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Ano III • Nº 24 • Julho 2001 • R$ 6,00
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CARTONADAS ASSÉPTICAS AVANÇAM SOBRE NOVOS MERCADOS
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De piruetas e trapalhadas
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mbora o presidente da República considere o Brasil “fácil de governar” (porque o faz à sua maneira), para os governados este é um país no mínimo difícil. É complicado, por exemplo, saber se as piruetas e trapalhadas dos ocupantes de postos decisórios sobre os destinos da nação nascem da incompetência ou da má intenção. Há, por exemplo, quem diga que, na crise energética, a ameaça de apagão faz as vezes do bode que o rabino mandou colocar na casa do homem queixoso de tê-la cheia demais. Retirado o bode, alívio geral.
Em épocas pré-eleitorais, tudo é possível. Agora mesmo nós, que dependemos dos correios para a distribuição da revista, somos surpreendidos com a informação de que o aumento médio das tarifas, em torno de 26%, chegou a 145% em nosso caso específico. O que se quer com isso? Fazer caixa? Não somos tão entendidos quanto a equipe econômica, mas achamos que é muito para um país em que a inflação, segundo se ouve, está sob controle. Ante tal situação, informamos aos leitores que já estamos buscando alternati-
vas para que os custos de distribuição de EMBALAGEMMARCA não venham a prejudicar sua qualidade final. Ao mesmo tempo esperamos que tal alternativa resulte na chegada da revista às suas mãos com maior rapidez que a conseguida hoje pelos correios. Em países sérios, esse serviço é plenamente confiável, pois, estatizado ou privado, os governos mantêm rígido controle sobre ele. Inclusive o controle das tarifas, em geral compatíveis com a renda per capita das populações. Até agosto.
Wilson Palhares
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arabéns pelas matérias de EMBAque são bem elucidativas. Estou no ramo de auto-adesivos (rótulos e etiquetas) desde 1965 e acredito ter participado dos primeiros negócios no Brasil ligados à rotulagem auto-adesiva. Sugiro matéria ligada à evolução desse produto. Leon Levy Tecnoformas Rótulos Auto-adesivos Barueri, SP LAGEMMARCA,
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arabéns pelos dois anos de qualidade e excelentes informações. Plácida Kazama Analista de Marketing da Cisper São Paulo, SP
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or considerar esta revista uma das mais importantes publicações de nosso segmento, pela qualidade e utilidade de seus artigos, não poderia deixar de observar que, na reportagem sobre o mercado de biscoitos (junho/01), faltou informar que a Votocel também é fornecedora do filme especialmente desenvolvido para embalagens monocada tipo portfólio dos biscoitos LU-Danone. Adriana Collares Consultora de Marketing da Votocel Votorantim, SP
arabéns à equipe de EMBALAGEMMARCA pelo belíssimo trabalho editorial e gráfico da publicação. Para quem milita há vinte anos na área de jornalismo empresarial é sempre uma grande alegria descobrir projetos com este grau de profissionalismo e seriedade. Parabéns também para os setores que apóiam esta proposta arrojada que valoriza a imagem e a competência das empresas do segmento. Vania Absalão Diretora da VTN Comunicação Rio de Janeiro, RJ
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oi com imensa satisfação que recebi os exemplares da sua excelente revista, editada com grande competência e profissionalismo. Produzir uma publicação como essa em tempos de não raras adversidades é tarefa hercúlea. Parabéns a toda a equipe. Luiz Cláudio Reis Editor assistente da revista Rumos Rio de Janeiro, RJ
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a reportagem “Mais rotuladoras para o mercado” (maio/2001), se menciona que a velocidade máxima das rotuladoras RF (Roll-Fed) para garrafas PET da KHS é de até 42 000 garrafas por minuto, enquanto o correto é 42 000 garrafas por hora. Josef Pflügl Gerente de Vendas da KHS Anker São Paulo, SP
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ostaria de parabenizá-los pela excelente reportagem sobre sucos (maio/01). Há, porém, um ponto negativo. É sobre a capa em que aparece uma maçã com dois canudinhos. É muito bonita, porém nada original. A versão original que eu já tinha visto há muito tempo (mais de dez anos) é de
uma revista japonesa de propaganda. De qualquer forma, isso em nada tira o mérito da revista e da reportagem citada. Takashi Yamamoto São Paulo, SP Agradecemos o elogio e o “toque”. Mas, realmente, não conhecíamos a versão japonesa.
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eio na reportagem de capa sobre sucos prontos para beber (maio/2001) que a palavra Kapo, marca do recémlançado produto da Coca-Cola para esse segmento, significa “o melhor” em espanhol. Pelo que sei, o idioma de Cervantes tem raríssimas palavras começadas com essa letra, e nenhuma delas é “kapo”. Seria adaptação de alguma expressão idiomática? Ou a Coca-Cola teria grafado com K a palavra italiana “capo”, que significa “cabeça”, ou ainda “chefe”, ou “líder” – por analogia “o melhor”? Erik Teichner Diretor Comercial e de Marketing da Tapon Corona Metal Plásticos Ltda. São Paulo, SP
A assessoria de imprensa da CocaCola esclarece que realmente “Kapo é uma expressão idiomática, em espanhol, que se usa no Chile e que significa ‘o melhor’”. MENSAGENS
PARA
EMBALAGEMMARCA
Redação: Rua Arcílio Martins, 53 CEP 04718-040 • São Paulo, SP Tel (11) 5181-6533 • Fax (11) 5182-9463
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julho 2001 Diretor de Redação Wilson Palhares
[email protected]
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ENTREVISTA: PEDRO NEGRINI Especialista em prevenção de roubos de cargas diz como combater as quadrilhas
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NOVOS MERCADOS Fabricantes de embalagens assépticas tentam ganhar espaço no mercado de alimentos sólidos
Reportagem
[email protected]
Flávio Palhares
[email protected] Guilherme Kamio
[email protected] Thays Freitas
[email protected] Colaboradores Josué Machado Luiz Antonio Maciel
CAPA Uma análise da Fispal com critério, mostrando novidades e o que de fato interessa ao setor
Diretor de Arte Carlos Gustavo Curado Administração Marcos Palhares (Diretor de Marketing) Eunice Fruet (Diretora Financeira) Departamento Comercial
[email protected]
Wagner Ferreira Circulação e Assinaturas
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IMAGEM Como o papel cartão conseguiu tornar-se um material de embalagem conhecido e aprovado
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Editorial
MAKING OF Como foi desenvolvida a embalagem “for export” da cachaça premium Veritas
CONVENIÊNCIA Ketchup e mostarda em embalagens sem complicações
Amostragem
Um ponto de vista sobre governar e ser governado
O jeito made in Brazil de agarrar o consumidor pelo olfato
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Cartas
Um sistema que substitui papelão por plásticos
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Panorama
Papel cartão extrusado na origem é novidade no mercado
Movimentação na indústria de embalagens e seus lançamentos
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Setor
Display
Lançamentos e novidades no mercado de consumo
Dois eventos da Abre movimentam a área
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Assinatura anual (11 exemplares): R$ 60,00
Público-Alvo EMBALAGEMMARCA é dirigida a profissionais que ocupam cargos técnicos, de direção, gerência e supervisão em empresas fornecedoras, convertedoras e usuárias de embalagens para alimentos, bebidas, cosméticos, medicamentos, materiais de limpeza e home service, bem como prestadores de serviços relacionados com a cadeia de embalagem.
Tiragem desta edição 7 500 exemplares Filiada ao
Transporte
A opinião, as sugestões e os comentários dos leitores Materiais
Claudia Regina Salomão
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Almanaque
Fatos e curiosidades não muito conhecidos do universo das embalagens
EMBALAGEMMARCA é uma publicação mensal da Bloco de Comunicação Ltda. Rua Arcílio Martins, 53 – Chácara Santo Antonio - CEP 04718-040 - São Paulo, SP Tel. (11) 5181-6533 • Fax (11) 5182-9463
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“Para salvar cargas, organização” egundo diferentes estimativas, o roubo de cargas rodoviárias provoca prejuízos de aproximadamente 500 milhões de reais por ano no Brasil. Só no Estado de São Paulo, no ano 2000, as quadrilhas levaram 195,4 milhões de reais – um roubo a cada quatro horas. Isso tem pesadas implicações no custo final dos produtos, pois os prejuízos acabam sendo debitados à cadeia produtiva e arrebentando na parte mais fraca, o consumidor. Para quem se ilude acreditando que, dessa forma, a conta estará paga, convém lembrar que esse já sacrificado personagem só tem uma alternativa ante as faturas que vão além de seu poder de pagamento: deixar de comprar. Não sendo prudente aguardar soluções a curto prazo de parte das autoridades, o melhor é prevenir os roubos. Como? Para responder, EMBALAGEMMARCA entrevistou Pedro Paulo Negrini, diretor do Cadastro Nacional de Informações e Serviços, empresa atuante no mercado segurador. Por cerca de dez anos, ele foi sóciodiretor da Salvacarga, empresa de escolta armada para cargas valiosas. Apesar dessa experiência, Negrini ressalta que organização, planejamento e informação são mais eficazes do que as armas na luta contra o que classifica de os verdadeiros ladrões, isto é, os receptadores, que planejam as ações criminosas. Dentro dessa perspectiva, surgem oportunidades para a indústria de embalagens, especialmente na área de etiquetas inteligentes.
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S PEDRO PAULO NEGRINI, presidente do Cadastro Nacional de Informações e Serviços, empresa da área de seguros com larga experiência em prevenção anti-roubos de cargas, diz que as quadrilhas se organizam cada vez mais, enquanto as vítimas ficam paradas. Usar o computador e a inteligência é a saída 8 – EMBALAGEMMARCA • jul 2001
O seguro é uma proteção eficaz contra os roubos de carga no Brasil? Não. É preciso ver por que a situação chegou aos números alarmantes de hoje. Talvez seja porque o roubo de cargas tenha sido a atividade que recebeu menos proteção nos últimos anos. Ao longo do tempo deixaram de ser tomadas medidas de prevenção e de repressão aos roubos. Em virtude disso a criminalidade nesse setor cresceu de maneira incontrolável, os la-
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drões passaram a agir organizadamente, enquanto as vítimas jamais se organizaram. Quando digo ladrões não me refiro àqueles que executam o assalto, seja no ambiente onde a carga esteja guardada ou na estrada. O ladrão não é aquele que invade a transportadora ou a empresa, ou que ataca o caminhão. É uma organização muito maior, aquela que vai receber a carga roubada, que encomendou o roubo e vai comercializar a mercadoria.
afeta todos os setores. Não há como os órgãos de repressão conhecerem os meandros das atividades dos segmentos econômicos, o que acaba possibilitando os crimes. É burrice e utopia dizer: “Eu pago imposto e o governo que me proteja; se eu for assaltado, o governo que investigue e prenda”. Vivemos num país pobre, em que parte da polícia trabalha para o bandido, e não para a vítima. Mesmo se fosse absolutamente honesta, a polícia não tem recursos humanos, recursos estruturais nem dinheiro para investigar.
A que nível de organização chegam? O ataque à carga começa com o planejaComo então se defender? mento. Aquele que acaba empunhando a Na prática, cada segmento econôarma e executando a ação, se for mico deve se preparar para montar pego, é punido. Mas o cabeça do É burrice e seus mecanismos de autodefesa. negócio, que pensou e planejou, no Em matéria de roubo de cargas, fim vai figurar só como receptador, utopia dizer: houve um total “jogo de empurra” como se tivesse sido um compra“Eu pago imposto e entre o produtor do bem, o transpordor de boa fé ou um receptador o governo que me tador e o segurador. Dava-se como culposo, não o receptador doloso, lógico que o transportador, que é a que sabe que a carga é roubada. proteja, ele que vítima final, deveria executar todas Ele vai fazer de conta que não avainvestigue e prenda as medidas para evitar o roubo das liou a desproporção entre o valor e se eu for assaltacargas. O transportador, quando faz o preço, que “não sabia” que a o preço do frete, inclui o desgaste carga era roubada. O receptador é do”, pois vivemos co-autor da ação, mas geralmente num país pobre, em do caminhão, o combustível, a mãode-obra, a tributação que incide sosua punição é muito branda. que parte da polícia bre isso e ainda o seu lucro. Nesse preço também está incluído o custo Qual o nível de organização das trabalha para o do seguro, em seus variados tipos. É vítimas? bandido, e não um quadro confuso e, dentro dele, A falta de organização que afeta a para a vítima na ponta da linha, quem paga tudo é vítima, seja o dono da carga ou o o consumidor. transportador, impede os segmentos afetados pelo roubo de mostraQual o papel do segurador nessa cadeia? rem para o ministério público e para a poPara complicar a indefinição de quem delícia que o sujeito não é apenas um recepveria recolher o seguro, havia uma confutador, e sim um participante da atividade são ainda maior: achar que cabia ao segudesde o seu planejamento. rador, que recebia um dinheiro para pagar as indenizações, gerenciar os riscos do Qual o grau dessas entidades para conseproprietário da carga, do embarcador e do guir informações? transportador contra os riscos de roubos. Como a criminalidade cresceu muito, ela
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Ora, o segurador tem a sua própria planilha para fazer a tarifa do seguro. Essa planilha, que gera o prêmio que qualquer segurado vai pagar ao segurador, leva em conta o montante do valor de bens segurados e a perspectiva de sinistralidade. Que, do jeito que a coisa anda no país, deve estar perto de 100%… Para que a atividade do seguro seja possível, não é viável que toda carga segurada seja sinistrada, porque não há prêmio pago pelo segurado que suporte esse volume de indenizações. Na planilha do segurador, obviamente, não é suportável incluir preços de escolta armada, essa coisa toda, que são medidas de gerenciamento. Na cadeia de responsabilidades, todo mundo acha que está coberto.
deve-se montar no sindicato, na associação, o seu próprio banco de dados. Nele, primeiramente vão ser colocados dois dados básicos: 1) dos sinistros já ocorridos, qual foi a característica de cada um, que elementos se repetem; 2) nos poucos sinistros que foram solucionados, a carga foi parar na mão de quem? Toda carga é roubada para ser vendida no mercado paralelo. O ladrão que rendeu o motorista transportando medicamentos não tem nenhuma condição de colocar o produto no mercado. Há uma rede de receptadores especializados. Se é receptador de medicamento, não tem condições de ser distribuidor de jeans. Se for receptador de eletrônicos, não venderá gasolina roubada.
