Microbiota intestinal Disbiose
Michel Carlos Mocellin Nutricionista Mestre em Nutrição Doutorando em Nutrição -UFSC
Programação Moduladores da microbiota intestinal
Mucosa Intestinal
Tecido linfoide associado a mucosa
Eubiose vs. Disbiose
Microbiota intestinal
Mucosa intestinal Compreende a camada epitelial que reveste a parede do intestino delgado e grosso Funções: | Absorção & digestão | Barreira física (integra o sistema imunológico inato) | Influência fome/saciedade | Influência sobre processos inflamatórios e metabólicos
Anatomia do intestino
Estrutura da mucosa intestinal
Nature Reviews Immunology (2010) 10, 131-144
Células da mucosa intestinal | Células absortivas (enterócitos/colonócitos)
| Células M, Cup cells e células de Tuft | Células caliciforme
| Células de Paneth | Células do sistema imune associado a mucosa (células dendríticas, linfócitos T e B, macrófagos ...) | Células tronco epiteliais | Células enteroendócrinas
Células da mucosa intestinal Células
Células M
Funções Células que permitem a endocitose de antígenos do lumen intestinal, apresentando para “verdadeiras APCs” (cél. Dendríticas). Localizadas na membrana apical sobre placas de Peyer¹
Células caliciforme Produção de muco. Mucina MUC2 é a mais importante² (Goblet cell) Células de Tuft
Sensibilizam as células imunes do tecido linfoide para uma linhagem TH2, em resposta a presença de parasitas protozoários ou helmintos no intestino³
Células de Paneth
Produzem antimicrobianos naturais (defensinas, Lisozima C, REG3α) para defender as células da mucosa do intestino delgado. Localizadas próximas as células tronco para protegê-las (fundo das criptas de Liberkühn)4 ¹Nature Reviews Immunology 4, 290-300 (April 2004) ²Mucosal Immunology (2015) 8, 712–719 ³Nature Immunology 17, 355 (2016) 4Nature Reviews Microbiology 9, 356-368 (May 2011)
Células da mucosa intestinal Células
Funções
Cup cell
Células restritas ao íleo. Não se conhece totalmente suas funções¹
Células enteroendócrinas
Tem receptores de gosto na superfície. Secretam hormônios como PYY, GLP-1, somatostatina, serotonina²
Células tronco
Diferenciação das demais células que compões o epitélio da mucosa
Células do sistema imune
Defesa do organismo: secretam citocinas, fazem fagocitose, secretam imunoglobulinas (IgA), tem ação citotóxica
¹Cell Mol Life Sci. 2012 Sep; 69(17): 2907–2917 ²Nature Reviews Gastroenterology & Hepatology 10, 729–740 (2013)
Nature Reviews Gastroenterology & Hepatology 10, 729–740 (2013)
Ações das células enteroendócrinas: |
alterações na ingestão de alimentos (apetite e saciedade)
|
modificações do esvaziamento gástrico e o trânsito intestinal
|
secreção de enzimas digestivas
|
Indução da expressão de transportadores de nutrientes e enzimas digestivas
|
aumento na função da barreira intestinal
|
secreção pancreática de insulina
|
modulação de respostas imunitárias e de crescimento do tecido Nature Reviews Gastroenterology & Hepatology 10, 729–740 (2013)
Nature Reviews Immunology 14, 667–685 (2014)
Mucosa colons vs. Intestino delgado A | | | |
mucosa que recobre os colons: Não tem vilosidades Não tem células de Paneth Maior tamanho e quantidade de células caliciformes (secretoras de muco) Maior tamanho e número de glândulas intestinais (Criptas de Liberkühn)
Mucosa colons vs. Intestino delgado Epitélio (cél. Absortivas)
Vilosidades
Cél. Caliciformes
Criptas de Liberkühn Cél Enteroendócrina Cél Paneth Submucosa Submucosa
Mucosa dos colons
Mucosa do intestino delgado
Mucosa colons vs. Intestino delgado JEJUNO
COLON
Nature Reviews Immunology 14, 667–685 (2014)
Proteínas de adesão intercelular | As células epiteliais que recobrem a mucosa intestinal estão unidas entre si por proteínas de adesão (complexos juncionais) | “vedam a barreira”
Tight junction Junções aderentes Desmossomas
Proteínas de adesão intercelular
Nature Reviews Immunology 9, 799-809 (November 2009)
Proteínas de adesão intercelular
Nature Reviews Gastroenterology & Hepatology 10, 90-100 (February 2013)
Proteínas de adesão intercelular:
Situações clinicas que aumentam a permeabilidade
Nature Reviews Immunology 9, 799-809 (November 2009)
Proteínas de adesão intercelular: Fatores que impactam na permeabilidade dos TJ Aumentam a permeabilidade:
Reduzem a permeabilidade:
IFN
Citocinas (IL-10, IL-17, TGF-β)
TNF-α
EGF
IL-1β
Aminoácidos (Glutamina, Triptofano, Caseína)
IL-4
EPA, DHA, AA
IL-6
Ácidos acético, propiônico e butírico
IL-13
Vitaminas A e D
Privação de glutamina
Polifenóis (quercetina, kampferol, mirecetina, genisteína, curcumina, EGCG)
EPA, DHA Ácidos cáprico e láurico Etanol
Probióticos (Lactobacillus plantarum,
rhamnosus, acidophylus; Bifidobacterium infantis; Streptococcus thermophilus)
Cell. Mol. Life Sci. (2013) 70:631–659
GALT – Gut-associated lymphoid tissue | Compreende as placas de Peyer, linfócitos intraepiteliais e da lâmina própria, e os linfonodos mesentéricos | Protegem o TGI do estômago até os colons - Eliminam patógenos sem que danos a mucosa sejam causados
| Respondem através de: - Secreção de citocinas e quimiocinas - Secreção de IgA - Respostas celulares efetoras (fagocitose ou citotoxicidade) Int Rev Immunol. 2009;28(6):446-64.
