Vinculação

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VINCULAÇÃO:  Surge este conceito com 1 confluencia com a Etologia- estudo do comportamento animal- EM AMBIENTE NATURAL OU LABORATORIAL comparando-as ao comportmento humano.  Realça a importancia da adequada satisfação das necessidades básicas primárias.  Definição- Qualquer comportamento que permite a manutenção de PROXIMIDADE entre o bebe e a figura parental e o sentimento de segurança. Ou relações precoces; É caracterizada por uma procura de proximidade ou de contacto com uma ou mais pessoas a que o individuo está vinculado.

 Propósito: adequada satisfação das necessidades primárias básicas e funções de fornecer segurança de forma a encorajar a autonomia e o desenvolvimento

IDEIAS MAIS IMPORTANTES: ✔ Se uma pessoa tem confiança na disponibilidade da figura de vinculação, será menos provável que tenha medo ou ansiedade, pois sente-se mais segura; ✔ Esta confiança desenvolve-se durante a infância e as expectativas desenvolvidas PERSISTIRÃO ao longo da vida; ✔ As expectativas criadas sobre a disponibilidade da figura de vinculação sentir-se-ão nas relações estabelecidas posteriormente; PRINCIPAIS CONTRIBUIÇÕES:

A experiencia de Lorenz = Cunhagem ou imprinting é a necessidade inata de vinculo SOCIAL. ( EXPERIENCIA DOS PATOS OU GANSOS).  A experiencia de Harlow- (1906-1981 ) estudou o desenvolvimento social macacos numa situação laboratorial. Estudaram de que forma os vinculos são estabelecidos e como são transportados para a vida adulta. A experiencia realizada - Maes substituidas de arame e de algodão- vieram demonstrar a necessidade UNIVERSAL E POR CONSEGUINTE INATA de AFECTO é MAIOR DO QUE A NECESSIDADE BÁSICA DE NUTRIÇÃO.  Os macacos filhos que tinham sido separados das suas mães e que Harlow subsbtituiu pelas figuras de arame e de algodão, revelaram comportamentos socio afectivos perturbados ( apatia, isolamento, terror, violencia etc).  No mm ano de publicação deste trabalho surge tambem publicado o trabalho de BOWLBY, no qual aborda as ligações afectivas privilegiadas entre bebe e a sua mãe.  TEORIA- CONCLUSÕES DE BOWLBY: a proximidade e a disponibilidade da maºe ( ou um subsituto) satisfaz uma necessidade primária do jovem, que é ESSENCIAL ao seu desenvolvimento mental e à emergência da sociabilidade. BOWLBY, postula o M.O.I.- modelo operante interno ou representações mentais do SELF – modelos mentais que a criança vai construindo à medida que vai desenvolvendo e INTERIORIZANDO as interacções onde participa nas trocas com os familiares; o M.O.I. também revela os modelos de relação

que ajudam a criança a compreender o comportamento dos que lhe são próximos; Estes dois modelos entram em acção após 1 ano de idade;  BOWLBY- considerou o caregiving- conjunto de comportamentos parentais que incluem cuidados físicos, PSIQUICOS afectivos e de protecção, prestados à criança como ALGO PROGRAMADO- INATO. Estes comportamentos sustentam-se por mecanismos biológicos e evolutivos  Bowlby :Cinco acções fixas para construção da vinculação: chupar, agarrar, seguir, chorar e sorrir que se integram ao fim de 1 ano de vida num só, constituindo-se um comportamento.

 Para Bowlby  Periodo crítico-é 1 periodo em que o individuo aprende fora do qual dificilmente aprende. Este periodo não é definitivo.  Período sensível-período onde mais facilmente se pode aprender. Não é definitivo nem exclusivo.  É inato ( existe à nascença, mas pode sofrer influencia do meio ambiente  Criticas à teoria bowlby: explia como pessoas reproduzem modelos de interacção nefastos; Só concebe 1 modelo MOI para td as relações.

 RENÉ SPITZ- sec XX- vem chamar atenção que as crianças internadas em hospitais, ou a mãe se encontra em hospitais sofrem de DOR PSIQUICA ( DEPRESSÃO )-SINDROME

DE HOSPITALISMO, e provoca atraso global no desenvolvimento psiquico- relacional-fisico e biologico- especialmente se ocorrer nos primeiros 18 meses de vida.

