Palmas Está Entre As 100 Cidades Mais Verdes Do Mundo.docx

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Palmas está entre as 100 cidades mais verdes do mundo, conforme notícia do site da Bloomberg que divulgou pesquisa realizada pelo CDP (Carbon Discloudure Projet) que pode ser conferida no link. A pesquisa relaciona cidades com porcentagem de eletricidade provenientes de fontes renováveis. O CDP é uma organização sem fins lucrativos que opera o sistema global de divulgação para que investidores, empresas, cidades, estados e regiões gerenciem seus impactos ambientais. De acordo com a pesquisa, toda a energia utilizada em Palmas é proveniente de fonte renovável, sendo 97% de fonte hidroelétrica e 3% de fonte solar. A matéria explica que “as cidades do mundo em desenvolvimento, especialmente na América Latina, estão começando a entender a necessidade de energia diversificada para uma geração de energia verdadeiramente sustentável que realmente considera o meio ambiente e a população local”. Palmas Solar Em Palmas, o investimento na diversificação da produção de energias renováveis ocorre através do programa, instituído pela Prefeitura de Palmas, o Palmas Solar, que concede subsídios fiscais para quem investe na geração de energia fotovoltaica. O programa foi criado pela Lei Palmas Solar (Lei Complementar nº 327/2015) e regulamentado pelo Decreto Municipal nº 1.220, de 28 de março de 2016. Por meio do Palmas Solar, o Município oferece em contrapartida benefícios fiscais a quem adotar a geração de energia fotovoltaica em residências, comércios ou indústrias. Os descontos chegam até 80% no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) por cinco anos. Assim, como descontos no Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), na primeira transferência de imóvel. Mais de R$ 2,550 milhões foram investidos nos últimos dois anos na Capital em serviços e projetos de geração de energia fotovoltaica a partir do Programa Palmas Solar. Esse valor se refere aos investimentos feitos por moradores e comerciantes de Palmas que aderiram ao programa de incentivo à geração de energia solar e que oferece incentivos fiscais aos interessados. Considerando todos os projetos residenciais e comerciais aprovados desde 2016, há atualmente 54 imóveis com sistemas fotovoltaicos já em funcionamento na Capital, gerando 712,62 kilowatt pico (kWp). Palmas também já deu o primeiro passo para a instalação do seu Parque Solar. A meta deste projeto é a obtenção de suficiência energética de todos os órgãos públicos municipais. Decreto Municipal nº 1.553/2018, publicado no Diário Oficial do Município (DOM) de 14 de fevereiro de 2018, autoriza parcerias entre a Secretaria Projetos, Captação de Recursos e Energias Sustentáveis, e demais pastas e autarquias municipais para desenvolvimento do projeto. Segundo o secretário municipal de Projetos, Captação de Recursos e Energias Renováveis, Fábio Frantz, o decreto permite que sejam articuladas ações entre várias pastas municipais e garantir o desenvolvimento articulado de projetos que vão garantir a todos os prédios públicos municipais condições de autossuficiência energética através de sistemas de geração de energia fotovoltaica. Monitoramento – Avaliação327/2015Palmas está entre as 100 cidades mais verdes do mundo,

conforme notícia do site da Bloomberg que divulgou pesquisa realizada pelo CDP (Carbon Discloudure Projet) que pode ser conferida no link. A pesquisa relaciona cidades com porcentagem de eletricidade provenientes de fontes renováveis. O CDP é uma organização sem fins lucrativos que opera o sistema global de divulgação para que investidores, empresas, cidades, estados e regiões gerenciem seus impactos ambientais.

De acordo com a pesquisa, toda a energia utilizada em Palmas é proveniente de fonte renovável, sendo 97% de fonte hidroelétrica e 3% de fonte solar. A matéria explica que “as cidades do mundo em desenvolvimento, especialmente na América Latina, estão começando a entender a necessidade de energia diversificada para uma geração de energia verdadeiramente sustentável que realmente considera o meio ambiente e a população local”.

Palmas Solar

Em Palmas, o investimento na diversificação da produção de energias renováveis ocorre através do programa, instituído pela Prefeitura de Palmas, o Palmas Solar, que concede subsídios fiscais para quem investe na geração de energia fotovoltaica.

O programa foi criado pela Lei Palmas Solar (Lei Complementar nº 327/2015) e regulamentado pelo Decreto Municipal nº 1.220, de 28 de março de 2016.

Por meio do Palmas Solar, o Município oferece em contrapartida benefícios fiscais a quem adotar a geração de energia fotovoltaica em residências, comércios ou indústrias. Os descontos chegam até 80% no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) por cinco anos. Assim, como descontos no Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), na primeira transferência de imóvel.

Mais de R$ 2,550 milhões foram investidos nos últimos dois anos na Capital em serviços e projetos de geração de energia fotovoltaica a partir do Programa Palmas Solar. Esse valor se refere aos investimentos feitos por moradores e comerciantes de Palmas que aderiram ao programa de incentivo à geração de energia solar e que oferece incentivos fiscais aos interessados. Considerando todos os projetos residenciais e comerciais aprovados desde 2016, há atualmente 54 imóveis com sistemas fotovoltaicos já em funcionamento na Capital, gerando 712,62 kilowatt pico (kWp).

Palmas também já deu o primeiro passo para a instalação do seu Parque Solar. A meta deste projeto é a obtenção de suficiência energética de todos os órgãos públicos municipais.

Decreto Municipal nº 1.553/2018, publicado no Diário Oficial do Município (DOM) de 14 de fevereiro de 2018, autoriza parcerias entre a Secretaria Projetos, Captação de Recursos e Energias Sustentáveis, e demais pastas e autarquias municipais para desenvolvimento do projeto. Segundo o secretário municipal de Projetos, Captação de Recursos e Energias Renováveis, Fábio Frantz, o decreto permite que sejam articuladas ações entre várias pastas municipais e garantir o desenvolvimento articulado de projetos que vão garantir a

todos os prédios públicos municipais condições de autossuficiência energética através de sistemas de geração de energia fotovoltaica.