É complicado fazer uma investigação, pois a responsabilidade do receptador se dilui através de notas fiscais frias, que vão mostrar que ele comprou o produto de boa fé, e daquele que assaltou, e não sabe quem é o mandante
E a criminalidade crescendo… Sim, e sem repressão, até porque é um crime difícil de reprimir. Na hora em que é comunicado um roubo à polícia, é complicado fazer uma investigação. Essa atividade se complica ainda mais porque a responsabilidade do receptador se dilui através de notas fiscais frias, que vão mostrar que ele comprou o produto de boa fé, e aquele que executou o assalto – a pessoa menos importante no contexto, porque só executou uma ação para a qual não precisa de nenhuma inteligência – não sabe quem mandou executá-lo. Ele acabou de roubar a mercadoria e a entrega para uma terceira pessoa, e os dois não conhecem a rede inteira da ação. Temos de um lado uma vítima completamente despreparada, que deveria ser protegida por uma estrutura de repressão que é nenhuma, e muitas vezes mais interessada em trabalhar para o bandido. De outro, um sistema judiciário lento, arcaico. Nesse quadro, não é surpresa que a criminalidade chegou ao ponto que chegou. Como as vítimas podem organizar-se? Essa guerra se ganha com inteligência. Não adianta dizer que vai dar revólver, viatura, computador para a polícia. Antes,
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O senhor tem exemplos concretos? Em minha experiência pessoal, o que não deu certo foi a vez em que fomos contratados por transportadores rodoviários de carga, pois nas suas planilhas de custos não cabe o custo da repressão e da segurança. Tivemos grandes resultados quando fomos contratados pelo dono do bem. Isso ocorreu no transporte de minérios. No começo dos anos 80, o quilo da cassiterita saltou de 4 dólares para 14 dólares no mercado internacional, e um caminhão transportava 30 toneladas. Ou seja, 420 000 dólares sobre um caminhão vindo de Rondônia ou do Pará. Na época, algumas estradas não eram asfaltadas, e a viagem, dependendo de chuvas, podia demorar até quinze dias. Havia assaltos, simulações de assaltos, perda parcial de carga – que o caminhoneiro permitia. Com o transporte de 420 000 dólares, imagine o lucro de qualquer atividade que tirasse a carga do caminhão. Que medida concreta foi adotada? Para aquele caso específico – não quer dizer que seja a solução geral – foram feitas escoltas armadas, com o agente de segurança viajando dentro da cabina do caminhão. Não tinha cabimento, numa viagem tão longa, fazer a escolta num carro. Era mais fácil mandar os vigilantes de avião e
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eles voltarem nos comboios. Os caminhões sempre viajavam em grupos de dez, com um homem dentro de cada um. O difícil não era nem resistir aos assaltos, mas sim às “cantadas” dos caminhoneiros para que os vigilantes permitissem o roubo de parte da carga. Fizemos esse serviço durante oito anos. Sabíamos quem seriam os receptadores, que foram avisados: “Se a nossa carga for roubada, no dia seguinte vamos aí”. Depois disso, os mineradores que nos contrataram tiveram um índice zero de sinistralidade. Um minerador não nos contratou, e os roubos se concentraram nele. Escoltamos 5 bilhões de dólares em minério durante oito anos sem perder um tostão.
que o sindicato dos caminhoneiros e os importadores se entenderam, com a promessa do fim das irregularidades.
Esse é um exemplo de força. Não há meios, digamos predominantemente administrativos de enfrentar a situação? Outro exemplo que posso dar é o de um contrato de proteção à descarga de matéria-prima importada pelos fabricantes de fertilizantes, no Porto de Santos, e de acompao roubo começa a Na área de embalagens, entre ounhamento dos caminhões na distripartir dos próprios tros instrumentos e acessórios que buição a partir do cais. As indúsfuncionários, permitem a identificação do bem, trias de fertilizantes sofriam uma existem as chamadas etiquetas inperda de 10% de cada navio, pordo setor de teligentes, dotadas de chips que que alguns caminhoneiros corromexpedição de permitem o rastreamento dos propiam o fiscal da entrada: carregamercadorias dutos. Embora tenham custo alto, vam 30 toneladas em seus caminão seriam boas alternativas? nhões sem contabilizar e fugiam, Não há dúvida de que isso seria ou o caminhão recebia 30 tonelamuito interessante, mas é preciso compadas e o balanceiro punha uma chave de tibilizar a relação custo-benefício. Há fenda na balança, que acusava o peso que rastreadores de automóveis muito bons, ele quisesse. Assim, no fim da descarga mas se eles custam 4 000 dólares e o carde um navio, 10% da mercadoria tinham ro custa 8 000, não compensa. Se custa sumido. Fizemos uma operação que ini4 000 dólares e o seguro custa 200, tamciava com o cadastramento de todos os bém não. Os segmentos interessados têm caminhoneiros do sindicato dos transporde avaliar as medidas. Mas uma coisa é tadores de adubo. Quem tinha quaisquer certa: um espantalho na horta já espanta o antecedentes criminais foi vetado e deipassarinho. A vítima tem de ter um mínixou de ter acesso ao porto. Depois, desmo de atuação de inibição, porque, se não cemos para Santos com 100 homens artiver, o roubo começa a partir dos prómados. Fazíamos um corredor polonês prios funcionários, do setor de expedição em que o caminhão que carregava na área de mercadorias. O ladrão chega sempre primária do cais tinha de pesar tudo de na mercadoria certa e na mercadoria cara. novo numa balança contratada por nós. Não se vê um caminhão de papel higiêniNa primeira fiscalização, sobrou produto co sendo roubado. no navio. Ficamos lá dois, três anos, até
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Nos dois exemplos citados, sobressai a presença de armas. Não seria mais desejável utilizar recursos de inteligência e de alta tecnologia, como a monitoração por satélite? A solução de escolta armada foi para um transporte que vinha de Rondônia e do Pará para São Paulo. Se X por cento de todo transporte nacional são feitos na Via Dutra, não é preciso escolta armada para cada caminhão. Basta proteger a Via Dutra. Os exemplos que dei foram soluções para determinados casos naquelas épocas. Hoje a solução tem Um espantalho na horta já espanta de ser para cada segmento, para cada caso, com os recursos novos, o passarinho. inclusive dessa tecnologia de rastreamento. Mas nada disso resolve A vítima tem de ter o problema sozinho. O que solucioum mínimo de na mesmo é inibir a ação dos recepatuação de inibição, tadores, que, como já dissemos, porque, se não tiver, não são só receptadores.
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Alvo certo: embalagem preocupação de atingir de maneira mais direta e qualificada o público-alvo do negócio não é exclusiva de quem fabrica produtos expostos em pontos-de-venda tradicionais. Provedores de bens de capital, serviços e insumos também procuram meios mais eficazes para apresentar ao mercado o que fazem, colocando em pauta a discussão sobre a necessidade de utilização integrada das diferentes formas de comunicação (ver quadro), como ficou claro pelo caráter da Fispal 2001. Em sua 17ª edição, o evento, que aconteceu entre 19 e 22 de junho em São Paulo, pela primeira vez foi realizado em dois locais separados. No Pavilhão do Anhembi ficou hospedada a Fispal Tecnologia & Embalagem, enquanto o ITM Expo recebeu a Fispal Alimentos e Bebidas. “O uso de dois espaços físicos diferentes permite melhor segmentação, direcionando a exposição para os seus mercados-alvo em cada um dos pavilhões”, justifica Luiz Fernando Pereira, diretor da feira. Assim, equipamentos, materiais e serviços para embalagem, além de recipientes acabados, ganharam espaço próprio e amplo: os 35 000 metros quadrados do local foram tomados por 1 926 expositores, 366 deles de outros países. A separação evidencia que a Fispal está saindo cada vez mais do âmbito de feira relacionada somente à alimentação para atingir o status de evento voltado à embalagem e à tecnologia, de forma mais ampla. Um indicador é a junção que houve este ano da Fispal Tecnologia e Embalagem com a Techno Plus – Feira Internacional de Tecnologia para as Indústrias Farmacêutica, Química e Cosmética, mudança incentivada pela Abimaq – Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentos.
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Sensação de melhora Ao final da feira, a sensação geral era a de que a cisão em dois endereços foi positiva. “Brigávamos há muito tempo por um espaço só para tecnologia e embalagem, pois havia a confluência de públicos bastante diferentes no evento”, conta Nilson Cruz Jr., coordenador de vendas e marketing da Fabrima. “Pudemos aproveitar um ambiente técnico, sem a grande presença de curiosos das edições passadas”, diz. Ricardo Vaz, gerente de negócios PET da Alcoa, corrobora a avaliação. “Houve um grande salto na qualidade do evento por causa da setorização.” Segundo a opinião de vários profissionais ouvidos, a segmen-
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Provedores de bens e serviços querem falar direto com seus públicos Por Guilherme Kamio
tação não diminuiu o número de visitantes da feira ou os volumes de negócios e de contatos esperados. Aproximadamente 55 000 profissionais visitaram o Pavilhão do Anhembi, e a feira movimentou negócios da ordem de 3 bilhões de reais, avaliam os organizadores. No entanto, vários participantes entendem que há necessidade de alguns aperfeiçoamentos, como uma maior segmentação por áreas físicas e maior periodicidade. Entre as coqueluches do evento estavam as embalagens acabadas, principalmente plásticas e de alumínio, para o crescente negócio do catering e das refeições expressas; filmes plásticos para envolver alimentos e para paletização; empacotadoras automáticas de alta velocidade de produção, tanto para embalagens primárias como para as de transporte; soluções mais práticas em fechamentos e em lacres de segurança; e equipamentos e processos para rotulagem e codificação. A seguir, EMBALAGEMMARCA mostra o que algumas empresas apresentaram de mais significativo na feira.
