Plano De Avaliação Indicadores B.1 E B.3

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OFICINA DE FORMAÇÃO: Práticas e Modelos de Auto – Avaliação das Bibliotecas Escolares Outubro a Dezembro de 2009

Auto--Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de O Modelo de Auto operacionalização (Parte I)

SESSÃO 5 - 19 a 24 de Novembro

Formanda: Anabela da Conceição Costa

Modelo de Auto-avaliação da Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização (parte I)

PLANO DE AVALIAÇÃO DOMÍNIO B – LEITURA E LITERACIA

1. Nota Introdutória A presente acção de formação está a revelar-se imprescindível para que eu, mais ou menos recente nestas lides da Biblioteca Escolar, consiga compreender de forma mais global a verdadeira missão que tenho, bem como a minha equipa pela frente. Embora me sinta ainda um pouco perdida, à medida que a acção se vai desenvolvendo, sinto as ideias definirem-se, gradualmente, e saírem do estado nebuloso e desfigurado em que se encontravam, inicialmente. Os textos que acompanham as sessões, especialmente, o da actual sessão, permitiram-me compreender conceitos, nem sempre fáceis, bem como modos de operacionalização essenciais ao processo pedagógico e regulador de Auto-avaliação, que visa a melhoria constante da eficácia e dos serviços prestados pela Biblioteca Escolar. Numa época em que a burocratização do papel da escola e do professor está ao rubro, difícil será levar os colegas a perspectivar este Modelo de Auto-avaliação como uma “uma necessidade própria e não como algo que lhe é imposto do exterior, pois de facto todos irão beneficiar com a análise e reflexão realizadas” (Modelo de Auto-avaliação, 2009, p. 2). Muito há ainda a fazer ao nível da implementação dos procedimentos da Auto-avaliação como rotinas de funcionamento da BE e da escola e, sobretudo ao nível da forma como a missão da Biblioteca Escolar é encarada por quem não pertence à equipa. Tais mudanças necessitam de tempo e, sobretudo, de muito trabalho para que se aceite que o “propósito da auto-avaliação é apoiar o desenvolvimento das bibliotecas escolares e demonstrar

a

sua

contribuição

e

impacto

no

ensino

e

aprendizagem,

de

modo

a

que ela responda cada vez mais às necessidades da escola no atingir da sua missão e objectivos” (Texto da sessão, 2009, p. 3).

Formanda: Anabela da Conceição Costa

Modelo de Auto-avaliação da Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização (parte I)

2.1. Objecto da avaliação: A BE de Condeixa-a-Nova tem vindo a desenvolver um trabalho que nos parece bastante consistente, no domínio da leitura e literacia, de acordo com o preconizado no PEA e no PCA. Um dos seus grandes investimentos tem sido a execução do Plano Nacional de Leitura, em parceria com o Departamento de Línguas (2º e 3º CEB), com os Jardim-de-Infância e as escolas do 1º ciclo, através da colaboração com os professores das diversas áreas curriculares. Face ao exposto, considera-se relevante que, neste primeiro ano de implementação do Modelo de Auto-avaliação da BE, se constate o valor do trabalho desenvolvido no Domínio B Leitura e Literacia. Uma vez que a tarefa semanal, exposta no guião, nos solicitava que seleccionássemos, no domínio escolhido, um indicador que considerássemos de processo e outro de impacto, decidi centrar o meu trabalho no subdomínio B.1. ‐ Trabalho da BE ao serviço da promoção da leitura, que considero de processo e no B.3, que tal como a própria nomenclatura o indica, consiste na avaliação do “ Impacto do trabalho da BE nas atitudes e competências dos alunos, no âmbito da leitura e das literacias”.

