Revista Embalagemmarca 023 - Junho 2001

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  • Words: 14,704
  • Pages: 33
Ano III • Nº 23 • Junho 2001 • R$ 6,00

www.embalagemmarca.com.br

CAFÉ EM EMBALAGEM LONGA VIDA • ENTREVISTA: JOSÉ GOLDEMBERG

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Muito obrigado, mas vamos além

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ovamente agradeço o apoio de leitores, anunciantes e amigos de EMBALAGEMMARCA. Eles tornaram possível chegar a esta edição, que marca o segundo aniversário da revista. Ao longo destes 24 meses realizamos 23 edições regulares e cinco Documentos Especiais, sobre diferentes temas. Por sua vez, a tiragem – auditada pelo IVC, o mais respeitado instituto brasileiro de auditoria de circulação de mídia impressa – aumentou de 5 000 exemplares para 8 000 (9 500 nesta edição). Comercialmente, a revista firmou-se, numa evidência de que o mercado reconhece ter nela um veículo que leva suas mensagens ao público-alvo de forma eficaz. Por tudo isso, a equipe de EMBALAGEMMARCA agradece e me autoriza a prometer empenho redobrado para continuar mantendo a postura ética e a qualidade jornalística oferecida nestes dois anos. Porém, queremos ir além. Este é um momento especial para renovarmos o compromisso que temos com nosso público e conosco de ampliar, aprofundar e aperfeiçoar sempre a revista. Os elogios recebidos ao longo deste tempo indicam que estamos no caminho certo. Nessa linha, o exemplar da revista que está em suas mãos apresenta diferenças em seu projeto gráfico.

Apesar dos elogios praticamente unânimes, procuramos tornar mais ágil sua produção e mais agradável sua leitura. O projeto original, da artista gráfica Cássia Barros, ficou praticamente inalterado. Mas, como aprendemos em nossa didática convivência com os profissionais da cadeia de embalagem, os apelos do produto precisam ser permanentemente atualizados, sem que ele perca suas características essenciais, ou equities. Na atualização do projeto, de responsabilidade do diretor de arte Carlos Gustavo Curado, foram introdu-

zidos alguns elementos e cores que tornam o visual da revista mais movimentado e facilitam a localização de seções. Panorama, que trata da movimentação e das novidades da indústria de embalagem, ampliou o volume de informação compacta e veloz. A seção é fruto da criatividade e da dedicação do jornalista Guilherme Kamio. Além dessas mudanças, introduzimos no final das reportagens uma forma prática e direta de localização das empresas citadas. Até julho.

Wilson Palhares

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sistemática cobertura dada por EMBALAGEMMARCA ao setor de rótulos ajuda-nos a manter nossa empresa em sintonia com o que vem acontecendo no mercado. Como anunciante, não posso deixar de mencionar o excelente retorno que estamos tendo com as inserções que fazemos.

Paulo Antonio O. Melo Diretor da Silk Mac São Paulo, SP

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logiar a revista em seu todo seria redundância. Este já é um fato consumado. Mais que elogiar, eu e todos que apreciam a revista torcemos para que, de modo natural, este veículo de informação trilhe seu caminho e que o sucesso seja uma constante. Enio Vitor Representante comercial Itaprint Embalagens Plásticas Maringá, PR

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Programa Bahia Design deseja agradecer a contribuição da revista EMBALAGEMMARCA na realização do Concurso Bahia Design para Estudantes 2001 e salientar a importância deste tipo de parceria em eventos que fomentam, difundem e incentivam a produção do design como um todo. Henry Benavides-Puerto Coordenador Executivo FIEB – Federação das Indústrias do Estado da Bahia Salvador, BA

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onsidero EMBALAGEMMARCA uma revista útil não só para o setor de embalagens, mas para os negócios em geral. As análises que costuma fazer para fundamentar as reportagens muitas vezes contêm ótimas dicas de oportunidades. A propósito, anexo entrevista publicada na Folha de S. Paulo de 21/5/2001, em que o economista Antonio Barros de Castro, professor titular da URFJ, corrobora plenamente o sentido das reportagens de capa “Luxo” (fev/2001) e “O charme do produto popular” (abr/2001). Rimantas Valavicius Sócio-gerente da EAC Lecce Pen do Brasil, São Paulo, SP

si do produto agrega pouco valor. Houve (...) uma migração do valor para essas outras áreas, onde as empresas param de imitar umas às outras e adquirem identidades próprias. Se uma conversão desse tipo desse certo, as vantagens seriam três: as empresas ganhariam mais, o Brasil sairia do aperto externo porque a exportação aumentaria e os trabalhadores teriam melhores salários. “Para Castro, a opção pelo sofisticado não implica deixar de lado o mercado de massa que ainda não foi atendido no Brasil. Ele acha que com alta tecnologia é possível produzir produtos simples a preços muito baixos.”

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a reportagem “O aço dá a volta por cima” (maio/2001) o sr. Djalma Carlos aparece erroneamente no cargo de gerente comercial para o segmento de produtos alimentícios da Cia. Metalúrgica Prada. Na verdade, ele é gerente de vendas desse segmento na empresa. Onde está dito que a Prada se destaca como fornecedora de embalagens para alimentos processados, a informação certa é que ela é lider em embalagens de aço para produtos químicos. MENSAGENS

Por limitação de espaço, resumimos apenas a abertura da entrevista, feita pelo jornalista André Singer. “(...) Castro acha que um dos ingredientes importantes para desbloquear o crescimento do Brasil está dentro das empresas e não nas reformas econômicas. (...) se os empresários perceberem a virada que precisam dar nas suas atividades, vai se abrir um caminho novo para o país e para a sociedade. A virada consiste em investir em áreas sofisticadas. “(...) no mundo moderno, a fabricação em

PARA

EMBALAGEMMARCA

Redação: Rua Arcílio Martins, 53 CEP 04718-040 • São Paulo, SP Tel: (11) 5181-6533 Fax: (11) 5182-9463 [email protected] As mensagens recebidas por carta, email ou fax poderão ter trechos não essenciais eliminados, em função do espaço disponível, de modo a dar o maior número possível de oportunidades aos leitores. As mensagens poderão também ser inseridas no site da revista (www.embalagemmarca.com.br). EM23/JUN01

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junho 2001 Diretor de Redação Wilson Palhares [email protected]

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ENTREVISTA: JOSÉ GOLDEMBERG Para falar sobre a crise energética, ouvimos uma das vozes mais autorizadas do país

ESTRATÉGIA Parcerias, a arma da CSN para retomar para o aço espaços perdidos para outros materiais

Reportagem [email protected]

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MAKING OF Seção para designers mostrarem como são feitas as embalagens. Case do mês: bakery da Parmalat DESIGN Confirmando que é preciso mudar sempre para ficar no tempo, o Sonho de Valsa está de cara nova. Novamente

Flávio Palhares [email protected] Guilherme Kamio [email protected] Lara Martins [email protected]

Thays Freitas [email protected] Colaboradores Josué Machado Luiz Antonio Maciel Diretor de Arte Carlos Gustavo Curado Administração Marcos Palhares (Diretor de Marketing) Eunice Fruet (Diretora Financeira) Departamento Comercial [email protected]

Wagner Ferreira Circulação e Assinaturas Claudia Regina Salomão [email protected] Assinatura anual (11 exemplares): R$ 60,00

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CAPA Ebulição na área de biscoitos abre novas oportunidades no setor de embalagens

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PROMOCIONAIS Só faltava falar? Pois agora as embalagens não só fazem isso como estão cantando

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CAFÉS Uma válvula amplia a vida do produto em pó e aumenta chances de exportação

Editorial A essência da edição do mês, opinião – e mudanças

Display Lançamentos e novidades no mercado de consumo

3

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Cartas A opinião, as sugestões e os comentários dos leitores

Panorama Movimentação na indústria de embalagens e seus lançamentos

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42 Almanaque Em edição extra, a seção traz de ontem soluções para a crise energética de hoje

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Público-Alvo EMBALAGEMMARCA é dirigida a profissionais que ocupam cargos técnicos, de direção, gerência e supervisão em empresas fornecedoras, convertedoras e usuárias de embalagens para alimentos, bebidas, cosméticos, medicamentos, materiais de limpeza e home service, bem como prestadores de serviços relacionados com a cadeia de embalagem.

Tiragem desta edição 9 500 exemplares

Filiada ao

EMBALAGEMMARCA é uma publicação mensal da Bloco de Comunicação Ltda. Rua Arcílio Martins, 53 – Chácara Santo Antonio - CEP 04718-040 - São Paulo, SP Tel. (11) 5181-6533 • Fax (11) 5182-9463

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“Cortes só como última opção” a atual crise de abastecimento de energia, a única coisa que fica realmente clara é a total falta de regras, planos, caminhos. O governo e seu errante “ministério do apagão” não os apontam. Na verdade, o governo foge à própria responsabilidade pelo dever não cumprido e, pela voz de seu representante máximo, o presidente da República, atribui a seca aos céus e a São Pedro, que não mandam chuvas. Da oposição, até o momento de encerramento desta edição, haviam surgido basicamente críticas às autoridades, mas nenhum projeto alternativo, já que os partidos estão empenhados em estar no poder. Assim, fazem programas de governo, mas não explicam como os colocarão em prática, como vem sendo feito na era do tucanato e como se fez antes. Nem por isso devemos desinteressar-nos da política. Certamente um dia se conseguirá mudar a modalidade que ainda se pratica no Brasil. Enquanto isso, como não cabe neste espaço tal tipo de discussão, EMBALAGEMMARCA tenta, sem trocadilhos, jogar um pouco de luz sobre o assunto e buscar possíveis saídas para que as empresas amenizem o impacto negativo da queda ou de cortes no abastecimento de energia elétrica. Para isso a redação ouviu o prof. José Goldemberg, uma das vozes mais autorizadas do Brasil em questões de energia. O prof. Goldemberg é doutor em Ciências Físicas pela Universidade de São Paulo (USP), da qual foi reitor. Foi presidente da SBPC – Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Secretário de Ciência e Tecnologia e Secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo e Ministro de Estado da Educação do Governo Federal até agosto de 1992. É autor de inúmeros trabalhos técnicos e de vários livros sobre Física Nuclear, Energia e Meio Ambiente. Nesta entrevista, sem emitir opiniões políticas, o prof. Goldemberg não hesita em sugerir cortes maiores em segmentos produtores de embalagens, embora entenda que estes só devam ocorrer como última opção.