Comunicação integrada Antonio Alberto Prado (*)
A revista EMBALAGEMMARCA me consulta sobre o que chama de “obsessão das empresas por participar de feiras de negócios” e se essa seria a melhor política de comunicação. Digo que continua válida a velha sabedoria popular segundo a qual é imprudente colocar todos os ovos num único cesto. É comum empresas reservarem toda sua verba de comunicação para participar de tais eventos. Sem dúvida, por serem especializadas e dirigidas a públicos específicos, as feiras são um meio eficaz de mostrar produtos e serviços, permitindo a interação com clientes e possíveis clientes. Mas, para reforçar o valor da marca e ter o produto – seja um sabonete, um serviço, uma embalagem ou uma máquina – sempre lembrado é preciso usar o maior número de meios de comunicação que se puder, ocupando o máximo de espaço e de tempo. Trata-se de pensar em comunicação de forma integrada, com a marca presente em todos os veículos possíveis. Do cartão de visita e da placa da empresa até o outdoor, o anúncio impresso, o comunicado à imprensa, a mala direta, a internet, o atendimento telefônico, tudo é mídia. Inclusive o estande na feira de negócios. Mas não só. (*) Diretor da A A Prado Associados Comunicação Empresarial Tel. (11) 3052-1743 • e-mail:
[email protected]
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Prontas para viajar
Novas tampas
O momento anterior à etapa de distribuição não pode virar um gargalo no processo produtivo. Por isso, a Day Brasil oferece máquinas para empacotamento em vários modelos. A 850, automática (foto), fecha até 700 caixas de diversos tipos por hora. Pneumática, a máquina dispensa operador e está disponível para venda ou comodato. Já os modelos 550 e 750, semi-automáticos, fecham até 1 200 caixas por hora, mas exigem regulagens. A Day também lançou uma linha de fitas adesivas com 1 500 metros de comprimento, para processos de empacotamento. (11) 3613-7744 www.daybrasil.com.br
Três em um
Comando eletrônico
Uma variante criativa dos hang tabs, ganchos plásticos para exposição em displays, foi mostrada pela Do-It. Um exemplo é dado pelas PrinTabs, que podem incorporar o gancho e uma face adesiva impressa, o que dispensa o uso de rótulos em embalagens. Como são grudados nos dois lados do recipiente, também servem como lacre contra violações. (11) 3082-9993 www.hangtab.com
A Alcoa divulgou novidades no campo de tampas plásticas para mercados em ascensão, como o de águas minerais. Um dos destaques é a tampa Sports Lok, fabricada na matriz americana e que a empresa passa a distribuir no país. Bem conhecida por viajantes e esportistas, ela é formada por uma válvula e uma sobretampa, fabricadas em peças de polietileno e polipropileno. Outra tampa mostrada pela Alcoa foi a 30.25, que está sendo produzida no Brasil. Ela traz um novo padrão de bocal de garrafa, no estilo europeu, no qual o gargalo tem diâmetro de 30 mm contra o de 28 mm utilizado no mercado brasileiro. Segundo a Alcoa, a 30.25 ajuda reduzir o peso das garrafas de PET e é mais prática, pois facilita a abertura, feita com uma única rotação. (11) 4195-3727 www.alcoa.com.br
A dosagem e a selagem térmica das tampas de potes e copos plásticos são as tarefas que cumpre a Chelle 2000, envasadora pneumática da Trinac. De acordo com a empresa, ela se ajusta eficientemente às necessidades de empresas médias e grandes – no trabalho com produtos líquidos, a máquina pode envasar até 2 000 embalagens de 300 mililitros por hora. O comando do equipamento é eletrônico, o que proporciona economia com mão-de-obra.
(11) 3832-4882 www.trinac.com.br
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O canudinho vai dentro A máquina B-2000 STU/D-P, da fabricante argentina Bossar, esteve sendo exposta no estande da Carlos A. Wanderley e Filhos. Trata-se de uma envasadora horizontal automática para líquidos em stand-up pouches, do tipo doy pack. Há
como opcional uma unidade automática para colocação de canudos no interior das próprias embalagens, para facilitar o momento do consumo. (11) 3812-2577
[email protected]
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Sólidos, líquidos ou pastosos Versatilidade é a principal virtude da MZ-140, equipamento que a São Caetano Envasadoras Automáticas esteve apresentando na Fispal. Permite o envase de produtos sólidos, líquidos ou pastosos, numa velocidade de até 70 frascos por minuto. Rotuladoras, seladoras e dosadores volumétricos podem ser acoplados ao equipamento, que, segundo a empresa, ainda tem a vantagem de ser de fácil operação.
(11) 4238-2612
[email protected]
Mix ampliado com parceria
A 3M mostrou novas soluções em seu mix de produtos para embalagens primárias. São quatro famílias de etiquetas e rótulos com apelo multifuncional. Entre elas há o fecho resselável (foto), cuja função é lacrar embalagens já abertas pelos consumidores, e o lacre destrutível, que evidencia a violação do produto ao se romper em qualquer tentativa de abertura, podendo ainda deixar uma mensagem impressa na embalagem em caso de sua remoção. Esses produtos são fruto de uma parceria com a Novelprint. “A Novelprint oferece produtos que complementam a nossa linha de soluções para embalagens”, diz Nicolai Bessa Krogh, gerente de marketing e vendas da divisão de embalagens primárias da 3M. A empresa também está investindo em alças adesivas, para multipacks do tipo shrink e caixas de papelão, fornecidas em blocos, dispensando aplicadores. (11) 3838-7938 / www.3M.com.br
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Ovos e sushis As linhas Food Pack Oriental – FPO, de embalagens plásticas para pratos orientais, e Ovoplast, para acondicionamento de ovos, foram mostrados no estande da Plásticos Formar na Fispal. A primeira, fabricada em poliestireno de alto impacto (PSAI), possui decoração típica com impressão atóxica e é composta por cinco itens. Já a segunda possui modelos para ovos de galinha ou de codorna, com fechamento por trava. Há a possibilidade de impressão em quatro cores no topo, o que pode dispensar rótulos para identificação da marca ou fabricante do produto. (11) 4056-3655 www.formar.com.br
Termoencolhíveis: quatro velocidades A Propack Embalagens, especializada em rótulos termoencolhíveis, acaba de adquirir uma participação na Pluralmack, que em conseqüência mudou de Santo André para o Embu (SP), onde fica a sede da primeira. Com a parceria, começou a ser fabricada a Rotterm, máquina aplicadora daqueles rótulos e de lacres termoencolhíveis, apresentada na Fispal. O equipamento tem quatro versões, que variam de 60 a 500 aplicações por minuto. Segundo Carlos Rosa, diretor da Propack, a máquina apresenta uma série de vantagens em relação a equipamentos similares, entre as quais se destacam a redução dos gastos com manutenção, a diminuição de paradas, o aumento da produtividade e o acesso a financiamento, por ser equipamento nacional. Segundo o executivo, nos rótulos termoencolhíveis a resolução gráfica e o brilho “são superiores ao obtido pelo sistema de litografia, utilizado nas embalagens metálicas, resultando assim em maior impacto no ponto-de-venda”. Além disso, “permitem decorar quantidades menores, a custos compatíveis, abrindo campo para promoções e para a viabilização de produções limitadas de fabricantes regionais de refrigerantes, por exemplo”. Ao mesmo tempo em que estimula a aplicação mecanizada de termo-encolhíveis, a Propack incentiva a rotulagem manual. Nessa linha, reforçou a parceria que mantinha há cinco anos com a Mitri, fabricante de esteiras e túneis de encolhimento de filmes, de Pederneiras (SP).
(11) 4781-1700 www.propack.com.br
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Potes oitavados
Selos para vários mercados
A Neoform Embalagens Inteligentes lançou na Fispal duas novas linhas. Para acomodar alimentos, a empresa criou bandejas plásticas com acabamento que simula com eficiência a aparência de similares metálicas (foto). Já a outra novidade foi a linha de potes plásticos transparentes com formato oitavado, com maior resistência mecânica e “apta a acondicionar uma extensa gama de produtos”, como descreve a gerente de vendas Cristiane Cucco Andritsakis. (51) 470-6789 www.neoform.com.br
A Poli-Paper está apresentando ao
Detector inteligente O Icelander Tech DSP é o novo detector de metais da Brapenta para linhas de embalagem. Suas principais características são a compensação e o auto-aprendizado inteligente do efeito do produto, o que elimina diversos processos de ajustes, a possibilidade do painel remoto a até 1 200 metros do equipamento e a integração em rede de até 32 equipamentos a um PC através do software Brapenta-Net, que permite a comunicação via web para diagnósticos e auxílio remoto. (11) 5641-3410 www.brapenta.com.br
mercado uma série de soluções origi-
bém dispõe de selos para potes de
nais para o fechamento de recipien-
café, aplicados por indução e que eli-
tes. Entre elas estão o PP S-Cristal,
minam riscos de contaminação do
selo plástico transparente para fechar
produto com a cola; para frascos em
copos de água ou de iogurte, potes e
PET de boca larga, que os deixam
bandejas de alimentos. Selado por
com o formato de uma lata; para po-
condução, ele tem sistema de abertu-
tes de maionese, que dispensam o
ra fácil e proporciona barreiras. “É
cartão (batoque); e para conservas e
possível uma redução de custos de
garrafas de água natural ou gasosa –
até 30% em relação às tampas de alu-
utilizados em conjunto com tampas
mínio”, diz Edson Rios, diretor da em-
tipo sport cap. No mix de produtos da
presa. Já o PP-Tamp é uma película
empresa também há selos metálicos
para garrafas plásticas, com aba, sela-
do tipo pull-off, para latas, e uma tec-
da por indução. Tem estrutura dupla:
nologia exclusiva de selagem para
na selagem, uma parte fica na boca
embalagens de vidro.
do frasco e a de cima se funde à tam-
(11) 6412-3550
[email protected]
pa, o que torna o conjunto tampa e
Fim das caixas pré-impressas O sistema multilinhas de impressão Patrion, da Marconi, para caixas de transporte, é a novidade da Embamark. Ele é capaz de imprimir até dezesseis linhas de informação simultâneas, com até 1 015 caracteres de comprimento, e armazenar 1 500 mensagens, permitindo dispensar caixas préimpressas. Os cabeçotes de impressão
podem ser instalados para impressão lateral, no topo ou no fundo de qualquer embalagem. Para a aplicação de etiquetas, a Embamark mostrou o dispensador de mesa semi-automático Etipack Ready, que aplica até 1 500 etiquetas por hora em recipientes cilíndricos ou retangulares (foto). (11) 4352-4300 • www.embamark.com
Criatividade para promoções Rótulos auto-adesivos promocionais
Hang Tag Booklet Label, um
são o forte da Edwards do Brasil. No
hang tab (gancho auto-adesi-
portfólio da empresa destacam-se o
vo) com folheto multipágina
Booklet, rótulo com folheto multipá-
acoplado.
gina para superfícies planas ou irre-
(11) 4124-7819 www.edwardslabel.com
gulares (foto), o Dangler Booklet Label, que parece flutuar quando colado em frascos e potes, e o DoubleSided Label, que agrega um cupom removível ao rótulo – ele pode ser impresso dos dois lados em até oito cores. A empresa também fornece o
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batoque reciclável. A empresa tam-
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Saco com chaminé
Para biscoitos e comprimidos
Chaminé não é acessório exclusivo de lareiras. A Embaquim lançou um saco plástico de 1 000 litros, cujas paredes são compostas por quatro folhas de polietileno, com um tubo em formato de chaminé em seu topo. O produto foi desenvolvido para ser usado no sistema de palete bin, ou seja, um palete acoplado a uma caixa de transporte. Segundo Ronaldo Lopes Canteiro, presidente da Embaquim, “a solução possibilita ganhar 10% ou mais em volume total acondicionado na caixa”. Após o enchimento externo, o saco é amarrado com um lacre plástico.
Fabricante italiana de
cado alimentício, já que
máquinas para embala-
suas máquinas têm gran-
gem, a Cam, representa-
de receptividade entre in-
da no mercado nacional
dústria farmacêutica e de
pela Campak Brasil,
cosméticos, que respon-
expôs a envolvedora au-
dem por 70% do fatura-
tomática de biscoitos
mento da empresa.
KG, para processar em-
(11) 5575-4455 www.campak.com.br
balagens flexíveis do tipo
A Embaquim também ganhou recentemente uma empresa “irmã”, a Plastlacre, especializada no fornecimento de rótulos e lacres plásticos de PVC encolhível. Os mercados atendidos são os de água mineral, gases, conservas e compotas. (11) 6161-2333 www.embaquim.com.br
portfólio. Ela envolve tanto produtos de formato poligonal como redondo. Com construção robusta, a KG tem velocidade de até 120 aplicações por minuto. A Campak quer crescer no mer-
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Envolvimento veloz e versátil Representada no Brasil pela Enge-
toque (touch screen) e troca rápida
tech, a B&H Labeling Systems tem
de tamanhos de recipientes através
como lançamento a rotuladora
do exclusivo sistema RCO, que per-
BH1600, para processos de aplicação
mite ajustes em até 20 minutos.
de rótulos do tipo roll fed (fornecidos
(11) 3746-0306 www.bhlabelingsystems.com
em bobinas) com cola quente. O equipamento pode operar com rótulos dos mais diversos substratos, como polietileno, polipropileno, PET e papel, numa velocidade de até 200 aplicações por minuto utilizando um cortador de duas estações. Tem sistema de registro computadorizado, tela sensível ao
Transparência sem embaço Segundo a Alpes, seu filme ter-
contato com alimentos; é mais
moencolhível Flexpacking, lançado
transparente que os concorrentes e
na Fispal, traz vantagens considerá-
pode ser produzido em folha sim-
veis: é atóxico e pode entrar em
ples ou dupla; a abertura das folhas
Rapidez para candies A GD do Brasil expôs a Acma 860, máquina de embalagem horizontal para candies – balas, caramelos e confeitos. “Ela produz flow packs com qualquer material termicamente soldável, como celofane, polipropileno ou alumínio, numa velocidade de até 1 000 aplicações por minuto”, diz Antônio Rene de Pádua Ostam, engenheiro de vendas da GD. No evento, a empresa mostrou vantagens da máquina para embalar pirulitos. Há configurações da 860 com alimentador para pacotes de chicles com até seis sabores diferentes e com alimentador vertical para caramelos de formato poligonal ou redondo. (11) 6095-2000 • www.gdbr.com.br
Laser inteligente
é feita com maior facilidade, o que torna mais rápido e prático o momento de embalar; é mais resistente e, ao ser soldado, não solta fumaça e possui baixo odor; tem melhor fusão na soldagem; resiste a temperaturas abaixo de 0º C e possui sistema anti-fog, para a embalagem não embaçar.
