Visita De Estudo A Melgaço E Castro Laboreiro

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VISITA DE ESTUDO A MELGAÇO  E CASTRO LABOREIRO  ESCOLA EB 2/3  DE REBORDOSA 

IMAGENS  MELGAÇO 

5 de Maio de 2009 

CASTRO LABOREIRO 

ES CO L A   E B   2 / 3   D E   R E B O R D O SA   Largo da Livração, 65  4585‐856 REBORDOSA    http://www.eb23‐rebordosa.com/  info@eb23‐rebordosa.rcts.pt 

SUBDEPARTAMENTOS DE HISTÓRIA E  GEOGRAFIA —  3º CICLO   ANO LECTIVO 2008/09 

MELGAÇO  DADOS GEOGRÁFICOS  Melgaço  é  a  região  mais  setentrional  de  Portugal.  É  delimitado,  a  norte,  pelo  rio  Minho  (que  o  separa  de  Espanha);  a  oeste,  pelo  concelho  de  Monção; a sudoeste, pelo  concelho  de  Arcos  de  Valdevez (área do Parque  Nacional  da  Peneda‐ Gerês); e pelos concelhos  galegos  de  Entrimo,  Melgaço  Verea,  Quintela  de  Leira‐ do, Padrenda, Creciente e Arbo.  As terras de Melgaço abrangem, na sua totalidade,  uma superfície de 232 km2, integrados no agrupa‐ mento  do  Minho,  do  Distrito  de  Viana  do  Castelo.  As  suas  18  freguesias  distribuem‐se  por  zonas  de  planalto e ribeira, nas encostas do rio Minho, e são:  Alvaredo,  Castro  Laboreiro,  Chaviães,  Cousso,  Cristoval, Cubalhão, Fiães, Gave, Lamas de Mouro,  Paços,  Paderne,  Parada  do  Monte,  Penso,  Prado,  Remões, Roussas, S. Paio e Vila. 

DADOS HISTÓRICOS  Tomando  como  provável  a  tradição,  o  castelo  de  Melgaço  terá  sido  construído  no  reinado  de  D.  Afonso Henriques, por volta de 1170. Foi aliás este  monarca quem concedeu a Melgaço a sua primeira  carta de foro, entre 1183 e 1185, carta essa que  foi  confirmada  por  D.  Afonso  II  em  1219,  para  ser  substituída,  no  reinado  de  D.  Afonso  III,  em  1258,  por nova Carta de Foral.    Na  colina  de  Melgaço,  sobranceira  ao  Rio  Minho,  estrategicamente colocada em relação à passagem  para a Galiza, instalaram‐se colonos e desenvolveu‐ se  um  centro  de  trocas  comerciais.  Na  vizinhança,  adejavam  as  asas  protectoras  de  dois  grandes  mosteiros:  Fiães  e  Paderne.  O  ainda  incipiente  burgo,  muito  à  mercê  das  investidas  das  tropas  leonesas, necessitava de uma protecção mais eficaz 

CASTRO LABOREIRO  que aquela que lhe era facultada pela pequena forta‐ leza  que  o  primeiro  rei  terá  mandado  construir  no  topo  mais  setentrional  da  penedia,  sítio  onde  mais  tarde seria erguida a torre de menagem.  Foi  no  reinado  de  D.  Sancho  II  que  a  vila  começou  a  ser rodeada por uma cerca defensiva.   Esta necessidade havia já surgido no reinado anterior,  no de seu pai D. Afonso II, por força das lutas político‐

Melgaço  militares que motivaram  a luta armada entre ele e  as  infantas suas irmãs.   Nessa altura, entre 1211‐1212, o norte de Portugal foi  invadido pelas hostes leonesas,  justificadamente para  defender  os  interesses  das  ditas  infantas,  e  Melga‐ ço  foi  mesmo  tomada,  facto  que  apressou  a  constru‐ ção da muralha. As medidas foram tomadas, pois em  1245 já estava em construção, com o apoio do rei e a  colaboração local, sobretudo o convento de Fiães.  

LOCALIZAÇÃO E ORIGENS  A freguesia de Castro Laboreiro, localizada no planal‐ to  com  o  mesmo  nome,  em  plena  serra,  numa  extensa  área  dentro  do  Parque  Nacional  da  Peneda  Gerês,  dista  vinte  e  cinco  quilómetros  da  sede  do  concelho.   Confronta com terras da Galiza, a norte e nascente,  Gavieira (Arcos de Valdevez), a sul e poente e Lamas  de Mouro, a poente.  O seu nome vem de duas palavras Castrum (Castro –  povoação  fortificada  pelo  povo  castrejo,  de  raça  celta, que, depois do seu nomadismo durante milha‐ res  de  anos  nos  planaltos,  vivendo  da  caça  e  da  pesca,  e  depois  do  pastoreio,  se  fixou  nos  outeiros  para  ali  viver  em  comunidade  e  se  defender  das  tribos  invasoras,  desde  quinhentos  anos  antes  de  Cristo até ao século VI da era cristã), e  Laboreiro do  Latim “Lepus, leporis, leporem, leporarium, lepporei‐ ro, leboreiro”, que significa lebre ou lebreiro.   O  cão  de    raça  Castro  Laboreiro  é  um  dos  ex‐líbris  desta região. 

NÚCLEO  MUSEOLÓGICO  DE  CASTRO  LABOREI‐ RO  Dedicado  à  história  e  à  tradição  da  freguesia  de  Castro Laboreiro, a maior e mais antiga do concelho,  este  Núcleo  divulga  aspectos  relacionados  com  a  paisagem e a vivência locais, nomeadamente no que  respeita às Brandas, às Inverneiras e ao Planalto. Na 

MUSEU  DO  CONTRABANDO  E  DA  EMIGRAÇÃO  CLANDESTINA  Foi inaugurado, recentemente, em Melgaço, o Museu  do Contrabando e da Emigração Clandestina, onde se  perpetuarão  as  histórias  da  emigração  clandestina  e  do  contrabando.  Este  espaço  foi  criado  no  antigo  matadouro  de Melgaço.  

 

casa  anexa  à  sede,  uma  construção  tipicamente  castreja,  é retratado o ambiente de uma casa local,  na segunda metade do século XX . 

Cão 

Castelo  Castro Laboreiro 

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