GALT – Sistema imune
Nature Reviews Gastroenterology & Hepatology 12, 497–506 (2015)
Populações celulares do sistema imune ao longo do intestino
Nature Reviews Immunology 14, 667–685 (2014)
Continua ...
Continuação
Nature Reviews Immunology 14, 667–685 (2014)
Continua ...
Continuação
Nature Reviews Immunology 14, 667–685 (2014)
Quais são os mecanismos que compõem a barreira da mucosa intestinal? | Células da superfície da mucosa | Proteínas de junção | Tecido linfoide associado a mucosa | Muco | Antimicrobianos (defensinas, IgA, etc.) | Microbiota intestinal
Projeto Microbioma Humano • Nós temos 10 X mais bactérias que células em nosso corpo • Devido ao pequeno tamanho de massa, as bactérias compreendem 1-3% do nosso peso total (0,9 – 2,7 kg em um adulto de ~90kg) • A simbiose fornece benefícios ao hospedeiro: produção de vitaminas, extração de nutrientes, estimula respostas imunológicas de defesa • Estudos evidenciam que alterações na composição bacteriana do organismo está relacionada a doenças, e que a manipulação do microbioma pode ser usada para tratar doenças http://hmpdacc.org/
Projeto Microbioma Humano
• Criado em 2008 por um “consórcio” de universidades e laboratórios americanos
• Objetivo: caracterizar globalmente o microbioma humano e analisar seu papel na saúde e doença • Análise de identificação microbiana genética de várias regiões corporais (cavidade nasal, pele, trato urogenital, trato gastrointestinal e cavidade oral) • Amostras coletadas de 242 indivíduos saudáveis de 28 a 40 anos de idade no Texas e Missouri (3 visitas espaçadas em 6 meses) http://hmpdacc.org/
Número de Cepas microbianas sequenciadas no HMP de acordo com o sítio corporal
http://hmpdacc.org/
MICROBIOTA INTESTINAL Compreende as diferentes populações de microrganismos que colonizam o intestino Compreende de 500-1000 espécies de microrganismos (alguns autores sugerem um número de até 35.000 espécies diferentes) Na sua maioria são bactérias anaeróbicas Tem implicação no processo de saúde/doença
Taxonomia bacteriana FILO
CLASSE
ORDEM
GÊNERO Bacillus Listeria
Bacillales
Staphylococcus
Bacilli
Lactobacillus Lactobacillales
Enterococcus Streptococcus
Firmicutis
Clostridium Clostridia
Costridiales
Faecalibacterium Roseburia
Peptostreptococcus
Simbionte
Patógeno
Provável patógeno
Taxonomia bacteriana FILO
CLASSE
ORDEM
GÊNERO
Mycobacterium Actinomycetales
Actinobacteria
Micrococcus
Actinobacteria
Propionibacteriales
Propionibacterium
Bifidobacteriales
Bifidobacterium
Bacteroidetes
Bacteroidetes
Bacteroidales
Verrucomicrobia
Verrucomicrobiae
Verrucomicrobiales
Simbionte
Corynebacterium
Patógeno
Provável patógeno
Bacteroides Prevotella
Akkermansia
FILO
CLASSE
ORDEM
GÊNERO
Alphaproteobacteria
Sphingomonadales
Betaproteobacteria
Burkholderiales
Burkholderia
Aeromonadales
Aeromonas
Sphingomonas Erythrobacter
Enterobacter Klebsiella Escherichia Proteobacteria
Gammaproteobacteria
Enterobacteriales
Cronobacter Salmonella Serratia Shigella Citrobacter
Epsilonproteobacteria
Simbionte
Patógeno
Pseudomonadales
Pseudomonas
Pasteurellales
Haemophilus
Campylobacterales
Provável patógeno
Helicobacter Campylobacter
Distribuições de filos bacterianos em seres humanos saudáveis 5 grandes grupos de filos bacterianos da microbiota intestinal • Firmicutes (gram positiva) gêneros Lactobacillus, Eubacterium, Faecalibacterium, Ruminococcus e Roseburia (produtores de butirato)
• Bacteroidetes (gram negativa)
90% das bactérias intestinais
Gêneros Bacteroides, Prevotella e Xylanibacter
• Actinobacteria (gram positiva) Gêneros Collinsella and Bifidobacterium
• Proteobacteria (gram negativa) Gêneros Escherichia (podem produzir etanol) Desulfovibrio (redutor de sulfato)
• Verrucomicrobia (gram negativa) Gêneros Akkermansia (envolvido com a degradação de muco e com efeitos benéficos via aumentos nos níveis intestinais de endocanabinoides) Nature Reviews Gastroenterology & Hepatology 13, 412–425 (2016)
Microbiota: overview Pode ser classificada em três enterotipos: 1: maior concentração de Bacteroides spp: Potencial sacarolítico. Contém genes que codificam enzimas específicas para extração de energia a partir de carboidratos e proteínas 2: maior concentração de Prevotella spp: degradadora de glicoproteínas do muco 3: maior concentração de Ruminococcus spp: degradação de mucina e envolvido com o transporte de membrana de açúcares World J Gastroenterol. 2015 Aug 7; 21(29): 8787–8803.
