Expressão Pessoal - Linguagem Ocular “Os olhos dos homens conversam tanto quanto suas línguas, com a vantagem de que o dialeto ocular, embora não precise de dicionário, é entendido no mundo todo”. Ralph Waldo Emerson. Continuando o fascinante tema da Expressão Pessoal, abordarei neste texto um tópico fundamental e crucial para quem busca desenvolver a excelência na comunicação interpessoal. O dialeto ocular, referido também como sendo a “linguagem silenciosa”, é feito através de diferentes padrões de movimentos dos olhos. Sem esta linguagem silenciosa, a linguagem falada não é capaz de comunicar eficazmente. Profissionais, das mais diversas áreas de atuação, dominam a misteriosa arte de traduzir para palavras a linguagem ocular reconhecendo a função em cada movimento que uma pessoa faz. Esse conhecimento pode ser inestimável para se conquistar o tão desejado diferencial competitivo num mercado cada vez mais exigente. A dica é compreender claramente a linguagem de quem fala, para isto é importante que fique consciente e concentre-se nos olhos e gestos de quem se comunica com você. Quanto mais consciente e atento estiver, você agirá de forma mais inteligente. É o que as pesquisas têm demonstrado sempre. De todas as partes do corpo humano usadas para transmitir informação, os olhos são a mais importante para refletir os matizes mais sutis. O primeiro contato que geralmente fazemos com as pessoas é através dos olhos; muitas vezes basta um olhar para iniciar uma relação ou terminá-la, escolher ou rejeitar algo ou alguém. Os músculos dos olhos são maravilhosamente sutis, razão pela qual cada olhar é minuciosamente distinto do outro; informa-nos sobre o que acontece dentro da pessoa que olha. Além disso, a intenção de se comunicar por meio do olhar é mais reveladora quando se faz inconscientemente. Existem diferentes formas de se trocar olhares, que variam de acordo com o lugar onde ocorre o encontro. Às vezes empregamos a técnica de olhar-edesviar-o-olhar quando encontramos pessoas famosas. Queremos assegurar-lhes que respeitamos sua intimidade. O mesmo ocorre com as pessoas portadoras de necessidades especiais a quem olhamos brevemente e desviamos o olhar antes que possa ser considerado um olhar fixo. É a técnica que empregamos em qualquer circunstância à qual não estamos acostumados, na qual um olhar fixo tornar-se-ia incômodo. Existe uma medida sutil do tempo empregado ao falar, escutar, olhar e desviar o olhar. A maior parte das pessoas desvia o olhar imediatamente antes ou depois de haver dito uma em cada quatro frases. Alguns o fazem no início ou na metade da frase. Ao terminar de falar, a metade das pessoas olha seu interlocutor. Desviar o olhar durante uma conversação pode ser um meio de ocultar algo. Devemos recordar que o contexto determina o significado dos olhares. O contato visual também pode modificar uma relação. Sentimos a importância do olhar quando alguém se nega a nos olhar nos olhos e não conseguimos perceber se lhe interessamos ou se lhe importa mais a mensagem que desejamos transmitir-lhe. É importante estar ciente de que:
Se alguém nos olha e o surpreendemos olhando-nos sentimo-nos incômodos e temos consciência de que algo está errado. Nesse caso, também, sentimo-nos perturbados e incomodados. O distanciamento do olhar está associado à intenção de ocultar a intensidade de uma emoção ou de um sentimento. Às vezes, a ausência de contato visual dá a impressão de isolamento. Um forte desagrado se comunica evitando-se ver — deliberadamente — os olhos da outra pessoa ou olhando-a de modo intenso e duro.
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