(11) 6694-7263
[email protected]
Rótulos protegidos e brilhantes Overtape é a película plástica protetora que a Adelbras fornece para acabamento de rótulos e etiquetas auto-adesivas no sistema de overlamination. Ela impermeabiliza, protege e dá maior resistência mecânica aos rótulos, além de lhes conferir um aspecto brilhante. De acordo com a Adelbras, a aplicação da película se dá no próprio equipamento disponível no cliente, sem a necessidade de investimentos em novo maquinário ou de alteração do substrato. Há rolos da película com até
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2 500 metros lineares e o sistema de corte não cria rugas nem bolhas no bobinamento. (19) 3881-2388 www.adelbras.com
Fabricada pela Markem, a codificadora a laser Smartlase foi lançada pela Union Wrap durante a feira. Ela pode imprimir em diversos substratos, como polietileno, papel, papelão e vidro e, por ser compacta, não requer a colocação de um PC no chão de fábrica, podendo ser facilmente integrada ao processo de codificação já existente na indústria. A codificação é permanente, eliminando qualquer possibilidade de informações serem apagadas e, de acordo com Luiz Roberto Corrêa, diretor comercial da Union Wrap, a Smartlase tem a vantagem do “preço de aquisição ser muito menor que o das demais codificadoras a laser do mercado”. (11) 3865-2155 www.unionwrap.com.br
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Berço esplêndido Bakerypack é o nome da linha de corrugados para acondicionamento de alimentos que a Lingraf está disponibilizando ao mercado. Através desses papéis especiais, que possuem ondas menores que os corrugados convencionais, é possível desenvolver embalagens para bolos, panetones, berços para torradas e outras. João Élcio Longo Júnior, diretor comercial da empresa, diz
Itália, é a maior feira mundial bienal especializada em equipamentos e produtos para a produção, o enchimento e o acondi(água mineral, bebidas carbonatadas,
cervejas,
sucos,
vinho,
bebidas alcoólicas, vinagre, óleo vegetal etc.)
paulista Medley, por exem-
vida em 2001, a Fabrima
plo, encomendou três uni-
mostrou na Fispal suas
dades do equipamento na
formadoras horizontais
feira. Outra novidade da
automáticas de cartuchos
Fabrima é que a linha Fle-
Cartopac, que agora têm
xibag de empacotadoras
fabricação nacional – an-
verticais agora conta com
tes, elas eram importadas
um sistema opcional de
da Alemanha. Isso possi-
aplicador de zíperes, para
bilitou uma redução de
formação de embalagens
35% no preço da máqui-
resseláveis. Segundo
na. “Após analise de mer-
Cruz Jr., empresas de pro-
cado, detectamos uma
dutos lácteos, congelados
crescente demanda no
e de rações, entre outras,
Brasil para esse tipo de
manifestaram interesse
equipamento, principal-
em adaptar o acessório
mente na indústria farma-
em seus equipamentos.
cêutica”, conta Nilson
(11) 6465-2500 www.fabrima.com.br
empresa. O laboratório
SIMEI, que acontece na
cionamento de bebidas
Completando 30 anos de
vendas e marketing da
Feira Internacional de Máquinas para Enologia e Embalagens
que os corrugados “são certificados para ter contato com alimentos e podem ter barreira antigordura, impermeabilidade e resistência a altas temperaturas”. (11) 6525-9800 www.lingraf.com.br
Agora feita aqui mesmo
Cruz Jr., coordenador de
19 edição
De 28 de Novembro a 2 de Dezembro de 2001 Fiera Milano (Itália) FIERA MILANO
pavilhões 14, 15 e 16 Entrada: Viale Scarampo Horários: 9h30 - 18h00 > 70.000 m2 de área ocupada > 46.000 visitantes de 102 países > 652 expositores de 18 países
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SIMEI Via S. Vittore al Teatro, 3 - I-20123 Milan (Italy) Phone +39/02/7222281 Fax +39/02/866226 Internet: www.simei.it E-mail:
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[email protected]
Visitantes de fora da Itália podem beneficiar-se de desconto especial em vôos da Alitalia
Official Carrier
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Mais codificadoras
Potes de polietileno multiuso
A Comprint lançou as máquinas de impressão e codificação Videojet IPro e Videojet Focus 1000, da Marconi. A primeira, que imprime em sistema de jato de tinta, traz um software para ambiente Windows e novas fontes de impressão. Já a segunda apresenta um custo reduzido no comparativo com outros sistemas a laser, de acordo com a empresa. A Comprint mostrou também a impressora por termotransferência Jaguar II, da Norwood, nova fabricante representada no Brasil pela empresa. O equipamento é indicado para processos de codificação de embalagens flexíveis em linhas de ciclo contínuo ou intermitente, podendo imprimir dados variáveis como números de produção e lote, código de barras, data de validade e logotipos e gráficos. Outra nova representada pela Comprint é a Cicrespi, fabricante italiana de equipamentos geradores e aplicadores de etiquetas sob a marca Termostabile. (11) 3168-7077 www.comprint.com.br
Fornecedora de embalagens plásticas rígidas, a Emplas lançou na Fispal uma nova linha de potes em polietileno de alta densidade (PEAD), que, além de alimentos, podem acondicionar produtos químicos e farmacêuticos. De acor-
do com Paulo César Pinto Tavares, diretor de vendas da empresa, tais potes estão sendo largamente utilizados por fabricantes de vitaminas e complementos alimentares, que antes importavam embalagens similares. Há potes de 280 mililitros a 7,5 litros, para os quais a Emplas disponibiliza tampas e lacres. (11) 5521-6693 www.emplas.com.br
Nova gama para sleeves Em seu estande, a Sleever Inter-
ção dos rótulos é de 36 000 gol-
national mostrou o desempenho
pes por hora. Outros pontos po-
de uma máquina PowerSleeve,
sitivos da máquina são a estrutu-
nova série de equipamentos para
ra monobloco, as mudanças de
aplicação dos rótulos encolhíveis
bobina sem parada e o setup rá-
(sleeves, ou mangas) que a em-
pido – os formatos de rótulos
presa fornece. De acordo com
são trocados em menos de 10
Marina André, do marketing glo-
minutos.
bal da empresa, a linha PowerS-
(11) 5641-3356
[email protected]
leeve é adequada às necessidades de produtores de alimentos, bebidas e cosméticos de grande público, pois “trabalha em velocidades elevadas, o que é ideal para produções non-stop”. Há configurações da máquina com uma ou duas cabeças, sendo que a velocidade máxima de aplica-
Sindusfarma premia os melhores fornecedores Na Fispal foi divulgado o resultado do prêmio de excelência que o Sindusfarma – Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo, junto aos organizadores da Techno Plus, distribui há dois anos aos fornecedores de máquinas para a indústria farmacêutica. São oito categorias, cujos participantes foram avaliados pela Fipfarma – Fundação Instituto de Pesquisas Farmacêuticas, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP. Os parâmetros utilizados na avaliação foram a capacitação e atendimento às especificações de um projeto industrial, o atendimento dos prazos, o grau de confiança no fornecedor e o desempenho esperado do equipamen-
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to. Nas categorias Blistadoras e Enchedoras de Líquidos foram premiadas duas empresas, que empataram na somatória de pontos. Os premiados foram: Blistadora: Cam Pak e Uhmann Enchedora de Líquidos: Wada e Comas Enchedora de ampolas: Bausch & Stroebel Encartuchadeira Horizontal: IWKA Dosadora de pós por microdosagem: Macofar Envelopadora de strips: Siebler Misturador de emulsões, cremes e pomadas: Koruma Revisora de ampolas: Eisai
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Mostrando a cara Campanha faz papel cartão tornar-se mais familiar ao consumidor
E
* A campanha tem o apoio das seguintes empresas: Suzano, Papirus, Ripasa, Madeireira Miguel Forte, Ibema, Nobrecel, Klabin e Riverwood.
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Premiando os futuros designers de embalagens Criado pela Bracelpa em parceria com a Universidade Anhembi Morumbi, o Prêmio Brasileiro de Embalagem Papelcartão, agora em sua segunda edição, visa incentivar e difundir experiências para o desenvolvimento do setor de embalagens feitas com aquele material, incrementar o mercado de embalagens e ajudar a ampliar o campo de trabalho para os novos profissionais. No início de julho, o Comitê Papelcartão da entidade distribuiu cerca de 1300 kits de inscrições para estudantes universitários de áreas relacionadas com o desenvolvimento de embalagens, como design, desenho industrial, artes plásticas, arquitetura, marketing, artes gráficas e comunicação social de diversos locais do país inteiro. Como no ano passado, os estudantes concorrerão em duas categorias: uma contemplará as novas propostas de embalagens para produtos que já utilizam papel cartão, e a outra premiará as embalagens para produtos que ainda não utilizam o material. Em ambos os casos, os projetos deverão utilizar a matéria-prima em pelo menos 60% de sua área e conter o selo “Papelcartão para Embalagem – Aprovado pela Natureza”, símbolo da campanha institucional do produto.
A novidade da segunda edição do prêmio é a escolha do segmento de embalagens para alimentos como tema para o desenvolvimento dos trabalhos. Os participantes deverão apresentar propostas de embalagens para produtos como arroz, cereais, massas, doces, hortaliças, caldos/sopas/leite em pó, pães, gelatinas, caixas secundárias para bebidas etc. e até embalagens para fast food e delivery. Cada um dos primeiros colocados em cada categoria ganharão um computador iMac, equipado com softwares gráficos, e os segundos, um computador iMac. Os melhores trabalhos serão apresentados numa exposição e incluídos numa publicação. Todos os concorrentes classificados receberão certificado de participação. O kit de inscrição pode ser retirado, até 17 de agosto próximo, na Universidade Anhembi Morumbi Campus Centro (rua Dr. Almeida Lima, 1134, São Paulo, SP), na Bracelpa (rua Afonso de Freitas, 499, São Paulo, SP) ou solicitado pelo telefone 0800 102131 e pelo site www.papelcartao.com.br. A entrega dos trabalhos deverá ser feita entre 1º e 30 de agosto de 2001, na Universidade Anhembi Morumbi. A premiação acontecerá na segunda quinzena de setembro.
IMAGENS: DIVULGAÇÃO
mbora sempre tenha acondicionado incontáveis produtos de consumo, o papel cartão nem sempre era visto como embalagem primária, mas secundária, em geral na forma de cartuchos de medicamentos e cosméticos. Além disso, de modo geral os consumidores viam as embalagens feitas daquele material como fonte de poluição e de geração de lixo. Há pouco mais de dois anos, um grupo de produtores de papel cartão, reunidos em comitê na Bracelpa – Associação Brasileira de Celulose e Papel (*), decidiu mudar essa incômoda imagem. Assim, em maio de 1999, deram início a uma campanha institucional destinada a conscientizar a população e o trade das vantagens comerciais e ambientais do papel cartão. Os fabricantes partiam de um princípio elementar: do ponto de vista dos negócios, pouco valia apenas eles próprios conhecerem os atributos técnicos insuperáveis do material e o fato de ser não só reciclável, mas também reciclado, dupla propriedade cada vez mais presente nas preocupações e nas exigências dos consumidores. Era essencial mostrar aquele conjunto
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de virtudes ao maior número possível de profissionais que decidem sobre embalagens nos diferentes segmentos da indústria usuária, varejistas, consumidores finais, designers e multiplicadores de opinião. Por isso, trataram de atingi-los de todas as formas possíveis: com publicidade, materiais de divulgação, promoções em pontos-de-venda, sorteios de prêmios, eventos e assessoria de imprensa. Considerando as verbas relativamente modestas aplicadas – 1 milhão de reais no primeiro ano, 2 milhões no segundo –, a campanha foi considerada plenamente bem sucedida, em recente balanço feito pelo Comitê Papelcartão (grafado dessa forma, como marca registrada em cartório pela Bracelpa).
