida os investimentos da Odebrecht no setor de açúcar e álcool.
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Bernardo Gradin assume a presidência da Braskem
Gradin: missão de capitanear uma Braskem pós-Grubisich
riais substituírem a resina termoplástica, mas consideramos que mesmo no atual nível de preço – e o preço da energia influencia todos os setores – o plástico ainda se mantém como o produto de maior arco de aplicação e menor custo. Entretanto continuaremos buscando uma precificação de nossa matéria-prima que considere a nova dinâmica do mercado. Além de preços melhores para as matérias-primas, outro ponto consensual naquele evento foi o da necessidade de inovação como forma de sustentar os negócios. Em sua gestão, que ênfase será dada à questão da inovação? Trabalharemos próximo a nossos clientes estratégicos de forma a suportar iniciativas que resultem na agregação de nova demanda. Nesse contexto, a inovação é uma questão fundamental. Aí estão incluídos projetos ligados à produção de resinas a partir de fontes renováveis? A propósito, a Quattor tem projetos para ingressar na produção de resinas à base de etanol? A Quattor tem duas iniciativas na utilização de fontes renováveis de matérias-primas: a Unidade de Básicos está avaliando tecnologias para a produção de eteno de álcool junto a licenciadores, dentre eles a própria Petrobras. E a Unidade de Polipropileno vem desenvolvendo um trabalho inédito de utilização de glicerina para a produção de propeno, o que nos permitiria produzir um polipropileno “verde”. A Suzano Petroquímica, depois Nova Petroquímica, tinha um expressivo trabalho no campo das pesquisas para o desenvolvimento de nanotec-
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nologia em plásticos. Essa linha será mantida, ampliada? Há previsões de investimentos? De que porte? Os trabalhos na Unidade de Polipropilenos, a exemplo dos estudos de nanotecnologia e do desenvolvimento do polipropileno verde já comentado, terão ênfase nesse novo ciclo. A tecnologia utilizando glicerina já está consolidada? Está na fase inicial de laboratório, temos ainda um caminho para uma tecnologia no nível de engenharia básica. Há previsão para o início de oferta desse produto em volumes industriais?
Não, em função do estágio inicial de desenvolvimento em que se encontra. A Quattor inicia suas atividades capacitada a produzir polietilenos, as resinas mais consumidas para a transformação de embalagens, a partir de eteno de nafta e de gás natural. No entanto, a empresa está investindo numa terceira rota, a do gás de refinaria. Que impactos essa iniciativa poderá trazer à indústria petroquímica e, mais à frente, ao mercado de embalagens? A Quattor nasce com um portfólio diversificado de matérias-primas que contempla a unidade de nafta em São Paulo, o único pólo com base em gás do Brasil, no Rio de Janeiro, e uma
nova unidade que utilizará, de forma inédita no país, gás de refinaria. A diversidade de matérias-primas utilizadas busca essencialmente aumentar a competitividade da produção da Quattor e, por conseqüência, a competitividade da cadeia produtiva. A Quattor participará do Comperj – Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro? Em que condição? Definir o interesse e a forma de participação da Quattor no Comperj é uma das primeiras tarefas a serem executadas pela nossa companhia. Um projeto que disponibiliza matéria–prima para a produção de polietileno e polipropileno, nosso core business, certamente merece a nossa avaliação.
CEREAIS MATINAIS
Fácil de guardar – e de visualizar Produzida com cartão reciclado, embalagem da Kellogg tem novo sistema de fechamento e janela que possibilita ver o conteúdo
Lateral da caixa traz instruções sobre o fechamento
“Vitrine” na parte frontal mostra o produto ao consumidor
Depois de aberto, cartucho vira “gable top”; no verso da embalagem, inscrições em braile
Brasilgrafica (11) 4133-7777 www.brasilgrafica.com.br
A
Kellogg investiu em mudanças na fórmula, na embalagem e no posicionamento do cereal matinal Kellness, carro-chefe da sua linha para adultos. A empresa aumentou o tamanho dos grãos e a quantidade de fibras dos cereais. Com a nova formulação do produto, a Kellogg investiu também em uma nova embalagem, produzida pela Brasilgrafica com papel cartão reciclado Vidacarta 350 gramas/m2, da Papirus. Reformulado pela Matriz Escritório de Desenho, o design gráfico das embalagens agora conta com traços mais leves e modernos. Acompanhando as mudanças, o logotipo da marca também foi revitalizado. Outra mudança foi a 30
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Matriz Escritório de Desenho (11) 5081-8399 www.matrizdesenho.com.br
colocação de uma janela na parte frontal da embalagem, que possibilita ao consumidor visualizar o conteúdo da caixa. Isso é possível graças ao uso de uma bolsa plástica transparente, que “mostra” o produto através da janela. “A vitrine permite aos consumidores apreciar a textura dos grãos, o que gera impacto e diferenciação no ponto-de-venda”, diz Mario Pallares, diretor de Desenho e Atendimento da Matriz. O sistema de fechamento da embalagem é mais uma novidade. Após a abertura, as abas laterais da caixa devem ser arrancadas e a aba do verso dobrada para dentro; depois, as laterais devem ser empurradas para dentro e a tampa deve ser dobrada no vinco, encaixando a trava num corte. Resultado: um
Papirus (11) 2125-3900 www.papirus.com
cartucho com topo do tipo “gable top” (cumeeira). O verso das embalagens traz informações sobre os benefícios do produto, dicas de alimentação e sugestões sobre como relacionar-se com o seu entorno de forma sustentável. O objetivo é informar e incentivar as pessoas a usarem os recursos naturais de forma racional. Inscrições em braile permitem a identificação do produto para deficientes visuais. De acordo com Pallares, “a embalagem teve sua função estendida, gerando uma positiva dinâmica de relacionamento entre marca e consumidor”. A linha Kellness é composta pelas versões Müslix Tradicional, Müslix Chocolate, Granola Tradicional e Granola Amêndoas & Canela. (FP)
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PRÊMIO EMBALAGEMMARCA
Ampla visibilidade e uma viagem grátis a Paris Além de troféu, vencedores podem ganhar passagem à Europa
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om seus preparativos em pleno andamento, a segunda edição do PRÊMIO EMBALAGEMMARCA – GRANDES CASES DE EMBALAGEM tem tudo para ser mais abrangente do que foi em sua ação inaugural, realizada em setembro de 2007. Além de preverem para este ano êxito maior do que o alcançado naquela oportunidade, os organizadores introduziram alguns aperfeiçoamentos na premiação. O principal deles referese a uma solicitação recorrente de profissionais e empresários dos segmentos de matérias-primas e equipamentos, no sentido de que produtos por eles fornecidos pudessem vir a ser premiados. Ao conceberem o regulamento, os organizadores do prêmio estabeleceram que somente fornecedores de máquinas e de materiais da ponta inicial da cadeia produtiva de embalagens poderiam adquirir cotas de patrocínio, sem direito a serem premiados. Só poderiam inscrever cases concorrentes ao prêmio indústrias fabricantes e usuárias de embalagens, além de empresas prestadoras de serviços, como agências de design e escritórios de projetos de embalagem. No entanto, os concorrentes estavam – e estão – impedidos de patrocinar o prêmio. O objetivo dessas restrições foi deixar clara a garantia de imparcialidade no julgamento dos cases inscritos. O que mudou no regulamento é que, embora continuem impedidos de inscrever cases, patrocinadores poderão ter premiadas suas máquinas e as matérias-primas que fornecem, desde que sejam citadas nas fichas por seus clientes responsáveis pela inscrição, se estes entenderem que uma ou outra, ou ambas, tenham contribuído para o êxito do case. O regulamento está disponível em forma impressa nesta edição de EMBALAGEMMARCA e no site www.grandescases. com.br, de onde pode ser facilmente baixado. Outra providência tomada, esta com o obje-
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tivo de tornar mais ágil e ao mesmo tempo mais acurado o trabalho dos jurados, é a preparação dos resumos dos cases pela equipe da revista, com base nas descrições feitas nas fichas de inscrição. Assim, além de terem em mãos as fichas completas, os membros do júri terão à disposição uma folha com cada case apresentado de maneira sintética e objetiva.
INSCRIÇÕES ATÉ 22 DE AGOSTO. NÃO DEIXE PARA A ÚLTIMA HORA. www.grandescases.com.br
Visão e visibilidade Como na edição anterior, os cases vencedores serão descritos para o público na ocasião da entrega dos troféus, em cerimônia a ser realizada nas modernas instalações do Centro Fecomercio de Eventos, em São Paulo. Essa providência é um dos aspectos que contribuíram para fazer do PRÊMIO EMBALAGEMMARCA – GRANDES CASES
“Sintonia com o pensamento estratégico” “Nosso apoio ao PRÊMIO EMBALAGEMMARCA – GRANDES CASES EMBALAGEM guarda sintonia com o próprio pensamento estratégico da Quattor: trabalho de parceria, qualificado e voltado para um segmento importante e de forte competitividade. A embalagem já é percebida como elemento vital nas estratégias comerciais. Trata-se de um agente determinante na decisão de compra dos consumidores. O design, o material utilizado e a inovação são componentes que oferecem às embalagens o diferencial competitivo. Estimular os profissionais do setor de embalagem para a pesquisa e a descoberta de tais diferenciais em seus produtos está no DNA da Quattor. Desejamos aos participantes muito sucesso.” Armando Bighetti Vice-Presidente Unidade PP – Quattor DE
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EMBALAGEM, já em sua primeira edição, uma referência nas premiações da área. Idealizada para homenagear e incentivar o aperfeiçoamento e o crescimento da cadeia produtiva de embalagens, evitando concorrer com os prêmios já existentes, a ação organizada pela Bloco de Comunicação e por sua parceira SPR International é formatada de modo a ser diferente das iniciativas similares. Assim, em vez de se premiar categorias de produtos ou suas embalagens isoladamente, estas são estudadas pelos jurados de maneira abrangente. O critério é o de visão sistêmica da embalagem. Na análise são levadas em conta todas as formas com que a embalagem de um produto contribui para seu êxito – ambiental, industrial, logístico, do impacto que pode causar no ponto-de-venda e de seu peso nos resultados comerciais. A beleza da embalagem e outras propriedades do design, como a ergonomia e os grafismos, também são considerados, mas não são decisivos isoladamente. DE
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Outro aspecto de valorização do prêmio – que para esta edição acaba de fechar contrato de patrocínio premium com a recém-criada Quattor (veja quadro ao lado) – é a ampla visibilidade dada aos cases ganhadores por EMBALAGEMMARCA, na cobertura da premiação. Cada um deles é descrito – sem cobrança de “taxas de colaboração” – numa página da revista, cuja edição se transforma naquele mês num didático estudo de cases, sem prejuízo da cobertura normal dos negócios de embalagem. Para ampliar a visibilidade, as embalagens dos cases vencedores serão expostas, entre 7 e 11 de outubro, no saguão do campus do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo da Rua José Antônio Coelho, nº 879, em São Paulo.