Microbiota: overview Mais recentemente tem se sugerido dois tipos de bioma 1: Bacteroides - Ruminococcus spp 2: Prevotella spp
Ou 6 grupos de co-abundância de acordo com características do hospedeiro: Prevotella spp. (1) Ruminococcus spp. (2) Bacteroides spp. (3) Oscillibacter spp. (4) Alistipes spp (5) Odoribacter spp (6)
Indivíduos saudáveis
Indivíduos não tão saudáveis e com maior idade
Nature Reviews Microbiology. Sep2012, Vol. 10 Issue 9, p591-592. 2p.
Sem forte associação com o estado de saúde. Identificado em estudos comunitários
Bificobacterium Lactobacillus Propionibacterium Faecalibacterium Roseburia
Clostridum difficile Enterococcus faecalis Campylobacter Pseudomonas Klebsiella Staphylococcus
A microbiota é diferente dependendo da região anatômica do intestino O2
Intestino delgado tem menor população e variedade de bactérias: • pH mais ácido • Sais biliares • Rápido trânsito intestinal (3-5 h) • Maior concentração de Oxigênio
Microbiota do jejuno e íleo: especialmente anaeróbias facultativas
Microbiota dos colons: predominantemente anaeróbias Produção de AGCC (acetato, propionato e butirato): pH
Nature Reviews Immunology 14, 667–685 (2014) Nature Reviews Gastroenterology and Hepatology 9, 577-589 (October 2012)
• Íleo: 20:1:4 • Amostras de fezes: 3:1:1
Microambiente microbiano no intestino
Lumem
Camada de muco externa Camada de muco interna Epitélio intestinal (mucosa)
Nature Reviews Gastroenterology and Hepatology 9, 577-589 (October 2012)
1. Colonização bacteriana mínima no estado saudável 2. Colonização de bactérias especializadas (ex.
Akkermansia muciniphila) 3. População
microbiana diversa 4. Substratos para as bácterias
Fatores que afetam a microbiota A microbiota é alterada por:
Higiene e qualidade da água
Medicamentos Antibióticos Vacinações
Dieta Cocção e refrigeração
Pequeno tamanho das famílias Infecções retardadas
Estilo de vida urbano
Desenvolvimento da microbiota intestinal Geographical location
Janela de oportunidade para modulação da microbiota Geographical location
Diet Lifestyle Medication
Adult
Diet Lifestyle Medication Living environment
Elderly
Nature Reviews Gastroenterology & Hepatology 12, 497–506 (2015) Microbial Ecology in Health & Disease 2015, 26
Desenvolvimento da microbiota intestinal
Front. Cell. Infect. Microbiol., 09 August 2012
Migração e o risco de doenças Seria a microbiota a causadora?