Todos os elos Segundo Edgard Avezum Jr., presidente daquele comitê, “a diversificação das atividades tem permitido que a campanha sensibilize todos e cada um dos elos da cadeia de valor da embalagem”. Ele destaca que “até os futuros participantes dessa cadeia, que são os alunos das áreas ligadas à embalagem, estão sendo alcançados”. Avezum refere-se ao Prêmio Brasileiro de Embalagem Papelcartão, que no início de julho teve as inscrições abertas para sua segunda edição (ver página ao lado), dentro de verba ainda não definida para o terceiro ano da campanha. Os resultados obtidos até aqui são vistos com mais otimismo pelas empresas participantes da campanha, pelo fato de que, como lembra o presidente do comitê, ela é pioneira. “Historicamente, é a primeira vez que o setor de celulose e papel promove ações públicas de cunho informativo, educacional e comercial”, ele registra. Um dos efeitos desse esforço, considera Avezum, é que “a imprensa tem aberto espaço para notícias favoráveis ao papel cartão, ajudando assim a mudar o falso conceito difundido de que se destroem árvores para produzir papel”. Ele destaca que, dos 184 fabricantes de papel registrados em 1999, 184 se enquadram como indústrias recicladoras, conceito estabelecido pela Bracelpa para definir as
empresas que consomem mais de 50% de papéis reciclados como matéria-prima para sua produção.
Apelo ambiental Na verdade, a campanha do papel cartão tem no aspecto ambiental um de seus mais fortes apelos. A publicidade, que ficou a cargo da agência The Group, de São Paulo, enfatiza em todas as peças e materiais de comunicação, como folhetos, cartilhas e manuais de reciclagem, o fato de o material ser reciclável, biodegradável e o único produzido a partir de recursos renováveis. O impacto refletiu-se em dois tipos de adesão: inúmeras empresas usuárias de papel cartão adotaram o selo da campanha em suas embalagens, os meios de comunicação responderam com expressiva cobertura ao esforço de assessoria de imprensa, de responsabilidade da R. P. Consult, também de São Paulo, e o público consumidor apoiou o movimento em favor do meio ambiente. Por sua vez, este último reflexo ficou evidenciado em promoção realizada no final de 2000 em parceria com os supermercados Carrefour para coletar cartu-
FONTE: REVISTA PULP AND PAPER INTERNATIONAL - JUL/2000
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chos. Em cerca de 100 dias, a população, concorrendo a um automóvel, descartou nas lojas da rede 136 toneladas de embalagens usadas. Os 50 000 reais arrecadados com a venda do material foram doados a uma entidade de assistência a crianças vítimas de câncer. Essa ação, lembra Alberto Fabiano Pires, consultor de assuntos de reciclagem da Bracelpa, serviu para reforçar a imagem do Brasil como um dos países que mais reciclam embalagens celulósicas no mundo (ver a tabela). “O nível de reciclagem de papel no Brasil não se afasta muito da média mundial, tendo atingido 38,4% da produção total em 2000”, ele informa. “Nesse ano, foram recuperadas 2.611.800 toneladas de papéis.” O volume total é referente ao papel que serve de matéria-prima para todas as embalagens celulósicas, ou seja, o utilizado diretamente como envoltório (comum, kraft e “para embalagem”), o papel cartão e o papelão ondulado. Desconsiderando o papelão ondulado, que se destina a embalagens de transporte, é interessante observar que, na composição do consumo específico de papéis como embalagens primárias no Brasil em 2000, o papel cartão se destaca muito (gráfico 1). Essa presença ganha destaque, ainda, quando se observa a composição do quadro de consumo de embalagens por tipo de material (gráfico 2).
FONTE: BRACELPA - JUL/2001
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Gráfico 1
sempre com a presença de especialistas de outros países – que, evidentemente, demonstram as vantagens do papel cartão sobre os outros materiais de embalagem. O fato é que, levando em conta que, para um material de embalagem que pouco menos de três anos atrás era praticamente desconhecido, pelo menos com o nome que virou marca, o papel cartão já voou bem alto.
Bracelpa – Associação Brasileira de Celulose e Papel (11) 3885-1845 www.bracelpa.com.br
Dentro da estratégia da campanha do papelcartão, o comitê costuma apresentar dados sobre reciclagem e sobre as principais tendências de design e marketing ambiental, no Brasil e no mundo, para profissionais das diversas áreas envolvidas na cadeia de embalagem, num Fórum Internacional da Embalagem de Papelcartão. Os palcos para esse evento, que já teve duas edições realizadas, foram os auditórios dos hotéis Maksoud Plaza, em abril de 2000, e Renaissance, em maio último, ambos em São Paulo. Além de profissionais de diferentes segmentos do setor de embalagem, esses eventos contam
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Gráfico 2
FONTE: ABRE, 1999
Fórum internacional
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cartonadas
Longa vida quer ma i Tetra Pak introduz cartonadas no mercado de alimentos sólidos á tempos as embalagens cartonadas assépticas vêm obtendo ótima aceitação em produtos líqüidos e pastosos. Agora, a Tetra Pak, a maior fornecedora desses recipientes, quer conquistar mercados bem diferentes dos de bebidas e de produtos lácteos: a gigante sueca volta os olhos para a área de alimentos sólidos. A empresa está investindo para fazer dessa migração um de seus principais projetos mundiais em 2001. No Brasil, a estratégia foi anunciada oficialmente durante a 19a edição da feira Fispal Tecnologia e Embalagem, ocorrida em meados de junho em São Paulo. Inicialmente, a idéia será apresentada aos fabricantes de salgadinhos (snacks), cereais, confeitos e pet food, para os quais a Tetra Pak está disponibilizando suas conhecidas embalagens Tetra Rex em volumes que vão de 250 mililitros a 2 litros. “Estas categorias estão recebendo atenção inicial porque, em pesquisas que fizemos com consumidores finais, foram apontadas como
H
aptas a uma migração instantânea”, conta Lucimar Molina, gerente geral de marketing da Tetra Pak para a categoria de alimentos. A executiva revela que a intenção é associar as cartonadas a produtos com posicionamento premium, descartando a competição com as embalagens flexíveis em nichos de combate. Entre os argumentos brandidos pela Tetra Pak a favor da cartonada asséptica para alimentos sólidos há desde o ganho em resistência da embalagem ao aumento do shelf life do produto, pelas amplas barreiras que sua estrutura multicamada proporciona. É possível, inclusive, trabalhar com processos de atmosfera modificada, um ponto que conta bastante quando se lida com a preservação de alimentos.
Nas gôndolas – Lucimar dá alguns exemplos práticos de vantagens de migrarse para a Tetra Rex para alimentos: “Em snacks, ela evita que o produto se esmigalhe; nos cereais matinais, pode substituir o sistema bag-in-box, que combina pacote plástico com cartucho.” As máquinas de embalagem, do tipo formfill-seal, são as
DIVULGAÇÃO
24tetrapak
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a is espaço mesmas utilizadas para acondicionar produtos líquidos, só que com dosadores usados nas linhas de empacotamento de alimentos. Como a Tetra Pak mostrou na Fispal, as máquinas permitem adaptar unidades para inserção de figurinhas e brindes nas caixinhas. A expectativa é de que as gôndolas recebam a novidade dentro de poucos meses, pois já existem projetos em andamento. Em breve, revela Lucimar, a empresa pretende aproximar a embalagem de outros produtos, como açúcar, café, massas e arroz, sempre em nichos de valor agregado. “Temos tecnologia para atender a todos esses mercados.” Para os interessados, a Tetra Pak mantém em exposição uma máquina para alimentos, na sua fábrica de Monte Mor (SP), para eventuais testes e consultas.
Tetra Pak (11) 5501-3262 www.tetrapak.com.br SIG Combibloc (11) 3168-4029 www.combibloc.com.br Alcan (11) 5503-0809 www.alcan.com.br Companhia Brasileira de Alumínio (11) 224-7000 www.cia-brasileira-aluminio.com.br
Suprimento mais que suficiente De olho no crescimento da demanda por embalagens assépticas cartonadas, empresas do ramo de alumínio estão investindo para suprir as necessidades dos fabricantes dessas embalagens, já que o metal compõe, ao lado do papel e do polietileno, a estrutura das caixinhas longa vida. A Alcan e a CBA – Companhia Brasileira de Alumínio, empresa do grupo Votorantim, anunciaram a intenção de investir em novas unidades laminadoras para processar folhas de alumínio com 2 metros de largura. Hoje, o material, usado na fabricação das embalagens cartonadas, não é fabricado no Brasil. Ele seria fornecido à Tetra Pak e possivelmente à SIG Combibloc, que está preparando a instalação de uma fábrica no Brasil (veja quadro abaixo).
SIG Combibloc também com novidades Outras novidades estão sendo anunciadas no campo das embalagens cartonadas assépticas. A SIG Combibloc, concorrente da Tetra Pak, marcou presença na Fispal mostrando seus modelos de caixinhas mais recentes, entre elas o Combifit, e os atributos da sua terceira geração de máquinas de enchimento, que trabalham em altas velocidades. É o caso da CFA 112, capaz de formar caixinhas do modelo CombiblocMini, de 125 mililitros e de 250 mililitros, numa velocidade de até 12 000 embalagens por hora. Os novos equipamentos permitem o envase asséptico de produtos com pedaços, tecnologia que a empresa dispõe ao mercado desde 1985. Um dos mercados potenciais para essa aplicação é o de alimentos para bebês (baby food). Também foram mostrados, no estande da SIG Combibloc na Fispal, alguns vinhos acondicionados em caixinhas. Entre os clientes dessa área está a vinícola chilena Viña San Pedro, que chegou ao segundo lugar no mercado local de vinhos de mesa acondicionando sua marca Gato em cartonadas assépticas. Para o segmento premium, a empresa lançou o primeiro vinho fino em caixinha, o Gato Export (foto), em embala-
gem CombiblocPremium de 1 litro, com tampa plástica CombiLift. A mesma solução foi adotada na Argentina pela Peñaflor, considerada a segunda maior produtora mundial de vinhos e líder de mercado no país do tango, em seu vinho Termidor. No Brasil, as caixinhas da SIG Combibloc podem ser vistas em produtos como o chá Lipton Ice Tea, da Unilever, e no suco Izzy, da Pomar. O diretor geral da SIG Combibloc para a América do Sul, Raul Faria, comenta que está tudo praticamente certo para que o Brasil abrigue, em breve, a primeira fábrica da empresa do continente. Segundo ele, a demanda tem crescido, gerando na empresa a expectativa de, até 2003, estar fornecendo aos clientes embalagens fabricadas no país.
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SIG COMBIBLOC GMBH & CO. KG
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materiais
Qualidade desde o i n Papel cartão com extrusão na origem é o diferencial da Ripasa para acondi c
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Mas um apelo que já está sendo trabalhado com força pela Ripasa, conforme explica o gerente de negócios da divisão gráfica da empresa, Amando Varella, é que a tecnologia permite que alimentos fiquem em contato direto com a parede extrudada do cartão, dispensando outros envoltórios – a Ripasa pode fornecer o papel cartão com as duas faces revestidas. “O acondicionamento direto foi aprovado em estudos realizados pelo Cetea (Centro de Tecnologia de Embalagens Para Alimentos) e abre campo para se pensar novas estruturas de embalagem”, ele afirma. Um
Caixas de amostra feitas sem uso de cola ou dobra com fecho, distribuídas com bombons e sorvetes da Kopenhägen na Fispal 2001
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Ripasa (11) 3315-5000 www.ripasa.com.br
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xtrusão na origem. Através desta tecnologia, exclusiva no mercado nacional e lançada oficialmente durante a feira Fispal Tecnologia e Embalagem, ocorrida em junho, a Ripasa passa a oferecer um diferencial sensível no fornecimento de papel cartão para embalagens de alimentos, principalmente para produtos refrigerados e congelados, nichos nos quais sua marca de cartões frigorificados Icecard sempre obteve boa penetração. Trata-se de um processo no qual o papel cartão recebe um revestimento de polietileno de baixa densidade (PEBD) imediatamente após sua fabricação. Fundida e moldada ao cartão num movimento contínuo a 320o C por calandras refrigeradas, a resina termoplástica confere ao material resistência e barreiras em níveis superiores aos oferecidos pelos processos de laminação tradicionalmente encontrados no mercado. Também evita a delaminação e a formação de bolhas no cartão revestido, que podem manchar a reputação de qualquer cartucho, e permite uma impressão de qualidade sobre o substrato.
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i nício di cionar alimentos exemplo pôde ser visto durante a Fispal. A Ripasa esteve oferecendo aos visitantes de seu estande sorvetes e doces da marca Kopenhägen embalados unicamente em caixinhas de cartão extrudado na origem, concebidas sem ponto de cola ou dobra com fecho, obra da agência Packing Design de Embalagens (foto).