Além das fronteiras A visibilidade propiciada pelo PRÊMIO EMBALAGEMMARCA vai, literalmente, muito além dessas fronteiras. Durante o jantar de premiação, será sorteada entre os cases ganhadores uma
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passagem de ida e volta a Paris, com direito a hospedagem por quatro noites e ingressos para o salão Emballage, que ocorrerá entre 17 e 21 de novembro próximo. O sorteado terá direito também a apresentar o case premiado no Pack. Vision, simpósio de tendências de embalagem organizado pelos organizadores do salão e ao qual comparecem profissionais, scholars e empresários ligados ao universo da embalagem do mundo inteiro. O sorteio é cortesia de um dos patrocinadores máster do PRÊMIO EMBALAGEMMARCA – GRANDES CASES DE EMBALAGEM, o salão Emballage, através do Promosalons, seu representante no Brasil. Na primeira edição do prêmio, o sorteado foi a Amazon Comércio Importação e Exportação, com o case da tampa para pote de vidro Massucap do Palmito Equador. A apresentação desse case no Pack.Vision será feita pelos representantes da indústria responsável pela inscrição, a Massucatto, que forneceu a tampa (EMBALAGEMMARCA nº 98, outubro de 2007). Os interessados em fazer inscrições no PRÊMIO EMBALAGEMMARCA – GRANDES CASES DE
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EMBALAGEM devem considerar que a data de encerramento das inscrições – 22 de agosto – é o chamado deadline, ou, em bom português, o prazo final. Fazê-las antes dessa data oferece duas vantagens: elimina correrias de última hora e permite que sejam feitas eventuais correções em caso de falhas nas inscrições. No aspecto formal, a organização vem se empenhando para que não só o concurso, mas também a festa de anúncio dos cases ganhadores seja no mínimo tão agradável quanto a da primeira edição. Com base na credibilidade alcançada por aquela edição, os organizadores prevêem que este ano o número de inscrições de cases ultrapassará de longe as 130 feitas no ano passado. Igualmente, projetam que a lotação do Fecomercio, de pouco mais de 500 pessoas, será completada, ultrapassando assim as 300 pessoas que compareceram à cerimônia e ao jantar de premiação no ano passado. Será, no mínimo, uma boa oportunidade para estreitar relacionamentos, numa festa objetiva do ponto de vista dos negócios e muito agradável do ponto de vista social. (WP)
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Regulamento Objetivo Incentivar e valorizar a busca da excelência nas embalagens brasileiras, premiando aquelas que se destacarem pela otimização do conjunto de seus elementos ou, isoladamente, de um ou mais deles que tenham peso decisivo para a obtenção de resultados positivos para a empresa usuária. Conceitos Desempenho mercadológico Praticidade de fabricação, manuseio e utilização Inovação tecnológica Segurança (proteção do produto e do consumidor) Design (artístico e técnico) Acabamento Impacto ambiental Outros atributos que gerem resultados positivos. REGULAMENTO 1. A finalidade deste regulamento é estabelecer as normas relativas às condições de participação, inscrições, formato de apresentação das peças inscritas, critérios de julgamento e premiação que regerão o Prêmio EmbalagemMarca – Grandes Cases de Embalagem 2008. 2. O prêmio será realizado anualmente, sendo que a premiação da segunda edição (2008) ocorrerá em 1º de outubro de 2008. 3. Poderão concorrer ao Prêmio: Embalagens primárias, secundárias e de transporte, exclusivas ou padronizadas, e seus componentes (tampas, válvulas, rótulos, decoração, adereços, matérias-primas e outros insumos). As embalagens concorrentes têm de conter, pelo menos, um componente produzido no Brasil (design, embalagem, insumo e/ou complemento). As embalagens precisam ter sido lançadas no mercado no período de 1º de julho de 2007 a 30 de junho de 2008. I – Condições para participação 1 – Para participar do prêmio os interessados deverão apresentar sua inscrição no endereço indicado no capítulo II deste regulamento acompanhada de ficha específica para esse fim, disponível no site www.grandescases.com.br 2 – A data final para entrega das inscrições é improrrogável. Recomenda-se que sejam levados em conta, no momento da postagem, os prazos requeridos pelas transportadoras e/ou pelo correio para a efetiva entrega dos materiais no local estabelecido no item 8 do capítulo II deste regulamento, e tomamos a liberdade de sugerir que as entregas sejam feitas no início do prazo estipulado no item anterior. 3 – Para ter validade a inscrição deverá: A) Ser acompanhada da ficha de inscrição preenchida, contendo: • Identificação da empresa usuária; • identificação do responsável pelas informações; • descrição do conceito da embalagem e das características e peculiaridades que justificam sua participação, de acordo com os objetivos do prêmio e conforme descrito no capítulo III deste regulamento. B) Ter encaminhadas ao endereço especificado 1 (uma) amostra das embalagens concorrentes, em perfeito estado e devidamente acondicionadas. No caso de produtos refrigerados as embalagens deverão estar vazias. Na eventualidade de se tratar de case de redesenho de embalagem, deve ser enviada uma foto em tamanho grande e alta resolução (10 x 15 cm e 300 DPI) da embalagem anterior. Em se tratando de linha de produtos, não é necessário enviar todos os itens, mas apenas aqueles que dêem aos jurados a noção do conjunto. Nesse caso, enviar também uma imagem da linha completa. II – Inscrições 1. As inscrições poderão ser feitas de 1º de março a 22 de agosto de 2008. 2. O número de produtos inscritos para concorrer é ilimitado, sendo que o valor da taxa de inscrição é de R$ 250,00 para o primeiro item inscrito e de
R$ 150,00 para os subseqüentes. Valerá para este fim o nome da empresa constante como responsável pela inscrição. 3. O pagamento da taxa de inscrição deverá ser efetuado por boleto bancário, a ser enviado aos cuidados do responsável pela inscrição. O vencimento do boleto será de 15 (quinze) dias corridos a contar da data do recebimento do formulário. Para emissão de recibo serão usados os dados cadastrais constantes da ficha de inscrição. Em nenhuma hipótese as taxas de inscrição serão reembolsadas. 4. No valor da taxa de inscrição está incluída a produção de foto ou fotos para uso em edição da revista EmbalagemMarca posterior à cerimônia de premiação, com a cobertura do evento e com os resultados do concurso. Se solicitadas, as fotos produzidas das embalagens vencedoras serão cedidas gratuitamente às empresas envolvidas, para divulgação. Não está incluído nessa taxa convite para a cerimônia de premiação. As empresas inscritas terão, contudo, 20% de desconto sobre o valor dos convites. 5. As inscrições poderão ser feitas por empresas atuantes em quaisquer dos elos da cadeia de embalagem, com exceção de fornecedores de matériasprimas, equipamentos e insumos básicos, como resinas, papéis e filmes para embalagens, chapas metálicas etc. 6. Os participantes concordam automaticamente, no ato da inscrição, com a utilização gratuita de seu nome, fotos e dados relativos às embalagens apresentadas, para divulgação em qualquer meio de comunicação, nacional e internacional, impresso ou eletrônico, em português ou em tradução para outros idiomas, bem como para exposições e para exemplos de cases em cursos, palestras, seminários e outros eventos semelhantes. 7. As fichas de inscrições e os respectivos arquivos digitais deverão ser encaminhados (via SEDEX ou portador) ao seguinte endereço: Bloco Comunicação Ltda. (A/C Marcella de Freitas Monteiro) Rua Arcílio Martins, 53 (Chácara Santo Antônio) São Paulo – SP - CEP 04718-040 Os materiais (embalagens) deverão ser encaminhados de 4 a 22 de agosto de 2008, devidamente acondicionados e protocolados, ao seguinte endereço: Centro Universitário Belas Artes de São Paulo (A/C. do prof. Eddy Pires Stephan) Rua José Antônio Coelho, 879 (Vila Mariana) São Paulo – SP – CEP 04011-062 8. As peças inscritas e os demais documentos e materiais que as acompanharem não serão devolvidos. Caso a empresa deseje receber de volta esses itens, é necessário explicitar isso na ficha de inscrição. A devolução será feita após a realização da cerimônia de premiação, por Sedex a cobrar. III – Formato de apresentação 1. Os cases deverão ser apresentados em arquivo digital e em texto impresso em uma ou mais folhas de papel formato A4, contendo: • A descrição do cenário de mercado (desafio) que levou à concepção da embalagem; • o conceito desta, suas características e peculiaridades que justificam sua participação; • os resultados obtidos com a implementação da embalagem. 2. É facultativo o envio de imagens que ilustrem o case e eventualmente facilitem o julgamento por parte dos jurados. 3. As peças deverão ser enviadas acondicionadas em caixas resistentes. Avarias, violações ou extravios nos trabalhos antes de seu recebimento são de responsabilidade de cada participante. IV – Critérios de Julgamento 1. Todos os trabalhos que tenham sido classificados serão julgados com base em um dos seguintes aspectos e/ou de seu conjunto: • Conceito global; • utilização de tecnologias e soluções inovadoras; • produtividade em linha; • praticidade de uso; • segurança; • desempenho comercial; • design artístico e técnico; • impacto no meio ambiente (matérias-primas utilizadas, reaproveitamento,