Nat. Rev. Gastroenterol. Hepatol. 9, 609–614 (2012)
Efeitos da microbiota ao hospedeiro Evidências geradas principalmente a partir de estudos com ratos livres de germes (germfree mices)
1) Eliminação de patógenos intestinais Microbiota influencia a colonização de patógenos intestinais: ações INDIRETAS (imuno-mediadas)
Nature Reviews Immunology 13, 790–801 (2013)
1) Eliminação de patógenos intestinais Microbiota influencia a colonização de patógenos intestinais: ações DIRETAS
Nature Reviews Immunology 13, 790–801 (2013)
2) Formação da mucosa intestinal Microbiota influencia a morfologia da mucosa, a produção de muco, a secreção de fatores antimicrobianos, a maturação do GALT e a formação de vasos sanguíneos que irrigam a mucosa
Nature Reviews Microbiology 11, 227-238 (April 2013)
3) Efeitos sistêmicos e metabólicos Os microrganismos (efeitos diretos) e os metabólitos produzidos pela microbiota intestinal (efeitos indiretos) podem influenciar o metabolismo
Metabolismo Influência sobre a secreção e a sensibilidade à insulina; adipogênese; gasto energético
Inflamação Influência no fenótipo inflamatório de células imunes do GALT, com efeitos sistêmicos
Comportamento Sinais gerados pela microbiota afetam o sistema neuronal envolvido no controle motor, no comportamento ansiolítico, no mecanismo fome/saciedade, na percepção da dor Homeostase óssea Regula a reabsorção óssea e a massa óssea mediada pelo sistema imune e citocinas, e pela ação da serotonina derivada da microbiota no metabolismo do cálcio
Nature Reviews Microbiology 11, 227-238 (April 2013)
3) Efeitos sistêmicos e metabólicos Comunicação cérebro-microbiota - O eixo hipotálamopituitária-adrenal influencia a composição da microbiota por meio da secreção de cortisol - Cortisol aumenta a permeabilidade da mucosa
- Microbiota saudável altera a função cerebral pela secreção de citocinas, via serotonina (a partir do metabolismo do triptofano), via estimulação do nervo vago, via produção de neurotransmissores intestinais e AGCC
Nature Reviews Neuroscience 13, 701-712 (October 2012)
4) Produção e extração de nutrientes Bactérias intestinais usam substratos presentes nos alimentos para sintetizar vitaminas e ácidos graxos de cadeia curta que são absorvidos e utilizados pelo organismo Vitamina
Folato
Riboflavina
Espécies/cepas produtoras Bifidobacterium (gênero) Maiores produtores: Bifidobacterium bifidum e Bifidobacterium longum subsp. infantis Produção em baixos níveis: Bifidobacterium breve, Bifidobacterium longum subsp. longum e Bifidobacterium adolescentes Lactobacillus (provável produtor) Enterotipo 2 Bacillus subtilis e Escherichia coli Enterotipo 1
Cianocobalamina
Lactobacillus reuteri CRL 1098
Niacina e piridoxina
Streptococcus thermophilus ST5, Lactobacillus helveticus R0052 e B. longum R0175
Acido pantotênico, biotina
Enterotipo 1 World J Gastroenterol. 2015 Aug 7; 21(29): 8787–8803
4) Produção e extração de nutrientes Bactérias intestinais usam substratos presentes nos alimentos para sintetizar vitaminas e ácidos graxos de cadeia curta que são absorvidos e utilizados pelo organismo
AGCC
Espécies/cepas produtoras
Propionato
Bacteroides, Propionibacterium, Veillonella, Actinomyces, Clostridium
Butirato
Ruminococcus, Faecalibacterium, Eubacterium, Roseburia, Clostridium, Fusobacterium, Peptostreptococcus, Butyrivibrium
Acetato
Bifidobacterium, Bacteroides, Eubacterium, Lactobacillos, Clostridium, Ruminococcus, Peptococcus, Veillonella, Peptostreptococcus, Propionibacterium, Fusobacterium, Butyrivibrium, Streptococcus, Actinomyces, Desulfovibrio
Etanol, succinato, lactato e piruvato
Bifidobacterium, Bacteroides, Eubacterium, Lactobacillos, Clostridium, Ruminococcus, Peptostreptococcus, Enterococcus, Fusobacterium, Actinomycetes, Peptococcus
J. Nutr. July 1, 1999 vol. 129 no. 7 1438S-1441s
4) Produção e extração de nutrientes Ações dos AGCC sobre o metabolismo o o o o o o o o o o
Energia para colonócitos (butirato) Substrato para a gliconeogênese hepática (propionato) Substrato para lipogênese (butirato e acetato) Supressão da lipólise em adipócitos, reduzindo oferta de AGL ao fígado (acetato) Redução da gordura visceral e hepática (propionato) Redução da sensibilidade a insulina no tecido adiposo ( acumulação lipídica) Estímulo para a secreção de leptina (acetato) Aumento na oxidação de gorduras no músculo Regulação do apetite mediada por PYY e GLP-1 (propionato) Redução da glicemia pelo aumento a captação de glicose pelo músculo e tecido adiposo (mediado por PYY) e aumenta da secreção pancreática de insulina (mediado pro GLP-1) Gut Microbes. 2016 May 3;7(3):189-200 J Lipid Res. 2013 Sep; 54(9): 2325–2340.
4) Produção e extração de nutrientes AGCC – mucosa imunidade - AGCC via sinalização GPR43/GPR41 em células epiteliais e imune ativam proteínas do inflamasoma, estimula a secreção de IL-18 levando a manutenção da integridade intestinal - AGCC fortalecem a função de barreira preservando as proteínas Tight Junction (TJs) - MCT-1 regula o transporte de AGCC para a mucosa, onde células imunes tem sua função modificada, bem como regula a quimiotaxia - AGCC regula Hsp-25 promovendo sobrevivência celular - AGCC promove manutenção/aumento da camada de muco Immunological Reviews 245:164-240
5) Metabolização de xenobióticos Microbiota influencia a eficácia e a biodisponibilidade de algumas drogas; a biodisponibilidade/biotransformação de compostos dietéticos; metaboliza xenobióticos neutros em compostos tóxicos e vice-versa.