Palmas Solar movimentou mais de R$ 2,5 milhões na Capital em dois anos 1.220

Mais de R$ 2,550 milhões foram investidos nos últimos dois anos na Capital em serviços e projetos de geração de energia fotovoltaica a partir do Programa Palmas Solar. Esse valor se refere aos investimentos feitos por moradores e comerciantes de Palmas que aderiram ao programa de incentivo à geração de energia solar e que oferece incentivos fiscais aos interessados. Considerando todos os projetos residenciais e comerciais aprovados desde 2016, há atualmente 54 imóveis com sistemas fotovoltaicos já em funcionamento na Capital, gerando 712,62 kilowatt pico (kWp). Somente em 2017, foram 36 beneficiários atendidos pelo programa, isto é, que apresentaram projeto, obtiveram aprovação da Secretaria Extraordinária de Projetos, Captação de Recursos e Energias Renováveis (Secres) e realizaram a implantação de sistemas fotovoltaicos. O que movimentou somente no ano passado de R$ 1.695.982,20 na cidade. Adesão e benefícios O programa foi criado pela Lei Palmas Solar (Lei Complementar nº 327/2015) e regulamentado pelo Decreto Municipal nº 1.220, de 28 de março de 2016. Por meio do Palmas Solar, o município oferece, em contrapartida, benefícios fiscais a quem adotar a geração de energia fotovoltaica em residências, comércios ou indústrias. Os descontos chegam até 80% no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) por cinco anos. Assim como descontos no Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), na primeira transferência de imóvel. Para um proprietário de imóvel aderir ao programa é preciso buscar a Secres, localizada no 7º andar do prédio da Prefeitura de Palmas, na Avenida JK. Lá o proprietário receberá orientação sobre elaboração do projeto e requisitos do programa. O empresário de comércio de ferramentas Ivan Ricardo Naves conta que instalou 250 placas em uma de suas lojas na ACSE 11 e que o investimento já alcançou, neste mês de fevereiro, aproveitamento de 97% de sua capacidade. "Para mim foi excelente, valeu muito a pena. Por mês consigo uma economia de R$ 7 mil na conta de energia nesta época de chuva. O que me surpreendeu muito, porque na época de seca vai gerar muito mais. Com o financiamento bancário tenho um ano de carência e oito anos para pagar com juros de 0,7% ao mês", explica. Com este sistema, ele alcançou ainda desconto no IPTU 2018, que passou de cerca de R$ 33 mil para R$ 9 mil. O empresário agora planeja outro projeto semelhante para outra loja e que deverá ser instalado nas próximas semanas. Moradia sustentável O engenheiro civil Gilson Pedroso, morador da Quadra Arse 41, instalou há dois meses 22 placas para geração de energia fotovoltaica em sua residência. Mesmo recéminstalado, ele explica que já sentiu economia na conta de energia. "Já tinha interesse neste tipo de sistemas, costumava pesquisar sobre o assunto e o programa Palmas Solar foi um incentivador. Apesar de dezembro ser uma época de chuva já consegui sentir uma diminuição de R$ 600 no custo da conta. Também já consegui redução de 65% no IPTU 2018. Espero alcançar o retorno do investimento que fiz de R$ 35 mil entre 36 e 48 meses", calcula.

No caso de Pedroso, ele conta que, desde o protocolo do pedido na Secres, seu processo levou 45 dias para aprovação. O sistema que ele implantou em casa produz, em média, 30 kwh/dia, patamar que pode ser elevado em dias de maior insolação, especialmente no período de estiagem. Gerando mais energia fotovoltaica, consequentemente, segundo Pedroso, maior é a perspectiva de tornar seu imóvel autossustentável. "Pretendo, sim, ampliar o sistema para isso. Devo reavaliar dentro dos próximos cinco anos", prevê. Prestador local Um dos requisitos do Palmas Solar é a contratação pelo proprietário do imóvel de prestadores de serviço locais, forma de estimular o barateamento e o crescimento da oferta de serviço especializado na Capital. Pedroso optou por contratar um prestador local para obter os benefícios fiscais do programa, mas ainda assim chegou a levantar orçamentos em várias empresas de Palmas e fora da cidade para comparação. "Cheguei a procurar empresas de fora e daqui. A oscilação de preço chegou a até 30% a mais mesmo aqui dentro. Acabei optando por contratar o serviço de menor preço que encontrei em Palmas até para alcançar os benefícios do programa", conclui. No entanto, não é só o contratante que ganha incentivos, o prestador de serviço atuante em Palmas também obtém desoneração no Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN). Parque Solar Além de estimular o aproveitamento do potencial solar na geração de energia fotovoltaica em residências, comércios e indústrias, o Palmas Solar permitirá ao município de Palmas desenvolver projetos inovadores. Isso porque a edição de legislação própria já garante a Palmas posição de destaque no País, como a Capital que possui políticas públicas modernas de incentivo à geração de energias renováveis. Neste sentido, a Capital já dá o primeiro passo para seu projeto de instalação do seu Parque Solar. A meta deste projeto é a obtenção de suficiência energética de todos os órgãos públicos municipais. Para isso foi editado Decreto Municipal nº 1.553/2018, publicado no Diário Oficial do Município (DOM) de 14 de fevereiro de 2018, que autoriza parcerias entre a Secres e demais pastas e autarquias municipais para desenvolvimento do projeto. Segundo o secretário municipal de Projetos, Captação de Recursos e Energias Renováveis, Fábio Frantz, o decreto permite que sejam articuladas ações entre várias pastas municipais e garantir o desenvolvimento articulado de projetos que vão garantir a todos os prédios públicos municipais condições de autossuficiência energética através de sistemas de geração de energia fotovoltaica.

Palmas Solar deverá continuar fomentando negócios no segmento de energia renovável na Capital O Palmas Solar, programa que oferece incentivos para geração de energia fotovoltaica, tem estimulado mais do que a transformação de unidades consumidoras de energia elétrica em unidades geradoras autossuficientes. Atualmente Palmas tem 90 imóveis residenciais e comerciais gerando energia solar e 40 novas empresas atuando no segmento para atender esse mercado que segue em expansão.

A projeção para 2019 é de que sejam movimentados R$ 7,8 milhões no segmento local. A expectativa é resultado de análise da Secretaria Municipal de Extraordinária de Assuntos Estratégicos, Captação de Recursos e Energias Sustentáveis que avalia que a projeção de um setor que pode e irá crescer ainda mais em razão do seu potencial econômico.

Essa prospecção e os projetos desenvolvidos pelo programa Palmas Solar foram apresentados a empresários e entidades na manhã desta quarta-feira, 28, durante o workshop Energia Solar: Cenário, Perspectivas e Oportunidades, promovido pelo Grupo Jorima, em sua sede, na Quadra ASR-SE 95, em Palmas. A apresentação foi realizada pelo superintendente de Convênios, Jean Miranda e os assessores técnicos da pasta, Lorena Costa e Pitágoras Melo Sobrinho.