DIVULGAÇÃO

N JOSÉ GOLDEMBERG, doutor em Ciências Físicas e uma das vozes mais autorizadas do Brasil em questões de energia, aponta algumas medidas – até mesmo provisórias – que as empresas e o governo podem tomar no curto prazo para amenizar os possíveis cortes e evitar o racionamento 8 – EMBALAGEMMARCA • jun 2001

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O que as empresas podem fazer para que os Deixando de lado as causas da crise de cortes sejam minimamente severos? abastecimento de energia elétrica e da resInstalar geradores próprios, além de adotar ponsabilidade do governo, gostaríamos de as medidas óbvias de economia de energia. focar esta entrevista basicamente na área produtiva, mais especificamente na indúsFala-se que na indústria os cortes serão tria de embalagens. Em artigos e entrevismais seletivos do que para a população. tas, o senhor tem sugerido a aplicação de Mas há setores, como o de gases induscortes maiores em setores intensivos em eletriais, que são enormemente prejudicados tricidade, como o de alumínio, material por oscilações no fornecimento. Num promuito presente em embalagens. Mas os degrama de racionamento ou cortes é possível mais segmentos da indústria fornecedora ser seletivo a ponto de evitar oscilações? de matérias-primas e transformadora de Cortes, a meu ver, são a última opção e deembalagens – aço, papel, vidro e plástico, verão ser evitados. Fiz várias sugestões de na produção de resinas – também são granmedidas a serem adotadas antes de optar pedes consumidores de energia. Cortes num los cortes. só setor não favoreceriam outros, que são concorrentes? Qual delas seria prioritária? Creio que a ação do governo deveria Reforçar as linhas de transmissão do se concentrar nos setores eletro inÉ necessário simpliSul e do Norte do país, por meio de tensivos, mas alguns deles são muito ficar o sistema reguum programa emergencial. É preciso mais expressivos que outros, como o de alumínio. Algumas poucas ações latório diante da situ- também reforçar as interligações com países vizinhos de onde a energia eléteriam importantes conseqüências. ação emergencial em trica poderá ser importada. Contudo, compensações deveriam ser dadas aos setores mais atingidos, que estamos – se Enquanto isso não acontece, mesmo como fez o governo americano nas necessário por mediporque exige tempo e investimentos, indústrias desse segmento no nocomo administrar o problema? roeste dos Estados Unidos. da provisória –, É necessário simplificar o sistema reabrindo caminho para gulatório diante da situação emergenHá condições de estabelecer paridacial em que nos encontramos – se nede nos possíveis cortes? acelerar o programa cessário por medida provisória —, O governo estabeleceu cortes maiode termoelétricas abrindo assim caminho para acelerar res para este setor (25% em compao programa de termoelétricas. ração com 20% para residências). O governo está tentando a paridade o O atual problema energético poderá que, não creio, será suficiente. ter impacto negativo na programação de investimentos de capital externo no país? Quando, a seu ver, os efeitos dos cortes e de Sim, e acredito que o mal está feito, porque outras medidas começarão de fato a ser haverá, com certeza, redução desses investisentidos? mentos com ameaças de transferências de Os cortes residenciais e comerciais não teindústrias e desinteresse em geração de rão grandes consequências econômicas mas energia devido a um sistema regulatório o corte nas indústrias terá e causará desempouco claro e transparente. prego e recessão.

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Várias autoridades sugerem que as pessoas substituam equipamentos domésticos, como geladeiras, televisores e lâmpadas por outros, mais eficientes. O senhor tem informação de quanto seriam ineficientes as máquinas do parque industrial brasileiro? De modo geral os equipamentos são 30% menos eficientes no Brasil do que no exterior. Em alguns casos, chegam a ser menos 50% eficientes. Assim, mesmo os usuários que desejam comprar produtos mais eficientes não os encontram no mercado.

investimentos contra variação cambial e concedendo empréstimos com condições especiais. Especificamente, em termos de eletricidade da biomassa, que providência pode ser tomada nesta emergência? O governo pode, por exemplo, encorajar a cogeração de eletricidade nas usinas de cana-de-açúcar, sobretudo no Estado de São Paulo, na safra e na entressafra, usando como energéticos o bagaço ou outras formas de biomassa.

Não seria interessante o governo, através de suas agências de fomento, estudar forNo setor de embalagens, o uso de resíduos mas de financiar a substituição de sólidos na fabricação de recipientes – equipamentos pouco eficientes, com a tão falada reciclagem – resulta em a vantagem de que isso resultaria em economia de energia, com destaque aumento da produtividade e da comSe o setor de embala- no caso do alumínio. A economia é petitividade da indústria brasileira grande também em outros materiais. gens preparar uma no mercado internacional? Mais do que apoiar verbalmente Claro. Além disso o governo deverá campanhas pontuais de reciclagem, o proposta concreta introduzir padrões de desempenho governo não deveria investir concrepara um programa obrigatórios a fim de ir eliminando tamente para efetivar um programa os equipamentos menos eficientes do nacional de reciclagem? nacional de recimercado. Sim. Se o setor de embalagens prepaclagem, eu, como rar uma proposta concreta nesse senAlém dessa medida, que outros camimembro da Comissão tido eu mesmo, como membro da Conhos seriam viáveis para evitar gasmissão Nacional de Política EnergétiEnergética, a encatos de energia além do desejável. ca, a encaminharei à Câmara de GesUm deles é valorizar a conservação, minharei à Câmara de tão e ao BNDES. estimulando a ação das Escos (emGestão e ao BNDES presas de serviços de energia), sobreEmbalagens recicladas não podetudo no momento atual, em que o riam ser menos taxadas do que as feiBanco Mundial disponibilizou recurtas com matérias-primas virgens, que sos por meio de um empréstimo e reconsomem mais energia? cursos a fundo perdido para essa finalidade. Sim. Essa é uma das idéias a serem incluíIsso significa revitalizar o Programa de das na proposta a que acabei de me referir. Conservação de Eletricidade (Procel) da Eletrobrás. Cabe também ao governo estiAlém da reciclagem, não poderia ser estimular o uso de gás natural em unidades desmulada a utilização de resíduos como forcentralizadas de pequeno porte, mas sufima de energia, ainda que, num primeiro cientes para suprir as necessidades de eletrimomento, com conseqüências ambientais? cidade de grandes edifícios e de shopping Refiro-me ao uso de plásticos como comcenters. bustível, como ocorre de forma expressiva no Japão, com a diferença de que lá, um O governo teria alguma forma de atuar país rico, as emissões resultantes da queima com incentivos fiscais para redução de consão controladas e filtradas. Ou seja, há sumo e também para a geração de energia? mais investimento em equipamentos. No caso das termoelétricas a gás e cogeraIsso é verdade, mas alguns desses projetos ção de eletricidade da biomassa, o governo, não são competitivos, além de criarem proatravés do BNDES e da Petrobras, está fablemas ambientais. Cada caso exige estudos zendo justamente isso: está garantindo os especiais.

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estratégia

Parcerias de aço CSN faz ações cooperadas com clientes para ganhar mercado caba de ser quebrada uma tradição em embalagens no Brasil. Até agora acondicionado exclusivamente em garrafas de PET, o óleo de canola, uma das vedetes da alimentação saudável, que vem conquistando número crescente de consumidores interessados em evitar gorduras e outros vilões da culinária, agora é apresentado também em lata de aço. No final de maio último, ao lançar sua marca de varejo Lilás, a Camera, de Santa Rosa (RS), maior produtora nacional de grãos de canola, utilizou uma embalagem metálica inédita no país.

A

Trata-se de um recipiente cilíndrico dotado de bico dosador de plástico, para direcionar o fluxo do óleo. Além de não precisar ser furada, a embalagem oferece outra vantagem em relação às tradicionais latas de óleo: é retampável. Por ser retrátil, permanecendo embutido na lata até o momento de consumo, quando é puxado para cima por meio de um anel, o bico dosador não prejudica o empilhamento no varejo. Com impressão rica em cores e formas, a nova embalagem disputa mercado não só com o PET, mas um lugar na mesa do consumidor com os azeites importados, acondicionados

Dois planos de ação distintos

Lata retampável com bico dosador: o lançamento do óleo Lilás quebra um paradigma

A estratégia de parcerias da CSN se dá em dois planos de ação distintos, explica João Audi, diretor de embalagem da empresa (foto). De um lado, desenvolver ações cooperadas com os envasadores, como no caso do óleo de canola Lilás, da Camera. De outro, atuar em sintonia com o fabricante de embalagens. “A indústria do aço precisa inovar, e a CSN tem consciência de que sem inovação não terá oportunidade de crescer”, ele diz. Para levar adiante essas parcerias, a empresa está criando uma turma de especialistas com experiência em diferentes áreas. “São profissionais que entendem não só do material de embalagem, mas das necessidades dos segmentos de bebidas, de alimentos, de tintas, de rações para animais e todos aqueles em que o aço pode estar presente como o material mais adequado”, diz Audi. O diretor de embalagem da CSN aponta como exemplo de inovação que ilustra o potencial do aço para ganhar fatias do mercado de embalagem a tampa Abre-Fácil da Metalgráfica Rojek para atomatados, um sucesso mundial. “Em atomatados, o aço tinha perdido espaço para o vidro e para as embalagens assépticas”, ele lembra. “Com essa embalagem inovadora o espaço foi recuperado.”

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João Audi considera que outros terrenos onde a embalagem de aço pode avançar são os do alumínio (latas de cerveja e refrigerantes) e do PET. No primeiro caso, devido à crise de energia, já que o alumínio é um consumidor intenso de eletricidade. Embora também o seja, o aço tem a vantagem de não depender de distribuidoras, já que a CSN, única fornecedora brasileira de folha-de-flandres, é auto-suficiente, operando com termelétricas movidas a gás gerado pelos altos fornos. “Temos chance também de ganhar fatias do PET em óleo comestível”, prevê o executivo da CSN. “Além de ter sido penalizado por um aumento do IPI, o PET vai sofrer pelo aumento do preço da nafta, insumo básico para sua produção.” Natural do Rio de Janeiro, João Audi é formado em Engenharia de Produção pela UFRJ e em Economia pela Universidade Cândido Mendes. É também mestre em Finanças pela PUC-RJ. Antes do atual cargo trabalhou na Shell, por doze anos, e por um breve período na distribuidora de medicamentos Profarma.

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em vidro ou em latas tradicionais. Segundo a Camera, a embalagem “é totalmente adaptada às demandas do consumidor final, conforme indicado por pesquisas”. A lata do Lilás foi desenvolvida com o apoio da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), uma das maiores produtoras de aço para embalagem do mundo, e fabricada pela Bertol, de Passo Fundo (RS). O lançamento faz parte da estratégia da CSN de fazer ações cooperadas com clientes não só para desenvolver embalagens, mas também de comunicação. No caso do óleo de canola Lilás, a campanha de divulgação e promoção de vendas envolve a distribuição de folhetos informativos sobre saúde, além de brindes que se acoplam à embalagem de aço. O produto chega ao consumidor com o seguinte recado: “Já existe um óleo mais saudável do que o óleo de canola: óleo de canola Lilás na embalagem de aço”. Segundo João Audi, diretor da recém criada Uni-

dade de Mercado Embalagem da CSN (ver o quadro), “a mensagem procura transmitir os benefícios do baixo teor de gordura e colesterol zero do óleo de canola na forma mais natural de conservação que é a embalagem de aço”.

“Sem aditivos” O diretor de embalagem da siderúrgica afirma que, “ao contrário das embalagens plásticas, o aço dispensa o uso de aditivos químicos para controlar a oxidação do óleo provocada pela passagem de luz e oxigênio, pois é impermeável e não é transparente como as demais”. O investimento total no projeto, que inclui desenvolvimento de produto, desenvolvimento da embalagem e ações de marketing, foi da ordem de R$ 2,5 milhões, informa a CSN. Inicialmente, serão produzidas 400 000 embalagens/mês do Lilás, com distribuição direcionada às praças de Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo.