Regulamento reciclagem, redução de materiais, etc.); • acabamento. 2. O júri não terá obrigação de selecionar, para premiação, quantidades mínimas de casos inscritos. Dada a qualidade e o nível de excelência atingido pelas embalagens brasileiras, é difícil ocorrer a possibilidade de não haver premiação, mas essa hipótese não estará eliminada, se o Júri entender que nenhuma das embalagens apresentadas é merecedora de prêmio. O júri é soberano em suas decisões, que são irrecorríveis. V – Julgamento 1. O julgamento será realizado em duas etapas: A. Fase eliminatória, a ser concluída em 29 de agosto de 2008, na qual serão desclassificadas as inscrições que não atenderem aos termos do objetivo do prêmio, bem como os termos deste regulamento. B. Julgamento final – Será realizado no dia 1º de setembro de 2008, quando serão definidas as embalagens e os componentes merecedores de prêmio. 2. O julgamento ocorrerá nas instalações do campus de design do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, situado na rua Rua José Antônio Coelho, 897, Vila Mariana. São Paulo (SP). 3. Os jurados, em número de 5 (cinco), serão especialistas do setor de embalagem, que elegerão dentre si o presidente do júri e terão seus nomes divulgados posteriormente à data de escolha dos cases vencedores. VI – Prêmios 1. Receberão o prêmio EmbalagemMarca – Grandes Cases de Embalagem
as empresas usuárias das embalagens que o Júri reputar merecedoras, não havendo qualquer tipo de classificação ordinal entre elas. 2. Serão premiados também os fornecedores e prestadores de serviços integrantes dos cases vencedores que tenham sido citados no anexo descritivo da respectiva ficha de inscrição. 3. Os troféus serão entregues aos representantes das empresas vencedoras que estiverem presentes na cerimônia de premiação. Exceções serão analisadas caso a caso, e vencedores que não tiverem comparecido à cerimônia podem, a critério dos organizadores, ser autorizados a retirar troféu e certificado na sede da Bloco de Comunicação (Rua Arcílio Martins, 53 - Chácara Santo Antônio - São Paulo, SP). VII – Premiação 1. A cerimônia de premiação será realizada na cidade de São Paulo, no dia 1º de outubro de 2008, no Centro Fecomércio de Eventos, na Rua Dr. Plínio Barreto, 285, São Paulo, SP. VIII – Considerações finais 1. Os casos omissos neste regulamento serão sanados pelos organizadores. _________________________________________________ Para esclarecimentos adicionais: e-mail:
[email protected] Telefones (11) 5181-6533 e (11) 5521-4325 A ficha de inscrição está disponível no site www.grandescases.com.br
Checklist Os jurados do Prêmio EmbalagemMarca - Grandes Cases de Emblagem avaliam a embalagem como um case, ou seja, analisam aspectos relativos ao manuseio, proteção, design, produção, respeito ao meio ambiente, entre outros. Por isso, a descrição detalhada dos cases é muito importante. Para ajudá-lo a confirmar se a sua inscrição atende ao regulamento, confira o checklist abaixo. Ainda tem dúvida? Entre em contato conosco pelo e-mail
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Sua inscrição traz todos os dados cadastrais da sua empresa solicitados? Sua inscrição traz o nome da pessoa responsável pelas informações, bem como dados para contato, se necessário? Sua inscrição especifica qual o produto inscrito e fornece as informações sobre a embalagem, tais como material, capacidade, fornecedor(es)? Na descrição do case foi explicitado qual o cenário-problema que a embalagem visava resolver? Na descrição do case foi explicado com detalhes qual o tipo de solução de embalagem dado para o problema enfrentado? Na descrição do case foram apresentados os resultados obtidos com a solução implementada? Na descrição do case foram fornecidos números que servirão de parâmetro para o júri avaliar o case? No caso de haver números e/ou informações confidenciais na sua inscrição, foi explicitado quais números não podem ser divulgados? Foi anexado 1 exemplar da embalagem que está concorrendo ao prêmio, devidamente acondicionado e limpo? Os endereços para os quais as embalagens e a ficha de inscrição estão sendo enviados é o mesmo solicitado no Regulamento? As embalagens foram lançadas entre 1º de julho de 2007 e 30 de junho de 2008?
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MOVIMENTAÇÃO
NO MUNDO DAS EMBALAGENS E DAS MARCAS Edição: GUILHERME KAMIO
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ROTULAGEM
RECICLAGEM
Idec pleiteia indicação do valor nutricional de alimentos por cores
Roupas de PET reciclado da Coca-Cola ganham uma nova passarela no Wal-Mart
FOTO: REPRODUÇÃO
À espera de um sinal Com o intuito de querer facilitar a vermelho alerta para a ingestão, percepção pelo público da quanacima daquela recomendada por tidade e da qualidade nutricional, estudos científicos, de detero Instituto Brasileiro de Defesa minado componente. A Anvisa, do Consumidor (Idec) sugeriu à porém, parece não se entusiasmar Agência Nacional com o pleito do de Vigilância Idec. “Esse tipo de Sanitária (Anvisa) rotulagem requer a adoção no Brasil a definição de dos “semáforos parâmetros para a nutricionais” nas classificação dos embalagens de nutrientes, e é difícil alimentos. Já utifechar um conlizados em larga senso sobre esses Simulação, feita pelo Idec, de escala na Espanha valores”, declarou tabela aplicada em pacote de macarrão e, principalmente, a gerente-geral no Reino Unido, de alimentos da onde são conhecidos como “traAnvisa, Denise Resende, à Revista ffic light systems” os “semáforos” do Idec. “A compreensão das consistem em tabelas onde a informações disponibilizadas na carga de cada um dos principais embalagem é uma preocupação nutrientes do produto é destacada da Anvisa, mas é preciso avaliar e classificada como baixa, regular qual é a forma mais adequada e ou alta de acordo com as cores eficaz para melhorar esse entenverde, amarela e vermelha. O dimento.”
Reuso fashion No ano passado, sem grande alarde, a matriz americana da Coca-Cola lançou camisetas confeccionadas com PET reciclado de suas garrafas. Agora, um acordo com o Wal-Mart promete turbinar as vendas dessa linha de roupas, nomeada Drink 2 Wear (“Beba para vestir”, em tradução livre do inglês). “Se os 200 milhões de compradores do Wal-Mart nos Estados Unidos comprarem as camisetas, nos ajudarão a desviar mais de 700 milhões de garrafas da rota tradicional de descarte”, diz Stuart Kronauge, vice-presidente de marketing da Coca-Cola na América do Norte. Algumas camisetas são estampadas com desenhos e slogans que incentivam o consumo consciente e têm etiquetas que indicam quantas garrafas de PET são consumidas na sua produção – quatro, nas masculinas, e três, nas femininas.
PET
Pró-atividade.com Site mostra como a Sidel tenta reduzir o impacto ambiental das garrafas plásticas Garrafas plásticas democratizaram o consumo de bebidas, mas são oriundas de recursos finitos e vêemse diante de crescentes retaliações dos ecologistas. Ciente da situação e de seu papel como referência em
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equipamentos para envasamento dessas embalagens, a francesa Sidel colocou no ar o www.no-bottle. com, que condensa suas iniciativas em prol da fabricação de garrafas plásticas ambientalmente mais amigáveis. A estrela do site é o conceito NoBottle de embalagens ultraleves de PET, que propicia reduções de 25% a 40% em material empregado por garrafa. O portal calcula quanto PET vem sendo economizado graças à tecnologia. No fechamento desta edição, o contador marcava 37 000 toneladas “salvas”.
Wal-Mart vende roupas da Coca-Cola produzidas com PET reciclado. Etiquetas das camisetas ilustram o processo (no detalhe abaixo)
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PANORAMA
PANORAMA
MOVIMENTAÇÃO
NO MUNDO DAS EMBALAGENS E DAS MARCAS
PLÁSTICOS
Hicks compra a Graham Packaging Magnata americano põe a mão numa das maiores transformadoras de embalagens plásticas rígidas do mundo
Envoltório para frutas: uma das aplicações-tema do congresso sobre PLA
A firma de investimentos Hicks Acquisition, do magnata texano Tom Hicks, adquiriu o controle da Graham Packaging, uma das maiores fabricantes de embalagens plásticas rígidas do mundo. Dono do time de beisebol Texas Rangers e um dos principais investidores do clube inglês de futebol Liverpool, Hicks desembolsou 3,2 bilhões de dólares por 66%
de participação na transformadora – e já anunciou que quer abrir o capital da empresa, listando-a na Bolsa de Nova York. O plano é dar novo fôlego à Graham Packaging, que em 2007 registrou queda de 71% no lucro em comparação a 2006. A empresa opera 87 fábricas em 16 países – quatro delas no Brasil – e emprega 8 700 pessoas.
PAPELÃO ONDULADO
Um sexto motor Araçatuba abrigará nova fábrica de embalagens da Rigesa EVENTO
A Rigesa confirmou: irá inaugurar mais uma fábrica de embalagens de papelão ondulado, sua sexta no Brasil. Com início das operações previsto para fevereiro de 2009, a nova instalação ficará em Araçatuba (SP). O projeto é de um prédio de 25 000 metros quadrados utilizado sob o modelo “build to suit” – a empreendedora Bracor comprará o terreno e cuidará da construção, alugando-a para a Rigesa. Segundo Paulo Tilkian, presidente da Rigesa, o objetivo
Só para o plástico de milho PLA terá um congresso próprio na Alemanha
O NÚMERO
FONTE: AMI CONSULTING
4,6 milhões de toneladas
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É a produção anual mundial de filmes de polipropileno biorientado (BOPP), material cada vez mais utilizado nas produções de embalagens flexíveis e de rótulos. O volume permite envolver toda a Terra com um filme de 15 micra de espessura.
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STUDIO AG – ANDRÉ GODOY
O ácido polilactídeo (PLA), bioplástico derivado do milho tido como grande promessa para a produção de embalagens, terá um congresso só para si. O primeiro PLA World Congress ocorrerá em Munique, Alemanha, nos dias 9 e 10 de setembro. Organizado pela Polymedia Publisher, o evento promete abordar, entre outros tópicos, panorama do mercado, desenvolvimentos recentes, questões de performance e opções de processamento pós-consumo. Mais informações sobre o evento: www.pla-world-congress.com.
da nova planta industrial, que deverá gerar 180 empregos diretos e 550 indiretos, é a aproximação dos clientes do interior de São Paulo, do norte do Paraná e do Centro-Oeste. “A nova fábrica capacitará a nossa empresa a melhor atender às necessidades de nossos clientes”, resume o executivo. Subsidiária do grupo americano MeadWestvaco, a Rigesa também atua nos mercados de embalagens de papel cartão e de plásticos semi-rígidos.