Nature Reviews Microbiology 14, 273–287 (2016)
5) Metabolização de xenobióticos
Nature Reviews Microbiology 14, 273–287 (2016)
5) Metabolização de xenobióticos Drogas metabolizadas por microrganismos da microbiota intestinal
Irinotecano (QTx pra câncer gástrico e intestinal) é administrado parenteralmente, é ativado in vivo para gerar uma toxina antineoplásica topoisomerase I e é inativado por glucuronidação no fígado. Atinge o intestino via excreção de sais biliares e é reativada por glucuronidases de bactérias intestinais. Este processo leva a diarreia dose-limitante, que pode ser contornada usando inibidores específicos para as enzimas bacterianas
Nature Reviews Microbiology 14, 273–287 (2016)
5) Metabolização de xenobióticos Compostos dietéticos metabolizados por microrganismos da microbiota intestinal
Compostos contendo colina são metabolizados por bactérias contendo enzimas glicil radical a trimetilamina (TMA) que é absorvida e oxidada no fígado (TMAO). TMAO está associado a eventos cardiovasculares e acúmulo de colesterol
Metabolizados por β-glucuronidase bactérias (E. coli) a compostos tóxicos que causam danos no DNA
Metabolizados por bactérias do filo Actinobacteria, Firmicutis e Bacteroides em moléculas que se ligam a receptores de estrogênio ( Ca mama)
Nature Reviews Microbiology 14, 273–287 (2016)
5) Metabolização de xenobióticos Os polifenóis estão em uma forma inativa na dieta (ligado a açucares). Bactérias intestinais biotransformam os polifenóis em uma forma ativa, removendo a porção açúcar da cadeia química
Nature Reviews Microbiology 14, 273–287 (2016)
5) Metabolização de xenobióticos Aditivos químicos alimentares metabolizados por microrganismos da microbiota intestinal Adoçantes artificiais como xilitol e sacarina alteram a microbiota: ↑ sp Bacteroides e membros da ordem Clostridiales Bactérias do gênero Enterococcus, Clostridium, Corynebacterium, Campylobacter e Escherichia, podem converter ciclamato a cyclohexylamine: tóxico para animais (↑ Ca de bexiga) Metabolizada (Klebsiella terrígena) a ácido cianúrico (complexo insolúvel) que causa toxicidade severa aos rins
Emulsificantes reduzem a espessura da camada de muco; reduzem a ordem Bacteroidales e aumenta bactérias mucoliticas (Ruminococcus gnavus); associam-se a inflamação, maior permeabilidade, aumento do peso e da adiposidade Nature Reviews Microbiology 14, 273–287 (2016)
6) Metabolismo de sais biliares Microbiota metaboliza ácidos biliares primários produzidos no fígado a partir do colesterol em sais biliares secundários que são absorvidos e exercem diversas funções sobre o metabolismo
Cell Metabolism 24, July 12, 2016
6) Metabolismo de sais biliares
Sais biliares conjugados e inflamação
Sais biliares conjugados pela microbiota são absorvidos e em células imunitárias (por meio da ligação com receptores de membrana – GPBAR1, ou receptores intracelulares NR1H4) inibem a ativação de NF-κB (fator de transcrição que codifica a produção de citocinas inflamatórias)
Nature Immunology 14, 676–684 (2013)
Microbiota intestinal
Resumo de suas características Característica
Comentário
Alta diversidade e densidade
A perda de diversidade microbiana predispõe a infecções patogênicas e está ligada com vários distúrbios metabólicos e imunes
Individualidade
Variação ocorre a nível de espécie e cepas, com limitada variabilidade do filo; membros de dois filos (Firmicutes e Bacteroidetes) contribuem para ~ 90% das espécies no intestino distal
Transmissão materna
Colonização no nascimento é influenciada pelo tipo de parto (normal vs. cesariana)
Variabilidade idade-dependente
Diversificação rápida durante a infância influenciada pela dieta e meio ambiente, incluindo antibióticos, alcançando relativa estabilidade na idade adulta, e mudando em idosos, dependendo do estado fisiológico, dieta, medicamentos e morbidade
Variação ao longo do intestino
Após a cavidade oral, a complexidade e os números aumentam distalmente
Variação ao longo do eixo transversal do intestino
A razão aeróbio:anaeróbio é maior na superfície da mucosa do que no lúmen
Nat. Rev. Gastroenterol. Hepatol. 9, 609–614 (2012)
Microbiota intestinal
Resumo de suas características Característica
Comentário
Resiliência
A microbiota tende a voltar ao normal após o uso de antibióticos, mas algumas cepas podem ser eliminadas, especialmente após exposições repetidas ou prolongadas de antibiótico, com o maior efeito na infância
Plasticidade e adaptabilidade
Estabilidade relativa mas com variações contínuas no comportamento metabólico e na composição dependendo da dieta, outras variáveis de estilo de vida e doenças
Interações hospedeiromicroorganismo
Bidirecional; cascatas microbiana, imuno-inflamatória e metabólicas são interativos
Segregação espacial e compartimentalização