Bertol (54) 314-1722 [email protected] Camera (55) 512-5503 www.camera.ind.br CSN (11) 3049-7219 www.csn.com.br

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capa

Área de biscoitos cre s Segmentação de um lado e concentração sob marcas guarda-chuvas de ou tr Por Guilherme Kamio

á um alimento que, nos últimos anos, cresce sem parar em importância dentro dos hábitos de consumo do brasileiro. Não, não é o “frango do Real” (que aliás, com a desvalorização da moeda, já anda mal das pernas). Trata-se do biscoito. Se fosse utilizada a incidência do produto nos lares como principal parâmetro na definição de artigos essenciais para formar a cesta básica do brasileiro, não haveria como deixálo de fora. Diferentes pesquisas mostram que o biscoito está presente em nada menos que 97% das despensas nacionais, maior índice entre as categorias de alimentos. “É um produto conveniente, barato e que tem um caráter mais saudável que o dos snacks”, diz Rostyslav Szymanskyj, gerente de marketing da divisão Tostines, marca da Nestlé. Por causa dessa alta receptividade e também porque os requisitos mínimos de sua tecnologia de fabricação são acessíveis, diversas empresas resolveram ingressar no negócio dos biscoitos. Houve uma proliferação de fabricantes e de marcas. Calculase que existam atualmente perto de 500 deles no país, o que trouxe ao mercado extrema competitividade e uma inevitável guerra de preços. Apesar de constituir-se num campo de batalha, trata-se de um fascinante e promissor campo de trabalho e um desafio à criatividade de profissionais de embalagens, marketing, design, promoções, engenharia de alimentos… Afinal, o produto biscoito permite

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Bauducco estréia em salgados com apelo natural

trabalhar desde o paladar do consumidor – cujas preferências podem ir do sabor amargo, ou azedo, ou apimentado ao simplesmente neutro, salgado, doce, ou de frutas – até a concepção de formatos, cores e, claro, tipos de embalagens. Nos últimos tempos, os fabricantes de peso se deram conta de que o panorama de concorrência acirrada na categoria abre as portas para um fenômeno de comoditização, o que retrai as margens de lucro. Por isso, ganha força a idéia de que agregar valor aos biscoitos pode ser uma alternativa atraente para gerar caixa e fugir desse jogo ardiloso. Tal noção vem influindo em investimentos pesados em fortalecimento de marca e em segmentação de linhas, e a embalagem vem sendo o veículo visível dessas intenções. No quesito fortificação de marca, a exploração do “apelo institucional” nas embalagens vem sendo uma estratégia usual. Os principais players do mercado estão reunindo diversos tipos e linhas de biscoitos sob marcas guarda-chuvas ou, como muitos as vêm chamando, de “megabrands”. A Bauducco saiu na frente nessa tendência ao adotar a estratégia que denominou “monobrand” (marca única), na qual operou uma ação de impacto nos pontos-de-venda: adotou uma identidade visual única, as chamadas “paredes amarelas” formadas por suas embalagens. De acordo com Ricardo Amorim, gerente de produto da divisão biscoitos da Bauducco, o resultado foi surpreendente. “A percepção dos consumi-

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e sce em dois sentidos ou tro movimentam a categoria e abrem novas oportunidades em embalagem

Para as crianças, Nabisco aposta em profusão de cores

dores em relação à marca Bauducco mudou sensivelmente”, ele diz, com base em pesquisas feitas pela empresa. “Ganhamos muito em valor.”

“Paredão” vermelho O mesmo caminho está sendo trilhado agora pela Parmalat. Depois de conquistar o reconhecimento dos consumidores como produtora de leites de alta qualidade, a multinacional de origem italiana está se esforçando para que essa percepção atinja sua linha de bakery, a dos produtos de forno como biscoitos e lanchinhos, para a qual se decidiu por uma reformulação visual no mínimo ousada. Além de propor o seu próprio “paredão” para o varejo, com a adoção da cor vermelha, a Parmalat decidiu romper com os padrões em embalagens do segmento. Para isso, estabeleceu uma orientação visual das embalagens na vertical, de maneira que fiquem em pé nas gôndolas. “Sem uma mensagem clara, não se consegue sucesso numa categoria com tantos concorrentes e lançamentos”, diz José Romero Neto, diretor de marketing da divisão bakery da Parmalat. “Queremos que as pessoas lembrem que a embalagem que fica em pé e que tem códigos visuais específi-

Specialat: valor agregado no produto e na embalagem

cos, como a cor, é da Parmalat.” Na mesma onda de valorizar os produtos por meio de uma marca forte, a Danone resolveu adotar recentemente a marca LU para unificar suas linhas de biscoitos. A empresa resolveu explorar a força que a LU construiu em mais de cem anos de existência na Europa, onde é líder de mercado, e promoveu uma reformulação no visual de suas embalagens para assinalar esse novo posicionamento. Para isso, foram montados times de trabalho, sendo que cada marca da empresa – Danyt’s, Break Up, Aymoré e Triunfo – ganhou um “time de embalagem”, que aliou o expertise do marketing e das áreas de suprimentos, planejamento operacional e desenvolvimento de embalagem da Danone, das agências Team Creatif, da França, e Promo Brazil e dos fornecedores das embalagens, a Inapel e a Itap Bemis. “A embalagem era o caminho crítico, pois é o grande veículo de comunicação da estréia da marca LU no Brasil”, diz Fred Fernandes, diretor de supply chain da unidade LU. “Como estávamos reposicionando 95 itens, foi essencial concentrar esses perfis de conhecimento desde o início do projeto.” Outra palavra de ordem para agregar valor aos biscoitos vem sendo a diferenciação

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Surpresa, “megabrand” da Nestlé para o público infantil Danone montou “times de embalagem” para unificar suas linhas com a marca LU

de linhas, com o lançamento de produtos posicionados para públicos com necessidades e desejos específicos. “Como se trata de um produto conhecido e assimilado por todos, o desafio agora é valorizar os biscoitos, diferenciá-los”, sustenta Romero Neto, da Parmalat. Nesse sentido, uma tendência forte é a aposta em biscoitos com apelo premium, longe dos corriqueiros crackers, maizenas e marias. Em mercados desenvolvidos, como o americano ou o europeu, predominam categorias de maior valor agregado, “como os cookies e os amanteigados”, comenta Ricardo Amorim, da Bauducco. De olho nisso, sua empresa lançou há alguns meses um produto com apelo super premium: uma caixa de especialidades, em que biscoitos sortidos são embalados individualmente em flowpacks e acondicionados em uma lata, fornecida pela Metalgráfica Itaquá. Como os famosos biscoitos dinamarqueses, acondicionados de maneira similar, o produto traz o apelo inegável de servir como objeto de presente fino a preço final muito acessível. “Há um grande potencial para este tipo de apresentação”, considera Amorim.

A Parmalat também está investindo nesse nicho, com a nova linha Specialat de biscoitos com ingredientes e preparação especiais. Como nas marcas concorrentes, o valor agregado é evidenciado pelas embalagens. Nelas, o produto é protegido por berços de plástico envolvidos por flow-packs com visual recheado de signos que remetem a um tratamento premium, como a presença de ornamentos dourados e uso de tipologia sóbria. “Vamos ver o quanto o mercado está maduro para absorver este exercício”, propõe Romero Neto. Já Szymanskyj, da Tostines, enxerga no horizonte das embalagens para biscoitos “espaço para filmes com brilho superior ou metalizados e combinação maior de filmes com papel cartão”. A marca da Nestlé, aliás, é outra que está enfatizando linhas nobres, com o lançamento da linha Tostines Special.

Apelo saudável

Lata, boa para presentear e reutilizar

Special, linha nobre da Tostines

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Outro nicho que está à toda é o de biscoitos com apelo saudável, de maior teor nutritivo e que exploram benefícios funcionais. Essa onda traz em si chances de apostar em embalagens especiais, como no exemplo da São Luiz, da Nestlé, que colocou no mercado o biscoito Vita Life acondicionado em cartucho de papel cartão, fornecido pela Ibratec. Além do uso de tons verdes, imagens dos ingredientes são destacadas, para realçar o ar natural do produto. É um recurso do qual a Bauducco também está lançando mão, com o lançamento de seus biscoitos salgados, cujos pacotes são impressos pela Shellmar. Na verdade, a utilização do apelo ao natural em geral é bem vista pelos profissionais do segmento. “Filmes plásticos opacos ‘casam’ muito

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Aspecto nutritivo do Vitalife é reforçado pelo cartucho de papel cartão

bem com a atitude destes produtos, dando um ar rústico”, opina, por exemplo, Romero Neto, da Parmalat. Porções diferenciadas também são cada vez mais freqüentes, aspecto impulsionado por fatores indissociáveis do consumo de biscoito como o chamado “consumo de rua” e o consumo no intervalo de refeições, e pelo crescimento do público single, que tem clara preferência por porções individuais. Essa é a razão por que surgem seguidos lançamentos para atender tais expectativas. Deles, talvez o de maior sucesso recente seja o do Club Social, da Nabisco,

Trakinas, da Nabisco, em stand-up pouch de BOPP metalizado

acondicionado em flow packs de 31 gramas, por sua vez agrupados em multipacks com nove unidades. Nessa linha, a Tostines está trabalhando wafers, em porções de 135 gramas direcionadas às crianças, com a linha Surpresa Wafer. Aliás, por serem elas o maior público consumidor de biscoitos, não poderiam faltar produtos pensados especialmente para as crianças. Nesse quesito, Ricardo Amorim, da Bauducco, ressalta que deverão sur-

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gir ainda mais “megabrands” voltadas ao público mirim, a exemplo de marcas de sucesso como a Passatempo e a Surpresa, da Nestlé, e a Danyt’s, da Danone LU. “Neste campo específico, deverá aumentar a presença de embalagens que viram brinquedo, a utilização de personagens infantis, licenciados ou não, e a mistura no sabor dos recheios”, acredita Amorim. A Nabisco resolveu atrair a atenção da criançada com a linha Mini-Trakinas, acondicionada em stand-up pouches de filme de polipropileno bi-orientado (BOPP) metalizado, fabricadas pela Santa Rosa e pela Itap Bemis. Por sua vez, para não perder o bonde da criançada, a Parmalat está lançando a linha Kidlat. Numa prova de que a onda de segmentação é realmente extrema, já existe até biscoito posicionado para adolescentes. O pio-

neiro é o Break Up, da Danone LU, “cuja cor roxa, assim como os ícones na embalagem, o aproximam do jovem”, define o diretor de supply chain da Unidade LU da empresa. O certo é que na categoria dos biscoitos essas tendências deverão encher ainda mais as gôndolas com produtos de novos sabores e embalagens de formatos e visuais diferenciados. Resta aguardar essas novidades saírem – literalmente – do forno.

A tendência é o uso de filmes monocamada Por que usar três agasalhos se há apenas um que pode substituí-los com vantagens? Numa analogia, é isso o que vem acontecendo com as embalagens flexíveis para biscoitos, mercado dominado pelos filmes de polipropileno bi-orientado (BOPP). Em vez das estruturas laminadas, que sobrepõem diversas camadas desses filmes para proporcionar proteção e visual atraente, há uma tendência inequívoca na adoção dos filmes monocamada, cuja proposta básica é oferecer numa única “folha” desempenho semelhante ou até superior ao das camadas múltiplas. Os benefícios dos filmes monocamada de BOPP são consideráveis, segundo os fornecedores. “Eles dão mais rendimento, reduzem perdas e melhoram a selagem, sem diminuir as barreiras”, resume Cecília Vero, especialista técnica da Exxon Mobil Films do Brasil. As barreiras, no caso, são para evitar que oxigênio, vapor d’água ou luz afetem as propriedades dos biscoitos. Há ainda mais benefícios, como os salientados por Aldo Arruda Mortara, gerente de tecnologia da Votocel, outra empresa que comercializa tais filmes. “A impressão externa, própria ao trabalho com os filmes monocamada, reduz o risco de solventes residuais contaminarem o alimento e, pelo fato de a estrutura ser mais robusta, a velocidade de impressão é maior”, ele diz.