Apesar de se verificar uma inegável relação entre os dois indicadores, podemos constatar que o B.1. se centra numa abordagem avaliativa mais tradicional, consistindo, eminentemente, na quantidade das actividades e serviços disponibilizados pela BE, podendo ser apontados, a título de exemplo: a variedade e a adequação da colecção; a implementação de projectos e de actividades de promoção da leitura; o incentivo ao empréstimo domiciliário e à leitura informativa em articulação com os Departamentos; a promoção de encontros com escritores; a organização e a difusão dos recursos documentais, entre outros. Esta

vertente

mais

prática

é,

no

entanto,

essencial

à

consecução

dos

factores

críticos

de

sucesso

do

indicador

B.3,

que permitirá medir a eficácia das acções desenvolvidas, e que, portanto nos permite saber se aquilo que estamos a fazer tem os resultados esperados e qual o impacto nas aprendizagens e nas necessidades dos alunos. É pois uma avaliação mais qualitativa, centrada na medição dos outcomes (impactos), que nos permite ir mais além e que complementa a primeira de teor mais quantitativo. Tal como é afirmado no texto da sessão (2009, p. 2) “a qualidade não deriva, nesta acepção, da biblioteca em si mesma

ou

do

seu

peso

intrínseco,

mas

do

valor atribuído

pelos

utilizadores

a

esse

benefício,

traduzido numa mudança

de

conhecimento,

competências, atitudes, valores, níveis de sucesso, bem‐estar, inclusão, etc.” Assim, no indicador B.3 tentar-se-á aferir o garu de impacto do trabalho desenvolvido pela BE nas atitudes e competências dos alunos ao nível: da finalidade com que usam a BE; da evolução nas competências da leitura e das literacias; do envolvimento e participação nas actividades escolares relacionadas com a leitura… Segue-se, portanto, neste Modelo de Auto-avaliação da BE, uma filosofia avaliativa ecléctica de convivência e de complementaridade entre os vários paradigmas avaliativos: os de pendor mais quantitativo e os de cariz mais qualitativo.

Formanda: Anabela da Conceição Costa

Modelo de Auto-avaliação da Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização (parte I)

2.1.1. Etapas e Calendarização

Ano lectivo

1º Período (Novembro a Dezembro)

2009/1010

1. Apresentação do Modelo de Auto-avaliação aos CE, CP, à Equipa de Avaliação Interna e restantes Professores (final do 1º período):

2. Constituição, sob a responsabilidade da PB, de um grupo responsável pela condução do processo de auto‐avaliação da BE;

3.Avaliação Diagnóstica para identificação de uma área de interesse considerada prioritária;

4. Levantamento recursos humanos, financeiros, materiais necessários ao processo de auto‐avaliação; ETAPAS 5. Elaboração do Plano de Avaliação, em forma de grelha, onde constem os seguintes itens: a. Definição clara do objecto da avaliação (Domínio a avaliar, de acordo com a avaliação diagnóstica); b. Identificação do tipo de evidências a recolher, bem como dos Métodos e instrumentos a utilizar; c.

Selecção da amostra (escolha aleatória, de conveniência?);

d. Calendarização do processo; e.

Planificação da recolha e tratamento de dados;

4. Preparação dos instrumentos a usar para a recolha das evidências (adequação ao público-alvo);

Formanda: Anabela da Conceição Costa

Modelo de Auto-avaliação da Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização (parte I)

Ano lectivo 2009/10

2º e 3º Períodos 1.Apresentação do Plano de Auto-avaliação ao CP, à Equipa da Avaliação Interna e restantes professores (início do 1º período); 2. Recolha de evidências, segundo os critérios previamente definidos (ao longo do ano lectivo, os inquéritos serão passados na Semana da Leitura);.

3.Tratamento dos dados e análise dos dados de acordo com a finalidade da avaliação (identificação de pontos fortes/fracos e sugestões para a melhoria e categorização dos dados, de acordo com os indicadores para cada resultados, no caso de avaliação ETAPAS

dos impactos) – (Junho e Julho) 4. Posicionamento da BE no respectivo nível de desempenho, de acordo com os perfis elencados, no Modelo; (Julho) 5. Registo, no Quadro-Síntese, do tipo de evidências recolhidas, do nível atingido e das formas como se pensa poder melhorar o nível de desempenho; (Julho) 6. Elaboração do Relatório Final de Avaliação da BE, a integrar o Relatório Anual de Actividades do Agrupamento (com descrição e análise dos resultados da auto‐avaliação; identificação de acções para planeamento futuro). (Julho) Setembro de 2010 1. Comunicação dos resultados (através do relatório e do Quadro- síntese):

ETAPAS



ao órgão de gestão;



ao Conselho Pedagógico / Departamentos;



aos professores e à comunidade (através das novas tecnologias da informação);

2. Incorporação da súmula do Relatório Final da BE no Relatório de Auto‐Avaliação do Agrupamento, orientando o PB na possível entrevista a realizar pela IGE.

