01 Inclinados à Felicidadev2

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  • Words: 990
  • Pages: 2
Área de Integração 10º Ano 1.1 A construção do conhecimento ou o fogo de Prometeu (Ficha 01: A inclinação humana para a felicidade). Texto 1 “Toda a perícia e todo o processo de (1)____________, do mesmo modo todo o procedimento prático e toda a decisão, parecem lançar-se para um certo (2)____________. É por isso que tem sido dito acertadamente que o bem é aquilo por que tudo (3)____________.” (Aristóteles, Ética a Nicómaco; Livro I, Capítulo I [1094a1]; Trad. António Caeiro, Quetzal editores, Lisboa, 2004, p. 19).

anseia bem investigação

Texto 2 “O (1)_____________ ou a utilidade ou até o bem nada significam enquanto ideias de vida se não forem referidos à felicidade, enquanto esta se obstina em não se deixar esgotar por nenhum deles, nem sequer pelo seu conjunto. (...) “Não somos capazes de defini-la, não a confundimos com nenhum dos (2)_____________ que pretendem substituí-la; mas supomos que seríamos capazes de a reconhecer se finalmente nos acontecesse. O que, no mínimo, não parece certo. Talvez o que se passe com a felicidade é que somos (3)_____________ com ela. (4)_____________ é aquilo que brilha onde eu não estou, ou ainda não estou ou já não estou.” (Fernando Savater, O conteúdo da felicidade. Uma alegação reflexiva contra superstições e ressentimentos; Trad. Manuel Alberto, Relógio D’Água Editores, 1995, p. 15).

Felicidade incompatíveis prazer sucedâneos

Texto 3 “Todos os homens procuram ser (1)____________. Isso é sem excepção, por muito diferentes que sejam os (2)____________ que nisso empreguem. Tendem todos a esse fim. O que faz com que uns vão à (3)____________ e que os outros não vão é esse mesmo desejo que ambos têm acompanhado de diferentes (4)____________. A (5)____________ não faz nunca a menor marcha que não em direcção a este objecto. É o motivo de todas as acções de todos os homens, até mesmo daqueles que se vão (6)____________.” (Pascal, Pensamentos; §148-425, Trad. Blaise Pascal, Pensées; Éditions du Seuil, L’Intégrale, Paris, 1963).

enforcar felizes guerra meios perspectivas vontade

Texto 4 “(...) o fundo decisivo da nossa individualidade não está tecido com as nossas (1)_____________ e experiências da vida; não consiste no nosso (2)_____________, senão em algo mais subtil, mais etéreo e privado a tudo isto. Somos, antes que outra coisa, um sistema nato de preferências e (3)_____________. Mais ou menos coincidente com o do próximo, cada qual leva

dentro o seu, armado e pronto a disparar-nos em pró ou em (4)_____________, como uma bateria de simpatias e repulsões. O (5)_____________, máquina de preferir e desdenhar, é o suporte da nossa personalidade. Antes de conhecermos o que nos rodeia vamos lançados por ele numa ou noutra direcção, em direcção a uns ou outros (6)_____________. Somos, à mercê disto, muito perspicazes para as coisas em que estão realizados os valores que preferimos, e cegos para aquelas em que residem outros valores iguais ou superiores, mas estranhos à nossa sensibilidade. “(...) Esse fundo, esse núcleo do coração, é, em efeito, (7)_____________: é-o em boa parte para nós mesmos, que o levamos dentro - melhor dito, que somos levados por ele -. Actua na penumbra subterrânea, nas caves da (8)_____________, e é-nos tão difícil percebê-lo como nos é difícil ver o palmo de terra pisado pelos nossos pés. Tão-pouco a pupila se pode contemplar a si mesma. (José Ortega y Gasset, Estudos sobre o amor; Traduzido de Estúdios sobre el amor; Colección Odisea, Editorial Óptima, Barcelona, 1997, pp. 133-135).

contra coração desdéns opiniões secreto temperamento valores

personalidade

1. Com base nos textos anteriores assinale as proposições verdadeiras com um (V) e as Falsas com um (F). 1. Quando somos felizes não somos capazes de o reconhecer. 2. Somos como uma bateria de simpatias e repulsões. 3. Os humanos nunca procuram a felicidade na guerra. 4. Não somos um sistema nato de preferências e desdéns. 5. Os seres humanos anseiam naturalmente por ser felizes. 6. As pupilas observam-se a si mesmas. 7. O fundo decisivo da personalidade não está tecido pelas opiniões que defendemos.

2.

Preencha as seguintes palavras-cruzadas vocabulário e conceitos dos textos.

com

Horizontais 3. Forma de agir. Sinónimos: comportamento, acção. 4. Relativo ao gás chamado éter. Utilizado de forma figurada para referir aquilo que é puro, sublime, elevado ou celeste. 7. Diz-se daquilo que é ténue, fino, penetrante, delicado, leve, ou de um diferença tão pequena que dificilmente se detecta. 10. Tendência ou inclinação da consciência para não gostar de algo e se afastar dele com desagrado. 11. Aquilo que é entendido por Ortega y Gasset como uma máquina de preferir e desdenhar. 12. Habilidade habitualmente atribuída aos peritos. 13. Sentimento de indiferença ou não valorização de algo ou alguém. Sinónimo: desprezo. 15. Diz-se daquilo que pode substituir uma outra realidade, que pode ser em sua substituição ou desempenhar a generalidade das suas funções. Verticais 1. Aquilo que é entendido como sendo o objectivo e o termo de uma acção. 2. Quase sombra, meia-luz, lugar entre a luz e a sombra. 5. O modo de ser ou personalidade de um indivíduo. Sinónimos: índole, compleição, génio. 6. Relação existente entre a lucidez humana e os diferentes tipos de realidade (coisas, acontecimentos, ideias, sentimentos, emoções etc.). 8. Tendência ou inclinação da consciência para admirar algo e se aproximar dele com agrado. 9. Contentamento ou estado de completude em que, aparentemente, nada mais é desejado. De acordo com Fernando Savater é aquilo que "brilha onde eu não estou, ou ainda não estou ou já não estou". Segundo Pascal é aquilo que todos os humanos procuram. 14. Aquilo que conduz ou tende para um determinado fim.

3.

Responda por escrito às seguintes questões. 3.1. Como é caracterizado o fundo da nossa individualidade no texto de Ortega y Gasset? 3.2. Se é verdade como Aristóteles afirma que todas as nossas acções tendem para um qualquer bem, como é que se explica que haja tantas pessoas a fazer coisas más? 3.3. Se só as coisas úteis é que nos fazem felizes, por que motivo fazemos e procuramos tantas coisas inúteis?

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