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Segundo Mortara, os “encanoamentos”, ou seja, tensões diferentes entre as camadas dos laminados, são eliminados. E de acordo com Adriana Pereira Collares, do marketing da Votocel, há ainda o aspecto ecológico. “São produtos mais limpos e mais fáceis de reciclar.” Dado interessante é que a opinião do end user da embalagem, ou seja, do fabricante, vem sendo decisiva para a adoção dos filmes monocamada no Brasil. A Danone, para seguir uma política global de embalagem, fechou no país um trabalho conjunto com a Exxon Mobil e as convertedoras Itap Bemis e Inapel para que seus pacotes portfólio – os mais tradicionais para biscoitos, com selagem do tipo “envelope” – fossem em monocamada. Já nas estruturas laminadas, onde vem havendo cada vez mais combinação de BOPP transparente, impresso no verso, com perolado e alguns filmes coextrudados, “há ainda um amplo espaço para se explorar o uso de filmes transparentes com filmes metalizados”, diz Davide Botton, gerente comercial da Polo, outro grande player em filmes de BOPP no país. O potencial do mercado de biscoitos, o maior consumidor de filmes de BOPP, foi decisivo para que a Polo investisse recentemente em mais uma fábrica, nas proximidades do pólo petroquímico de Triunfo (RS).

Vivere é mais um a atentar ao fator saúde

Bauducco (11) 6421-9550 www.bauducco.com.br Danone (11) 3741-9087 www.danone.com Exxon Mobil Films (11) 6165-7091 www.exxonmobilfilms.com Ibratec (11) 4789-4200 [email protected] Inapel (11) 6480-3055 www.inapel.com.br Itap Bemis (11) 5515-1177 www.itapbemis.com.br Metalgráfica Itaquá (11) 4648-2699 [email protected] Nabisco (21) 574-1368 www.biscoitostrakinas.com.br Nestlé (Tostines - São Luiz) (11) 5508-9000 www.nestle.com.br Parmalat (11) 3848-0975 www.parmalat.com.br Polo (11) 4360-8200 www.poloind.com.br Santa Rosa (11) 3621-4000 [email protected] Votocel (11) 269-4261 www.votocel.com.br

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making of

Invasão vermelha Com novo visual, Parmalat também quer ser sinônimo em bakery rabalhar uma nova identidade visual para uma linha com quase cinqüenta produtos, gerando uma proposta inédita no mercado. Essa foi a tarefa de fôlego da agência a10 Design junto à divisão de bakery da Parmalat, que compreende os chamados produtos de forno, como biscoitos e lanchinhos. A meta era proporcionar uma identidade forte aos produtos da divisão, gerando uma familiaridade imediata no consumidor. “Era preciso que as pessoas tivessem a certeza de estar frente a um produto Parmalat”, resume Renata Melman, designer da a10. “Mais que isso, que identificassem imediatamente tratar-se da linha de bakery da empresa”, argumenta. Foram consumidos dez meses entre os vaivéns de estudos, esboços, pesquisas e o resultado final, num trabalho marcado pela cooperação entre a agência de design de embalagem, o marketing da Parmalat, a agência de publicidade DM9 e o instituto de pesquisas Research International, que realizou diversos levantamentos junto a consumidores para subsidiar as etapas de criação do novo visual. Dois momentos criativos guiaram o trabalho

FOTOS: DIVULGAÇÃO

T

Identidade visual anterior não estabelecia um padrão gráfico marcante para o segmento de bakery da empresa

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Fusão da rosácea com o nome Parmalat foi passo fundamental na estratégia de concentrar a atenção do consumidor na marca

da a10. Em primeiro lugar, a reformulação da logomarca estampada nas embalagens, feita para personalizar de maneira especial o segmento de bakery. O símbolo da Parmalat, a indefectível rosácea, foi fundido ao nome, gerando um desenho com efeitos tridimensionais e de luminosidade intensos. A criação de um logo destacado e exclusivo para o segmento era ponto fundamental na estratégia pensada pelo marketing da Parmalat e pela a10, pois se pretendia explorar uma valorização da força institucional da marca no apadrinhamento dos produtos. Nesse sentido, a logomarca foi “trazida para o primeiro plano, para ganhar maior destaque”, descreve a designer da a10. Numa segunda ação, a agência concentrou-se na aplicação do conceito das embalagens dos 45 produtos da linha. Renata conta que as embalagens antigas não possuíam uma unidade visual marcante, o que foi solucionado com a adoção do vermelho como cor para a categoria. “É uma cor que traz movimento às prateleiras e que se associa muito bem aos produtos de forno”, afirma Renata. Segundo ela, a idéia de movimento é garantida pelo fato de a cor aplicada não estar “chapada, e sim composta por diferentes nuanças”. Após essas definições, a a10 debruçou-se sobre os pontos considerados críticos no redesign, ou seja, os elementos de ruptura e de maior impacto. Eles foram definidos como a “verticalização das embalagens” e a “divinização dos produtos”. O primeiro se-

Vermelho foi adotado como cor “oficial” para dar idéia de movimento; “verticalização” gráfica e “divinização” dos produtos são as outras armas para causar impacto

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Novas linhas Kidlat e Specialat: enquanto a primeira traz dinamismo para atrair as crianças, a segunda ressalta uma tipografia especial e tons dourados para conferir caráter premium

ria a forma de ordenar as embalagens graficamente no sentido vertical, colocandoas em pé nas gôndolas. Nesse desafio, a a10 contou com o apoio irrestrito do marketing da Parmalat, que buscou divulgar a intenção da empresa aos varejistas. Devido à radicalização do projeto, Renata explica que as embalagens também possuem uma face horizontal, para que os produtos não fiquem prejudicados diante de uma exposição inadequada ao consumidor. Já no caso do que Renata chama de divinização, a intenção era “conferir um aspecto especial, quase mágico, aos produtos e à marca estampados na embalagem, fazendo-os flutuar”. Para isso, recursos gráficos como aplicação de contornos luminosos e sombras ajudaram a hierarquizar a disposição dos elementos visuais nas embalagens. A idéia era que a marca fosse o aspecto de maior impacto, mas que os produtos também fossem “elevados”, que viessem ao primeiro plano e se tornassem a imagem recorrente após a identificação do “aval Parmalat”. Nesse aspecto, as fotografias dos produtos também foram meticulosamente trabalhadas, pois cumprem papel de peso no pretendido reforço do appetite appeal dos produtos. Novas, as linhas Kidlat e Specialat também ganharam identidade através do trabalho da a10. Para o primeiro caso, foram inseridos movimentos gráficos que aproximam os produtos das crianças, alvo da linha. Já para a Specialat, que de-

fine produtos especiais, com apelo premium, a agência trabalhou uma tipologia própria, com tons próximos do dourado, para dar um ar de glamour. Houve também alterações do formato da embalagem: anteriormente em papelão, os produtos Specialat agora são acondicionados em flow-packs com um berço plástico no interior, justamente para que possam ficar em pé. Mais que posicionar a intenção de integrar a linha e valorizar a carga de atributos que a marca Parmalat transmite, a nova identidade visual, que será trabalhada no restante da América do Sul, também é flexível. “É uma identidade modular”, define Renata. “Qualquer produto que venha a ser lançado pode ser encaixado nessa proposta.”

a10 (11) 3845-3503 www.a10.com.br Parmalat (11) 3848-0975 www.parmalat.com.br

A nova identidade visual é modular, segundo a a10 Design, e se encaixa a todos os produtos da linha; “aval Parmalat” é o fator mais importante

Todas as agências (inclusive os departamentos internos das empresas) e todos os designers interessados em colaborar com esta seção da revista estão convidados a participar. Para obter detalhes, entre em contato com a redação, por telefone (11) 5181-6533 ou por e-mail ([email protected]).

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design

Em permanente mu d Sonho de Valsa moderniza a embalagem para continuar líder Por Flávio Palhares

ara permanecer no tempo, os ícones mudam sempre. A embalagem do Sonho de Valsa, primeiro bombom produzido industrialmente no país, acaba de passar por nova reformulação visual, como vem acontecendo de tempos em tempos desde que foi lançado, em 1938. Em maio último foi mais uma vez modernizada a inconfundível imagem do casal dançando em um fundo na cor maravilha, alguns instrumentos e notas musicais, dentro da série de alterações que confirma a tese de que é preciso mudar sempre para permanecer igual e continuar vencedor. No início, o envoltório do Sonho de Valsa era muito simples: um papel estanho vermelho, recoberto com celofane transparente. Como rótulo, no centro havia um selo preto com o nome do bombom e um violão. Era vendido por quilo e consumido só por mulheres. Foi por isso que a Lacta decidiu introduzir algumas mudanças nas embalagens, como forma de conquistar consumidores do sexo masculino. A principal modificação aconteceu em 1942. Foi naquele ano que apareceram o casal dançando, o violão, as notas musicais, extraídas de uma valsa de Johann Strauss, e o fundo na cor maravilha. Com essas alterações, o Sonho de Valsa passou a ser vendido em unidades, seu tamanho aumentou e a distribuição, antes limitada a bombonnières, passou a ser feita em bares, padarias e empórios de todo o Brasil. Desde então, a embalagem permaneceu praticamente inalterada. Mesmo com a compra da Lacta pela Kraft Foods, em 1996, não foram feitas mudanças radicais.

O logotipo e o casal foram redesenhados

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FOTOS E IMAGENS: DIVULGAÇÃO

P

Além da embalagem do bombom, houve mudanças nos sacos de 1 kg, de 250g e de cinco unidades

Kraft Foods (41) 314-4209 www.kraftfoods.com.br OZ Design (11) 5506-2177 www.ozdesign.com.br

Afinal, com o visual praticamente inalterado o produto sempre se manteve líder absoluto de mercado, com 34% de share hoje, segundo dados Nielsen (abril de 2001), à frente do Ouro Branco, também da Kraft; do Sedução, da Nestlé; e do Serenata de Amor, da Garoto.

Sintonia com o consumidor Nesta nova reformulação, as mudanças na embalagem são outra vez sutis: no envoltório do bombom, o logotipo passou a ter letras maiores, o violão saiu do centro do campo visual para as laterais, e o casal que dança valsa ganhou design mais moderno. A cor amarela do rosto e das mãos do homem e da mulher foi substituída pela branca. O fundo maravilha foi mantido. “Com a alteração, procuramos manter a sintonia com o consumidor que gosta da embalagem, mas esperava por uma modernização”, conta Cláudia Peruci Felippe, gerente de produtos da Kraft Foods. O projeto da embalagem foi desenvolvido pela agência de design norte-americana Corner Stone. A fórmula do recheio do bombom foi alterada, depois de mais de dois anos de pesquisas em novas tecnologias, para permanecer cremoso por mais tempo, conta Cláudia. “Mas nunca se mexerá no sabor, já tão conhecido dos brasileiros.”

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u dança

A sofisticação pela embalagem Além das mudanças no envoltório do Sonho de Valsa, a Kraft Foods passa a manter de forma regular no mercado duas embalagens para presente que haviam dado bons resultados de venda ao serem colocadas em datas promocionais, como finais de ano. Trata-se da caixa de papel cartão, para o que a gerente de produtos da Kraft Foods chama de “mimos do dia-a-dia”, e da lata de aço, para “ocasiões especiais”. Segundo Cláudia Peruci Felippe, foram criadas depois de vários pedidos de consumidores e de extensa pesquisa de mercado. São claros exemplos de que o consumidor é receptivo à adição de valor ao produto pela embalagem e de que esta é um poderoso instrumento para sofisticar o produto. Os recipientes de sacos plásticos de 1 quilo, de 250 gramas e de cinco unidades, antes incolores, ganharam a mesma cor do envoltório do bombom. A estrutura do saco de 1 quilo foi reforçada, para evitar que rasgue com facilidade. O desenho da lata, da caixa e do saco plástico segue o padrão do envoltório do bombom, e foi adaptado pela Oz Design. A produção do Sonho de Valsa é de meio bilhão de unidades por ano, e a expectativa da Kraft Foods até o fim do ano é aumentar esse número, embora não especifique em quanto. A empresa investiu 15 milhões de reais na mudança da embalagem, em marketing e numa campanha publicitária desenvolvida pela agência Full Jazz, que segue a linha de todos esses anos de história do Sonho de Valsa. Em 1942, o slogan da marca sugeria: “Saboreie um bombom com a sua namorada”. Hoje, a campanha é baseada no slogan “O amor tem esse sabor”.

