Visita De Estudo - Talefe

Não se esqueça de levar:

SUBIDA AO TALEFE Poema

* Mochila; * Chapéu; * Botas / sapatos confortáveis ; * Roupa apropriada; * Farnel; * Cantil com água; * Binóculos * Máquina fotográfica; * Boa disposição.

VILA VERDE DE FICALHO 6 de Julho – 2009

Os matos que a natureza criou cá na nossa região são os que eu conheço não posso dizer que não. Às estevas, os sargaços, o rosmaninho, a carraqueira, o estevão, a rusela, a giesta, o mato branco, a madrunheira. A salva brava, a madressilva, o aderno, a loendreira, o tojo, a olagra, a carqueja, o urso branco, a daroeira. O alecrim, opiorno, o furacanelas, as silvas, o trovisco, a trafeira, o pau-folhado, a murteira, o lentisco, A pargueira, a esteva-moura, o alegracão, o zambu/eiro, a roseta, a tamuja, o carrasco galego, o carapeleiro.

Organização Professor Luís Oliveira Disciplina de Geografia Departamento de Ciências Sociais e Humanas Escola E B 2,3 de Vila Nova de São Bento.

A carqueja, o urso de cepa, o barbasco, a pirrotiteíra, só conheço estes matos a isca e a seíceira. São trinta e oito qualidades de matos que eu aqui tenho versado. São os nomes que eu conheço, eu não nasci ensinado.

Colaboração Extensão de Saúde de Vila Verde de Ficalho

Junta de Freguesia de Vila Verde de Ficalho

Poeta popular da terra TioZé Mãos Frias

Rosa-albardeira (Paeonia broteroi)

Partida às 10 Horas em frente à Igreja Matriz, Largo Conde de Ficalho

A SERRA DE FICALHO

cristalográfico datado do Câmbrico e Pré-câmbrico.

Vegetação

São, no geral, rochas duras predominando os

Pensa-se que em tempos remotos a superfície

calcários, alguns deles cristalinos, o mármore, rocha

abrangida pela Serra se encontrava revestida por

explorada nas imediações de V.V.Ficalho.

extensas matas de azinheiras salpicadas por algumas

Os alinhamentos deste relevo elevam-se bruscamente da pene planície circundante surgindo, assim,

manchas de sobreiros, particularmente em locais de maior humidade como é o caso da vertente norte. Todavia, com a intervenção do homem, através do

como relevo de erosão diferencial, que a tectónica antiga (Hercínica) elevou e que a erosão desgastou.

fogo, corte, agricultura e pastorícia estas matas deram lugar a formações vegetais secundárias, vulgarmente

Solo

designadas por matos.

A grande diversidade de solos que a Serra

Hoje a riqueza da Serra é grande, constituindo

apresenta é resultado da interacção de vários factores, A serra de Ficalho localiza-se no SE de Portugal

estas paragens um verdadeiro santuário florístico,

entre os quais se destacam as formações geológicas,

onde ocorrem estas plantas de invulgar beleza e de

Continental, na província do Baixo Alentejo entre o

bem como a acção do clima, da vegetação e da

grande raridade.

Rio Guadiana e a Fronteira com Espanha: O conjunto

actividade humana.

Localização

Na fauna, podem-se destacar a raposa, o javali, a

de relevos, erguem-se subitamente na planície Alentejana e apresentam uma direcção dominante NNW-SSE, estendendo-se desde a cidade de Moura até Vila Verde de Ficalho, situando-se aqui o ponto culminante (520 m). Este maciço calcário, espartilha-se entre os concelhos

Os solos com maior representatividade na Serra

mente mediterrânicas, um património natural único, de inquestionável riqueza. Aspectos geológicos c geomorfológicos A Serra de Ficalho é constituída por rochas metamórficas

pertencentes

ao

complexo

a

cegonha,

a

pega,

o

são: Solos mediterrânicos vermelhos, derivados de ro-

rabilongo, o chapim, o melro, a

chas calcárias, que constituem (33%) dos solos da

cotovia, a perdiz, o trigueirão, a

Serra, destacando-se a seguir os solos mediterrâneos

patinha, o estorninho, o pintassilgo,

de xistos e/ou grauvaques (25%)

o pardal de asa branca. A flora é igualmente rica,

vizinhos de Serpa e Moura e constitui, pela diversidade das espécies animais e vegetais caracteristica-

águia,

Clima

podendo-se observar a madressilva,

Mediterrâneo de feição continental, verões longos,

a

quentes

rosmaninho,

e

secos

e

invernos

suaves.

Regime

aroeira,

o o

carrasqueiro,

o

gisbarbeiro,

a

pluviométrico muito irregular, com concentração de

canafreixa, a rosa-albardeira, a

chuvas no final do Outono, Inverno e princípios da

esteva, o alecrim, o tomilho, o zambujeiro, o

Primavera.

medronheiro, entre tantas outras.

A

precipitação

ligeiramente os 500 mm.

anual

ultrapassa

Luís Oliveira