Menor manuseio De acordo com Varella, as vantagens também se estendem às gráficas. “Ganhase agilidade na produção, já que o processo intermediário de revestimento, geralmente um serviço terceirizado, é eliminado”, diz. Isso acaba revertendo em outro ponto favorável ao trabalho com alimentos, pois “há um manuseio muito menor do cartão, o que evita possíveis contaminações do material”. Outra possibilidade ao alcance do convertedor: a compra do cartão revestido somente de um lado, para revestir o outro com processo convencional, também gerando um produto diferenciado. Com fins mercadológicos, a empresa resolveu denominar a tecnologia como PEX, para a qual criou um selo de identificação seguido dos números 1 ou 2, que representam a quantidade de faces que recebeu a extrusão. Todas as famílias de papel cartão normalmente comercializadas pela empresa receberão a rubrica caso apresentem essa nova solução em barreira. Varella frisa que a Sadia e a Perdigão já vêm utilizando os cartões PEX para embalar grande parte de seus produtos e, agora, espera que fabricantes, designers e agências de publicidade sugiram novas formas de se trabalhar com a extrusão na origem. “Estamos abertos a estudos e à criatividade, pois acreditamos que há um universo enorme a ser explorado com os cartões PEX”, arremata.
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Mudança de planos Embalagem leva Agrivale a lançar cachaça for export no Brasil oncebida para ser exportada, a Cachaça Veritas, produzida pela Agrivale – Agro Industrial Vale Azul S/A, de Macaé (RJ), resultou num produto de tal qualidade, com uma embalagem tão requintada, que a empresa decidiu lançá-la também no mercado interno, “para preencher um espaço vazio que pode ser ocupado por uma aguardente de alta categoria”, segundo Renata Crespo, superintendente da empresa. Para chegar à categoria premium de sua aguardente, a Agrivale, que produz cachaça desde sua fundação há dezoito anos, em terras pertencentes à família Crespo há mais de sessenta, decidiu dar um up-grade tecnológico ao processo industrial. Investiu fortemente em equipamentos e processos e, em 1999, contratou nove consultores, incumbidos de elaborar os princípios para a obtenção de uma aguardente “for export”, com tecnologia
C
Cachaça ganhou visual sofisticado recorrendo ao padrão de comunicação das embalagens dos grandes spirits
avançada e rigoroso controle de qualidade. O resultado foi a Cachaça Veritas, que chega ao mercado em duas versões: Silver, incolor, e Gold, dourada com gotas de caramelo, sem adição de produtos químicos. Futuramente será lançada a Veritas Old, envelhecida por dois anos. Engenheira de profissão, Renata Crespo conta que dá extremo valor à profissionalização das coisas. Assim, “para ter uma embalagem que estivesse à altura do produto”, recorreu aos serviços de uma agência especializada, a Packing Design, a quem encomendou um sistema de acondicionamento “de padrão internacional”. Renata diz estar “superfeliz” com o resultado e com o processo de criação que o antecedeu. Fábio Mestriner, diretor da agência, relata que, para cumprir a tarefa, sua equipe começou por identificar exatamente o conceito de uma cachaça de qualidade, concluindo tratar-se um destilado que se insere no rol das bebidas finas. “A bebida
Tampa pilfer-proof e neck label: segurança e elegância
A presença de medalhas é comum em outras bebidas “globalizadas”
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Monograma de família serviu de base para a criação de um brasão
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m s a m z a -
As bordas nos rótulos também são características de bebidas mundiais
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nacional precisa deixar de ser vista como uma coisa exótica, folclórica, para ser encarada como um produto de primeiríssima qualidade”, ele diz. O passo seguinte foi identificar os padrões básicos da comunicação, a “linguagem” das embalagens dos grandes spirits.
Elementos característicos Foram mapeados os componentes visuais básicos das embalagens de marcas mundiais de uísque, vodca, conhaque, tequila e rum. Detectou-se então que, além de garrafas bonitas, os elementos característicos mais constantes dessas bebidas são: 1) rótulos com bordas; 2) uso de neck label; 3) brasões, emblemas e símbolos heráldicos; 4) medalhas; 5) fechamentos seguros. Ficou definido, também, que o Brasil tem larga tradição na produção de cachaça. Todos esses elementos foram incorporados à embalagem da Veritas. Para sorte da Agrivale, a vidraria SaintGobain (ex-Santa Marina) acabara de colocar no mercado uma garrafa cônica incolor de 750ml, com fechamento pilferproof em substituição à boca adequada para tampas Guala. Embora standard, o recipiente tem perfil bem diferenciado. Foi imediatamente adotado, com tampa de alumínio fornecida pela Altec, de São Paulo. Obviamente, não foi difícil decorar com bordas o rótulo e o contra-rótulo auto-adesivos, impressos pela Baumgarten, de Blumenau (SC), em papel com verniz protetor e detalhes em ouro ou prata. Igualmente, foi simples adicionar elementos de referência do produto, isto é, canas de açúcar. No contra-rótulo há informações sobre a cachaça e receitas de drinques (na versão em inglês, a receita é de caipirinha, que se tornou uma vedete mundial). O monograma da família Crespo, que já existia, serviu como item principal para a criação de um brasão, juntamente com a imagem de dois barris e a expressão “brazilian spirit”, inscrita numa faixa (e, ainda, no rótulo do gargalo e, em relevo, na tampa, junto com o monograma familiar). Impresso em tom rebaixado, ampliado, o brasão contribui para dar ao rótulo um aspecto de produto tradicional, sensação que é reforçada pelo uso de tipologia “de época”
Caixa de papelão ondulado para seis unidades: “Para arrasar”
Agrivale (24) 2762-8375
[email protected] Altec (11) 6422-0143 www.altectampas.com.br Baumgarten (47) 321-6666 www.baumgarten.com.br Packing Design (11) 3064-9822 www.packing.com.br Saint-Gobain Embalagens (11) 3874-7482 www.saint-gobain.com.br
na marca. Finalmente, não havendo medalhas conquistadas em premiações, já que o produto sequer estava lançado, a Packing criou uma coleção de fantasia, com imagens que remetem ao reconhecimento do produto, à sua tradição e à sua origem: um bandeirante, um cortador de cana, um velho engenho e o Pão de Açúcar. Para valorizar o conjunto, explica Fábio Mestriner, foi criado um cartucho de papel cartão com janela de acetato, impressão em alto relevo e hot-stamping, prateado para a variedade Silver e dourado para a Gold. São fornecidos também pela Baumgarten, assim como as caixas de transporte de papelão ondulado, para seis unidades. “Para arrasar de uma vez”, diz o diretor da Packing Design, “está em desenvolvimento um estojo cilíndrico de aço, litografado, como se usa nos melhores uísques”. A distribuição, que será terceirizada, começará por São Paulo, Rio de Janeiro e Estados do Sul. Todas as agências (inclusive os departamentos internos das empresas) e todos os designers interessados em colaborar com esta seção da revista estão convidados a participar. Para obter detalhes, entre em contato com a redação, por telefone (11) 5181-6533 ou por e-mail (
[email protected]).
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www.embalagemmarca.com.br
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setor
Eventos prometem 3ª Semana de Design e Prêmio Abre de Design prenunciam êxito ois eventos promovidos pela Abre – Associação Brasileira de Embalagem, a realizar-se em breve, caminham para o êxito, na previsão de seus organizadores. Um é o Prêmio Abre de Design de Embalagem, que estréia com o objetivo de valorizar o design de embalagem no Brasil. Outro é a Semana Abre de Design de Embalagem, cuja terceira edição transcorrerá entre 28 e 31 de agosto, na Casa Rhodia, em São Paulo, sob o tema “A embalagem é a marca”. Já em sua primeira edição, o Prêmio, cujos vencedores serão anunciados em setembro próximo, revelou-se “um sucesso total”, segundo Luciana Pellegrino, diretora executiva da Abre: foram inscritas 281 embalagens, “número muito expressivo, já que a premiação contempla apenas nove categorias, incluindo a de Voto Popular”. A receptividade desta é, do ponto de vista da Abre, outro indício de sucesso. Em apenas quatro dias o total de votos do público colhidos durante a Fispal, no stand da Abre no Anhembi, em São Paulo, onde foram expostas as embalagens inscritas até a data, chegou próximo a 2 000. Ela ressalta o “aspecto didático do voto popular”: a votação exigia respostas que implicavam analisar os atributos de uma boa embalagem, como design, praticidade de uso e qualidade (conservação das propriedades do produto, estrutura, segurança, respeito ao meio ambiente e qualidade de impressão).
“A embalagem é a marca”
D
ABRE - Associação Brasileira de Embalagem (11) 3082-9722 www.abre.org.br
A 3ª Semana Abre do Design de Embalagem e o Prêmio Abre do Design de Embalagem terão ampla cobertura em documentos especiais de EMBALAGEMMARCA, a exemplo do que ocorreu nas edições anteriores. Serão documentos de referência e consulta permanente. 1999
2000
Marcada para o período de 28 a 31 de agosto, tendo como tema principal “A embalagem é a marca”, a 3ª Semana Abre do Design de Embalagem tem, a exemplo do que aconteceu nos anos anteriores, o objetivo de criar um fórum para o debate de temas importantes para o setor. Em 1999 e 2000, o evento contou com, respectivamente, 400 e 450 participantes, na sua maioria profissionais clientes das indústrias de embalagem (alimentos, bebidas, produtos farmacêuticos, cosméticos e de higiene pessoal), interessados em entender e reciclar seus conhecimentos sobre design de embalagem. Este ano, o tema central das discussões será a importância da embalagem na constituição das marcas dos produtos. Estão programadas duas palestras por dia, apenas no período da manhã (das 9h00 às 10h30 e das 11h00 às 12h30). Alguns assuntos já confirmados são: • papel da embalagem na construção da marca • valor do design e como ele se incorpora ao patrimônio da empresa • a extensão do aval de grandes marcas para outros produtos • quando a embalagem é a marca • uso da embalagem na propaganda • exportando o Brasil através da embalagem • a embalagem como identidade da marca • marca própria: uma ameaça ao futuro das marcas de mercado Sua empresa, seu produto e sua marca não podem ficar de fora. Participe. Fale com o nosso Departamento Comercial. Tel.: (11) 5181-6533 Fax: (11) 5182-9463 e-mail:
[email protected]
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conveniência
Na direção certa Embalagem para food service promete mudar conceitos uem já utilizou temperos, cremes ou mesmo leite em pequenas porções, acondicionados em embalagens termoformadas ou em sachês, sabe o quanto é difícil despejar o conteúdo exatamente sobre o lugar desejado, e a quantidade que se perde nos cantos “inacessíveis” da embalagem quando o produto é mais viscoso. Pressionadas por margens estreitas e, muitas vezes, por limitações para investir em novos maquinários, as empresas usuárias desses tipos de embalagem às vezes fecham os olhos para as dificuldades enfrentadas pelo consumidor. É bem verdade que inovações nessa área surgiram e foram incorporadas, tais como colas que garantem selagem perfeita e maior facilidade de abertura, no caso das termoformadas, e filmes com “rasgo dirigido”, no caso dos sachês. Mas as estruturas das embalagens permaneciam inalteradas. Recentemente, porém, a empresa holandesa Weasypack resolveu mudar o conceito vigente, de forma a facilitar o manuseio pelo consumidor. Estava criado o Easycup, um recipiente que, com as laterais sanfonadas, permite que o conteúdo seja expelido da embalagem por pressão, em jatos razoavelmente controláveis. Segundo o fabricante, mesmo os produtos mais cremosos, como maionese e ketchup, podem ser totalmente aproveitados, pois a embalagem pode ser literalmente espremida até que esteja vazia. Quando a pressão cessa, o excedente de produto é novamente sugado para o interior da embalagem, eliminando respingos indesejáveis. Outra vantagem da estrutura flexível do Easycup, na argumentação do fabricante, é a sua adaptabilidade a ambientes com diferentes pressões, causadas por variações na temperatura, pela pressurização das aeronaves – local em que é comum o consumo de
FOTOS: DIVULGAÇÃO
24easypack
Q
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A embalagem sanfonada tem um sistema de abertura que direciona o jato do produto, facilitando a aplicação. No detalhe, esquema do Easycup
produtos porcionados – ou até mesmo por condições de transporte. A estrutura sanfonada permite que o Easycup tenha redução de até 30% na largura das paredes, sem comprometimento da vida de prateleira. A empresa afirma que, nas aplicações em que comumente se utilizam potes de 630 ou 700 micra em PS ou PS/PE, o Easycup pode ter paredes de 450 micra em PS/EVOH/PE. A explicação para isso é que os anéis criados para dar elasticidade à embalagem aumentam a sua resistência. Para que a sua invenção pudesse ser incorporada pelos envasadores sem grandes custos adicionais, a Weasypack desenvolveu, em conjunto com a fabricante de moldes Bosch Sprang, também da Holanda, projetos para moldes adaptáveis a qualquer enchedora. No Brasil, a Weasypack é representada pela Great Foods Brasil.