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promocionais

Barulho na gôndola Empresa americana dá voz às “vendedoras silenciosas” ão é raro ouvir a máxima de que a embalagem assumiu, pelos movimentos do varejo, a função de vendedora silenciosa. Sobrou para ela as tarefas de apresentar as principais características do produto, portar atributos que seduzam o consumidor e ainda ser veículo de propaganda da marca. Tendo em vista a aridez dessa cruzada multitarefa e a importância das ações promocionais, como arma para se destacar na guerra das gôndolas, uma empresa americana, a Riverside Technologies, propõe que, para elevar vendas, latas, cartuchos, frascos e garrafas saiam da mudez – isso mesmo, que falem com o consumidor.

N

CASH CANS Prêmios, na forma de

Outras soluções criativas

dinheiro vivo ou de vales, são ejetados de latas no momento de sua abertura. A Brahma, hoje AmBev, recorreu

A criativa estratégia de fazer as embalagens interagirem com o público por meio de sons baseia-se nas tecnologias que a Riverside detém, patenteadas sob marcas de fantasia como Talking Cans, Talking Caps e Talking Packages. Mensagens são ativadas no momento do consumo, assim que a embalagem é aberta, por um mecanismo sensível à luz. Normalmente elas duram oito ou dezesseis segundos, podendo ser ouvidas por até 300 vezes. “Basta tapar a fotocélula com a mão e depois descobrila para que ela entre novamente em ação, tocando a música ou o recado do fabricante”, explica Jim Howes, presidente da Riverside e inventor do siste-

THERMO STRAWS

CASH SOAP BARS

São canudos que mudam de cor quando em conta-

Prêmios, acondiciona-

to com bebidas geladas ou quentes. As quatro co-

dos em tubos plásticos,

res disponíveis podem representar brindes diferen-

são colocados no inte-

tes, e há ainda a possibilidade de se inserir mensa-

rior de sabões em bar-

gens de prêmios, com o uso de tecnologia especial

ra. A Riverside Techno-

de impressão, invisível antes do consumo.

logies diz que um clien-

ao serviço numa pro-

te da área conseguiu in-

moção com cerveja no

crementar em 38% suas

mercado venezuelano, em 1998, na qual as

FLIPMOTION / FLOMOTION

vendas superaram as

São imagens animadas que podem ser colocadas

expectativas em 55%.

em tampas ou outros produtos – cartões telefônicos, cartões de crédito, cards colecionáveis… Ideais para prêmios instantâneos, revelados no momento do consumo.

vendas

utilizando

o

atrativo.

TEE-SHIRT-N-CAN Camisetas inseridas em latas comuns de bebidas, ideais para promoções em vending machines ou no varejo. Foi o primeiro invento de Jim Howes, que diz que a proposta pode se adaptar a outros tipos de embalagens.

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ma, que pode ser aplicado em qualquer tipo de embalagem. Ele frisa que as soluções são implementadas nas embalagens normalmente utilizadas pelos fabricantes, não sendo necessárias adaptações ou mudança de fornecedor. São acessíveis a qualquer empresa, de qualquer país, tanto no aspecto de custos como de logística de distribuição. A Riverside pode fazer o manuseio das embalagens nos Estados Unidos e remetê-las ao Brasil, ou então colocar uma equipe diretamente na planta do cliente, em processo off line ou na própria linha de produção, se a quantidade desejada de exemplares premiados for grande.

“Soluções vencedoras” Em sua coleção de cases que exemplificam o uso criativo das embalagens falantes, Howes destaca o da cerveja canadense Molson, que teve aumento em vendas de aproximadamente 50% ao realizar uma promoção em que o consumidor ganhava prêmios de acordo com

o som emitido na abertura das garrafas. “Se fosse ouvido o som de uma buzina, o prêmio era um carro; um bip eletrônico indicava um computador como brinde; no caso de um barulho de avião, a pessoa ganhava uma viagem”, ele conta. Outro favorito do empresário-inventor foi executado pela Kellogg’s, que fez sair dos cartuchos de seus cereais o tema do filme “Missão Impossível”, numa promoção casada. Howes dedica boa parte de seu tempo a imaginar soluções de impacto para promoções. Além da “tecnologia falante”, concebida em 1992 e que se tornou a bandeira de sua empresa, ele também patenteou outros sistemas originais para embalagens (veja o quadro abaixo). Para comprovar a eficácia de suas engenhocas, Howes mostra os resultados das ações junto a clientes de peso como Coca-Cola, Pepsi, Kellogg’s e Nabisco. “O aumento de vendas com nossas ‘embalagens vencedoras’, em porcentagem, sempre extrapola os dois dígitos”, afirma.

LUCKY STRAWS / LUCKY CUPS

MULTI-PACK PRIZE VIAL

Canudos e copos pre-

Frascos plásticos são

miados. No caso dos ca-

escondidos nos espaços

nudos, eles são envoltos

entre latas ou garrafas

por um filme, que não

vendidas na forma de

deixa transparecer quais

multipacks,

os premiados. Os copos

cartão ou filmes ter-

sejam

Riverside Technologies www.riverside-technologies.com

de

têm um compartimento

moencolhíveis (shrink).

secreto na base, que es-

No interior dos frascos

conde os prêmios. Feitos

podem ser acondiciona-

sob medida para cadeias

dos vales, mensagens,

de fast food e restauran-

dinheiro ou pequenos

PRIZE PRODUCT REPLICAS

tes.

brindes.

Imagine a surpresa ao descobrir que um biscoito,

LUCKY LIDS

acondicionado junto aos

Para serem implementa-

LENTICULAR CAPS

“normais”, é na verdade

das em tampas de co-

Consiste numa tecnolo-

um recipiente com um prê-

pos. O consumidor “des-

gia ótica, baseada em len-

mio no interior… As répli-

casca” a parte central da

tes, para gerar animações

cas de produtos causam

tampa à procura de prê-

na parte externa de tam-

impacto no momento do

mios, que podem vir na

pas plásticas. Gera extre-

consumo e não exigem

forma de bottons, ímãs

ma diferenciação no pon-

mudanças na embalagem

ou um vale-brinde.

to-de-venda.

tradicional do produto.

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cafés

Válvula longa vida Nova tecnologia para embalagem aumenta shelf-life a baixo custo Por Wilson Palhares

omo no mistério basilar da galinha e do ovo, não se sabe o que veio primeiro. A demanda por cafés classificados como “fino”, “gourmet” e “premium” vem aumentando em conseqüência do reposicionamento e da segmentação das marcas ou será o contrário? Não importa a resposta, o fato é que um rápido passeio por alguns supermercados mostra uma nova realidade na área de cafés torrados e moídos: recentemente, o número de produtos especiais aumentou, a variedade se multiplicou e as embalagens estão melhores e mais bonitas. Disputam um mercado interno de 3 bilhões de reais/ano e, com essa modernização, procuram tornar mais sólidas as possibilidades de estar presentes nos pontos-de-venda de outros países, não mais de forma anônima, mas com embalagens “made in Brazil” e com marcas.

C

Por trás dessa movimentação estão o design e o desenvolvimento de novas tecnologias de embalagem. Com a globalização da economia, ocorreu intensa absorção de torrefadoras brasileiras por empresas multinacionais e, em conseqüência, aumentou a busca por embalagens também globais, com tecnologias de ponta. Entre as mais inovadoras destacam-se duas válvulas de funcionamento semelhante, destinadas a permitir a liberação do gás carbônico emanado do café torrado e moído. Em embalagens flexíveis (almofadas), a válvula visa ampliar o shelf life do produto; já em multifolhadas, o objetivo é oferecer conveniência de abertura para concorrer com latas de aço hermeticamente fechadas, como é comum acondicionar o café em outros países, sobretudo nos Estados Unidos. Para uso em latas multifolhadas, a válvula foi desenvolvida nos Estados Uni-

Só para exportar, por enquanto Quando o assunto é exportação entram em cena produtos diferenciados dos encontrados no Brasil. É o caso do Drip Coffee, da Panthor Indústria e Comércio, um cafezinho praticamente pronto que é exportado para os Estados Unidos e se prepara para entrar na Espanha, no Canadá e na França. Dentro da embalagem de polipropileno biorientado (BOPP), metalizado, em que o produto é acondicionado, o consumidor encontra um copo, um coador – ambos de polipropileno, fornecidos pela Dixie Toga – , palheta para mexer, filtro importado, café tipo exportação e açúcar. Acrescentando-se água fervente ao coador, a bebida sai pronta para beber. Para atender ao Mercosul, a embalagem tem textos em inglês e espanhol, além do português. Quem assina o design é a agência Multigrafics.

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No começo, os planos de exportar o Drip Coffee não eram prioritários na Panthor. “A exportação seria o segundo passo, mas por falta de distribuição aqui acabou vindo antes”, explica Luís Carlos Fabichak, sócio da empresa. A empresa busca parceiros para atuar no mercado nacional, já que, segundo Fabichak, o leque de oportunidades com o Drip Coffee é muito grande, pois os potes podem ser personalizados: “Não estamos presos à marca”, ele diz. Dessa maneira, entre outras possibilidades, o produto pode ser utilizado como brinde ou pode ser adotado por instituições.

Drip Coffee: dentro da embalagem de BOPP, copo, coador, palheta para mexer, filtro importado, café tipo exportação e açúcar.

STUDIO AG – ANDRÉ GODOY

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dos, pela Sonoco. Feita de alumínio flexível e batizada de Valve-Pak, vem sendo trabalhada no Brasil pela subsidiária da empresa, a Sonoco For-Plas, para exportação de café de torrefadores brasileiros destinado principalmente a marcas próprias de supermercados americanos. Para utilização em almofadas, o sistema foi desenvolvido na Argentina, pela Celomat, em conjunto com sua representante no Brasil, a Bauch e Campos. É produzida com polietileno perolizado e, por enquanto, é chamada simplesmente de

Luís Nassif faz a conta Vítima de políticas equivocadas, como a de retenção de estoques, e de falta de agressividade para vender nos mercados externos, o café brasileiro veio perdendo espaço ao longo dos anos e, a rigor, sempre esteve incluído na categoria das commodities. Assim, mais dinheiro que os produtores ganham os grupos exportadoras multinacionais e empresas de países que torram, moem e acondicionam o produto – isto é, agregam valor a ele. O jornalista Luís Nassif, colunista do jornal Folha de S. Paulo e diretor da agência Dinheiro Vivo, faz uma interessante conta em sete passos para demonstrar que “a única saída para o café brasileiro será agregar valor, marca e marketing”. É a seguinte: 1) uma xícara de café no exterior custa US$ 1; 2) 1 quilo de café permite preparar em média 120 xícaras de bebida; ou seja, obtémse US$ 120 com 1 quilo, ou US$ 120 000 com 1 tonelada; 3) estimando-se uma perda de 25% na industrialização, os US$ 120 caem para US$ 90, ficando a tonelada em US$ 90 000; 4) como desidrata, o café perde peso, devendo-se portanto abater 16% do total, o que resulta em US$ 75 600; 5) o imposto de renda sobre o lucro é de 30%, resultando num desconto de 10% sobre o total; fica em US$ 74 844; 6) os custos de distribuição e renda somam cerca de 50%; resta um líquido de aproximadamente US$ 37 000; 7) atualmente, a tonelada de café brasileiro é vendida a US$ 1 000.