“Palmas tem duas estações bem definidas e em que há grande potencial de aproveitamento da energia solar enquanto energia limpa. O aproveitamento deste potencial é uma grande oportunidade. Temos projetos interessantes em andamento e que podem colocar Palmas como um exemplo a ser seguido por todo o País”, afirmou o superintendente.

O projeto do Parque Solar é um destes projetos. Sua meta é tornar autossuficientes todos os prédios públicos do Município de Palmas e reaver o investimento de R$ 50 milhões em até cinco anos. Outro projeto em andamento estimula a troca de toda a frota de táxi da cidade por veículos elétricos. A intenção é tornar Palmas a primeira capital no País com uma frota de táxi não mais dependente de combustível fóssil.

Também em andamento está o projeto que fomenta parcerias do Município com instituições públicas e privadas de ensino para formação de profissionais habilitados a atuar no segmento de energia fotovoltaica, a exemplo do Instituto Federal do Tocantins (IFTO) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Ambas as instituições já oferecem cursos voltados para a área em questão.

Workshop

Na ocasião, o grupo Jorima anunciou investimento superior a R$ 2 milhões em projetos que vão garantir a introdução do grupo no mercado de energia renovável. Para isso foram instaladas placas de energia solar na empresa e que tornarão a sede do grupo, em Palmas, autossuficiente na geração e consumo de energia.

“A entrada nesse segmento promissor é uma oportunidade que identificamos de estarmos contribuindo com o meio ambiente. Estamos investindo de forma diferenciada. Não somos concorrentes e, sim, parceiros”, afirmou o diretor-presidente do grupo Jorima, Joseph Madeira.

Além da unidade de geração de energia que garante geração autossuficiente para a sede do grupo, a empresa pretende desenvolver projetos voltados para energia distribuída a clientes do segmento residencial, comercial, rural e público. “Traremos alternativas que oferecerão economicidade de pelo menos de 30% para nosso futuro cliente comparado ao consumo de energia convencional. Mas este é um segundo projeto. O primeiro projeto já foi executado e garantiu queda na nossa conta de energia, que caiu de R$ 12 mil por mês para cerca de R$ 750, que consistem em encargos e taxas. Também nos beneficiamos com o programa Palmas Solar com redução do IPTU”, adiantou o gerente de Energia do Grupo Jorima, Francisco de Paula Vitor Moreira.

O grupo, assim como todos os 90 consumidores pessoa física e jurídica que já são beneficiados pelo programa municipal, recebe como incentivo à geração de energia fotovoltaica desconto de até 80% no

Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) por cinco anos e desconto no Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) na primeira transferência de imóvel.

Experiência bem-sucedida do Palmas Solar ajudará Sebrae - MG a orientar prefeitos mineiros A visão inovadora da Prefeitura de Palmas em dedicar à Capital uma legislação específica e moderna com intuito de tornar a cidade referência na produção de energia solar como alternativa sustentável de consumo de energia e de fomento à economia local chamou a atenção do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) de Minas Gerais. Nesta quarta-feira, 22, analistas mineiros e tocantinenses do Sebrae participaram de reunião de apresentação do Palmas Solar, para conhecer especificidades do programa, resultados já alcançados e projetos em execução. A reunião aconteceu no prédio do Conselho Deliberativo do Sebrae Tocantins, na Capital. Na apresentação o secretário municipal da Secretaria Extraordinária de Projetos, Captação de Recursos e Energias Renováveis (Secres), Fábio Frantz, explicou que desde sua criação, em 2015, o Palmas Solar já alcançou a adesão de 65 imóveis comerciais e residenciais, o que fomentou a movimentação de investimentos na ordem de R$ 3,2 milhões em negócios e prestação de serviços na cidade e geração de 1.65 GWh, além da economia aproximada de R$ 1,4 milhão na conta de energia elétrica dessas mesmas unidades consumidoras.

Incentivos e projetos Também foram esclarecidos incentivos fiscais oferecidos pela Lei Palmas Solar (Lei Complementar nº 327/2015) e regulamentados pelo Decreto Municipal nº 1.220, de 28 de março de 2016. O Programa oferece benefícios fiscais a quem adotar a geração de energia fotovoltaica em residências, comércios ou indústrias. Os descontos chegam a até 80% no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) por cinco anos. Assim como descontos no Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) na primeira transferência de imóvel. Os presentes também conheceram projetos em execução previstos pelo programa. Alguns exemplos apresentados são o projeto de mudança da matriz energética de prédios públicos municipais graças a um parque solar projetado para atender 100% do consumo de prédios da Prefeitura; de implantação de 40 abrigos de ponto de ônibus autossustentáveis; de parcerias com universidades locais para pesquisas e do projeto de incentivo a renovação de frota de táxis com carros elétricos. Esse último pretende tornar Palmas a primeira capital brasileira a ter toda sua frota de táxis movida a eletricidade.

Orientação para municípios e consumidores O analista do Sebrae - MG João Paulo Palmieri agradeceu pelo detalhamento das informações apresentadas e explicou que pretende usar parte do conhecimento adquirido com os relatos da experiência de Palmas na elaboração de um guia de orientação que será oferecido aos municípios mineiros interessados em investir na geração de energia solar. “Estamos gratos por nos terem dedicado tamanha atenção com tantas informações valiosas. Voltaremos para Minas Gerais com informações muito práticas que nos ajudarão a estudar o assunto de forma bem mais estratégica”, declarou Palmieri.

O superintendente do Sebrae Tocantins, Omar Hennemann, também presente, reforçou a validade do tema e sugeriu ao secretário Frantz a realização de uma roda de conversas para reunir tanto as empresas locais já atuantes no segmento como consumidores – empresariais e industriais especialmente - para esclarecimento de dúvidas sobre a adesão a esses tipos de sistemas de geração de energia solar. Entidades financeiras que já oferecem linhas de crédito para financiamento de sistemas fotovoltaicos também serão convidadas. “Trata-se de um assunto de interesse econômico e que é de grande importância para o desenvolvimento de Palmas”, salientou Hennemann. A sugestão foi bem recebida pelo secretário Fábio Frantz. Palmas atualmente possui 23 empresas atuando no segmento de geração de energia solar, número superior as 16 empresas existentes em Belo Horizonte (MG), conforme exemplificou Palmieri. À tarde, o grupo de analistas mineiros e tocantinenses irá, acompanhado de grupo de técnicos da Prefeitura de Palmas, conhecer projeto de geração de energia fotovoltaica de iniciativa privada. Também participaram da apresentação do Palmas Solar o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae-TO, Pedro Ferreira, e o consultor do Sebrae- MG André Ferreira, além de técnicos do Sebrae-TO e do Município de Palmas.