Caixas de papelão ondulado da Rigesa: nova matriz no interior paulista
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PANORAMA GENTE O alemão Andreas Nobis (foto) é o novo presidente da Robert Bosch América Latina, empresa que engloba as divisões Bosch Rexroth e a Bosch Tecnologia em Embalagem, fortes atuantes do setor de tecnologia industrial. Nobis substitui Edgar Silva Garbade, que passa a compor o conselho administrativo da empresa e a dirigir o Instituto Robert Bosch. Presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf), o empresário Alfried Karl Plöger, alemão naturalizado brasileiro, recebeu no fim de junho o título de Cidadão Paulistano, outorgado pela Câmara Municipal de São Paulo. Egresso da multinacional americana RR Donnelley Moore, Jorge Serpa (foto) foi contratado para gerenciar os departamentos de Vendas, Atendimento ao Cliente e Marketing da Uvpack, especializada em acabamentos especiais no setor gráfico. Referência em tecnologias de segurança para a prevenção de perdas em ambiente de varejo, a Plastrom Sensormatic anunciou seu novo CEO: Luis Antonio Alves de Oliveira. O executivo tem mais de 25 anos de experiência nos mercados de TI e de telecom. Braço da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), o Comitê dos Fabricantes de Embalagens Industriais Sopradas (Cofeis), criado em 2007, tem novo comando. Ricardo Jamil Hajaj, da Cimplast, foi eleito coordenador do grupo. Francisco S. Filho, da Supertainer, Luiz Cláudio Tavares, da Emplas, e Níveo Maluf, da Mauser, serão seus suplentes. O novo secretário e tesoureiro do Cofeis é Daniel Antônio Pereira (foto), diretor de marketing e negócios da Loop Embalagens.
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PRÊMIO
Os destaques para o setor farma Laboratórios elegem os melhores fornecedores de embalagens e máquinas Em festa realizada no dia 27 de maio último no Tom Brasil Nações Unidas, em São Paulo, a Federação da Indústria Farmacêutica (Febrafarma) divulgou os vencedores da 13ª edição do seu Prêmio de Qualidade. No concurso, laboratórios apontam os fornecedores que mais os ajudaram a alcançar melhores níveis de qualidade (veja, abai-
xo, os premiados nas categorias Material de Embalagem e Máquinas e Equipamentos). Por sua vez, os fornecedores elegem os fabricantes de medicamentos que apresentaram a melhor interação e que se destacaram nos processos de qualificação e orientação. Neste ano, os eleitos foram os laboratórios Aché e EMS.
Ciro Mortella, presidente da Febrafarma, discursa na cerimônia de premiação
Material de Embalagem Ampolas e Frascos para Produtos Parenterais (Tipo I)
Schott Brasil
Bisnagas de Alumínio
Bisfarma Indústria de Embalagens
Bulas e Rótulos
Laramara – Associação Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual
Caixas de Papelão Ondulado
Fábrica de Papel e Papelão Nossa Senhora da Penha
Cartuchos
Mácron Indústria Gráfica
Etiquetas Auto-Adesivas
Gráficos Sangar
Filmes Plásticos para Blister (PVC, PVDC etc.)
Klöckner Pentaplast do Brasil
Frascos de Vidro
Wheaton Brasil Vidros
Frascos e Tampas Plásticas
Védat Tampas Herméticas
Laminados de Alumínio
Alcan Embalagens do Brasil
Tampas de Borracha, Selos e Lacres de Alumínio
West Pharmaceutical Services
Tampas para Frascos de Vidro
Védat Tampas Herméticas
Máquinas e Equipamentos Blistadoras
Fabrima Máquinas Automáticas
Encapsuladoras
Almapal S.A. – PAM
Enchedoras de Líquidos
Wada Indústria de Máquinas e Equipamentos
Misturadores de Pós
Máquinas Neuberger Ind. Com.
Rotuladeira/Etiquetadoras
Basim Máquinas Ltda. – Bausch Advanced Technologies Group
Encartuchadeiras
Fabrima Máquinas Automáticas
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ATOMATADOS
Amparo de uma top of mind
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les estrearam no mercado brasileiro de atomatados no final de 2003 e, desde então, vêm beliscando com força cada vez maior os calcanhares das latas, caixinhas longa vida e potes de vidro que há mais tempo acondicionam os derivados de tomate no mercado nacional. Os stand-up pouches (SUPs), bolsas plásticas capazes de parar em pé, conseguiram amealhar importantes usuárias na seara dos atomatados em quase cinco anos – entre elas Sofruta, Predilecta, Fugini e Quero Alimentos. Mas talvez a mais eloqüente adesão seja esta: a Unilever acaba de lançar uma versão em SUP de Pomarola, marca top of mind (de grande lembrança) no segmento de molhos. “Verificamos que o sachê é atrativo para o consumidor e está ganhando espaço significativo no mercado de derivados de tomate”, comenta Janine Dodge, diretora da marca Knorr, “tutora” de Pomarola. Batizado de Knorr Pomarola 100% Natural, o novo molho da Unilever é feito com ingredientes naturais e dispensa os conservantes e aromas artificiais. “O sachê possui multicamadas protetoras que abrigam o produto contra luz e ar, garantindo a conservação natural dos ingredientes”, assinala Janine. De acordo com a Unilever, que já utilizara SUPs para acondicionar atomatados da marca Arisco, as embalagens flexíveis já detêm 30% do mercado de molhos de tomate.
Naturalidade reforçada Confeccionados em filme de PET laminado com alumínio e com filme de polietileno (PE), os pouches do novo Pomarola são envasados a quente num sistema que permitiu dispensar o emprego de conservantes. As bobinas dos filmes, impressas por rotogravura em oito cores, são fornecidas à Unilever pela argentina Aluflex, subsidiária da chilena Alusa representada no Brasil pela Trade Pack. Os SUPs são formados e envasados na fábrica da Unilever de Goiânia, na mesma linha de produção da Arisco. “A adoção do stand-up pouch pelas grandes 44
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Stand-up pouch ganha um forte aliado no avanço em atomatados: Pomarola
Novo Pomarola 100% Natural: envase a quente do stand-up pouch garantiu dispensa de conservantes
empresas e pelos líderes em venda nessa categoria demonstra o crescimento e o interesse nesse mercado”, afirma Marcia Sato, diretora da Trade Pack. As embalagens do Knorr Pomarola 100% Natural contam com um sistema de solda por ultra-som, que possibilitou a criação de uma selagem sem pontos de contaminação, contribuindo para a integridade do molho. A Usina Escritório de Desenho, que assina o design dos sachês, aboliu o uso dos tons vermelhos, tradicionais na categoria, para apostar em tons claros, com a ilustração de uma paisagem ao fundo. “O background do céu e do campo e a cesta de tomates transmitem o principal atributo do produto: sua naturalidade”, comenta Patrícia Coser, diretora da agência. “Dessa forma, a mancha cromática que vai do azul claro para o verde, além de trazer mais naturalidade, proporciona maior destaque do produto na gôndola, quando inserido no universo vermelho dos tradicionais atomatados.” (MF)
Trade Pack (Aluflex) (11) 5093-6511 www.aluflex.com.ar Usina Escritório de Desenho (11) 5571-6788 www.usinadesenho.com.br
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CICLO DE CONHECIMENTO
Mudança de data, a contragosto Agenda e endereço do Seminário de Sustentabilidade são postergados
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siderou-se que quaisquer outras datas situadas entre 26 de agosto e 21 de outubro para realizar o Seminário de Sustentabilidade poderiam prejudicar os resultados dos seguintes eventos, ao mesmo tempo em que teria os seus prejudicados por eles: Trends of Print (17 a 19 de setembro), Congresso Brasileiro de Embalagem (24 e 25 de setembro), Congraf – Congresso Brasileiro da Indústria Gráfica (14 a 17 de outubro), Fispal Nordeste (28 a 31 de outubro). Supõe-se que ninguém deseja isso. (WP)
Apoio:
FOTO: DANIEL BRANCO
Seminário Estratégico de Sustentabilidade, programado para o dia 26 de agosto próximo, dentro da agenda de atividades do CICLO DE CONHECIMENTO, precisou ter a data e o local postergados, ambos ainda sem definição, devido a problemas com a reserva do Villa Noah Espaço de Eventos. Tanto o dia quanto o local já haviam sido divulgados em anúncios em EMBALAGEMMARCA, no site e na newsletter da revista, e ainda em inúmeros e-mails enviados a potenciais interessados. Surpreendentemente, no dia 11 de julho a Ieni Comércio de Alimentos Ltda., empresa que administra aquele ponto de eventos, informou a Bloco de Comunicação, organizadora do seminário, que a reserva do espaço, previamente agendada, tinha sido cedida a outra empresa. Dessa forma, enquanto buscam encaminhar entre as duas partes uma solução satisfatória para aquela má surpresa, os organizadores do evento estão se empenhando para ajustar as agendas dos palestrantes – dentre eles três que viriam da Europa e dos Estados Unidos – a uma nova data, possivelmente na segunda quinzena de outubro próximo. Ocorre que não se conseguiu encontrar locais livres para 26 de agosto que tenham o padrão de conforto e de serviços à altura do público que o CICLO DE CONHECIMENTO pretende reunir no Seminário de Sustentabilidade. Outras datas alternativas disponíveis foram descartadas por coincidirem ou estarem muito próximas de eventos relacionados ao setor de embalagem anteriormente agendados, a começar pelo PRÊMIO EMBALAGEMMARCA – GRANDES CASES DE EMBALAGEM, que ocorrerá em 1º de outubro próximo (ver página 32). Da parte da Bloco de Comunicação não há interesse em dividir públicos, mas sim em organizar seus eventos e outras atividades de forma a que os interessados possam ter um bom leque de opções em sua busca de conhecimento e de relacionamento com o mercado. Assim, con-
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CERVEJAS
Por mais vendas, mais por menos Shrinks econômicos com mais de doze latinhas caem nas graças das cervejarias Por Luiz de França
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AmBev teve sucesso com os packs com 18 latas de Skol...
