A-2 Opinião
SEGUNDA-FEIRA 19 DE JANEIRO DE 2009
Não quer dizer que a equipe atual não seja qualificada, mas é necessário porque o município vive um outro período. Agora vivemos o momento do asfalto.” Marcelo Cunha (PP),
vice-prefeito de Gov. Celso Ramos, comentando sobre a necessidade da Reforma Administrativa no município para corrigir detalhes da administração pública local.
Tempo instável com nebulosidade variável e pancadas de chuva a qualquer hora do dia. Entradas de frentes frias ocasionais. Que verão é esse?” Eduardo Santos, estatístico e colunista do JBFoco
de Governador Celso Ramos, comentando sobre o clima que se encontra estranho ultimamente. Não foi à-toa que Santa Catarina teve as enchentes de 2008.
A RTIGO
E DITORIAL
Ozias Alves Jr Jornalista
O Amor segundo os Ciganos
P
ara os ciganos, a vida só é vida ao lado de um grande amor. Conforme diz o próprio ditado desse povo, “uma vida sem amor é como um pão sem fermento”. O amor cigano não é conjugado no plural, mas no singular, conforme outro ditado do famoso povo nômade: “Me voliule samovoin murri vida naiaver” (Na vida só se tem um grande amor). A felicidade, segundo os ciganos, encontra-se no bom casamento. Tanto que dizem, quando definem o “Volimós Romanó” (Amor Cigano) nesses termos simples: “K-o vast, bori k-o grast.” (Dinheiro na mão, noiva no cavalo). Não importa se é no lombo de cavalo, em cima de uma carroça, no volante de um carro ou no guidão de uma moto. O amor é a carga preciosa que se deve ter todo o cuidado para ser transportada ao longo do “Páxa Drom” (Caminho da Vida). “Amor” e “sabor”, mesmo sendo palavras distintas, são indissociáveis para se definir a felicidade durante o “Páxa Drom”. Se o amor 20:45
HORÁRIO DE FECHAMENTO
perder o sabor, o rumo da vida já tem de ser mudado, conforme a advertência, dita solenemente na cerimônia do casamento cigano: “Cana vurri tiçá olondi au murro cadê vurri tinrromé” (Quando o pão e o sal não tiverem mais sabor, então não haverá mais amor entre os dois). O sentimento do amor é simples como a poesia abaixo que já deve ter sido musicada já que os ciganos são conhecidos talentosos músicos: “Kay o kám avriável, Kiya mánge lele beshel, Kay o kám tel´ável, Kiya lelákri me beshav.” Tradução: “Onde o sol se levanta/ Estarei com meu amor,/ Onde o sol se põe,/ Lá estarei com meu amor.”
C HARGE - Vic Arte
NESTA EDIÇÃO TEM
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CADERNO PRINCIPAL CADERNO DE CULTURA CADERNO DE ESPORTE BIGUAÇU EM FO
CO
Biguaçu em Foco Segunda-feira
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edição: 1.303 - ano xVi de 2009 19 de janeiro r www.jbfoco.com.b
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Biguaçu - SC
ipiranga se prepara para 2009 PÁG. D3
Esportes PolítiCA
Silveira quer aperfeiçoar banco de dados PÁG. A4
CiDADE
Amoven recebe prefeitura para discutir metas
Traficante é presa no Morro das Pedras
26º 19º
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r$$ 0,50
Comédia uruguaia em cartaz no tAC
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Polícia
PÁG. b1
Cultura
gos Programados Jo de Verão 2009
dos dias o final de semana Está confirmado para a edição 2009 dos Jogos fevereiro 31 de janeiro e 1 de
Taco, São Miguel, em Biguaçu. de Verão, no balneárioprovas dentro da Gincana Recrevôlei, futebol e muitas
e desfile da r a praia que terá show PÁG. D1 ativa irão movimenta a noite. Arquivo JBFoco Garota Verão no sábado
PÁG. A8
CulturA
Os flashes do Planeta Atlântida 2009 PÁG. b4
PolíCiA
Biguaçu registra duas mortes na mesma noite PÁG. A5
Diversão será garantida
em São Miguel
C ARTA DO LEITOR Corpo de Bombeiros de Biguaçu Gostaria através desta fazer uma crítica construtiva, pois não tenho certeza e até gostaria que vocês pudessem apurar como está realmente a situação do nosso CORPO DE BOMBEIROS, pois ocorrido um incêndio no mês passado no centro de Biguaçu, mostra como somos frágeis e sem nada poder fazer. Esperamos que nossa cidade tenha ao menos um caminhão disponivel para atender de imediato a estes trágicos acidentes, pois esperar que venha de outra cidade, as vezes, pode ser tarde.
O Homem que gostava de Macaco Certa vez estava entrevistando um senhor idoso de Governador Celso Ramos a respeito de qual era a comida dos antigos moradores do interior de Biguaçu no começo do século XX. Buscava informações para uma pesquisa histórica. - O antigos comiam macaco, contou-me o informante. - Macaco? Que interessante. Como era o sabor? O senhor já comeu macaco?, indaguei-o. - Não. Nunca. Isso era comida de matuto porco que gostava de comer nojeira. Ora, onde já se viu! E eu tenho cara de comer macaco, meu filho?!, respondeu-me o senhor com o ar meio arrenegado. Curioso, fui questionando-o sobre aquela informação interessantíssima. Afinal, já havia lido a respeito de hábitos alimentares dos índios que os colonizadores portugueses incorporaram. Os índios comiam macaco. Muitos portugueses que chegaram ao Brasil juntaram-se com as índias e dessas uniões nasceram mestiços conhecidos por “caboclos” (‘gente do mato’, em tupiguarani). O povo brasileiro descende em boa parte parte desses mestiços (não esquecendo dos negros. Mas isso é outra história). Os caboclos e colonos brancos que tiveram contato com eles, como os portugueses açorianos que chegaram a Santa Catarina no século XVIII, incorporaram o hábito indígena de comer macaco, inclusive, às vezes, acompanhado de “pirão d’água” (do tupi, ‘pirá’’(peixe) + uí (farinha de mandioca)= pirá’ui=pirão). Com a devastação das florestas, o hábito de se comer macaco desapareceu ao mesmo tempo que esses bichos tornaram-se cada vez mais raros e os hábitos alimentares dos brasileiros foram mudando. Foi então que meu entrevistado disse que até no começo deste século, ainda se podia encontrar algum colono do interior de Biguaçu e Governador Celso Ramos que apreciava caçar e comer macaco. - E como é que o pessoal comia macaco? Frito? Grelhado?, perguntei. - Não. Ensopado. - Ensopado? - Sim. Eles cortavam a cabeça do macaco e jogavam na sopa para engrossar o caldo, observou. - E era gostoso?, indaguei. - Se era gostoso? Meu Deus do Céu! Era uma delícia.
RAUL WILDNER - Biguaçu REPORTAGEM BIGUAÇU EM FOCO SERVIÇOS DE ESCRITÓRIO LTDA ME. - CNPJ 07.067.398/0001-22 Rua: Leopoldo Freiberger, 21. Bairro: Centro / Biguaçu /Santa Catarina(SC). CEP: 88.160-000 DIRETOR COMERCIAL Décio Baixo Alves E-mail:
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