Palmense agora pode financiar instalação de energia solar em residências e indústrias Desde 2016, Palmas deu um passo à frente no incentivo à geração de energia solar e na oferta de incentivos fiscais aos interessados, por meio do Programa Palmas Solar. E a partir de agora os interessados em aderir o projeto, poderão financiar todo custo das placas e da instalação. Isso porque o Governo Federal anunciou nesta quarta-feira, 04, a liberação de R$ 3,2 bilhões em linhas de crédito para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, para a instalação desses painéis em residências e grandes indústrias. Atualmente, na Capital são 91 imóveis com sistemas fotovoltaicos já em funcionamento. Destes, 54 imóveis são beneficiários do programa Palmas solar e geram 712,62 kilowatt pico (kWp). Nos últimos dois anos, mais de R$ 2,550 milhões foram investidos na Capital em serviços e projetos de geração de energia fotovoltaica a partir do Programa Palmas Solar. Esse valor se refere aos investimentos feitos por moradores e comerciantes de Palmas que aderiram ao programa de incentivo à geração de energia solar e que oferece incentivos fiscais aos interessados. Somente em 2017, foram 36 beneficiários atendidos pelo programa, isto é, que apresentaram projeto, obtiveram aprovação da Secretaria Extraordinária de Projetos, Captação de Recursos e Energias Renováveis (Secres) e realizaram a implantação de sistemas fotovoltaicos. O que movimentou somente no ano passado de R$ 1.695.982,20 na cidade. Com a liberação da linha de crédito, a expectativa do Ministério da Integração Nacional é que nas três regiões sejam realizadas pelo menos 10 mil operações, ainda este ano. Os financiamentos podem ser feitos por pessoas físicas e condomínios residenciais, e serão oferecidos pelo Banco da Amazônia, Banco do Nordeste e Banco do Brasil. Para os interessados no Norte e Nordeste, os juros cobrados serão de 6,24% ao ano, com 24 meses de prazo e seis meses de carência. Para o secretário executivo da Secres, Sérgio Faria, o incentivo do Governo Federal com a liberação das linhas de credito, é positivo e irá alavancar a adesão do programa Palmas Solar. “A regulamentação desse crédito será muito boa e com certeza os negócios de energia fotovoltaica vão crescer na Capital e em todo o Estado”, reforçou. Adesão e benefícios O programa foi criado pela Lei Palmas Solar (Lei Complementar nº 327/2015) e regulamentado pelo Decreto Municipal nº 1.220, de 28 de março de 2016. Por meio do Palmas Solar, o Município oferece, em contrapartida, benefícios fiscais a quem adotar a geração de energia fotovoltaica em residências, comércios ou indústrias. Quem adere ao Palmas Solar recebe incentivos, com descontos que chegam até 80% no IPTU, por cinco anos. Assim como também no Imposto Sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) na primeira transferência de imóvel e no Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) para a empresa responsável prestação de serviço contratada.

Somente em 2017, 35 pessoas tiveram desconto no IPTU e uma empresa no ISSQN. Já em 2016, 17 pessoas e uma empresa obtiveram descontos no IPTU. Investimento O empresário de comércio de ferramentas Ivan Ricardo Naves conta que instalou 250 placas em uma de suas lojas na ACSE 11 e que o investimento já alcançou, ainda no mês de fevereiro, aproveitamento de 97% de sua capacidade. "Para mim foi excelente, valeu muito a pena. Por mês consigo uma economia de R$ 7 mil na conta de energia nesta época de chuva. O que me surpreendeu muito, porque na época de seca vai gerar muito mais. Com o financiamento bancário tenho um ano de carência e oito anos para pagar com juros de 0,7% ao mês", explica. Com este sistema, ele alcançou ainda desconto no IPTU 2018, que passou de cerca de R$ 33 mil para R$ 9 mil. O empresário agora planeja outro projeto semelhante para outra loja e que deverá ser instalado nas próximas semanas. O proprietário de imóvel interessando em aderir ao programa pode procurar a Secres, localizada no 7º andar do prédio da Prefeitura de Palmas, na Avenida JK. Lá o proprietário receberá orientação sobre elaboração do projeto e requisitos do programa.

Com o Palmas Solar, fonoaudióloga realiza sonho de casa sustentável e ainda tem retorno A fonoaudióloga Saionara Ferreira de Miranda é mais nova beneficiada pelos incentivos proporcionados pelo Programa Palmas Solar. Na tarde desta terça-feira, 22, ela assinou com a Prefeitura de Palmas, por meio da Secretaria Municipal Extraordinária de Projetos, Captação de Recursos e Energias Sustentáveis, um Termo de Compromisso que oficializou sua participação no Palmas Solar, garantindo-lhe descontos de 50% no Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) durante cinco anos, período que começará a valer em 2018. Com investimento total de R$ 25.300 para a implantação do sistema de geração de energia solar em casa, a fonoaudióloga espera ter uma economia mensal de energia de R$ 300, que ao longo dos anos garantirá o retorno do investimento feito, somados também ao desconto no IPTU. E não foi apenas a economia financeira que a motivou a aderir ao programa. “Sempre me preocupei com as questões ambientais e busquei tornar a minha casa um lugar com soluções sustentáveis que minimizassem o impacto ambiental. Sempre foi um sonho antigo que compartilhei com meu marido, e vimos no Palmas Solar uma chance de conseguir gerar energia limpa e ainda conseguir retorno desse investimento por meio de benefícios a longo prazo”, explica. Com a nova adesão, o programa conta hoje com 23 pessoas físicas beneficiadas, uma empresa e mais quatro processos em andamento. “Esperamos até o fim do ano alcançar a marca de 100 adesões ao Palmas Solar”, explicou o secretário municipal extraordinário de Projetos, Captação de Recursos e Energias Renováveis (Secres), Fábio Frantz Borges. Benefícios ao cidadão Criado em 2015, o Palmas Solar estabelece uma série de incentivos para quem adotar o projeto de conversão de energia fotovoltaica em residências, comércios ou indústrias. Os descontos chegam até 80% no IPTU, por cinco anos. Assim como também no Imposto Sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) na primeira transferência de imóvel e no Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) para a empresa responsável prestação de serviço contratada.