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válvula unidirecional. A função da válvula, em ambas as aplicações, se dá em mão dupla: deve permitir que o dióxido de carbono provocado pelo café torrado, em grãos e principalmente moído, exale do recipiente e, ao mesmo tempo, impedir a entrada de ar. Dessa forma, o produto não oxida nem tem seu sabor alterado.

Funcionamento simples A rigor, o funcionamento da válvula é muito simples: quando a pressão interna causada pelos gases é mais alta que a externa, estes escapam por pequenos orifícios existentes na lâmina, forçando a abertura do selo flexível que os recobre. Quando a pressão externa é mais alta, mantém a válvula fechada. Nestas páginas, a Sonoco For-Plas e a Bauch e Campos expõem as características e as vantagens de seus produtos. Os diretores de ambas as empresas acreditam que a ampliação do tempo de vida do café acondicionado, a conveniência de uso e preços compatíveis permitiriam, finalmente, eliminar alguns entraves à exportação do produto brasileiro já com valor agregado (ver o quadro).

Valve-Pak da Sonoco For-Plas: para conquistar o mercado americano

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Sonoco For-Plas de olho no mercado americano A Sonoco, que nos Estados Unidos trabalha com embalagens flexíveis e rígidas, opera no Brasil, com o nome de Sonoco For-Plas, apenas com rígidas, entre as quais as multifolhadas destinadas a acondicionar produtos secos, granulados ou em pó. Com a nova válvula, explica Sérgio Minerbo, diretor de vendas e marketing da empresa, o objetivo é conquistar, inicialmente, o mercado americano de café torrado e moído, hoje predominantemente acondicionado em lata de folha-de-flandres. Ocorre que esse recipiente é semelhante às latas de alimentos em conserva. Ou seja, é hermeticamente fechado, exigindo o uso de abridor para poder ser consumido. Depois de aberto, é protegido com uma sobretampa também metálica. A Sonoco ataca com a Valve-Pak principalmente pelo flanco da conveniência, para consolidar a alternativa da embalagem multifolhada. Em vez de abrir a lata de café com um abridor, bas-

ta ao consumidor remover a membrana de alumínio tipo peel-off (marca Ultra-Seal). O retampamento da embalagem no dia a dia é feito com uma sobretampa de polietileno. A válvula situa-se na membrana, que por sua vez vem aplicada no aro de folhade-flandres da parte superior do recipiente. Sérgio Minerbo conta que a Valve-Pak, que é patenteada e só pode ser utilizada nas embalagens multifolhadas produzidas pela Sonoco, vem sendo crescentemente adotada nos Estados Unidos. Entre outras vantagens do sistema, ele destaca a de dispensar a necessidade de vácuo no acondicionamento, as altas velocidades de enchimento e o fato de este ser seguro e silencioso. “A tecnologia Valve-Pak foi testada e aprovada em laboratório, na indúsria e nos pontosde-venda”, diz o diretor de vendas e marketing da Sonoco For-Plas. Minerbo adianta que a válvula, atualmente produzida nos EUA, está em processo de nacionalização, devendo passar a ser fabricada pela empresa em Limeira (SP).

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Café com shelf-life de 180 dias em embalagens flexíveis As embalagens flexíveis em que tradicionalmente são acondicionados os cafés torrados e moídos recebem, no processo de fechamento, quatro a seis minúsculos orifícios feitos por agulhas, próximo à area de selagem. Sem essa providência, os gases emanados do produto estufam e rompem a solda. Com ela, a vida útil tem um limite aproximado de trinta dias, impedindo a exportação de cafés torrados e moídos para países do hemisfério norte, já que o transporte marítimo leva cerca de quinze dias. Airton Campos, sócio diretor da Bauch e Campos, considera o atual sistema empregado nas almofadas de café um contra-senso. “Não é um absurdo uma embalagem com três camadas, proteção contra raios ultravioleta e outros atributos ser furada?”, ele pergunta. “Assim, ela perde todas as suas propriedades protetoras e se transforma em fonte de contaminação do produto.” Por isso, a Celomat desenvolveu a válvula unidirecional comercializada pela Bauch e Campos e que, segundo seu diretor, mantém o café por mais de 180 dias com suas propriedades inalteradas. Já foi testada e aprovada na Colômbia pelo café Aguila Roja, uma das marcas mais vendidas no país, e agora a Casa Luker, tradicional produtora, prepara-se para fazer a primeira exportação de café colombiano em pacotes de 250 e de 500 gramas para a Europa, utilizando a válvula da Celomat.

Cabeçote vertical para aplicação das válvulas

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Válvula unidirecional da Celomat, comercializada pela Bauch e Campos: para embalagens flexíveis

Segundo Francisco José Parra, innovation adviser da Celomat, essa válvula vem para concorrer com a desenvolvida na Itália e que é usada por várias marcas no Brasil. Mais complexa, a válvula italiana, segundo ele, “é perfeita, mas tem o inconveniente de ser muito cara”. O milheiro custaria entre 150 e 180 dólares, ou seja, algo próximo a 40 centavos de real. Ademais, ele diz, limita a velocidade de envase, pois não passa no colarinho da máquina de embalagens flow-pack e, assim, exige uma operação adicional após o enchimento. Em contrapartida, o sistema da Celomat tem custo de 18 dólares por milheiro – cerca de dez vezes menos – e não altera a velocidade de envase, pois, sendo flexível, passa suavemente pelo colarinho da máquina. Consiste numa etiqueta auto-adesiva, de aplicação simples, sem necessidade de equipamentos complementares. Airton Campos afirma que, com a nova válvula, é garantida vida real de seis a oito meses ao café, “com 100% de preservação de sabor, aroma e óleos essenciais”. A Bauch e Campos instala em máquinas empacotadoras da Fabrima, tradicional fabricante de equipamentos, cabeçotes para aplicação das válvulas em pacotes de café. Trata-se de um cabeçote tradicional com um conjunto furador acoplado. Parra, da Celomat, entende que se trata de “uma novidade que muitas empresas do Brasil deveriam considerar como oportunidade de melhorar o profit tão deteriorado com as vendas do café apenas em grão, cru”.

Bauch e Campos (11) 4704-6944 www.bauchcampos.com.br Panthor Ind. e Com (15) 243-5678 www.dripcoffee.com.br Sonoco For-Plas (11) 4091-4999 www.sonoco.com

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Guaraná Antarctica em clima de São João

Mazz assina linha de massas Petybon A nova linha de mas-

flexível traz logotipo

sas para sopas, caldos

com a imagem de uma

e cremes da Petybon,

camponesa e um ra-

a Grano D’Oro, está

malhete de trigo. Um

chegando às pratelei-

ícone criado pela Mazz

ras em novas embala-

foi acrescentado para

gens, desenvolvidas

identificar e destacar a

pela Mazz Design.

linha. As embalagens

Nessa nova apresenta-

são fornecidas pela

ção a embalagem

Unipack.

PORÇÕES INDIVIDUAIS A Müller Associados é a agência responsável pela criação da nova apresentação do açúcar Guarani: sachês individuais. Cada cartucho – em papelcartão da Suzano e impresso pela Gráfica Santa Inês – acomoda cem sachês. A empresa decidiu oferecer essa forma de consumo após pesquisas que mostraram o interesse do consumidor por embalagens individuais. Os sachês são fornecidos pela Big Laminados.

Aproveitando o clima das festas juninas, a Antarctica desenvolveu uma lata decorada com o tema. O material é fornecido pela Latasa e o design, assinado pela DM9DDB, apresenta o fundo em xadrez verde e pipocas por toda sua extensão. O tradicional slogan da marca foi adaptado à época (“São João pede”) e também está caracterizado com um chapéu de palha.

Visual rico nas multipacks do Corpus Frutas

ROTO, E NÃO FLEXO

light, em multipacks com quatro potes termoformados de 120g. A cor amarela

A Danone lançou o Corpus Frutas e Fibras, um novo sabor para seu iogurte foi usada como forma de diferenciação e para causar impacto nas prateleiras. O design, da Sapiem Design, ressalta imagens de frutas e de cereais. A tampa de alumínio é fornecida pela Alcan e o rótulo pela Itaipava e pela Ensur.

TRADIÇÃO COM NOVAS APRESENTAÇÕES

Na nota “Sabão em pó em papelcartão laminado”, presente na seção Display de EmbalagemMarca nº 21, publicamos que a impressão dos cartuchos dos sabões em pó Minerva Floral e Minerva Brisa é feita em flexografia, conforme nos foi informado pela assessoria do fabricante. Porém a Dixie Toga, convertedora da embalagem, esclarece que o sistema de impressão utilizado é a rotogravura.

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A Nestlé lançou uma nova apresentação para o chocolate Alpino. O tradicional bombom agora pode ser encontrado também em tabletes de 200g. O visual da embalagem, fornecida pela Alcan, preserva os equities da versão tradicional e traz uma foto do bombom. Ainda no seg-

mento de chocolate, está voltando ao mercado a linha Sensação em tabletes. O produto, que fez muito sucesso nos anos 80, está com nova apresentação. Em vez da tradicional embalagem de papel e alumínio, ele agora vem em flow pack, fornecida pela Alcan e pela Converplast.

FOTOS: DIVULGAÇÃO

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Piratas inspiram visual de chiclete

Azeite argentino com jeitinho brasileiro

A Arcor lançou mais uma opção de chiclete para integrar seu portfolio, o Corsário. A novidade vem em embalagens unitárias fornecidas pela Embrás. O chiclete é encontrado em displays de 392g com 140 unidades cada. A identidade visual do produto, voltado para crianças entre seis e doze anos, foi inspirada em piratas.

los Olivos e Setubal passam a ser

Os azeites argentinos San Juan de distribuídos no Brasil pela ADM. O azeite San Juan de los Olivos é encontrado na versão extra virgem em garrafa de vidro de 500ml e azeite puro em lata de 500ml com bico vertedor. O rótulo recebeu um design especial para o mercado brasileiro. Enquanto na Argentina a embalagem apresenta a ilustração de uma paella, aqui aparecem pedaços de queijo e azeitonas. Já o azeite de oliva Setubal é comercializado em garrafas de vidro para o extra virgem e latas de 200ml e 500ml para o azeite puro.

Título Old Master em duas linhas

LEÃO JUNIOR COMEMORA CEM ANOS COM NOVIDADES Para comemorar os cem anos, a Leão Junior apresentou na APAS 2001 uma embalagem multipack para acomodar quatro copos de 300ml do Matte Leão e Guaraná Power. Outro lançamento de comemoração é o Leãozinho, o matte direcionado ao público infantil. A bebida é acondicionada em embalagens tetra brick 200ml, da TetraPak, e apresenta como personagem um leãozinho praticando um esporte diferente para cada sabor.

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Comunicação na caixa de embarque

A fim de transmitir classe e requinte, o Old Master, destilado alcoólico envelhecido com malte uísque, está com uma garrafa com linhas longilíneas exclusivas. Os rótulos também receberam atenção na reformulação da imagem do uísque. A logotipia está em formato ‘bold’ e a cor dourada ganhou um tom envelhecido. Ao logotipo foi acrescentado um brasão. O design é da Plano Global Design.

