MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES
Formando Francisco João Jardim Abreu
Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares
PORQUÊ? PARA QUÊ? COMO?
3 Perguntas Fundamentais...
O que estamos a fazer? Como é que o sabemos? O que vamos fazer agora?
AVALIAR PORQUÊ? • Para demonstrar à Escola a importância da biblioteca. • Para demonstrar que a biblioteca contribui para o sucesso dos alunos.
AVALIAR PARA QUÊ? • Identificar práticas que têm sucesso e pontos fracos que importa melhorar. • Medir o impacto que a BE tem nas aprendizagens dos alunos. • Conhecer o desempenho para preparar o futuro.
AVALIAR COMO? • Aferindo, • Reflectindo, • Mudando, • Aperfeiçoando
A auto-avaliação permite dotar a BE de um instrumento, que lhe permite a melhoria da qualidade.
O MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DAS BIBLIOTECAS: OBJECTIVOS • Obter evidências que validem o trabalho da BE e sustentem o trabalho a desenvolver. •Aferir a qualidade e a eficácia dos serviços e a satisfação dos utilizadores. •Determinar até que ponto a sua missão e objectivos estão a ser alcançados. •Ajustar continuamente as prática com vista à melhoria dos resultados.
O MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DAS BIBLIOTECAS: CONCEITOS IMPLICADOS
É um processo que deve envolver toda a escola. Deve ser entendida como um “valor”, um processo que beneficia a escola. É um instrumento de regulação e melhoria. É um modelo que aponta para uma utilização flexível, adaptada a cada escola. Baseia-se na recolha sistemática de evidências
ESTRUTURA DO MODELO O modelo está organizado em torno de quatro domínios e respectivos subdomínios que representam as áreas nucleares em que se deverá processar o trabalho da/com a Biblioteca Escolar. O modelo dá exemplos e sugestões que permitem melhorar o trabalho.
DOMÍNIOS A AVALIAR
APOIO AO DESENVOLVIMENTO CURRICULAR
Articulação curricular da BE com as estruturas pedagógicas e os docentes.
Desenvolvimento da literacia da informação.
DOMÍNIOS A AVALIAR
LEITURA E LITERACIAS
DOMÍNIOS A AVALIAR
DOMÍNIOS A AVALIAR
PROJECTOS, PARCERIAS E ACTIVIDADES LIVRES E DE ABERTURA À COMUNIDADE EDUCATIVA
Apoio a actividades livres, extracurriculares e de enriquecimento curricular Projectos e Parcerias
DOMÍNIOS A AVALIAR Articulação da BE com a Escola/ Agrupamento. Acesso e serviços prestados pela BE.
GESTÃO DA BE
Condições humanas e materiais para a prestação dos serviços. Gestão da colecção/da informação.
ESTRUTURA DO MODELO Indicadores
Para cada domínio/subdomínio é apresentado é apresentado um quadro com:
Evidências Factores Críticos de Sucesso Acções para Melhoria
ETAPAS DO PROCESSO 1. Identificar o perfil da biblioteca escolar. 2. Escolha fundamentada do Domínio a avaliar. 3. Recolha de evidências. 4. Avaliação das evidências recolhidas. 5. Identificação de um perfil de desempenho. 6. Divulgação dos resultados. 7. Registar a auto-avaliação no relatório final. 8. Delinear um plano de intervenção que inclua as acções necessárias para a melhoria.
O CONCEITO DE EVIDÊNCIA Evidências: elementos concretos que permitem traçar o retrato da Biblioteca. Exemplos: Projecto Curricular de Escola, Plano Anual de Actividades, Regimento da Biblioteca, Registos de Projectos, Horário da BE, Planificações, Planos Curriculares de Turma, Registos de Reuniões, Materiais de Apoio, Estatísticas de Utilização, Catálogo Informatizado....
MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO OPORTUNIDADES Quais são as potencialidades deste modelo? Promove uma cultura de avaliação. Promove o trabalho colaborativo dentro da Escola. Ajuda a estabelecer prioridades. Permite diagnosticar pontos fortes e pontos fracos.
MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO CONSTRANGIMENTOS Quais os constrangimentos que receio encontrar quando aplicar este modelo? O risco de confundir a avaliação da biblioteca com a avaliação do coordenador. Dificuldades na gestão do tempo. Falta de experiência na recolha de evidências. Receio da reacção da comunidade escolar.
Novembro de 2009