Foi disponibilizada a todos os palmenses uma unidade demonstrativa no Gabinete II do prefeito, para que os interessados em aderirem ao programa saibam como o sistema funciona na prática. Orientações sobre a instalação do sistema devem ser obtidas na sede da Secretaria Extraordinária, no 7º andar da Prefeitura de Palmas, na Avenida JK, ou nas unidades do Resolve Palmas, na JK e em Taquaralto.

Capital terá quatro pontos de abastecimento de carros elétricos Palmas vai ganhar quatro pontos de abastecimento de carros elétricos. A informação foi anunciada nesta quarta-feira, 9, no Parque dos Povos Indígenas pela empresa Build Your Dream (BYD), um dia depois de a empresa, que é referência na fabricação de carros, ônibus e caminhões elétricos, apresentar proposta de leasing de veículos elétricos para o segmento de táxi da Capital, que foi bem recebida pelos taxistas de Palmas. “A ideia é transformar Palmas em um exemplo a nível mundial para que 100% da frota de táxi sejam elétricos. A proposta é de que a própria empresa faça o financiamento dos carros. Então eles vão incluir no preço todo custo de manutenção do carro, vão fornecer energia para alimentar o carro e garantem que o valor pago pelo carro será menor que o valor pago com o custo do combustível comum”, disse o secretário municipal extraordinário de Projetos, Captação de Recursos e Energias Sustentáveis, Fábio Frantz. Nos pontos de abastecimento que serão instalados na Capital, os táxis não terão custo para recarga. Para carros particulares, a estimativa é de que o custo cobrado para recarga seja de R$ 0,03 por quilômetro rodado. “Palmas já é uma referência em energia renovável. A legislação de Palmas é uma das melhores para promover energia solar, então os veículos elétricos seria o próximo passo para trazer sustentabilidade para dentro da cidade, com o objetivo de diminuir poluição, melhorar a qualidade de vida da população e reduzir custo. O veículo elétrico é mais caro no início, mas depois ele se paga e tem um custo bem menor na operação. Ninguém é obrigado a aderir. Foi uma reunião para discussão, ma os taxistas foram receptivos”, disse Adalberto Maluf, diretor de Sustentabilidade e Novos Negócios da BYD. “A proposta parece muito interessante, principalmente porque pode reduzir muito o custo operacional. Estamos apostando que isso se realize. É um projeto novo. Acho que é viável obviamente porque economizaremos em combustíveis”, disse o taxista Divino Eterno da Silva. Mais projetos O prefeito Carlos Amastha reforçou interesse em transformar Palmas em uma cidade referência para o mundo no aproveitamento de energia de fontes renováveis e projetos que venham a concretizar este conceito. “O que a gente quer acelerar cada vez mais esse processo de mudança da matriz energética do município, o que traz uma série de benefícios. O primeiro, obviamente, econômico. Estamos projetando para que daqui a dois anos possamos nos livrar da conta de energia do Município, que é de R$ 1,1 milhão por mês e que poderia ser aplicado em tantas outras coisas, como na saúde, e ainda de nova economia sendo gerada com empregos neste ramo”, frisou.

Economia no bolso é o primeiro resultado de quem investe em energia renovável A economia de cerca de R$ 5 mil no último ano em gastos com consumo de energia elétrica é apenas um dos pontos que o físico Marcio Serafim de Almeida, morador de Palmas, valoriza quando analisa o investimento feito com a instalação do sistema de geração de energia solar em casa. Ele foi um dos primeiros moradores de Palmas a instalar um sistema autossustentável

em sua própria residência. Ao todo, 27 residências e uma empresa já possuem sistemas de geração de energia fotovoltaica na Capital. “Compensou porque pagávamos R$ 450 por mês e passamos a pagar R$ 55. Nós nos privávamos muito em, às vezes, não ligar o ar condicionado em alguns horários do dia, mas, na verdade, é uma questão de conforto poder fazer isso e sabendo que não estamos prejudicando o meio ambiente. No fundo, meu sonho, nos próximos dez anos, é poder comprar um carro elétrico e não ir mais a um posto de gasolina”, frisa Almeida. O morador explica que espera reaver o investimento feito ainda em 2015 em até cinco anos e meio. “O sistema tem vida útil de, pelo menos, 30 anos. Recomendo, sim, acho que é um sistema residente, o custo de instalação tem diminuído muito nos últimos tempos, por isso, agora penso em expandir e instalar mais seis placas para compensar o aumento do meu consumo. Além da questão de responsabilidade com o meio ambiente, para nós, é claro que também pesa como uma forma de valorização do patrimônio”, explica o morador. Incentivos fiscais O investimento também retornou em menos gastos com a conta de energia a partir deste ano, em descontos no boleto do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), que caiu de R$ 650 para R$ 249, segundo o físico. Isso porque, desde 2015, com a criação do Programa Palmas Solar, a prefeitura oferece benefícios fiscais a quem adotar projeto de conversão de energia fotovoltaica em residências, comércios ou indústrias. Os descontos chegam até 80% no IPTU, por cinco anos. Assim como também no Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) na primeira transferência de imóvel e no Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) para a empresa responsável prestação de serviço contratada. Dezenas de outros empresários e consumidores pessoa física já protocolaram projeto na Secretaria Extraordinária de Projetos, Captação de Recursos e Energias Renováveis (Secres) para aderir ao programa, criado pela Lei Palmas Solar (Lei Complementar nº 327/2015) e regulamentado pelo Decreto Municipal nº 1.220, de 28 de março de 2016. “Os interessados em aderir ao programa podem visitar a unidade demonstrativa, construída em parceria com a Ferpam Solar, no Gabinete II do prefeito, no antigo AMA, e que serve para interessados conhecerem como o sistema funciona. O conjunto de placas instalado lá, por exemplo, gera uma economia de 52% do consumo de energia elétrica do gabinete”, explica o secretário municipal extraordinário de Projetos, Captação de Recursos e Energias Renováveis (Secres), Fábio Frantz Borges. Segundo Borges, os interessados podem buscar orientações sobre como buscar a instalação do sistema na própria Secretaria Extraordinária, no 7º andar da Prefeitura de Palmas, na Avenida JK, ou no Resolve Palmas para solicitar os benefícios previstos em lei.