NELSON TOLEDO

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As caixas de embarque da RR Etiquetas estão apresentando uma nova programação visual transformando-se, assim, em veículo de comunicação. O projeto gráfico, desenvolvido pela Capacitat Comunicações, conta com a ilustração dos diversos produtos comercializados pela empresa. A embalagem é fornecida pela Klabin e pela Embalagens Mara.

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IDENTIDADE FEMININA

Quebrando 19 anos de tradição

A versão líquida do sabonete Dove, o Dove Shower Liquid, está sendo encontrada em novas embalagens. A fim de provocar uma identificação entre a mulher e o frasco, fornecido pela Alpla, o design foi reformulado de modo a permitir um melhor encaixe nas mãos femininas. A tampa, da Weener, foi redesenhada para se tornar mais segura e prática. Os rótulos são impressos pela Baumgarten.

A rede de coffee shop Dunkin’ Donuts reformulou sua embalagem tradicional para viagem, inalterada desde 1982, ano em que foi instalada a primeira loja no Brasil. A caixinha que acomoda seis unidades de Donuts está mais atraente, com uma ampla ilustração de variedades dos produtos. O design é assinado pela Pentágono Publicidade. A six pack traz ainda uma promoção permanente: cupons impressos para serem trocados, quando cinco são acumulados, por Minidonuts, uma variedade do Donuts. A gráfica Ibratec é a responsável pela impressão das caixas.

Displays funcionais e convenientes Com estrutura reforçada, maior durabilidade e beleza, novos displays da marca americana Jerzees de roupas estão sendo colocados nos pontos-de-venda. Com três modelos diferentes, a novidade apresenta design funcional, garantindo facilidade na instalação e o contato dos consumidores com as peças. O display, fornecido pela Autodisplay, surgiu após uma pesquisa realizada junto aos clientes, que reclamaram da desorganização e da dificuldade para comprar roupas em supermercados.

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Identidade uniforme para a marca

A Elida Gibbs está apresentando a nova identidade visual da linha Seda de xampus e condicionadores. O novo design – agora uniformizado em todos os países onde os produtos da marca são comercializados – inclui a alteração da logomarca, uma

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arte diferenciada para os rótulos de cada versão e novas cores para as tampas, fornecidas pela Seaquist Closures. No verso, o rótulo recebeu orientações mais didáticas. Os frascos são da Sinimplast e os rótulos são impressos pela Baumgarten.

RÓTULO COM SANGUE AZUL Está chegando ao mercado o vinho Anticuário Reserva Especial 2000 com a imagem totalmente reformulada. O rótulo, antes representado por uma etiqueta suspensa, agora é em papel couchê auto-adesivo com aplicação de verniz de proteção e hot stamping, impresso pela RB Impressões Serigráficas. Seu design, assinado pela Caesar Projetos Gráficos, apresenta a cor dourada e a logomarca sobre uma imagem do Castelo Lacave. Fornecida pela Saint-Gobain, a garrafa de vidro de 750ml também sofreu alterações: seu design permanece arredondado, porém mais alongado.

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Visual que remete ao “feito em casa” A linha de pães de forma Pullman, da Plus Vita Alimentos, recém-adquirida pelo grupo mexicano Bimbo, tem dois lançamentos: o Pullmann/Plus Vita Golden e o Plus Vita sem Casca. Quem cuidou do visual das embalagens, fornecidas pela Shellmar, foi a Mazz Design, que buscou ressaltar o apelo de “toque caseiro”, representado pela ilustração de pães feitos em casa.

“LEVE PARA CASA” COM NOVO DESIGN sual reformulado pela M Design. O novo rótulo, além de apresentar a assinatura Sorvetes Nestlé, coloca os ingredientes do sabor em primeiro plano e a imagem do próprio sorvete ao fundo. No verso estão estampadas a foto de uma família e receitas de milk shaPara fortalecer o lançamento da

ke. Os potes em polipropileno de

marca Sorvetes Nestlé e ganhar

dois litros são fornecidos pela

destaque nas prateleiras dos su-

Plásticos Regina. Já o rótulo, de

permercados, o segmento “leve

papelcartão da Klabin, é impresso

para casa” da marca teve seu vi-

pela Gráfica 43.

Sacos de 25 quilos para ajudar as padarias O Moinho São Jorge está lançando a Lydia Mix, pré-mistura para agilizar o preparo de pão francês nas panificadoras. O produto é acondicionado em sacos de ráfia laminados, de 25kg, impressos em flexografia. Quem os fornece é a Tectêxtil, de Piracicaba (SP).

Preocupação ambiental Na onda da reciclagem e preocupação com o ambiente, a Natura oferece a linha Ekos, com 21 produtos biodegradáveis e acondicionados em embalagens recicláveis. Os frascos são compostos por resina que contém uma porcentagem de material reciclado e possuem refil. A Filtrona e a Sinimplast fornecem os frascos do condicionador, do sabonete líquido e do hidratante. Os frascos do xampu e da colônia são fornecidos somente pela Filtrona. Os cartuchos dos sabonetes em barra são da Igel.

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Lux Suave apresenta design clean Com design reformulado, a linha de sabonetes Lux Suave chega às prateleiras com a opção do sabonete em barra com 125g, que vem juntar-se ao já existente de 90g. A nova apresentação visual, assinada pela Rex Design, é mais suave e moderna, com cores diferenciadas para cada perfume. As embalagens são fornecidas pela Dixie Toga.

FOTOS: DIVULGAÇÃO

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COMO ENVIAR AS SUAS INFORMAÇÕES Quando a sua empresa tiver algum lançamento que se encaixe no perfil desta seção, é importante que no material enviado para a nossa redação constem informações referentes ao material da embalagem,

(se for mudança de material, informar qual era o anterior), quem é o fornecedor da embalagem e quem é o responsável pelo design. Assim, a sua informação ganha em conteúdo.

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NOVA TAMPA E LATAS ATIVAS PREMIADAS Na festa do Cans Of The Year Awards deste ano, a fabricante americana Crown Cork & Seal levou nada menos que seis medalhas. Entre elas, duas de ouro, para as tecnologias SuperEnd e Thermotics. A primeira consiste num aperfeiçoamento para fechamento de latas de bebidas que utiliza 10% menos de metal na produção, porém aumentando a qualidade da tampa em resistência. Além disso, oferece abertura mais fácil, melhor despejo do líquido e ganho em aparência. Por isso, segundo a empresa, há a expectativa de o SuperEnd se tornar um padrão global. “A tecnologia de-verá chegar aquil no segundo semestre de

2002”, diz Rinaldo Lopes, presidente da Crown Cork Embalagens Brasil. Já a Thermotics é a solução para aquecer latas automaticamente, fazendo com que o produto envasado o atinja a temperatura de 40 C em três minutos. É ideal para produtos como sopas, molhos, café, chás e diversos matinais. Recipientes com a tecnologia estão em teste no mercado britânico, acondicionando o café pronto Nescafé Original, da Nestlé (foto). A empresa também desenvolveu latas que gelam automaticamente, as IC Cans, laureadas com bronze. (11) 4529-1000 www.crowncork.com

Dessecante vigilante Garantir integridade e segurança ao mesmo tempo. Esse é o apelo da nova linha de dessecantes DrySpy PillowPak, da Desiccare, trazidos ao Brasil pela SPL Dessecantes. Além de conter elementos adsorventes, que evitam danos provocados por umidade ou odores, o sachê do produto traz em seu interior a etiqueta de rastreamento UltraMax, da Sensormatic, para impedir extravios em pontos-de-venda. O acessório é fornecido em tiras ou em unidades destacadas, e pode ser colocado em embalagens de alimentos, cosméticos, produtos farmacêuticos ou têxteis, entre outras.

(11) 6942-8600 www.spldessecantes.com.br

Grupo Pechiney adquire a Molplastic Através de sua subsidiária Techpack Internacional, o grupo francês Pechiney, do setor de alumínio, adquiriu a empresa brasileira Molplastic, especializada em injeção de embalagens plásticas para cosméticos. Fundada em 1969, a Molplastic tem um faturamento anual estimado em 7,5 milhões de reais e emprega 116 funcionários em sua unidade fabril, em São Paulo. A Techpack já atende o mercado brasileiro através de sua subsidiária Novolit, concentrada em fechamentos plásticos, cujo faturamento anual chega a 13,5 milhões de

reais. “A aquisição possibilita que sejamos líderes em embalagens plásticas para cosméticos e perfumes”, afirma Daniel Rachmanis, presidente da Techpack América. “Isto também nos permite acompanhar o crescimento de nossos clientes no Brasil e na América do Sul através de fortes e competitivos recursos.” A operação confirma o interesse da Pechiney no desenvolvimento do mercado de embalagens para cosméticos na América do Sul, processo no qual já contribuíra a aquisição da fabricante de tubos flexíveis Metalpack, em novembro de 2000.

Apesar de queda, boas perspectivas nos próximos meses Organizada pela Fundação Getúlio Vargas (RJ) com apoio da ABRE – Associação Brasileira de Embalagem, a Sondagem Conjuntural do 1º trimestre de 2001 da indústria de embalagem mostra um esfriamento na demanda. Esta foi a resposta de 34% das empre-

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sas consultadas, enquanto apenas 3% a consideram forte. Contudo, 47% delas prevêem aumento de vendas para o trimestre iniciado em abril, e só 18% projetam redução. O estudo ressalta que, como algo em torno de 92% das vendas de embalagem se destinam ao mer-

cado interno, as previsões nebulosas para o exterior não preocupam e a perspectiva de produção é estável: para 42% das empresas, a produção evolui normalmente, sem sobressaltos. Há um ano, apenas 11% das empresas se viam nessas condições.

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Latas ajudam em alta Segundo a Associação Brasileira do Alumínio, foram vendidas 96,5 mil toneladas de alumínio primário para transformação no período janeiro-abril de 2001, 36,3% a mais que em 2000. As embalagens, diz a ABAL, contribuíram fortemente nessa ascensão. Imagem é tudo Um arquivo de 70 milhões de imagens é o resultado do acordo que a Stock Photos firmou com a americana Corbis, cujo dono é Bill Gates, para representá-la no Brasil. Uma rede conecta as filiais da Stock e transmite imagens com qualidade de cromo. Galopeira A AmBev anunciou opção para adquirir a paraguaia Cervecería Internacional, dona da marca Krone, por US$ 12 milhões. Se a aquisição se concretizar, a AmBev terá perto de 18% do mercado paraguaio de cervejas, onde vende as marcas Brahma e Ouro Fino. Parceria para reciclar Com o apoio da Tomra Latasa, a AmBev também lançou no Rio de Janeiro um projeto na área de reciclagem. Oito lojas do Extra Hipermercados no Rio terão centros de coleta e seleção de embalagens de PET e latas de alumínio. Padrão para novidade Entidades japonesas, americanas e alemãs querem um certificado comum para plásticos biodegradáveis, para facilitar sua circulação pelos países através de padrões. O mercado já movimenta 40 mil toneladas por ano.

Empacotamento flexível As máquinas automáticas horizontais de embalagem Flexo-S, fabricadas pela alemã Hugo Beck, estão sendo trazidas ao Brasil pela Irce. Elas proporcionam soldas laterais e longitudinais contínuas, sendo que

DESIGN EM MUSEU VIRTUAL DA MARTINI Os admiradores da marca Martini já podem acessar o site www.martini.com. A página dedica um espaço para o design e a propaganda, expondo a obra dos artistas gráficos que desenvolveram os pôsteres da marca Martini nos períodos de 1900-1921, 1928-1935 e 1938-1955. Além disso, o site apresenta as características de cada tipo do vermute, ensina a fazer coquetéis e conta fatos interessantes da história da bebida.