Microorganismos têm acesso restrito ao epitélio do intestino delgado devido a fatores derivados do hospedeiro, como fatores antimicrobianos; e no cólon, a estrutura da camada interna de muco garante que a superfície seja livre de microorganismos. Se organismos comensais penetram na mucosa eles não ganharão a circulação sistémica (serão mantidos no nódulo linfático mesentérico)
Transferência experimental de microbiota
A transferência de microbiota de animais doentes para saudáveis pode transferir também a doença (modelos animais). Transplantes de microbiota revelaram semelhante fenótipos metabólicos transferíveis Nat. Rev. Gastroenterol. Hepatol. 9, 609–614 (2012)
DISBIOSE
Disbiose - definição Qualquer alteração da microbiota residente encontrada em indivíduos saudáveis das bactérias comensais benéficas da diversidade bacteriana ↑ bactérias patogênicas ↑ permeabilidade intestinal ↑ dos sinais inflamatórios
Cellular Microbiology, Volume 16, Issue 7, July 2014, Pages 1024–1033
Disbiose - causas Uso de antibiótico e outros medicamentos (laxantes, anti-ácidos, pró-cinéticos) Inatividade física Baixa consumo de fibras e alto consumo de gorduras animais e de proteína Baixa exposição microbiana Fatores genéticos
Doenças autoimunes e desiquilíbrios imunológicos Consumo de aditivos químicos
Estresse
Impacto do uso de ATB sobre a microbiota Antibiótico
Alteração da microbiota
Reduz
Comunidades perdidas
Bifidobacterium
Lactobacillus spp., Enterococcus spp., Enterobacteriaceae spp
Vancomicina
Geral
Lactobacillus spp., Enterococcus spp., Grupo D Streptococcus Bacteroidales, Ruminobcoccaceae, Lachnospiraceae, Clostridiales Tenericutes, Turicibacteria Lactobacillus plantarum, Faecalibacterium prausnitzii, Eubacterium hallii, Clostridium cluster IV e XIV, Escherichia coli, Haemophilus spp., Serratia
Ciprofloxacina
Geral
Clostridiales, Fecaelibacterium spp.
Firmicutes
Actinobacteria (Slackia and Bifidobacterium), Betaproteobacteria, Streptococcus spp., Roseburia, Eubacterium
Amoxicillina
Cefalosporina (Cefazolina) Streptomicina
Lactobacillus spp, Enterococcus spp., Grupo D Streptococcus
Comunidades expandidas
Enterobacteriaceae Lactobacillaceae, VerrucomicrobiaceaePaenibaci llaceae, Firmicutes, Anaeroplasmataceae
Enterobacteriaceae
Cellular Microbiology, Volume 16, Issue 7, July 2014, Pages 1024–1033
Infecção por Clostridium difficile: relação com o uso de ATB
Nature Reviews Disease Primers 2, Article number: 16021 (2016)
Disbiose e inflamação
Brown EM et al. Nat Immunol. 2013 Jul;14(7):660-7.
Diagnóstico • Desiquilíbrio na flora intestinal leva a produção de metabólitos tóxicos que induzem sintomas como flatulência, distensão e dor abdominal, inflamação, cólica, constipação/diarreia, má-digestão, hipoglicemia, fadiga, mau hálito, movimentos intestinais irregulares Cuidado: sintomas nem sempre são causados por disbiose intestinal!
• Diagnóstico preciso: Necessário testes de sequenciamento genético (proteômica e metabolômica)
Clinical Nutrition 29 (2010) 701e725
Condições associadas a Disbiose intestinal Asmas Doenças inflamatórias intestinais Diabetes Autismo Câncer Doenças hepática não alcoólica Doença renal crônica Obesidade Quimioterapia Alergias Artrite reumatoide Infecção por HIV Anorexia nervosa Constipação
Simbiontes
Sinais antiinflamatórios
Patógenos
Sinais próinflamatórios
Condição clínica
Implicações sobre a microbiota
Observações
Obesidade
↓Bacteroidetes ↓Bifidobacterium spp ↓Faecalibacterium prausnitzii ↓Akkermansia muciniphila ↑Bilophila wadsworthia
Dados conflitantes sobre a relação Firmicutes / Bacteroidetes
↓F. prausnitzii ↓Roseburia –Eubacterium rectale ↑Proteobacteria ↓Lactobacillaceae ↓Prevotellaceae ↑Proteobacteria
Diminuição da abundância de bactérias produtoras de butirato e aumento de patógenos oportunistas
Dermatite atópica
↑F. prausnitzii strain L2-6
Doença de Crohn
↓F. prausnitzii ↓Roseburia spp ↓Dialister spp ↓Coprococcus spp ↑Enterobacteriaceae ↑Rumonococcus gnavus ↓F. prausnitzii ↓Roseburia spp ↓Eubacterium rectale et rel. ↑Fusobacterium spp
Nenhuma diferença na diversidade Aumento da degradação de muco e baixa eficiência na produção de butirato por F. prausnitzii L2-6 Diversidade geral reduzida Diminuição da abundância de bactérias produtoras de butirato e aumento de patógenos oportunistas
Doenças Renal Crônica
Colite ulcerativa
Aumento da abundância de bactérias formadoras de urease- e uricase-guarida, indol e-p-cresol Redução das bactérias produtoras de ácidos graxos de cadeia curta
Diversidade reduzida Diminuição da abundância de bactérias produtoras de butirato e aumento de patógenos oportunistas
Síndrome do intestino irritável
↓Bifidobacterium spp ↓Faecalibacterium spp ↑Veillonellaceae ↑Enterobacteriaceae
Diversidade geral reduzida
Câncer colorretal
↓Roseburia spp ↓Lachnospiraceae ↑Bacteroides/Prevotella ↑Enterococcus spp ↑Escherichia/Shigella ↑Streptococcus spp
Diversidade reduzida Diminuição da abundância de bactérias produtoras de butirato e aumento de patógenos oportunistas
Best Pract Res Clin Gastroenterol. 2016 Feb;30(1):27-37.