Projetos A adesão ao programa tem sido incentivada também no segmento público. Isso porque a implantação do sistema de conversão e/ou aproveitamento de energia solar em prédios públicos é agora uma exigência da legislação municipal que determina que todos os prédios públicos, das instâncias municipal, estadual e federal, construídos ou reformados na Capital a partir de março de 2016, incluam em seu projeto sistema de geração de energia fotovoltaica. Por isso, a Escola de Tempo Integral (ETI) Almirante Tamandaré, gerida pela Prefeitura de Palmas e a Marinha do Brasil, se tornou a escola pública com maior produção fotovoltaica do Brasil. Na ETI, 160 placas de captação de energia geram economia de aproximadamente R$ 5 mil por mês. Valor que, no orçamento da unidade, passa a ser convertido em outros custos internos. O secretário executivo Sérgio Faria explica que a prefeitura tem trabalho na captação de recursos para tirar do papel um projeto para instalação de um sistema de geração de energia fotovoltaica que pode trazer suficiência energética para todos os órgãos públicos municipais em até quatro anos. “A ideia é instalar placas na cobertura do Espaço Cultural e em um estacionamento coberto no Parque do Povo e aproveitar o potencial de produção energética sustentável que Palmas, por sua localização geográfica, possui”, ressalta Faria. O secretário municipal Fábio Frantz Borges acrescenta ainda outra missão para o projeto. “No País, está em ascensão a busca por energia renovável, sustentável. Temos em mente que, uma vez que se tem uma matriz energética de fonte solar, ela pode diminuir a necessidade de ativar termelétricas que são caras e altamente poluentes e que, como está ocorrendo neste mês, em que estão sendo ativadas termelétricas, o que se reflete na conta”, completa.

Projeto prevê uso de energia solar na Escola de Tempo Integral da 1306 Sul A Secretaria de Projetos Captação de Recursos e Energias Sustentáveis (Secres) elaborou o projeto de energia fotovoltaica para ser implantado na Escola Municipal de Tempo Integral da 1306 Sul, com 160 placas geradoras de energia solar, com capacidade para gerar 182 KW/h por dia, 5.500 KW/h por mês e mais de 65.000 KW/h por ano, gerando uma economia anual de mais de R$ 40 mil. Segundo o secretário da Secres, Fábio Frantz, o projeto atende à legislação atual que prevê que todo equipamento público construído a partir da Lei Complementar nº 327, de 24 de novembro de 2015, tem a obrigatoriedade de gerar energia solar. Para isso, a Secres criou uma equipe especializada na elaboração de projetos para atender a demandas de todas as secretarias municipais.

“Em 2016 o Palmas Solar teve a adesão de 23 projetos, residenciais e industriais, com previsão de aumentar esse número substancialmente em 2017. A intenção é alcançar uma proporção que gere energia limpa e diminua a emissão de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera”, disse. A Escola de Tempo Integral da 1306 Sul tem previsão para ser inaugurada em maio de 2017, com todo o sistema de energia fotovoltaico instalado e em funcionamento. Palmas Solar Quem aderir ao Palmas Solar poderá ter: Descontos de até 80% do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), proporcional ao índice de aproveitamento de energia solar. Descontos de até 80% do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), incidente sobre: I - os projetos, as obras e instalações destinadas à fabricação, comercialização e distribuição de componentes para os sistemas de energia solar; II - os serviços de instalação, operação e manutenção dos sistemas de energia solar, pelo prazo de até 10 anos. Descontos de até 80% do Imposto de Transferência de Bens Imóveis (ITBI), proporcional ao índice de aproveitamento de energia solar. Toda edificação preexistente que se adequar à geração fotovoltaica de acordo com o estabelecido nas resoluções da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e/ou for equipada com sistema de aquecimento de água por energia solar e comprovar seu índice de aproveitamento de energia solar terá direito aos benefícios citados anteriormente.

Palmas Solar alia economia de energia a incentivos fiscais Um programa inovador de incentivos à energia solar, que alia a economia de energia aos incentivos fiscais municipais - Palmas Solar, já conta com 24 adesões de pessoas físicas e uma indústria. O programa é considerado um dos mais ousados nesta área no Brasil e tem como objetivo promover o desenvolvimento sustentável através da adoção de mecanismos de energia solar em Palmas. “O programa mostra acima de tudo a preocupação da gestão do prefeito Amastha no que tange a termos uma cidade limpa em todos os sentidos”, disse o administrador de empresas Rodrigo Margonari de Faria. Rodrigo Margonari conta que ao aderir ao programa conseguiu um incentivo municipal na ordem de 80% de desconto no IPTU por cinco anos. “Com a entrada da Prefeitura, temos apoio das três esferas - Federal (PIS e COFINS), Estadual (ICMS) e Municipal (IPTU)”, lembrou.

Quem também está satisfeito com o programa é o proprietário da Industec, empresa do ramo de artefatos de concreto, Eduardo Taniguchi. “Estou satisfeito, pois é bem vantajoso e recomendo aos outros empresários que faça o mesmo”, ressaltou ele. Criado por meio da Lei Complementar nº 327, de 24 de novembro de 2015, o Palmas Solar estabeleceu incentivos ao desenvolvimento tecnológico, ao uso e à instalação de sistemas de conversão e/ou aproveitamento de energia solar. “Todos que aderiram ao programa tiveram redução na conta de energia, com pagamento da taxa mínima, além de terem sido beneficiados com os incentivos fiscais”, disse o secretário executivo da Secretaria de Projetos Captação de Recursos e Energias Sustentáveis (Secres), Sérgio Faria. De acordo com o secretário, qualquer cidadão ou empresa que adequar suas instalações, conforme o projeto e as diretrizes da concessionária de energia elétrica poderão requerer adesão ao programa Palmas Solar e ter acesso aos benefícios oferecidos. Para isso, basta procurar uma unidade de atendimento do Resolve Palmas e apresentar a documentação necessária para incentivo fiscal com redução, conforme a Lei Complementar número 327/2015 e o Decreto número 1.220/2016, publicados no Diário Oficial do Município. Benefícios As isenções fiscais recaem sobre Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU), Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), Outorga Onerosa e Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), de acordo com a propriedade, se de pessoa física ou jurídica, por até 20 anos. Faria lembrou ainda que há incentivos para quem instalar energia solar em suas residências e nas empresas. Já para as construções públicas há obrigatoriedade da instalação. “A Lei prevê que não haja nenhuma obra pública municipal sem a previsão de energia fotovoltaica”, explicou. Descontos Quem aderir ao Palmas Solar poderá ter: Descontos de até 80% do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), proporcional ao índice de aproveitamento de energia solar. Descontos de até 80% do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), incidente sobre: I - os projetos, as obras e instalações destinadas à fabricação, comercialização e distribuição de componentes para os sistemas de energia solar; II - os serviços de instalação, operação e manutenção dos sistemas de energia solar, pelo prazo de até 10 anos.