Sig Plastics distribui série Blomax 16D Em continuação ao sucesso da sé-

grandes indústrias de bebidas, é

rie Blomax de sopradoras de alto

uma das primeiras a adquirir a nova

desempenho para garrafas PET, a

série – nos Estados Unidos é co-

Sig Plastics, através da divisão Cor-

mum fabricantes terceirizarem a

poplast, anuncia que já está à dispo-

produção de suas garrafas, sob a

sição do mercado as novas Blomax

justificativa de que assim conse-

16D, com cavidade dupla na estação

guem economia de escala.

de sopro. Com velocidade de produ-

(11) 4585-6910 www.sigplastics.com

ção de até 38 000 garrafas por hora, a máquina é dedicada ao sopro de garrafas de pequeno porte e possui design robusto, ideal para um maior aproveitamento de espaço. A americana Western Container Corporation, fornecedora de embalagens para

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esta última é permanentemente aquecida, se diferenciando da tradicional selagem em “L”. Robustas, as empacotadoras trabalham a partir de motores de freqüência regulada, dispensando unidade de ar comprimido e, entre os opcionais, há um túnel de encolhimento. De acordo com Jorg Stegmann, da Irce, os tempos de setup são curtos, e o painel de comando permite armazenar configurações para embalar até 99 produtos diferentes. Empresas como a Dixie-Toga, a Gráfica Foroni e a International Paper, entre outras, já contam com o modelo em suas plantas industriais. (11) 5182-9533 / [email protected]

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De cabelo em pé Ameaça à líder Unilever no mercado nacional de xampus. A Procter & Gamble, dona da marca Pantene, comprou a Clairol, incorporando a marca Phytoervas. Já a L’Oréal, vice-líder com a linha Elséve, negocia com a Revlon a compra da Colorama. Bye, bye Por falar em Unilever, a gigante anglo-holandesa planeja se desfazer de várias marcas de alimentos nos EUA, entre elas os óleos Mazola e o xarope de milho Karo. A intenção é se concentrar em outras marcas e agilizar a integração com a Bestfoods, comprada em 2000. Agências em movimento Carlos Kato, designer de embalagem que já atuou pela DM9, Flag e M Design, é o mais novo contratado da Mazz Design. Vai atender clientes como Nestlé, RMB, Bunge, Bimbo e Quaker. Já a Narita Design trouxe a publicitária Juliana Penna para comandar o atendimento. Segredos da impressão O seminário “Processos de Impressão Banda Estreita”, promovido pela ABIEA – Associação Brasileira das Indústrias de Etiquetas Adesivas nas unidades Theobaldo De Nigris e Felício Lanzara do Senai (SP), em 31 de maio, teve 208 inscritos entre técnicos e estudantes. Desinteresse em PQ O grupo Suzano quer diminuir a atuação na área petroquímica, vendendo suas participações na Politeno e na Polipar. Estima-se que os negócios possam superar US$ 260 milhões. A Odebrecht, sócia da Suzano, tem a preferência de compra.

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Impressão digital em Santa Catarina Tradicional no ramo de embalagens

para aplicações com dados variáveis

para produtos cosméticos, têxteis e

em todas as cores, impressão frente

alimentícios, a Baumgarten Gráfica,

e verso e cores especiais, inclusive

de Blumenau (SC), acaba de adquirir

padrão Pantone, com velocidade de

uma impressora digital TurboStream,

8 000 folhas por hora a uma cor ou

da Indigo, representada no país pela

2 000 folhas por hora em quatro.

Gutenberg. Com isso, a gráfica, fun-

Baumgarten Gráfica: (47) 321-6666 Gutenberg: (11) 3225-4400 www.gutenberg.com.br

dada em 1881, ganha em versatilidade, pois pode imprimir trabalhos de baixa tiragem e alta qualidade com até seis cores em qualquer substrato, dispensando o uso de fotolitos e chapas. “Trabalhamos com tipógrafo, linotipia, offset, rotativa e, agora, estamos entrando na era digital”, diz Ronaldo Baumgarten, presidente da gráfica (foto). A TurboStream é indicada

Ribbons feitos no Brasil Empresas que utilizam processos de termotransferência para imprimir códigos de barra e outras etiquetas de identificação e rastreamento já podem encontrar fitas de transferência térmica (Thermal Transfer Ribbons, ou TTRs) produzidas nacionalmente, pela Helios Carbex. Feitas com poliéster e tintas à base de ceras e resinas, elas possuem uma camada lubrificante (back coating) no verso, o que protege o cabeçote impressor, e são compatíveis com as principais marcas de impressoras do mercado, como Zebra, Willett, Datamax, Sato e Eltron, entre outras. A Helios Carbex coloca à disposição do comprador uma equipe especializada em orientação técnica. (11) 7298-2044 www.helios-carbex.com.br

Não vai sobrar nada

Dou-lhe uma, dou-lhe duas… O leilão on-line ExcessChannel é uma iniciativa da Boucinhas & Campos Consultores para que empresas possam negociar excedentes de qualquer atividade produtiva, seja ela extrativa, industrial ou de serviços – produtos, resíduos, insumos e materiais, equipamentos, direitos e capacidade ociosa. Quem quer vender define a oferta, seu preço e o prazo de duração do leilão, e ainda pode contar com um serviço adicional de assessoria contábil e tributária. Há também a opção do “leilão reverso”, em que se anuncia a intenção de compra de produtos ou serviços, na espera por ofertas. O site tem parcerias com a Abre – Associação Brasileira de Embalagem e com a ABIEF – Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis, entre outros. 0800 10 99 42 / www.ech.com.br

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Crise afeta congelados... Os efeitos da crise energética estão tirando o sono de diversas empresas. A Big Foods, indústria de alimentos congelados com sede em Tatuí (SP) é uma delas. De um ano para cá, sua produção dobrou, mas o consumo de energia aumentou em 50%. A empresa pretende cancelar os lançamentos previstos para este ano. ...bebidas... Paralisar a produção de cerveja aos sábados, na fábrica de Queimados (RJ), foi a decisão da Kaiser para reduzir o consumo de energia em cerca de 100 MW. Serão mantidas somente as atividades essenciais para a produção contínua, como o processo de fermentação. ...laticínios... Os laticínios Itambé e a Italac dizem não ter como economizar 15% sem cortar a compra do leite. Produtores de fazendas e cooperativas dizem ser difícil alcançar a meta de 10%, e que o racionamento prejudicará a implantação do Programa Nacional de Qualidade do Leite. ...e varejistas Também em função do racionamento, o setor varejista reviu a previsão de crescimento para este ano, de 4% a 5% para 3% a 4%. Quem informa é o presidente da Abras – Associação Brasileira de Supermercados, José Humberto Pires de Araújo. Sonho de Magali Melancia sem semente? As redes Pão de Açúcar e Extra, em São Paulo, já a vende. Não se trata de um transgênico: surgiu através de sucessivas melhoras em cruzamentos.

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Duras de apagar, simples de rastrear Hospital também investe em marca Empresas de saúde também estão apostando alto na construção de uma marca forte. É o caso do hospital paulistano Nove de Julho, que recorreu à agência K.O. Design para renovar sua identidade visual, buscando um posicionamento moderno. No novo logotipo, foi mantida a tonalidade verde do anterior, e duas linhas, inspiradas em movimentos de pincel, representam a linha da vida, na palma da mão, e suporte, cuidado e apoio, o compromisso da empresa. A nova imagem irá ilustrar a papelaria, os uniformes e a programação visual do hospital. (11) 578-3134 (K.O. Design)

BAHIA DESIGN DIVULGA VENCEDORES O Discopasso, proposta que une marca de loja de CDs e de sua embalagem para presente, foi o projeto vencedor na categoria Design de Embalagem do 2º Concurso Bahia Design Para Estudantes, instituído pela FIEB – Federação das Indústrias do Estado da Bahia. Idealizada por Lívia Maria Cardoso Garrido e Elton Carlos Ribeiro de Almeida, estudantes da UFBA, a embalagem que dá suporte à marca pode ter base em cartão ou papel kraft, e apresenta um novo método de abertura, através de linhas sinuosas que se entrelaçam.

(71) 343-1219 / [email protected]

Para atender à necessidade da indústria em identificar seus produtos através de dados variáveis, como número de série, modelo, data de fabricação e código de barras, a Novelprint está lançando as etiquetas Duraprint. Elas resistem a produtos químicos, a temperaturas elevadas e à abrasão, e podem ser impressas por meio de impressoras matriciais ou de termotransferência. A fabricante de móveis para escritório Alberflex, com mais de 40 lojas espalhadas pelo Brasil, vem utilizando a solução para imprimir seu selo de garantia, no qual constam “os dados sobre modelo, fabricação e a validade do produto”, conta Marcos Antonio Nascimento, do departamento de compras da empresa. As etiquetas Duraprint são fornecidas em rolos ou em formulários contínuos. (11) 3768-4111 www.novelprint.com.br

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A secção Almanaque, attenta aos fáctos que attingem diréctamente a producção, cumpre aqui o ineluctável dever de dirigir seo fóco para o assumpto que é thema obrigatório de reuniões nas empresas e de protestos nos logradouros públicos: a questão da energia eléctrica. A hypóthese de que esse bem essencial ao progresso venha a faltar se inclue hoje como objecto de anályse e condemnação ao governo nos saraus, nas tertúlias nos lares e até nos românticos jantares á luz de velas ou lampeões á keroséne. Não desesperemos! Pode faltar electricidade, mas o

Almanaque

país está repleto de productos que hão de suprir a contento as necessidades de luz nas casas e nas ruas e de energia na indústria e no commércio. Se as lâm-

padas eléctricas se tornarem obsoletas por falta de energia, unamo-nos para tirar do negrume a inspiração para voar alto. Não se metamorphorseam as chrysalidas em multicoloridas borboletas? Mais vale acender uma vela do que maldizer a escuridão! De resto, faz-se mistér poupar. A producção e o lazer podem ser supridos por fontes de energia alternativas e por aparelhos de technologia menos sophisticada, porém efficáz. Os obstáculos, cumpre superálos. Cumprindo a sua parte, Almanaque, mais em syntonía do que nunca com os tempos atuaes, mostra aqui algumas ofertas e possibilidades.

Alvíssaras à modernidade! Fala-se que ainda no século XX, no qual mal acabamos de entrar, um só conjunto de máchinas intelligentes, interligadas, fará o trabalho hoje executádo por inúmeros escreventes, copistas e impressores. Chamam a isso “cérebro electrónico”, ou “computador”. As folhas seriam impressas com perfeicção numa das unidades do conjunto. Humm… Ora, tal maravilha já existe, com o nome mais apropriado de “MÁCHINA DE ESCREVER”! Tem a vantagem de não consumir energia, a não ser a humana, e de dispensar o acoplamento de outro aparelho para imprimir o que se quer. Nella, a impressora já vem embutida.

• Outra ficção anunciada como possível é a de uma máchina eléctrica capaz de fazer à vontade cópias de documentos, num sistema a seco, ou xerográphico, para utilizar a expressão adequada, que vem do grego. Também isso já existe: chama-se “PAPEL CARBONO”.

CULTIVAE OS PRAZERES MUSICAES!! Dos estoques de 1914, encontram-se nas boas casas do ramo discos de acetato, maestrophones e gramophones à corda. Convém reservál-os. FRENTES DE TRABALHO Previdente e empenhado em garantir emprego á laboriosa população brasileira, o governo estimulará a reactivação da illuminação pública á gáz.

Aviso importante Por razões óbvias, estão adiadas sine die as importações do recéminventado fogão eléctrico, da General Electric, que o lançou em 1910 nos Estados Unidos e logo chegou ao Brasil.

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