Diabetes tipo 2
Redução generalizada da diversidade
Microbiota e Câncer
Nature Reviews Cancer 13, 800–812 (2013)
Microbiota e Obesidade/DM2
Diabetes and Metabolism, Vol 40 - N° 4 P. 246-257 - septembre 2014
Microbiota e Obesidade
Mol Endocrinol, August 2014, 28(8):1221–1238
Microbiota e Obesidade
Mol Endocrinol, August 2014, 28(8):1221–1238
Microbiota e distúrbios metabólicos
Nature Reviews Nephrology 12, 169–181 (2016)
Microbiota e Doença inflamatória intestinal
Nature Reviews Immunology 14, 9–23 (2014)
Microbiota e Doença Hepática não-alcoólica
Nature Reviews Gastroenterology & Hepatology 13, 412–425 (2016)
Microbiota e Síndrome do intestino irritável
Hipótese do oxigênio Na síndrome do intestino irritável se observa redução das bactérias anaeróbias obrigatórias (F. prausnitzii) e aumento das aeróbias facultativas (Enterobacteriaceae) e de algumas aeróbias. Estas observações apoiam a hipótese de uma mudança nas comunidades bacterianas causadas por um aumento de oxigênio The ISME Journal (2013) 7, 1256–1261
Peterson et al. Cell Host & Microbe. 2008.
Microbiota e Artrite reumatoide
Nature Reviews Rheumatology 7, 569578 (October 2011)
Como tratar a Disbiose?
Moduladores da microbiota intestinal
Transplante de microbiota fecal Prebioticos Probioticos
Posbióticos Simbióticos
“BIÓTICOS” Tipo
Definição
Exemplos
Prebiotico
Ingredientes seletivamente fermentados que permitem alterações específicas tanto na composição quanto na atividade da microflora intestinal, conferindo benefícios sobre a saúde e bem estar do hospedeiro (GIBSON et al. 2004)
Inulina, FOS, GOS,
Probiotico
Micro-organismos vivos que, quando administrados Lactobacilos, em quantidades adequadas, conferem benefícios à bifidobactérias saúde do hospedeiro
Simbiotico
Produtos que contém tanto prebióticos quanto probióticos
Posbiotico
FOS + Bifidobactérias + Lactobacilos
Produtos bacterianos “não viáveis” ou subprodutos Ácidos graxos de metabólicos de microrganismos probióticos que cadeia curta promovem a atividade biológica no hospedeiro
PreBIOTICO Evolução de seu conceito
PreBIOTICO Diferenças entre prebiotico e fibra alimentar: Prebiotico: critérios
Fibra: critério
1. Ser resistente a digestão gástrica e enzimática de mamíferos 2. Ser fermentado pelas bactérias intestinais 3. Estimular seletivamente o crescimento e/ou a atividade de bactérias intestinais associadas a saúde e ao bem-estar
Carboidratos com grau de polimerização (GP) ≥3 que não hidrolizados por enzimas digestivas no intestino delgado, independentemente da sua solubilidade ou fermentabilidade
Nem toda fibra é um prebiotico Nem todo prebiotico pode ser considerado uma fibra (quando tem GP < 3) Adv Exp Med Biol. 2016;902:119-42
PreBIOTICO Tipos de prebioticos Candidatos
Reconhecidos Galactoligossacarideos – GOS (GP 2-5) o Rafinose o Lactulose (GP = 2) Frutanos o inulina (GP 11-60) o frutoligossacarideo – FOS (GP 2-10) o oligofrutose (GP=4) Trans-galacto-oligosaccharides (TOS) Adv Exp Med Biol. 2016;902:119-42 European Journal of Clinical Nutrition (2016), 1–6
o o o o o o o o o o o
Amido resistente Isomaltoligossacarideo (GP 2-8) Polidextrose Pectina Sacarídeos da soja Xylo-oligosacarideos Flavonoides presentes no cacau* Compostos fenólicos* Cálcio* Riboflavina* Resveratrol*
*Não preenchem o segundo critério para serem considerados prebioticos: fermentação
PreBIÓTICO Possíveis mecanismos que explicam os efeitos benéficos dos prebioticos
Adv Exp Med Biol. 2016;902:119-42
PreBIÓTICO Tipo de prebiotico e seu efeito sobre crescimento de bactérias
J. Nutr. July 1, 1999 vol. 129 no. 7 1438S-1441s
PreBIÓTICO Tipo de prebiotico e seu efeito sobre crescimento de bactérias
Aliment Pharmacol Ther 24, 701–714
PreBIÓTICO Tipo de prebiotico e produção de AGCC
Am J Clin Nutr 2001;73(suppl):415S–20S.