...e estendeu a tática para outra filha, a Brahma
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Femsa aposta no “leve mais por menos” para Bavaria e Kaiser
recentemente, a AmBev lançou um pack de Skol com 24 latas. Este último, por enquanto, é comercializado somente nos estados do Rio de Janeiro e de Minas Gerais. Seguindo a tendência, a Femsa Cerveja Brasil colocou no mercado, no ano passado, multipacks com 15 latas para Kaiser e Bavaria Pilsen. Para o gerente de marketing da Femsa Cerveja Brasil, Marcelo Liberado, o diferencial de custo do novo pack em relação ao standard varia entre 3% e 5%, levando em consideração o preço individual da lata, “o que garante um atrativo para quem quer levar mais e pagar menos.” Além da mudança na quantidade unitária, a embalagem para múltiplas latinhas de Kaiser também mudou de cor. Antes branca, a multipack agora chama mais a atenção dos compradores na cor vermelha. “O pack chegou ao mercado acom-
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a busca por uma tática de venda mais agressiva, as cervejarias resolveram oferecer mais por menos. AmBev, Femsa e Schincariol, as potências do setor, vêm investindo em multipacks maiores de filme plástico termoencolhível (shrinks), com 15, 18 ou até 24 latas de cervejas. Com chamadas para a quantidade de latas a mais que o tamanho standard – com 12 latas – e para vantagens econômicas, elas estão impulsionando as vendas, principalmente para os chamados heavy users de cerveja, isto é, os bebedores contumazes. A inovação no sistema de venda de cerveja no varejo começou com o lançamento, pela AmBev, do pack de 18 latinhas da Skol, em 2007. Sucesso constatado, a cervejaria estendeu a iniciativa dos packs maiores para a Brahma, hoje também encontrada na versão com 18 unidades. Mais
Schin também experimenta A Schincariol não deixou essa onda mercadológica passar em brancas nuvens. Conforme explica a diretora do Grupo de Cervejas da empresa, Ana Coutinho, a multipack com 18 latinhas da cerveja Nova Schin resulta da percepção do aumento de vendas das latas de 473 mililitros (os chamados latões) e dos shrinks com mais unidades. A embalagem é estampada com os dizeres “Pega leve. Pega mais. Paga menos”. Nesse jogo, ela garante, ganham os dois lados. “É uma vantagem para o consumidor, por comprar com uma melhor relação custo/beneficio, e para a indústria que, obviamente, faz com que o público leve mais de sua marca, bloqueando o volume da concorrência”, entende Ana. O shrink de 18 da Nova Schin tem uma arte distinta para se diferenciar do pack de 12 e facilitar a escolha do consumidor no ponto-de-venda (procurada, a Schincariol preferiu resguardar o nome do fornecedor das multipacks). O responsável pelo design foi Tomás Lorente, vice-presidente de criação da agência Young & Rubicam. Diferentemente da Femsa, que diz ter se baseado em observações de comportamento de consumo nos supermercados, a Schincariol se apoiou em
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panhando a mudança, feita pouco tempo antes, da identidade da marca”, diz Liberado. Com design gráfico elaborado pela DIL Brands, o envoltório é produzido pela Packtec. A mesma convertedora fornece o shrink da Bavaria com 15 unidades, desenhado pela Duplo Design. De acordo com a Femsa Cerveja Brasil, as novas embalagens ajudaram a alavancar as vendas das duas marcas em cerca de 10% desde suas adoções, em agosto de 2007. Mesmo a “lei seca” – o endurecimento, pelo Governo Federal, das punições aos motoristas flagrados alcoolizados – não ameaça jogar água no chope dos packs maiores de cerveja. Em comunicado oficial, a Femsa se diz a favor do Decreto nº 6.488 e lembra que desenvolve diversos programas de consumo responsável de álcool, como a campanha “18 É Legal”, com o intuito de conscientizar os jovens a beber com moderação. “Diferentemente de uma ação que vá estimular o consumo no bar, os novos packs de 15 são direcionados para o consumo caseiro”, afirma Liberado.
Pacote com 18 latas de Nova Schin: por enquanto, só para recifenses e soteropolitanos
pesquisa desenvolvida pela Nielsen sobre o crescimento da importância desta embalagem e do canal auto-serviço em alguns mercados. A versão com 18 latas de Nova Schin, por ora, tem vendas restritas a Recife e Salvador, sem previsão para entrar em outros mercados. Na opinião do especialista em marketing Adalberto Viviani, da consultoria Concept, o aumento da quantidade de unidades oferecidas por embalagens de bebidas pode incentivar a venda por dois fatores. Primeiro, por comodidade, pois o consumidor vê a possibilidade de comprar mais em um único volume. Em segundo lugar, por impulso, quando continua havendo a percepção de que a compra é de uma mesma quantidade (um pacote). A relação entre aumento de vendas e consumo individual de produto não parece estar diretamente ligada nesse caso. “As pessoas estão comprando mais e vão beber por mais tempo”, afirma Viviani. “Não há aumento de consumo individual de produtos.” Para o consultor, a importância da embalagem de bebidas na decisão de compra do consumidor também é ressaltada quando ela concentra um volume maior de itens porque a visibilidade do produto – e da marca – ganha mais destaque no ponto-de-venda. “Ganhar exposição, por si só, gera maior oportunidade de venda”, lembra Viviani. O especialista confia plenamente na eficácia de ações de venda apoiadas em embalagens com vantagens econômicas claras. “Bebemos e comemos com os olhos. O teste de sabor é cego, mas o consumidor não.”
Concept (11) 5539-1129 www.conceptnet.com.br DIL Brands (11) 4191-9711 www.dilbrands.com Duplo Design (11) 5535-3866 www.duplonline.com.br Young & Rubicam www.yrbrasil.com.br Packtec (19) 3881-8600 www.packtec.com.br
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Se você se preocupa com a saúde do planeta e dos negócios, não pode ficar de fora.
Seminário Estratégico de Sustentabilidade na Área de Embalagem.
Profissionais de alta projeção na cadeia produtiva de embalagens, do Brasil e do Exterior, debaterão o impacto das políticas de sustentabilidade no fornecimento de embalagens. A questão já não é QUANDO, mas COMO.
Em outubro. Em São Paulo. Informações sobre • Palestras e palestrantes • Como patrocinar o evento • Como participar do seminário
[email protected] O Ciclo de Conhecimento é um programa abrangente e permanente de análise, estudo e difusão de informações relacionadas à cadeia de embalagens, desde o fornecimento de matérias-primas até a indústria usuária e o varejo. Trata-se de uma ação contínua para promover eventos que podem ser classificados como “de transformação”. Sua missão é contribuir para o desenvolvimento de profissionais e empresas do setor. O que oferecemos ao setor é mais informação com valor agregado.
PAINEL GRÁFICO
E EMBALAGENS MERCADO DE CONVERSÃO E IMPRESSÃO DE RÓTULOS Edição: Edição:Guilherme Leandro Haberli Kamio
Ecologicamente correto Heidelberg lança prêmio ambiental O prêmio ambiental é focado no uso de recursos e energia de forma sustentável, proteção climática e práticas conscientes de preservação em seus negócios. Os aspectos de sustentabilidade, um dos critérios julgados na premiação deste ano, podem considerar a empresa como um todo ou soluções separadas para as áreas de
pré-impressão, impressão, acabamento, logística e cultura corporativa. A comissão julgadora para o Eco Printing Award 2008 será formada por representantes da indústria gráfica, cientistas da IFEU (Instituto de Pesquisa de Energia e Meio-Ambiente da Alemanha) e membros de associações ligadas à preservação do meio ambiente.
Klabin vende créditos de carbono Negócio, baseado em projeto de MDL, está de acordo com o Protocolo de Quioto A Klabin anunciou a conclusão da sua segunda venda de créditos de carbono, pela qual recebeu cerca de 1,5 milhão de euros. Foi a primeira venda feita pela empresa com base em um projeto de MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo) e de acordo com o preconizado pelo Protocolo de Quioto. A Klabin vendeu a uma empresa européia do setor de energia – que, por contrato, não pode ser identificada – 87 000 toneladas de CO2, a 17,05 euros cada tonelada, geradas por um MDL que substitui óleo combustível por gás natural, instalado em
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sua Unidade de Piracicaba (SP). O volume comercializado agora é resultado de reduções geradas a partir de janeiro de 2001, quando o projeto foi implantado, até maio de 2007. Este é o primeiro MDL implantado pela Klabin, que foi registrado na United Nations Framework Convention on Climate Change (UNFCCC) em julho de 2006. O projeto tem capacidade de reduzir as emissões de CO2 em 26% em relação às emissões de óleo combustível e, conseqüentemente, gerar aproximadamente 150 000 toneladas de créditos de carbono até 2010.
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A Heidelberg lançou a primeira premiação internacional para impressão offset ecologicamente correta e sustentabilidade, o Eco Printing Award 2008. A premiação de 50 000 euros é dividida em duas categorias: “Sustainable companies” (“Companhias sustentáveis”) e “Forward-looking solutions” (Soluções voltadas para o futuro).
Fornecedores qualificados Suzano e IEL lançam programa de qualificação na Bahia A Suzano Papel e Celulose e o IEL – Instituto Euvaldo Lodi lançaram o Programa de Qualificação de Fornecedores na região do Extremo Sul da Bahia. A iniciativa faz parte de um projeto da empresa para aproximação com seus fornecedores regionais. Com a entrada em operação da Linha 2 da Unidade Mucuri, a Suzano praticamente triplicou o volume de produção. Para garantir a prática do comércio justo e o desenvolvimento de relações de qualidade com todos que, de alguma forma, são influenciados pelas atividades da empresa, incluindo os fornecedores, a Suzano investiu na qualificação de cerca de 20 empresas regionais para capacitá-las na gestão de Segurança e Saúde Ocupacional, Meio Ambiente, Qualidade, Gestão Estratégica e Financeira e Responsabilidade Social.