 MARY AINSWORTH ( 1913-1999 ) Sec XX- vai desenvolver a teoria de bowlby;

 Fez estudos pioneiros no Uganda –observação naturalista de relação precoce que vieram comprovar rd o que Bowlby houvera dito;

 Desenvolve conceito base de segurança- é a confiança na ideia de uma figura de apoio protectora, que está acessivel e disponivel seja qual for a idade. Processo : Proximidade física no inicio de vida torna-se progressivamente um conceito mentalizado e emocional e serve de porto de seguro. Se a criança construiu uma base de segurança, pode explorar o mundo que arodeia.

 “Situação do estranho “- Activava em crianças com 1 ano comportamentos de vinculação, que induzia ansiedade pela partida e regresso repetidos da figura de vinculação. A forma como as crianças lidavam com essas necessidades e as estratégias usadas indicam a qualidade de vinculação. Essas reacções comportamentais foram anotadas e caracterizaram 3 tipos de reacção:

a) Categoria

A-

Vinculação

evitante:

(

COMPORTAMENTO

DESLIGADO) 20% a 25%) a criança nao mostra ficar afectada nem pela partida nem pelo regresso da mãe; caso demonstrem perturbação, são facilmente consoladas por 1 desconhecido; qdo se aproxima a figura de vinculação, aproxima-se de forma hesitante; Aprendeu a reprimir os seus sentimentos e a sua necessidade

de

precocemente;

Em

vinculação resumo

mostrando-se ocorre

qdo

os

autónoma pais

são

geralmente evitantes(desligados) ou mesmo rejeitadores; b) Categoria B- Vinculação Segura:

( maioria das crianças)- a

criança brinca é amistosa com o desconhecido qdo a figura vinculativa está presente; protesta com a partida da mãe; procura conforto e proximidade no seu regresso; mostra satisfação pela presença da mãe e explora o meio; em resumo, ocorre qdo os pais estão geralmente disponíveis e respondem às necessidades da criança; c) Categoria C- Vinculação Insegura ou ansiosa-ambivalente ou resistente: (10% a 15 % da amostra)- a criança revela ansiedade durante todo o teste: agarra-se à figura de vinculação ao entrar na sala pela 1 ª vez e fica perturbada no momento de separação; tem comportamentos de aproximação hostis no regresso; chora com frequência e explora pouco o meio. Em resumo, ocorre qdo o zelador mais próximo é ansioso e não responde

consistemente

preocupados;

às

necessidades

da

criança=

 HAZAN &SHAVER- desenvolveram as relações romanticas em adulto baseadas nestas três categorias.ABORDARAM O AMOR ROMANTICO numa perspectiva evolucionista. Defendem que o amor romantico é um processo biológico destinado a facilitar a vinvulação entre 2 adultos, criando assim condições para a parentalidade e o desenvolvimento.  Na base dos relacionamentos amorosos está a vinculação embora seja um pouco diferente da vinculação vivida na infância. Procura-se porto seguro e base segura mas baseia-se na RECIPROCIDADE.  Caregiving- desejo de oferta de conforto

 KIM BARTHOMEW- Introduz 2 dimensões Modelo Bi-dimensional

Desenvolveu a teoria mais popular e mais aceite na actualidade àcerca das ligações românticas nos adultos. O tipo de relação que a criança teve com os pais pode influneciar o modo como aborda o envolvimento romântico no estado adulto e que ao mesmo permite avaliar qual o tipo de vinculação que aquele(s) individuo vai manter. a) MODELO DE SI= LIGADO Á DEPENDENCIA; b) MODELO DO OUTRO= LIGADO Á EVITAÇÃO; c) Para Bartholomew o SELF- percepção que os individuos têm acerca de si proprios e que merece que lhe seja dada

atenção.Ao cruzar estas 2 dimensões dá 4 tipos de vinculação: SEGURO =/ RECEOSO E EVITANTE =/ PREOCUPADO;

PRINCIPAIS CARACTERISTICAS DE CADA UM: Seguros :- boa auto estima, confiança, dependencia sã face ao outro; Receosos :- (oposto do 1º) fraca auto-estima, falta de confiança,ansiedade nas relações; procura o contacto e intimidade desejo de aprovação pelos outros, solidão, cólera hostilidade; Inquieto ou preocupado: ansiedade nas relações; desejo de aprovação pelos outros, falta de confiança, preocupado com as relações, solidão; Desapegado (oposto de inquieto): evita a intimidade, falta de confiança, valoriza a independencia, valoriza o êxito.

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