Great Foods Brasil www.greatfoodsbrasil.com
[email protected] (11) 5539-0682
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amostragem
Cheiro de vendas Impressão com aroma é boa alternativa para ações de amostragem possibilidade de atrair a atenção do consumidor pelo olfato, especialmente em ações de amostragem, está cada vez mais acessível no Brasil, apesar da progressiva desvalorização do real, que vem tornando quase proibitiva a importação de matérias-primas necessárias a tal aplicação. Essa possibilidade havia se tornado mais viável no país depois que, há cerca de dois anos, a Congraf Gráfica e Fotolito, de São Paulo, desenvolveu a tecnologia que permite a impressão de papéis com aromas, a partir de substâncias microencapsuladas. Trata-se de uma técnica que, basicamente, consiste em fragmentar as essências em gotículas microscópicas e, sobre elas, aplicar um verniz protetor, que se rompe, por exemplo, com o atrito da mão sobre a superfície em que foi aplicado. Com isso, é exalado o aroma – de perfume, cosmético, alimento, remédio ou outros que se queira.
DIVULGAÇÃO
A
Redução expressiva de custos Até dois anos atrás, essa tecnologia só era disponível com produtos importados e, depois, também localmente, mas neste caso apenas em peças produzidas pela Congraf, que fabricava os insumos para uso próprio. Agora, a empresa está encaminhando parceria com um fabricante de São Paulo para produzir as microcápsulas em quantidades industriais e
fornecê-las em bombonas, em aromas básicos (laranja, limão, canela, entre outros), a gráficas que necessitem produzir para seus clientes amostras, anúncios e peças promocionais com cheiro. “A redução de custo é muito expressiva em relação ao material importado, e os prazos de entrega são mínimos”, diz Sidney Anversa Victor, diretor da empresa. Segundo ele, a Congraf foi pioneira tanto no processo de obtenção das cápsulas quanto no processo de microencapsulamento. Antes, era necessário enviar para os Estados Unidos ou para a Alemanha as essências a serem microencapsuladas e veiculadas no verniz. A devolução passava por todas as implicações burocráticas e alfandegárias envolvidas na operação. A Congraf decidiu então contratar uma empresa especializada, a P&D Consultoria Química, para desenvolver a tecnologia. Depois de quase um ano de pesquisas, chegou-se à técnica de dispersão das microcápsulas em verniz, fornecido pela Heliocolor, que já supria a empresa com vernizes. A aplicação do verniz – à base de água, e patenteado pela Congraf – é feita on-line na máquina de impressão e não exige tempo adicional para secagem. Os testes-piloto e a produção em escala limitada foram feitos no Grupamento de Processos Químicos do IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas, de São Paulo. Foi para produzir em escala industrial, de modo a poder oferecer preços atraentes aos interessados, que a Congraf está fechando parceria com um fornecedor industrial.
Congraf www.congraf.com.br (11) 5563-3466
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transporte
Inteiros até o lar Sistema TermoPack usa shrink para substituir papelão pesar de os eletrodomésticos e os aparelhos eletrônicos surpreenderem pelas freqüentes inovações tecnológicas, suas embalagens nunca mostraram o mesmo vigor de renovação. Esse paradoxo, contudo, está sendo quebrado com novidades do mercado. Uma delas é o TermoPack, sistema de embalagem idealizado pela empresa catarinense Termotécnica com a proposta de acondicionar bens de consumo duráveis, tanto da linha branca, como refrigeradores e fogões, como da linha marrom, na qual se incluem televisores e aparelhos de som, entre outros.
A
EPS com shrink Trata-se da combinação de uma estrutura de poliestireno expandido (EPS), material popularmente conhecido pela marca isopor, com filme plástico termicamente retrátil, do tipo shrink. No sistema, os produtos, depois de envolvidos em peças de EPS projetadas de maneira personalizada, passam por um equipamento especial que os envolve com o filme plástico termoencolhível.
FOTOS: DIVULGAÇÃO
Maior proteção no transporte
É formada, assim, uma espécie de cápsula protetora, segundo a empresa uma solução mais moderna, protetora e atraente que as caixas de papelão ou de madeira. “O TermoPack protege o produto contra poeira, umidade e sujeiras nos processos de transporte e armazenamento, facilitando a logística e o controle de qualidade” explica Luiz Antonio Ziele, diretor comercial e de marketing da Termotécnica. “Ademais, além da impermeabilidade, ele permite maior nível de empilhamento, transporte em qualquer posição, facilidade para desembalar e maior proteção contra impactos e vibrações.” O produto permite impressão da marca e de outras informações e é também reciclável.
Impressão no filme plástico traz maior apelo visual
Projetos personalizados Os clientes são atendidos através de projetos personalizados, nos quais há a criação de protótipos e etapas de estudos até a confecção final dos “casulos”. Testes de impacto e pesquisas logísticas são feitos para assegurar a adequação da embalagem ao produto. De acordo com Ziele, a preocupação de sua empresa é comunicar ao mercado que o TermoPack não se restringe a um serviço de shrink convencional – a idéia de lançar uma marca exclusiva e transformá-lo em produto faz parte dessa intenção. “Queremos dar personalidade ao sistema de shrink, investindo em conceito, marca e expressão de solução industrial”, esclarece.
Termotécnica www.termopack.com.br (11) 5641-2122
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Peres continua à frente da ABPO A atual diretoria da ABPO
ondulado, como sua ver-
– Associação Brasileira
satilidade, facilidade de
de Papelão Ondulado, en-
estocagem, custos com-
cabeçada pelo presidente
petitivos, aparência e,
Paulo Sérgio Peres, aca-
principalmente, o fato de
ba de ser reeleita para o
ser um produto 100% re-
terceiro mandato conse-
ciclavel e não agressor
cutivo, que abrange o
do meio ambiente. “A
triênio 2001/2004. Com 27
ABPO permanecerá fiel
anos, a entidade pretende
ao seu compromisso de
continuar esforços na di-
promover e difundir o uso
vulgação de atributos da
do papelão ondulado no
embalagem de papelão
Brasil”, resume Peres.
Brasil fatura 44 prêmios no Premier Print Award 2001 Dos 5 555 trabalhos inscritos na 51ª edição do Premier Print Award, um dos mais renomados concursos internacionais da indústria gráfica, 135 foram produzidos por gráficas brasileiras, e nada menos que 44 foram premiados. Três receberam o Benny, o prêmio máximo do concurso, nove receberam menções honrosas (Award Of Recognition, ou AOR) e 32 levaram certificados de mérito. Foi o melhor desempenho brasileiro desde 1998, quando as empresas brasileiras começaram a participar do prêmio, que é promovido pela entidade americana Printing Industries Of America. Das gráficas brasileiras, a Takano foi a mais bem colocada, levando dois Benny (o outro foi para a Escala 7), três AOR e onze certificados de mérito. As outras gráficas premiadas com o AOR foram a Clemente e Germani Editora e Comunicações, a Imprensa Oficial do Estado, a Makro Kolor e a Stilgraf. Mais informações sobre o prêmio na ABTG – Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica. (11) 6693 9535 www.abtg.org.br
Novas máquinas na Espírito Santo A Gráfica Espírito Santo anunciou a aquisição de uma rebobinadeira canadense Rotoflex VSI, representada no Brasil pela Comprint, para a sua divisão de flexografia. De acordo com Paula Seixas, gerente do setor de flexografia da empresa, um dos principais diferenciais da nova máquina é um sensor que pára o equipamento quando faltam etiquetas e quando são detectadas marcas e emen-
das na bobina. Ela possui ainda sistema de alinhamento automático e controle de melhoria de tensionamento. Para a divisão offset, a Espírito Santo trouxe dois novos equipamentos, incluindo um forno ultravioleta, adquirido da Bally Equipamentos, e uma Processadora Automática de Chapas R84, comprada da Lipati do Brasil. (27) 3223-7811 www.graficaes.com.br
Preço da nafta atormenta a indústria plástica Em 17 meses, o preço da
reais, motivado por um au-
Estado de São Paulo, em
mentar o déficit da balan-
nafta sofreu acréscimo de
mento de 18% no dia 1o.
coletiva organizada pela
ça comercial do setor pe-
75,9%, o que vem tirando
“O preço da nafta no Brasil
entidade. “Os reflexos são
troquímico brasileiro – 6,5
do sério as empresas da
é um dos principais fatores
desastrosos para toda a
bilhões de dólares negati-
cadeia do plástico. Para se
que têm comprometido a
cadeia do plástico, que não
vos em 2000, segundo a
ter idéia, em janeiro de
competitividade do nosso
pode repassar esses cus-
Associação Brasileira da
2000 a tonelada da matéria-
setor”, disse Jean Daniel
tos aos preços finais de
Indústria Química (Abi-
prima custava 361 reais.
Peter, presidente do Siresp
seus produtos.” De acordo
quim) –, já que as empre-
No mês de junho de 2001,
– Sindicato das Indústrias
com Peter, tais reajustes
sas não têm conseguido
de Resinas Sintéticas do
têm contribuído para au-
competir nas exportações.
atingiu o patamar de 635
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GERENCIAMENTO ÁGIL PARA ETIQUETAS LARGAS A Zebra está lançando a impressora térmica de etiquetas Z6M, para processos de codificação e marcação. Ela é pronta para conexão à Web e à rede e aceita etiquetas individuais ou múltiplas, com até 168 mm de largura. A Z6M inclui o ZebraLink, software para controle remoto e em tempo real de redes de impressoras. O programa também capacita a Z6M a emular a linguagem de outras impressoras e possui o recurso ZebraLink Alert que possibilita o envio de avisos de erro por meio de e-mail, pager, telefone celular, PDA ou qualquer outro dispositivo móvel que disponha de recursos de texto. “Ele notifica, por exemplo, quando é preciso
Allez le bain! A francesa L’Oréal comprou a Colorama da americana Revlon por R$ 126 milhões. Em 2000 a Colorama faturou R$ 80 milhões com as linhas de esmaltes, batons, xampus e condicionadores. A marca Bozzano não foi incluída no negócio. 50 anos de Krones Tradicional fornecedora de equipamentos de embalagem, a Krones comemorou no dia 21 de junho 50 anos de atividades no mundo. Em São Paulo, festejou com os clientes na casa de eventos Tom Brasil.
realimentar a impressora, reduzindo o tempo ocioso entre os trabalhos”, diz Diego Rojas, gerente regional de negócios para a América Latina da Zebra. (800) 423-0442 www.zebra.com/z6m
Melhor e maior... A CSN foi eleita a empresa do ano pela revista Exame, que destacou o trabalho da atual presidente da empresa, Maria Silvia Bastos Marques. A reportagem diz que “com as folhas-de-flandres que já saíram de suas linhas seria possível mimar cada habitante do planeta
Comprint e Gi Due firmam parceria A Comprint firmou acordo com a empresa italiana Gi Due S.r.l para representar suas impressoras flexográficas no Brasil. A Gi Due vem se destacando no mercado europeu onde vendeu 25 impressoras nos últimos 12 meses. Na América Latina, duas impressoras serão instala-
das na Argentina ainda este ano. O principal produto da empresa é a impressora Combat, que imprime em filme e em papel auto-adesivo nas larguras de 280mm a 530mm. 3371-3389 www.comprint.com.br
Gráfica 43 aumenta produtividade com software
com 120 latas de óleo”. ...em busca de tecnologia Engenheiros da CSN vão ao exterior para trazer ao Brasil um laboratório capaz de simular a produção de latas de duas peças – corpo de aço e tampa de alumínio – para bebidas, a ser instalado no centro de pesquisa de Volta Redonda (RJ). 100% fashion Embora ainda não seja comerciali-
A Gráfica 43, empresa catarinense especializada na produção de embalagens, que está no mercado há 54 anos e atende a clientes como Nestlé, Parmalat, Danone e L’Oréal, adotou o Preactor para gerenciar a sua programação de produção e já conseguiu diminuir seus prazos médios de entrega de 20 para 5 dias. O Preactor é uma ferramenta que aumenta a eficácia do gerenciamento de sistemas produtivos e auxilia na tomada de decisões estratégicas. Independente do tamanho da empresa
e das características do seu sistema, as soluções Preactor atendem a todas as necessidades. Sob a orientação da empresa capixaba Tecmaran, que distribui e comercializa o Preactor no Brasil, o sistema foi implantado em cerca de seis meses. Hoje, com aproximadamente um ano de utilização, a solução está proporcionando, além do retorno financeiro, uma série de outros benefícios, diz Marlo Germer, diretor da gráfica. (47) 328-1200
[email protected]
zada, a fibra de poliéster Alya Eco, feita em 100% com PET reciclado e lançada pela Rhodia-ster em janeiro, foi destaque no 2º Prêmio Abit Fashion Brasil. Levou o prêmio na categoria inovação tecnológica. Solvay com ISO 9002 A companhia petroquímica Solvay Indupa obteve certificação ISO 9002 de seu complexo industrial de Baía Blanca, na Argentina. A fábrica de Santo André (SP) já é certificada.