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Edição: FLÁVIO PALHARES
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Congressos movimentam semestre da indústria gráfica Eventos são realizados pela Afeigraf e pela Abigraf Dois grandes eventos movimentam o mercado gráfico no segundo semestre. Em setembro será realizada a 1ª Conferência Trends of Print Latin America, organizada pela Afeigraf – Associação dos Agentes de Fornecedores de Equipamentos e Insumos para a Indústria Gráfica. Da mesma forma que a ExpoPrint Latin America, a Trends of Print acontecerá a cada quatro anos, sempre nos anos da Drupa. Através desses dois eventos a Afeigraf pretende oferecer uma plataforma ideal para que os profissionais da indústria gráfica fiquem informados sobre as tecnologias e tendências em um mercado cada vez mais globalizado, mais competitivo e dinâmico. Palestras informativas e um fórum com representantes do mercado consumidor darão uma visão clara da indústria gráfica. Em outubro acontece o 14° Congresso Brasileiro da Indústria Gráfica (Congraf), organizado pela Abigraf – Associação Brasileira da Indústria Gráfica, que terá como evento paralelo o 1º Congresso de Impressão Digital (Condigi). O Condigi terá palestras de profissionais nacionais e internacionais, entre os quais Frank Romano, um dos maiores especialistas mundiais em impressão digital. O lançamento oficial do Condigi, em 16 de julho, na sede da
Abigraf, em São Paulo, contou com a presença do presidente da Abigraf São Paulo, Fabio Arruda Mortara; do coordenador do Grupo Empresarial de Impressão Digital (GE-DIGI), Flávio Medeiros; e do vice-coordenador, Arno Witte, que falaram sobre a importância da criação deste congresso, já que as gráficas digitais têm sido consideradas um dos principais sistemas de impressão no futuro. Witte explicou que a tendência é o grau de escolaridade do profissional gráfico aumentar. “Não haverá um profissional especializado em offset e outro em digital. As escolas deverão dar formação completa.” A Abigraf também anunciou a realização do “1° Prêmio Condigi”, que vai premiar os melhores trabalhos com uso de tecnologia digital desenvolvidos por estudantes. 1ª Conferência Trends of Print Latin America 17 a 19 de setembro Novotel Center Norte São Paulo, SP www.trendsofprint.com.br
14º Congraf/1º Condigi 14 a 17 de outubro Palácio das Convenções do Parque Anhembi São Paulo, SP www.abigraf.org.br
Expansão com requinte Cromus muda de olho em embalagens sofisticadas Finalizando um projeto de três anos, a Cromus Solução em Embalagens, referência em embalagens flexíveis para produtos artesanais e sazonais, prepara as malas para mudar de casa no início de agosto. A nova fábrica de 17 000 m² em Mauá, na Grande São Paulo, substituta da planta paulistana com 8 000 m² e fruto de investimento não-revelado, será aberta oficialmente em setembro. Uma das metas da expansão é fortalecer a atuação em embalagens personalizadas, com estruturas, impressão e acabamentos requintados. Hoje, as embalagens genéricas (sem marca impressa) respondem por cerca de 65% da produção da Cromus, de 400 toneladas/mês. Eduardo Aguila Cincinato, diretor-presidente da empresa, diz que a busca de trabalhos com mais valor agregado será apoiada por uma recém-adquirida impressora híbrida (flexografia e rotogravura) da italiana Omet. “É uma máquina versátil que nos permitirá, por exemplo, converter folhas finas de alumínio para chocolates com formatos complexos, coisa que o mercado não pratica”, antecipa Cincinato. Segundo ele, a Cromus também tende a mergulhar mais fundo nos segmentos de rótulos e de cartonagem, este último focado em “baixas tiragens de cartuchos com alta sofisticação”.
Novo convertedor de auto-adesivos Contiflex é a divisão de rótulos da Contiplan A Contiplan, empresa especializada em formulários contínuos, lança a Contiflex, nova empresa convertedora de rótulos auto-adesivos. A Contiflex passa a oferecer um sistema de consultoria, apresentando sugestões de design e customização dos rótulos de seus clientes de acordo com suas necessidades. A nova empresa produz rótulos em variados substratos, como polietileno, papel couchê, transtérmico e laminado.
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Afeigraf tem nova diretoria Mandato vai até 2010 A Associação dos Agentes de Fornecedores de Equipamentos e Insumos para a Indústria Gráfica (Afeigraf) elegeu, em assembléia-geral realizada em 24 de junho, a diretoria para o biênio 2008/2010. Dieter Brandt, presidente da Heidelberg para a América do Sul, foi eleito presidente da entidade. A vice-presidência ficou com Karl Klökler, diretor da Solna do Brasil. José Carlos Barone, da Müller-Martini, deixa a presidência, porém continua na diretoria da Afeigraf. Os demais membros da diretoria são Jonathan Graicar (Day Brasil) e Klaus Tiedemann (Gutenberg).
Incremento de produção Prakolar adquire impressora Nilpeter
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A Prakolar apresentou em sua fábrica, no dia 16 de junho, sua mais nova aquisição, a impressora MO 3300S da Nilpeter. A empresa recebeu convidados com um café da manhã, apresentou um vídeo institucional com as novas instalações da empresa e apresentou o novo equipamento. A MO 3300S é uma impressora offset rotativa combinada com 8 cores e capacidade de impressão em offset UV, flexografia UV, serigrafia UV, stamping e verniz UV. A máquina possui tecnologia de transmissão tipo servo, o que proporciona um setup mais rápido, com menos perdas no processo, melhorando a produtividade.
TAMPAS
Para fármacos também CSI estréia na área de tampas para o setor farmacêutico
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CSI Closures (11) 4134-2500 www.csiclosures.com Vedapack (21) 2702-8900 www.vedapack.com.br
Com lacre integrado, tampas da CSI brigarão por quinhões em frascos de laboratórios
Outra aposta em 24 e em 28 Vedapack descortina tampas para frascos de medicamentos A fluminense Vedapack aproveitou a FCE Pharma, feira ocorrida em São Paulo no fim de abril, para apresentar algumas novidades em sua carteira de tampas para o setor farmacêutico. Entre elas, destaque para as novas tampas de rosca com lacre para frascos com terminações 28 milímetros (PCO) e 24 milímetros. Indicadas para as linhas de suspensões e produtos viscosos, as tampas são de polipropileno (PP) moldado por compressão em máquinas italianas recém-adquiridas pela empresa. Paola Cardoso, analista de marketing da Vedapack, informa que as novas tampas podem ser fornecidas com vedante de polietileno (PE) ou EVA, além de opções como polexan e selo de indução, “a fim de oferecer a segurança necessária a cada produto do cliente”. Em tempo: assim como a CSI, a Vedapack lançou na FCE Pharma uma linha de copos dosadores, para acoplamento nas tampas 24 e 28.
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ais conhecida por sua atuação junto ao mercado de bebidas, a Closure Systems International (CSI), ex-Alcoa CSI, acaba de lançar sua linha de tampas para o setor farmacêutico. O anúncio foi feito durante a FCE Pharma, evento ocorrido no fim de maio em São Paulo. “Estamos entrando definitivamente nesse mercado”, avisa Rodolfo Haenni, supervisor de marketing da CSI na América do Sul. A estréia chega temperada pelos lançamentos das tampas Pharma Lok 24 milímetros e Pharma Lok 18 milímetros. Desenvolvidas para serem utilizadas em frascos plásticos ou de vidro, as tampas Pharma Lok são fabricadas em ambiente asséptico (sala limpa). Elas podem ser fornecidas com ou sem vedante e incorporam sistema antiviolação, com lacre que emite um som característico quando se separa do corpo da tampa. A linha Pharma Lok será produzida na unidade da CSI de Alphaville (SP). Haenni informa que os lançamentos das tampas não é uma ação isolada para explorar o mercado farmacêutico. A CSI também investiu na formação de uma equipe especializada em serviços técnicos, para identificação de problemas e proposição de melhorias de produtividade nas linhas de embalagem de medicamentos. “A idéia é oferecer sempre o menor custo total de operação, reduzindo perdas e aumentando a eficiência operacional”, diz o executivo da CSI. Paralelamente ao anúncio das novas tampas, a CSI também apresentou copos dosadores, que podem ser acoplados a quaisquer tampas de 24 milímetros e 28 milímetros disponíveis no mercado. Os copos são graduados à marca de cada 2,5 mililitros, e são encontrados em dois tamanhos: 10 mililitros e 15 mililitros – aplicáveis, respectivamente, às tampas 24 e 28. (GK)
REDESIGN
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Alterações com sutileza Neutrox muda de embalagem depois de 34 anos
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epois de 34 anos com a mesma cara e a mesma apresentação, os produtos para cabelos Neutrox acabam de ter suas fórmulas e suas embalagens modernizadas. Lançada em 1974 pelo laboratório Coper, a marca foi comprada em 2006 pela divisão Bertin Higiene e Beleza, do Grupo Bertin, dona da Ox Cosméticos, que decidiu reformular totalmente a linha Neutrox, hoje formada por 42 itens, entre xampus, condicionadores, cremes para pentear e cremes de tratamento em sete linhas diferentes. Com a reformulação, as embalagens ganharam nova cara, em trabalho da agência Cornerstone Strategic Branding, de Nova York. A forma cilíndrica dos frascos, que se tornou famosa com o Neutrox 1 Clássico, foi estendida para toda a linha e as embalagens ganharam cores mais vibrantes e tampa flip-top. “A mudança de Neutrox não foi só de embalagem”, conta Lucia Rolla, gerente de Marketing para Mercados de Massa da divisão Bertin Higiene e Beleza. “Ocorreu uma renovação completa de conceito, layout, formulação e fragrâncias.” Os produtos, antes identificados por números e nomes, agora têm só nome. Segundo a executiva, pesquisas indicaram que a marca precisava se modernizar. Isso foi feito em todas as linhas, mas sem descaracterizar os equities da marca, isto é, as características que tornam facilmente identificáveis suas especificidades. É o caso do shape da embalagem de Neutrox, que foi mantido por ser o que Lucia Rolla define como “um propertie da marca”. Nesse enquadramento, o recipiente do Neutrox 1 Clássico, com sua cor amarela e vermelha, passou por mudanças muito sutis, não obstante ocupar lugar de proa entre as embalagens mais imitadas do Brasil. Outra novidade é que o condicionador concentrado agora tem a tampa na base do frasco, para facilitar o escoamento do creme. O destaque da nova linha Neutrox, segundo a gerente, é a fórmula “0% Sal”, “única na sua categoria e que proporciona aos cabelos mais brilho e hidratação com menos química”. As embalagens de polietileno de alta densidade (PEAD) são produzidas pela Igaratiba e pela Bertin Embalagens Plásticas, uma das empresas do Grupo Bertin. (FP) Bertin Embalagens Plásticas (14) 3533 2000 www.bertin.com.br
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Cornerstone Strategic Branding No Brasil (11) 3081 5224 www.cornerstonebranding.com
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Novas embalagens (acima) do carrochefe da marca, Neutrox 1 Clássico, tiveram os equities dos frascos antigos (à esquerda)
Frascos com formatos diferenciados (acima) foram substituídos pelos cilíndricos (ao lado)
Igaratiba (19) 3821-8000 www.igaratiba.com.br
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INTERNACIONAL
Long neck com luz própria
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radicionalíssima cerveja romena, a Ursus ganhou um cintilante aliado para a estréia de sua versão superpremium, acondicionada em exclusivas long necks de vidro verde, com gravações do logotipo em relevo. Ocorre que as garrafas da novidade destinadas a bares, restaurantes e clubes noturnos são dotadas de um dispositivo luminoso que as faz piscar como se fossem vaga-lumes. A iluminação resulta de um LED (diodo emissor de luz) componente de um circuito encaixado no sulco da base das garrafas. As long necks de 330 mililitros da Ursus começam a pirilampear quando barmen ou garçons retiram um selo do acessório. “O apetrecho luminoso realça o novo design da embalagem, reforçando a percepção de alta classe, estilo e originalidade”, comenta Cezar Dumitru, gerente-sênior da marca Ursus. O dispositivo adotado pela cervejaria romena, chamado LightPad, é patenteado e fornecido pela empresa britânica Cognifex. Ele é acoplado às garrafas por meio de uma cinta auto-adesiva de forte aderência e é resistente à àgua. De acordo com a inventora, os efeitos podem ter diversas cores, freqüências e modos de ativação. “Além da ligação manual, a iluminação pode ser disparada quando a garrafa atinge uma temperatura programada num expositor refrigerado; por detecção de movimento; por mudanças na luz ambiente, por exemplo quando uma geladeira é aberta ou quando o reci60
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piente é retirado de uma multipack; e até por som, com possibilidade de o piscar do dispositivo ser sincronizado com batidas musicais em danceterias”, disse a EMBALAGEMMARCA Bryn Griffiths, CEO da Cognifex.