Descontos de até 80% do Imposto de Transferência de Bens Imóveis (ITBI), proporcional ao índice de aproveitamento de energia solar. Toda edificação preexistente que se adequar à geração fotovoltaica de acordo com o estabelecido nas resoluções da ANEEL e/ou for equipada com sistema de aquecimento de água por energia solar e comprovar seu índice de aproveitamento de energia solar terá direito aos benefícios citados anteriormente.

Palmas Solar - Prefeitura elabora estudo de viabilidade para implantação de táxi elétrico A Secretaria Municipal Extraordinária de Energias Sustentáveis preparou um estudo de viabilidade de compensação fotovoltaica para transformar a frota de táxis da Capital em carros elétricos e, assim, diminuir a emissão de gás carbônico no meio ambiente, para se adequar à legislação do Programa Palmas Solar. Na proposta, a Secretaria aponta que, atualmente, existem 137 taxistas operando em Palmas, percorrendo 185 km por dia, ao custo de R$ 80,00. Com os carros elétricos, essa despesa cairia para R$ 27,00 por dia, percorrendo a mesma distância, além de compensar a emissão de gás carbônico. O estudo foi realizado considerando a possibilidade de aumentar as frotas, uma vez que baixando os custos, aumentaria também a demanda pelo serviço. No entanto, o secretário Extraordinário de Energias Sustentáveis, Sérgio Faria, afirma que tudo deverá ser discutido com o sindicato da categoria e todos os envolvidos no processo. De acordo com Faria, o projeto está sendo elaborado, uma vez que o Banco de Desenvolvimento Interamericano (BID) sinalizou a possibilidade de financiamento, a longo prazo, para a aquisição dos carros e a implantação dos serviços. O secretário apontou ainda que com a substituição dos táxis por carros elétricos, a emissão de gás carbônico diminuiria e o município deixaria de ter que plantar o equivalente a cinco campos de futebol de árvores por ano, para compensar, com oxigênio, esse gás carbônico produzido pelos carros comuns. Faria enfatiza que, em contrapartida, seria realizada a compensação fotovoltaica, com implantação de placas de energia solar suficientes para atender a esses carros elétricos, com abertura de licitação para construção de cabines de abastecimentos. “Esse projeto é muito viável e excelente para aquilo que queremos para a Palmas do futuro. É um projeto de sustentabilidade total, em que estamos colaborando com o meio ambiente de forma específica, transformando a cidade, com uso de energia limpa”, disse Faria.

Palmas Solar O Programa Palmas Solar conta com uma integração de várias secretarias. Para a implantação do Táxi elétrico, contará com a participação do Instituto de Planejamento Municipal de Desenvolvimento Urbano (Impup), das Secretarias de Finanças, de Infraestrutura e de Planejamento. Faria afirma que “queremos uma compensação total de energia hidráulica. Para isso, temos vários locais onde poderemos instalar as placas de energia solar, e quando jogarmos essa compensação para a Companhia Elétrica, as contas que teríamos que pagar serão compensadas”.

No futuro, explica Faria, a Prefeitura vai instalar placas fotovoltaicas nos órgãos públicos municipais como escolas, creches, secretarias. E, atualmente, nos projetos de novas obras municipais para qualquer secretaria, é obrigatório entregar o projeto fotovoltaico em conjunto para aprovação. “Temos que adequar a Lei às necessidades e à condição financeira, com a instalação das placas com cronograma planejado, até fazermos uma inversão total do tipo de energia consumida pelo município”, finaliza Faria.

Legislação O Programa Palmas Solar, conforme a Lei Complementar 327, tem como objetivo mitigar a geração e emissão de gases de efeito estufa; criar alternativas para compensação de áreas degradadas; estimular a implantação, o desenvolvimento e a capacitação no Município, de fabricantes e de materiais utilizados em sistemas de aproveitamento de energia solar.

Prefeitura inicia cadastramento para interessados em obter isenção fiscal ao implantar projetos de energia solar Já estão abertas as inscrições para o cadastramento de pessoas físicas e jurídicas que desejam implantar em residências e empresas sistemas de captação de energia fotovoltaica e, com isso, obter descontos de até 80% sobre impostos, por meio do Programa Palmas Solar. O Programa da Prefeitura de Palmas, desenvolvido por meio da Secretaria Extraordinária de Energias Sustentáveis, consiste em fornecer descontos sobre o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) e Imposto de Transferência de Bens Imóveis (ITBI). Interessados devem comparecer ao Resolve Palmas Centro, localizado 104 sul I, Av. JK, Conjunto 01, n° 120. Os incentivos fiscais serão concedidos da seguinte forma: do 1 º ao 5° ano, de até 80%; do 6° ao 10° ano, de até 75%; do 11° ao 15° ano, de até 50%; e do 16° ao 20° ano, de até 25%. Estes descontos são válidos para o IPTU, ISSQN e ITBI. O Palmas Solar consiste ainda em fornecer a Outorga Onerosa do Direito de Construir, que se refere à concessão emitida pelo Município para que o proprietário de um imóvel edifique acima do limite estabelecido pelo coeficiente de aproveitamento básico, mediante contrapartida financeira a ser prestada pelo beneficiário. O cancelamento dos incentivos será efetivado se o beneficiário tiver inadimplência de três parcelas, consecutivas ou não, de qualquer obrigação com o Tesouro Municipal, ou se não apresentar, no prazo devido, a documentação exigida. O Programa, cuja lei entrou em vigor em novembro de 2015, também estabelece que todos os serviços (projetos e instalações) sejam contratados de empresas e/ou profissionais de Palmas.