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SALAME EM PORÇÃO PARA SINGLES
Balas Valda em embalagem flip-top Com investimentos de 400 mil dólares, o laboratório francês Canonne lançou no mercado brasileiro as balas Valda Sugar Free & Fibras, sortidas em seis sabores: abacaxi, cereja, laranja, limão, morango e maracujá. A embalagem flip-top, de 24 gramas, produzida em papelão, foi desenvolvida pelo setor de marketing do laboratório, que pesquisou um material adequado para manter o produto com o mesmo sabor durante um certo tem-
O crescimento do segmento single le-
po. As cores e o design também foram desenvolvidos pela empresa. O
vou a Sadia a lançar o Mini Salame,
diretor de marketing da Valda, André
em peças com 130g. Outra caracterís-
Golebiovski, diz que “a nova embala-
tica do produto é o fato de não preci-
gem segue a tendência mundial de se
sar de refrigeração, podendo ser con-
optar por produtos recicláveis”. A em-
servado em temperatura ambiente. A
presa não informa quem é o fabrican-
embalagem é da Unipack.
te da caixinha flip-top.
Canecão padroniza linha de produtos
A indústria Café Canecão, de Campinas, (SP), modernizou seu visual. As novas embalagens foram desenvolvidas para dar total garantia de preservação ao produto, e a cor vermelha ganhou destaque. Com as mudanças, foi padronizada toda a linha de cafés da marca , que compreende o Café Canecão Tradicional (em almofada, torrado e moído em embalagens de 500 e 250 g e torrado em grãos em pacotes de
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5 Kg), Canecão Café Expresso, com blend Cerrado, torrado em grãos (em embalagem de 1 Kg) e torrado e moído (em pote de plástico de 500 g), Cappuccino (em latas de 200 g) e Café Padroeiro (torrado e moído, em embalagem de 500 g). O layout foi criado pela Spaço Publicidade, e as embalagens são produzidas pela Shellmar Embalagem Moderna e pela Santa Rosa Embalagens.
Casamento perfeito Agências e clientes que criam promoções conjugadas no ponto-de-venda sempre se depararam com um grande problema: como expor os produtos de forma conjugada oferecendo praticidade para o consumidor e segurança para o cliente. Os idealizadores da campanha “Casório”, realizada recentemente no Nordeste, resolveram a questão. A promoção conjunta de Coca-Cola e Yoki apresentou uma embalagem com duas garrafas de CocaCola PET de dois litros e produtos Yoki voltados para as festas juninas. A Nobelplast desenvolveu então o Pack-Lock, uma sacola de polietilieno de baixa densidade, com a segurança de um envelope com fechamento inviolável.
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20% mais café e display inteligente O Café 3 Corações, de Minas Gerais, quer aumentar em 50% as suas vendas, e para isso fez mudanças nas embala-
TAMPA FACILITA TRANSPORTE Os condicionadores de cabelos Skala Salon, da Skala, em embalagens econômicas de dois quilos, ganharam um layout prático e moderno. Os potes, fabricados pela Bandeirante, são em PET transparente e a tampa em polipropileno (PP) colorido vem com uma alça, que facilita o transporte e o manuseio. O rótulo, em papel couché, é impresso pela Gráfica Espírito Santo, em flexografia. O design foi criado pelo departamento de marketing da Skala. A linha Skala Salon, para o uso em salões de cabeleireiros, tem uma formulação com óleos vegetais em cinco opções: manteiga de carité, ceramidas, hidratante nutritivo, leite de cabra e colesterol.
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gens dos cafés Tradicional e Extra Forte. Além de uma limpeza no design, a empresa “espichou” as embalagens, que passaram a ter 20% mais conteúdo e ganharam uma tarja verde e amarela, que contrasta com o logotipo vermelho e bege. A nova embalagem flexível, em poliéster metalizado com uma camada de polietileno, foi desenvolvida pelo departamento de marketing da 3 Corações e é
Embalagem para presente
A linha premium de cafés Gourmet (Orgânico, Savory e Export), novidade da São Braz, da Paraíba, ganhou invólucros inspirados em embalagens para presente. O design foi desenvolvido pela Extra Comunicação. Para diferenciar os sabores foram desenhadas fitas com cores especiais, que também destacam a marca. A embalagem, que é fabricada pela IGB, é feita em papel cartão, e dentro dela vem um pacote aluminizado dourado, onde o café é acondicionado por alto vácuo.
produzida pela Empax. Outra novidade da empresa é a criação de uma caixa-display. A caixa de papelão para transporte dos pacotes, desenvolvida em conjunto pelo departamento de marketing da empresa e pela Inpa, de Pirapetinga (MG), tem um picote na diagonal, pode ser empilhada, e depois de aberta torna-se display, que permite a montagem de “ilhas” em locais estratégicos de pontos-de-venda.
Rodeio animado Para o chamado público country, como freqüentadores de rodeios e festivais sertanejos, casas noturnas e lojas típicas, a Indústria de Bebidas Paris, de Rio das Pedras (SP), lançou nacionalmente o destilado alcoólico Cane House (Cowboy Spirit). Com o objetivo de diferenciar e agregar valor ao produto, a empresa recorreu a um rótulo de PVC Packlabel da Propack, só que aplicado sobre garrafa cilíndrica de PET, de 500ml, com tampa de rosca. Trata-se da primeira bebida alcoólica com rótulo termoencolhível aplicado sobre aquele material e direcionado àquele segmento. Anteriormente, a mesma empresa havia lançado as aguardentes Caninha da Roça e Pedra 90, também em garrafas de PET de 500ml.
O rótulo do Cane House, com apelos visuais que remetem ao imaginário country, como botas de cowboy e ferraduras, foi desenvolvido pela WBA Comunicação e Propaganda, de São Paulo. Segundo Wallace Belo de Araújo, diretor de arte da agência, “o rótulo é pioneiro em policromia na Propack”.
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Lata com termoencolhível Latas de bebidas com rótulos termoencolhíveis, em substituição à decoração litografada, já fazem parte da realidade diária do mercado brasileiro, deixando de aparecer apenas em ocasiões promocionais, como ocorreu recentemente com o lançamento do energético On Line, da Elf, em embalagem de alumínio de 250ml, durante o Rock in Rio. Utilizando aquele sistema de embalagem, a Alberto Belesso, fa-
bricante dos vinhos Natal e San Tomé, acaba de lançar em todo o território nacional o primeiro produto frisante, nas duas versões, em lata do Brasil. Direcionado ao mercado de dose, principalmente danceterias, os vinhos utilizam rótulos de PVC Packlabel, fornecidos pela Propack Embalagens. O visual foi criado pela Factu Publicidade, de São Paulo. O produto foi envasado pela New Age, que acondicionou também o On Line.
ORGANICS REDUZ PESO DA EMBALAGEM Os novos frascos do xampu Organics, da Unilever, estão chegando ao mercado mais leves, o que vai representar uma redução aproximada de 45 toneladas ao ano no consumo de plástico. As novas embalagens vão para o mercado com o selo “Contribuindo para um meio ambiente melhor”. “Para conseguir a redução foram necessários vários testes para avaliar se a mudança não iria interferir na qualidade da embalagem”, explica Ailton Fernandes Cavallini, gerente de engenharia de embalagens da Unilever. As embalagens dos xampus Organics, em polietileno de alta densidade (PEAD) e em polipropileno (PP), são produzidas pela Finimplast, de São Paulo, que segue as especificações determinadas pela Unilever.
Omo, nova fórmula, nova embalagem Líder em vendas no segmento nacional de detergentes em pó, a Unilever Brasil investiu 50 milhões de reais no relançamento de um de seus principais produtos, o Omo MultiAção, com nova fórmula. A embalagem também mudou: o novo layout destaca mudança de fórmula e traz a imagem de uma criança com a mãe, reforçando o conceito de que “Não há aprendizado sem manchas”. As embalagens em papel cartão e impressas em rotogravura foram desenvolvidas pela Oz Design e são fabricadas pela Dixie Toga.
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Óleo Salada com nova roupagem A tradicional marca de óleo Salada – da empresa Ceval –, com 75 anos de mercado, ganhou novo posicionamento pelo incremento da linha, agora composta por óleos de soja, milho, canola, girassol e azeite de oliva. A MDesign foi responsável pela criação do novo visual. No rótulo, a utilização do dourado e o fundo amarelo texturizado apresentam a fusão das imagens dos ingredientes na sua forma natural. O logotipo manteve a forma elíptica e a cor preta. As embalagens são de pet transparente, produzidas pela Empax. A lata de aço do óleo de soja, embalagem tradicional, foi mantida. No rótulo, de BOPP laminado, também produzido pela Empax e impresso em rotogravura, foi agregado um selo referente aos 75 anos da marca.
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Os líderes de mercado tomam conta de seus “filhotes”.
Nós os protegemos da luz UV. ShelfplusTM UV da Ciba Especialidades Químicas - uma família de filtros de luz ultravioleta desenvolvidos especificamente para proteger o conteúdo de sua embalagem. O melhor de seu conhecimento vai para o seu produto. O conceito, a estratégia de mercado, a engenharia, a produção e a distribuição, nada é negligenciado. Porém é preciso lembrar que a luz solar UV e a iluminação de lojas podem causar danos à cor e ao odor, e influir no gosto e no valor nutricional de seu produto, resultando no comprometimento da qualidade e na redução do prazo de validade. Sem a devida proteção, o nome e a reputação de sua marca podem sofrer danos irreparáveis. Com filtros ShelfplusTM UV você protege o conteúdo de sua embalagem dos danos causados pela luz ultra-violeta, ao mesmo tempo que a mantém transparente. É a tecnologia mais recente, oferecendo o bloqueio de uma ampla faixa de luz ultra-violeta. Filtros ShelfplusTM UV permitem expor o seu produto sem danificá-lo.
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Value beyond chemistry
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Mais de um século de tampas e garrafas 2 3 1 Antes do sistema Crown (“coroa”) de fechamento, patenteado em 1892 nos EUA por William Painter, fundador da Crown Cork & Seal, usavam-se os seguintes tipos de garrafa para refrigerantes: Garrafa COBB (1) – Foi a primeira a ser empregada com êxito. Era vedada por um anel de borracha embutido no lado interno do bocal, contra o qual ficava pressionada uma bolinha de vidro. Isso ocorria devido à diferença entre a pressão
interna da garrafa e a pressão atmosférica. Garrafa Hutchinson ou “Pop” (2) – Possuía uma alça de arame que era comprimida e na qual estava preso um disco de borracha. O disco vedava a garrafa também graças ao diferencial de pressão existente no interior e a do exterior à garrafa. Para abri-la, bastava levantar a alça de arame. Ouvia-se então um barulho inconfundível, o que lhe valeu o apelido de “Garrafa Pop”.
loiRa espacial Uma equipe da Universidade de Delft, na Holanda, desenvolveu uma membrana flexível que servirá para envolver líquidos, em doses, ao retirá-los dos recipientes em que estiverem acondicionados. Foi criada visando ao uso em ambientes sem gravidade. Já há quem pense em utilizar a conquista tecnológica para envolver cerveja em vôos espaciais: bastará injetar ar entre a membrana e o barril para obter uma bola flutuante da bebida.
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Garrafa Relâmpago (3) Águas Gazozas Dore, da Ainda em uso em alguns Paraíba, cujo guaraná até países da Europa, tem hoje é um dos mais conuma rolha de porcelana sumidos no Estado. que fica presa ao pescoço da garrafa por meio de (Colaboração de Erik uma articulação de araTeichner, diretor comermes. Essa rolha possui cial e de marketing da uma arruela de borracha, Tapon Corona) que é responsável Garrafas das Águas Gazozas Dore, pela vedação. Ser- do início do século até hoje ve para vedar tanto bebida com gás como sem gás. Foi apelidada de “Garrafa Relâmpago”. Era largamente usada no Brasil pela Fábrica de
Capa portuguesa e sombrero A silhueta que há mais de sessenta anos identifica o vinho do porto e o xerez Sandeman foi criada em 1928 por um artista pouco conhecido, chamado George Massiot-Brown. Desde 1935, aparece em todos os rótulos e na publicidade da marca. Apesar do ar misterioso, o personagem, conhecido como “Don”, é a inocente representação de um estudante universitário português, com sua tradicional capa preta. O chapéu é um
“sombrero” espanhol, homenagem aos cavaleiros de Jerez de la Frontera, onde é fabricado o xerez da marca.