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Na Romênia, garrafa de cerveja equipada com LED pisca na mão do consumidor Dispositivo luminoso é acionado por barmen ou garçons no momento de servir a clientela
Luz nas promoções Griffiths informa que a tecnologia LightPad não mira somente garrafas, mas também outras embalagens como caixas de papel cartão e potes plásticos. “Já estão sendo desenvolvidos rótulos eletrônicos luminosos e uma solução sem fio que, por exemplo, permitirá a embalagens de fast food ‘acender’ automaticamente numa determinada área ou em diferentes lugares, num horário pré-determinado”, diz o executivo, cheio de idéias. “Produtos em gôndolas de supermercados poderiam se iluminar em certas ocasiões, evidenciando ações promocionais.” É possível decorar os LightPads com logotipos, transformando-os num campo extra de comunicação para marcas. Os dispositivos podem ser aplicados manualmente, para testes de mercado ou canais específicos, ou em máquinas automáticas, para grandes volumes de produção. Fabricados, segundo Griffiths, no Oriente (“não posso ser mais específico que isso”), os circuitos da Cognifex para embalagens agora procuram novos usuários ao redor do mundo. “Já temos projetos com garrafas de tequila nos Estados Unidos e no México e estamos ansiosos por desenvolvimentos na América do Sul”, comenta o dirigente da fornecedora. (GK)
Cinta auto-adesiva prende o circuito à base das garrafas (à esq.). Modelo para long necks se encaixa perfeitamente no sulco das embalagens (abaixo) LightPad da Ursus é decorado com logomarca: uma mídia a mais
Cognifex +44 (0) 870 199-5515 www.cognifex.com
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INTERNACIONAL
Sem apelo desatendido No Reino Unido, jarra engenhosa busca complementar com praticidade as supostas vantagens econômicas e ecológicas de novo leite em saquinho das maiores fornecedoras européias de embalagens plásticas rígidas. Comercializada nas lojas da Sainsbury’s a 2,49 libras esterlinas (cerca de 8 reais), a jarra, com uma engenhosa tampa de duas peças, é o grande atrativo da nova linha de leites. Uma das partes da tampa, a maior, é dotada de clipes de segurança que permitem prender o topo da bolsa plástica acomodada na jarra. É aí que entra em ação a segunda peça. Dotada de uma cânula, ela fura o pouch quando encaixada ao corpo da tampa. Seu topo, basculante, transforma-se num bico dosador abre-e-fecha. Como toque final, a jarra permite o encaixe de uma alça, para facilitar o despejo do leite. “A adoção de pouches em larga escala por leites sempre encontrou uma barreira na questão da abertura e do despejo do produto. Estamos tentando responder a isso”, diz Richard Pryor, gerente de Inovação da Dairy Crest, processadora do leite utilizado na
Glopak +1 (905) 305-0671 www.glopak.com RPC Containers +44 (0) 1673 84-0200 www.rpc-containers.co.uk Vibrandt 1 HQ +44 (0) 1753 62-4242 www.vibrandt.co.uk
Peça da tampa da jarra perfura o pouch de leite (à esq.) e depois funciona como dosador flip top
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nquanto o mercado nacional de leites acompanha uma investida de sofisticadas embalagens flexíveis contra a supremacia das caixinhas longa vida (veja EMBALAGEMMARCA nº 105, maio de 2008), um caso no Reino Unido mostra que, com a entrega de um extra ao consumidor e sobretudo apoio do varejo, até os chamados “barrigas-moles” – os saquinhos mais simples de filme de polietileno, que no passado já gozaram de uma posição hegemônica como embalagem para leites no Brasil – podem ganhar apelo premium. Novidade da rede supermercadista Sainsbury’s, a linha JUGIT consiste em leites acondicionados em pouches de polietileno de baixa densidade (PEBD) confeccionados pela canadense Glopak. Com capacidade para 1 litro, os saquinhos são desenhados para a acomodação numa jarra especial, toda injetada em polipropileno (PP) pela RPC Containers – uma
nova linha. A idéia do conceito JUGIT nasceu de um projeto do laticínio com a agência britânica de design Vibrandt 1 HQ. A fim de estimular o uso freqüente da jarra pelo consumidor, a única peça que pede limpeza após substituições dos saquinhos é a cânula. Cada jarra é acompanhada por duas unidades do bico abridor/ dosador, que não preciso ser lavado a cada substituição do pouch de leite, vendido pelo preço unitário de 80 pence (cerca de 2,5 reais) – valor de 10% a 15% menor que os de outras embalagens de 1 litro de leite encontrados nas lojas Sainsbury’s. Assim como no caso dos pouches assépticos para leite oferecidos no Brasil, os saquinhos da família JUGIT são brandidos como um meio de consumo mais consciente. Lá, no entanto, as embalagens cartonadas assépticas não são encaradas como adversárias número 1. A rivalidade é com as garrafas plásticas, bastante populares no mercado britânico. “Os pouches requerem apenas 25% do plástico empregado em recipientes para a mesma quantidade de leite, o que os torna extremamente atraentes do ponto de vista da sustentabilidade”, argumenta Pryor. A precária barreira oferecida pelo filme de baixa densidade não foi incluída na argumentação tanto de fabricantes quanto de usuários. (GK)
Concorrência atenta Tesco e Waitrose também apóiam saquinho Rivais da Sainsbury’s no da Tesco no País de Gales varejo britânico, a Tesco e a e em 60 lojas da Waitrose Waitrose parecem também no território britânico. A inclinadas a apoiar a venda Waitrose, aliás, comercializa de leites em embalagens uma jarra de plástico para plásticas flexíveis. Ambas utilizar os saquinhos como começaram recentemente refis. Ela não tem, contudo, a oferecer o leite orgânico a sofisticação daquela utiliem pouch da cooperativa zada pela Sainsbury’s. galesa Calon Wen. O produto – cuja embalagem de filme de polietileno de baixa densidade (PEBD), batizada de Eco Pak, é fabricada pela canadense Glopak, a mesma fornecedora dos Leite em pouches da linha JUGIT, pouch: difusão da Sainsbury’s – é no Reino encontrado em 43 lojas Unido
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LANÇAMENTOS
E NOVIDADES – E SEUS SISTEMAS DE EMBALAGEM
Laranja na lata e na caixa
Coloridos até à tampa
Suco pronto para beber ganha duas versões de embalagem
Água de Cheiro lança colônias Colour You
O suco de laranja pronto para beber da Beba Brasil, recentemente adquirida pela General Brands, chega aos pontosde-venda com a marca Top Orange. O suco é acondicionado em latas de alumínio de
A Água de Cheiro lança as colônias femininas e masculinas Colour You 1 e Colour You 2, que têm as embalagens em tons de vermelho e verde, respectivamente. As duas versões são acondicionadas em frascos de vidro supridos pela Wheaton com válvulas spray da Aptar Group. Recobrindo a válvula há uma tampa de resina Naz, fornecida pela MBF. As colônias têm também um cartucho de cartão – impresso pela Kingraf – e um protetor interno de papelão ondulado, fornecido pela Tecnopapel. O design das embalagens é da Hardy Design.
335 mililitros, fornecidas pela Crown Cork, e em embalagens cartonadas assépticas Tetra Brik, de um litro, da Tetra Pak. O projeto gráfico das embalagens foi criado pela equipe de design da General Brands.
Crown Cork (11) 4529-1000 www.crowncork.com.br Tetra Pak (11) 5501-3200 www.tetrapak.com.br
Sofisticação no mercado de águas Versant, de Porto Alegre, ganha garrafas de PET com traços modernos Garrafas de PET com formas alongadas e base ligeiramente bojuda acondicionam a água mineral da gaúcha Versant. As embalagens, cujo design estrutural foi criado pela Archimedia, são decoradas com rótulos de polipropileno biorientado (BOPP) fornecidos pela Plásticos
Venâncio Aires. O projeto gráfico dos rótulos leva a assinatura da Verdi Design. As garrafas de 500 mililitros e 1,25 litro são fechadas por tampas de polipropileno (PP) da Crown. A água também é vendida em garrafão de 5 litros. As embalagens são sopradas pela própria Versant.