Formanda: Anabela da Conceição Costa

Modelo de Auto-avaliação da Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização (parte I)

2.1.2. – Plano de Avaliação em profundidade dos Indicadores B1 (de processo) e B3 (de impacto), do Domínio B – Leitura e Literacia

DOMÍNIO B – LEITURA E LITERACIA Indicador B.1 - Trabalho da BE ao serviço da promoção da leitura centra-se nos processos (actividades e serviços) O que se pretende avaliar . A colecção (qualidade, variedade e adequação);

Evidências . Estatísticas de requisição/uso de recursos de informação

Intervenientes Os questionários: - 20% do número

. Actividades de promoção da leitura;

. Estatísticas de utilização informal da BE

total de professores

. Leitura em diversos suportes e com diversos fins: lúdicos,

. Estatísticas de utilização da BE para actividades de

- 10% do número de

informativos, curriculares;

leitura programada/articulada com outros docentes;

alunos em cada nível de escolaridade

. Encontros com escritores e outros eventos culturais que

.QP2 – Questionário aos professores

incentivem o gosto pela leitura; . Articulação da leitura com docentes, pais, Biblioteca Pública ou

. QA2 – Questionário a alunos

Realização

de

entrevistas, no caso

outras entidades;

dos alunos do 1º CEB . Entrevistas

. Promoção da leitura em ambientes digitais; .Registos de projectos desenvolvidos no âmbito da . Articulação com actividades orientadas pelo Plano Nacional de

promoção da leitura;

Leitura. . Plano Anual de Actividades da Escola; Plano Anual de Actividades da Biblioteca; Projecto a Ler+;

Formanda: Anabela da Conceição Costa

Modelo de Auto-avaliação da Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização (parte I)

DOMÍNIO B – LEITURA E LITERACIA Indicador B.3 - Impacto do trabalho da BE nas atitudes e competências dos alunos, no âmbito da leitura e das literacias (centra-se nos impactos – até que ponto o trabalho realizado transformou hábitos e melhorou competências) O que se pretende avaliar . Uso da BE para leitura: recreativa; informativa; funcional; . Desenvolvimento de competências nos alunos ao nível da leitura; . Progressos dos alunos em manuseamento funcional de equipamento e ambientes informacionais variados; . Participação dos alunos em actividades de promoção da leitura (clubes, fóruns,..)

Evidências

Intervenientes

. Estatísticas de utilização da BE para actividades de

Os questionários:

leitura;

- 20% do número total de professores

. Estatísticas de requisição domiciliária; - 10% do número de . Observação da utilização da BE;

alunos em cada nível de escolaridade

. Trabalhos realizados pelos alunos; -

Realização

de

. Análise diacrónica dos resultados da avaliação dos

entrevistas, no caso

alunos;

dos alunos do 1º CEB

.QP2 – Questionário aos professores

. QA2 – Questionário a alunos

. Entrevistas

Formanda: Anabela da Conceição Costa

Modelo de Auto-avaliação da Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização (parte I)

Bibliografia 1. Bibliografia constante do projecto • Guia da Sessão 5: O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de operacionalização (Parte 1)

• Texto da sessão 5: O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de operacionalização (Parte I)

• Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas escolares, disponível em http://www.rbe.minedu.pt/np4/?newsId=31&fileName=Modelo_de_avaliacao.pdf

• Auto-avaliação das Bibliotecas escolares: instrumentos de recolha de dados, disponível em http://www.rbe.minedu.pt/np4/?newsId=31&fileName=Modelo_instrumentos.pdf

• Basic Guide to Program Evaluation, disponível em http://www.managementhelp.org/evaluatn/fnl_eval.htm#anchor1585345

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Modelo de Auto-avaliação da Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização (parte I)

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