Interessados podem obter mais informações por meio do telefone (63) 3234 0059, ou email:[email protected]. Programa Palmas Solar – Saiba Mais

Por que o Programa foi criado? Para estabelecer incentivos ao desenvolvimento tecnológico, ao uso e à instalação de sistemas de conversão e/ou aproveitamento de energia solar no Município de Palmas. Quais as principais preocupações do programa em relação ao meio ambiente? Mitigar a geração e emissão de gases de efeito estufa (GEE); criar alternativas para compensação de áreas degradadas; estimular a implantação, o desenvolvimento e a capacitação no Município, de fabricantes e de materiais utilizados em sistemas de aproveitamento de energia solar. Quem poderá participar do Programa? Todas as edificações de propriedade privada que venham a instalar sistema de aquecimento solar de água. Imóveis alugados deverão ter a documentação de liberação pelo proprietário do imóvel. Onde deve ser feita a instalação do sistema? É estabelecida a obrigatoriedade da instalação de sistema de geração fotovoltaico para todas as novas obras e/ou reformas em edificações públicas que impliquem em ampliação de área ou de consumo energético, no Município de Palmas-TO. Quem terá direito ao beneficio? Toda edificação preexistente que se adequar à geração fotovoltaica de acordo com o estabelecido nas resoluções da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e/ou for equipada com sistema de aquecimento de água por energia solar e comprovar seu índice de aproveitamento de energia solar terá direito aos benefícios previstos em Lei. Quais os incentivos urbanísticos desta Lei? 25% do valor apurado para outorga onerosa do direito de construir, da mudança de uso ou da regularização de edificações, proporcional ao índice de aproveitamento de energia solar, independente de possíveis compensações e sem exceder os limites previstos na legislação especifica.

almas recebe prêmio InovaCidade 2016 A Capital tocantinense foi agraciada com o prêmio InovaCidade 2016 em reconhecimento ao pioneirismo do programa Palmas Solar, criado pela gestão municipal. A premiação, realizada pelo Instituto Smart City Business America, aconteceu na última segunda-feira, 28, na cidade de Curitiba-PR, com o objetivo de promover soluções urbanas sustentáveis. “Esse reconhecimento mostra que estamos no caminho certo. Palmas tem um potencial enorme para desenvolvimento de projetos voltados para energia solar. Temos que

encontrar e desenvolver nosso potencial em relação à tecnologia. Sem dúvidas queremos que a energia solar seja o grande gerador de desenvolvimento de nossa cidade”, ressaltou o prefeito Carlos Amastha. O Programa Palmas Solar objetiva promover o desenvolvimento sustentável por meio da adoção de mecanismos de energia solar. O programa foi validado pela Lei Complementar Nº 327, de 24 de novembro de 2015, a qual visa estimular a sociedade a adotar a energia solar, que é tão abundante na região de Palmas. A lei estabelece uma série de incentivos, como desconto de até 80% do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), proporcional ao índice de aproveitamento de energia solar; desconto de 80% do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), incidente sobre: I - os projetos, as obras e instalações destinadas à fabricação, comercialização e distribuição de componentes para os sistemas de energia solar; II - os serviços de instalação, operação e manutenção dos sistemas de energia solar; desconto de até 80% do Imposto de Transferência de Bens Imóveis (ITBI), proporcional ao índice de aproveitamento de energia solar; e desconto de até 25% nos processos de outorga onerosa.

O evento O Congresso Smart City foi realizado de 28 a 30 de março e é o maior evento da América Latina para a promoção de soluções urbanas sustentáveis, sobretudo em ações voltadas ao meio ambiente, mobilidade urbana e geração de energia. O evento busca promover debates entre governos, empresas e entidades ligadas ao planejamento urbano sustentável e à busca de soluções transformadoras. O evento é organizado pelo Instituto Smart City Business em parceria com a Prefeitura de Curitiba, a Universidade Positivo, a Agência Curitiba de Desenvolvimento e a Federação do Comércio do Paraná.

Prefeitura estuda implantação de projeto de energia elétrica sustentável Com vista à economicidade do município de Palmas, aliado a um projeto de criação de energia elétrica por meio de um modelo sustentável, técnicos da empresa Kyocera Solar do Brasil Ltda apresentaram, na manhã desta terça-feira, 01, o projeto de Energia Elétrica Sustentável para Palmas, que consiste em transformar os resíduos sólidos encaminhados ao aterro sanitário de Palmas em energia elétrica. O encontro aconteceu no gabinete II, localizado no Instituto Municipal de Planejamento Urbano de Palmas (Impup). A proposta do projeto, segundo adiantou o secretário de Energias Sustentáveis, Raffael Boff, é instalar placas de energia solar nos prédios públicos, e esta energia gerada será de um mega de energia solar e dez mega de energia oriundas dos resíduos sólidos, por meio da criação de uma parceria público-privada, na qual poderá abastecer os prédios públicos a preços mais acessíveis, bem como a posterior venda do excedente ao consumidor final. Boff explica que com este projeto será possível primeiramente dar utilidade maior ao aterro sanitário da Capital, e adianta que apesar deste ser considerado um modelo para o estado do Tocantins é possível buscar alternativas para aumentar a vida útil do aterro. “Com este projeto podemos reduzir em 97% do volume deste lixo, e ainda gerar energia elétrica por meio deste lixo, e sem poluir o meio ambiente, contribuindo para diminuir o impacto socioambiental”, disse. O secretário adianta que este é um projeto visando o futuro da Capital, visto que Palmas hoje tem um planejamento de uso do aterro, mas que deverá pensar também no futuro. “Esta já é uma realidade nos países de primeiro mundo, onde são gerados de 30% a 40%

da sua energia proveniente deste processo, e Palmas também quer caminhar nesta direção, e mesmo já atendendo todas as normativas da política de resíduos sólidos publicadas em 2010, nos queremos ir além, que é dar um valor agregado transformando lixo em energia, e encaminhar ao aterro apenas a parte que realmente não tenha utilidade “a escória”, enfatizou Boff. Para o presidente da Kyocera Solar do Brasil, Sérgio Benfica, a escolha da Capital para implantação deste projeto de energia solar sustentável é devido ao interesse da Capital em buscar trabalhar com energia solar, e poder contribuir com um projeto que poderá agregar o tratamento dos resíduos sólidos com a geração de energia solar, proporcionando o melhor uso desses resíduos. Para o prefeito de Palmas, Carlos Amastha, “o município precisa encontrar e desenvolver o potencial em relação à tecnologia. Sem dúvidas queremos que a energia solar seja o grande gerador de desenvolvimento de nossa cidade”.

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