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Aptar Group (11) 4196-7500 www.aptargroup.com Hardy Design (31) 3275-3095 www.hardydesign.com.br Kingraf (41) 3072-6262 www.kingraf.com.br MBF Embalagens (44) 3220-6617 www.augros.com.br Tecnopapel (11) 4156-3159 www.tecnopapel.com.br Wheaton (11) 4355-1800 www.wheatonbrasil.com.br
Archimedia (51) 3019-7397 www.archimedia.com.br Crown (11) 5054-4015 www.crowntampas.com.br
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Plásticos Venâncio Aires (51) 3741-1041 www.pva.ind.br Verdi Design (51) 3061-7677 www.verdi.com.br
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Homenagem ao centenário da imigração japonesa Embalagem de arroz faz alusão à data Produzidas em polietileno (PE) pela Cristal Embalagens, as embalagens comemorativas ao centenário da imigração japonesa do arroz Momiji chegam às gôndolas com layout assinado pela Spice Design. As novas embalagens, de 1 e de 5 quilos, ganharam um selo inserido em uma faixa vertical dourada com desenhos das folhas da marca. Cristal Embalagens (48) 3434-8000 www.cristalembalagens.com.br
Spice Design (11) 2977-2203 www.spicedesign.com.br
Kaiser lança lata comemorativa Para homenagear os 100 anos da imigração japonesa, a Kaiser, produzida pela Femsa, lançou uma embalagem temática com a imagem da descendente nipônica Sabrina Sato. A apresentadora do Pânico na TV teve a foto estampada nas latas da cerveja. Além da foto, a embalagem exibe o autógrafo da celebridade e inscrições em português e japonês alusivas à data comemorativa. Desenvolvida pela Rexam com tecnologia que conta com gravação a laser na placa de impressão, a imagem na lata apresenta qualidade fotográfica. Rexam (21) 2104-3300 www.rexam.com
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E NOVIDADES – E SEUS SISTEMAS DE EMBALAGEM
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Jogada de efeito Olé amplia seu portfólio de produtos em potes de vidro com geléias e vegetais em conserva Potes de vidro de 180 gramas, produzidos pela Owens-Illinois, abrigam as novas geléias de mocotó das Conservas Olé, nos sabores Chocolate, Natural, Morango, Framboesa e Tutti-frutti. Fechadas
por tampas de aço Abre-Fácil da Metalgráfica Rojek, as embalagens têm rótulos auto-adesivos de polipropileno biorientado (BOPP) impressos pela Mack Color. A Olé também diversifica sua linha de vegetais em
Base SN Publicidade e Design Mack Color (11) 3885-3655 (11) 2095-4499 www.basesn.com.br www.mackcolor.com.br
Metalgráfica Rojek (11) 4447-7900 www.rojek.com.br
Lançamento informa hora da troca
Embalagens de suplemetos são reformuladas Cristal Embalagens (48) 3434-8000 www.cristalembalagens.com.br Polimark Design & Comunicação
[email protected] www.polimark.com.br
Design Integrado Agency (11) 4781-8109 www.designintegradoagency.com.br Lavezzo (11) 3392-2555 www.lavezzo.com.br
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Owens-Illinois (11) 2542-8000 www.oidobrasil.com.br
Fraldas inteligentes
Para agradar atletas A Integralmedica, empresa que comercializa suplementos nutricionais, altera a identidade visual de suas embalagens e o seu logotipo. As embalagens dos produtos Natubolic e L.A. são confeccionadas em papel cartão pela Lavezzo. O novo projeto gráfico é assinado pela Design Integrado Agency.
conserva, que há três anos migrou das latas de aço para potes de vidro de 180 gramas. Ervilha e milho verde ganharam potes de 120 gramas. O layout foi desenvolvidos pela Base SN Publicidade e Design.
Embalagens flexíveis de polietileno de baixa densidade (PEBD) supridos pela Cristal acondicionam as fraldas descartáveis Qualy Disney Time & Comfort, lançamento da Tecnicare. A fralda traz como diferencial linhas que mudam de cor quando o bebê urina, avisando que precisa ser trocada. O layout das embalagens, estampadas com personagens da Disney, foi criado pela Polimark Design & Comunicação. O destaque é a alça que facilita o transporte.
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Soja em tubos Bisnagas acondicionam produtos de higiene pessoal Com produtos elaborados à base de soja, chega ao mercado a linha Clini de cuidados pessoais. Os cremes, xampus
e condicionadores elaborados com matéria-prima orgânica são acondicionados em tubos plásticos flexíveis, fornecidos pela C-Pack, decorados com rótulos auto-adesivos de BOPP, estilo no-label look, impressos digitalmente pela Setprint. O layout das embalagens é da Hi Design.
C-Pack (11) 5547-1299 www.c-pack.com.br Hi Design (11) 3375-9434 Setprint (11) 3865-5506 www.setprint.com.br
Guardanapos chiques Melhoramentos moderniza embalagens de Lips A Melhoramentos Papéis investe no relançamento da linha de guardanapos Lips, disponíveis em invólucros de polipropileno biorientado (BOPP) supridos pela Mazda Embalagens. O layout
M Design (11) 3839-0969 www.mdesign.com.br
www.embalagemmarca.com.br
colorido, acompanhado da reformulação do logotipo, é assinado pela M Design. Outra novidade são as dicas de etiqueta de Claudia Matarazzo, que passam a fazer parte das embalagens.
Mazda Embalagens (11) 4441-6500 www.mazdaembalagens.com.br
julho 2008
EmbalagemMarca
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ÍNDICE DE ANUNCIANTES
Anunciante
Telefone
Site
2ª capa
Página
(11) 3578-3606
www.43sagrafica.com.br
Abeaço
63
(11) 3842-9512
www.abeaco.org.br
Afeigraf
59
(11) 3074-9724
www.trendsofprint.com.br
Antilhas
47
(11) 4152-1100
www.antilhas.com.br
27 e 49
(11) 2061-8099
www.arco.ind.br
ATS Color
49
(11) 4072-1170
[email protected]
Avery Dennison
15
0800 701 7660
www.fasson.com.br
BIC Label
53
0800 260 434
www.biclabel.com.br
Braga
17
(19) 3897-9720
www.braga.com.br
Braskem
45
(11) 3576-9000
www.braskem.com.br
Cobrirel
67
(11) 6291-3155
www.cobrirel.com.br
Comprint
19
(11) 3371-3371
www.comprint.com.br
Converplast
37
(11) 6462-1177
www.converplast.com.br
EMCR / Polipaper
67
(11) 5934-3183
www.emcrinducao.com.br
Frasquim
65
(11) 6412-8261
www.frasquim.com.br
Gironews
69
(11) 3675-1311
www.gironews.com.br
Greenfield
54 e 55
(11) 3567-1890
www.embalaweb.com.br
Heidelberg
31
(11) 5525-4500
www.heidelberg.com.br
Indemetal
25
(11) 4013-9600
www.indemetal.com.br
Indexflex
43
(11) 3618-7100
www.indexflex.com.br
Kromos
13
(19) 3879-9500
www.kromos.com.br
Labelexpo
43
(11) 3218-7911
www.labelexpo-americas.com
Limer-Cart
5
(19) 3404-3900
www.limer-cart.com.br
Loop
65
(19) 3404-6700
www.loop.ind.br
Metrolabel
33
(11) 3603-3888
www.metrolabel.com.br
Moltec
67
(11) 5693-4600
www.moltec.com.br
Nielsen Business Media
41
(11) 4613-2000
www.nielsenbm.com.br
Novelprint
65
(11) 3760-1500
www.noveltech.com.br
9
(32) 2102-4000
www.paraibuna.com.br
Prakolar
11
(11) 2291-6033
www.prakolar.com.br
Propack
63
(11) 4785-3700
www.propack.com.br
Quattor
4ª capa
(11) 3583-5900
www.quattor.com.br
Simbios-Pack
67
(11) 5687-1781
www.simbios-pack.com.br
Sonoco For-Plas
23
(11) 5097-2750
www.sonocoforplas.com.br
3ª capa
0800 722 7008
www.suzano.com.br
Tetra Pak
39
(11) 5501-3205
www.tetrapak.com.br
Tom-B
61
(11) 3255-7214
www.tom-b.eu
Union Pack
29
0800 707 9533
www.unionpack.com.br
Videojet
21
(11) 4689-8800
www.videojet.com
43SA Gráfica
Arco Convert
Paraibuna Embalagens
Suzano
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julho 2008
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Almanaque Comida que virou bebida sem recursos para preparar o alimento. Certo dia, um camponês esqueceu de tampar um barril e o arroz mofou. O dono da fazenda obrigou-o a comê-lo fermentado mesmo, já transformado numa pasta quase liquefeita. O gosto agradou ao homem punido e a todos que assistiam ao castigo – e assim teria surgiu a bebida símbolo do Japão. Para
medir as quantidades do arroz na forma de alimento, os camponeses utilizavam o masu, o copo quadrado onde a bebida passou a ser servida. Hoje a bebida, cuja produção caseira é proibida, é acondicionada em diversos tipos de embalagens, desde as tradicionais garrafas de porcelana até as de vidro, latas de alumínio e caixas cartonadas.
FOTOS: ARQUIVO
O saquê, vinho japonês obtido de arroz fermentado há mais de 2 000 anos, teria nascido como bebida por acaso. No Japão, a lenha era escassa, e o arroz, alimento básico no país, só podia ser cozido pelos ricos. Pré-cozido e guardado em barris de madeira, era vendido assim à população
O pioneiro diz adeus Primeiro absorvente descartável lançado no Brasil, o Modess foi retirado do mercado pela Johnson & Johnson em junho deste ano. Ao longo dos anos, o produto revolucionou os hábi-
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Você sabia?
tos de higiene da mulher brasileira, acostumada ao uso de toalhinhas de pano até o lançamento da novidade, em 1933. No início Modess era importado dos Estados Unidos, e em 1945 passou a ser fabricado no Brasil, vindo a tornar-se, até hoje, sinônimo da categoria. Nos últimos dez anos, a J&J focou todos os investimentos na marca Sempre Livre, que em maio último detinha 25,9% de participação no mercado brasileiro de absorventes em volume. Modess fechou o mês com apenas 0,1%.
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julho 2008
A Coca-Cola já teve uma garrafa totalmente prateada. De vidro e jateada por dentro, uma edição limitada da embalagem de 185 mililitros circulou apenas no Rio Grande do Sul entre 1985 e 1986. Pouca gente de fora do Estado teve acesso à garrafa, hoje um item de colecionador.