PreBIÓTICO Efeitos dos prebioticos sobre grupos de bactérias observados em estudos realizados em humanos
Best Pract Res Clin Gastroenterol. 2016 Feb;30(1):27-37.
PreBIÓTICO Efeitos dos prebioticos sobre grupos de bactérias observados em estudos realizados em humanos
Resumo dos achados:
Doses variaram de 5-20 g/dia Duração: 12 dias a 3 meses Quanto maior a dose, maior a diversidade de bactérias é afetada Inulina: Bifidobacterium e Faecalibacterium GOS: Bifidobacerium Best Pract Res Clin Gastroenterol. 2016 Feb;30(1):27-37.
PreBIÓTICO Efeitos adversos associados a suplementação de prebioticos: o Efeito purgativo: prebioticos com baixo GP tem alta osmalaridade, atraindo água para a luz intestinal
o Produção de gases (flatus): quanto maior o GP, menor a produção de gases, pois possuem maior tempo de fermentação Doses maiores que 10-15 g/dia de um dado prebiotico aumentam a probabilidade de flatulência em uma maneira dose dependente
Impacto da quantidade de fibra da dieta sobre a microbiota
A cada geração com baixo consumo de fibras, a perda de diversidade se torna maior, e o grau de recuperação após a introdução de uma dieta rica em fibras é menor (sugere-se a extinção de algumas espécies microbianas com o baixo consumo de fibras) Nature 529, 158–159 (14 January 2016)
ProBIÓTICO Bactérias com efeitos antiinflamatórios: • • • • •
Faecalibacterium prausnitzii Lactococcus lactis Clostridium butyricum Bifidobacterium longum Clostridia clusters IV, XIVa e XVIII
Dose com efeito probiotico: • ≥ 109 UFC/ml/dia Bactérias e leveduras probióticas mais utilizadas
ProBIÓTICO Efeitos dos probióticos sobre o organismo: • Melhora da proteção de barreira da mucosa intestinal • Melhora do Tight Junction • Induz a produção de muco
• Suprime o crescimento de bactérias patogênicas
• competição, estímulo da produção de ATB naturais e IgA e redução do pH
• Estimula o fenótipo anti-inflamatório nas células imunes do GALT Ther Adv Gastroenterol (2012) 0(0) 1–13
ProBIÓTICO Recomendações sobre o uso de probioticos
J Clin Gastroenterol Volume 49, Supp. 1, November/December 2015
ProBIÓTICO Recomendações sobre o uso de probioticos em PEDIATRIA (World Gastroenterology Organisation Global Guidelines – 2011)
ProBIÓTICO Recomendações sobre o uso de probioticos em PEDIATRIA (World Gastroenterology Organisation Global Guidelines – 2011)
ProBIÓTICO Recomendações sobre o uso de probioticos em ADULTOS (World Gastroenterology Organisation Global Guidelines – 2011)
ProBIÓTICO Recomendações sobre o uso de probioticos em ADULTOS (World Gastroenterology Organisation Global Guidelines – 2011)
ProBIÓTICO Segurança no uso de probioticos Situações vulneráveis a uma “certa insegurança” na suplementação de altas doses de bactérias probioticas o Pacientes com HIV o Pacientes em radioterapia ou quimioterapia para tto do câncer o Crianças < 2 anos de idade o Paciente crítico Usar produtos com qualidade comprovada, para evitar que haja contaminação por bactérias patogênicas J Clin Gastroenterol Volume 49, Supp. 1, November/December 2015
SimBIÓTICO
Combinar em um mesmo produto um pre + probiótico parece ser mais efetivo para estimular o crescimento de bactérias “boas” no intestino
J Clin Gastroenterol Volume 49, Supp. 1, November/December 2015
ATENÇÃO Bactérias probioticas possuem um efeito cepadependente
• Na ausência de evidências que demonstram efeitos positivos com o uso de uma cepa bacteriana específica, utilizar um produto com maior variedade de espécies e cepas bacterianas
Modo de ingestão: adotar as recomendações do fabricante (jejum ou não) Tempo de suplementação: não existe consenso. Estudos utilizaram intervenção de poucas semanas a meses • Tratamento: Fornecer o suplemento durante e após a afecção (usar altas doses) • Profilático: uso contínuo (doses baixas)
J Clin Gastroenterol Volume 49, Supp. 1, November/December 2015
Transplante de fezes
Nature Reviews Disease Primers 2, Article number: 16020 (2016)
EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS
Clinical Nutrition 34 (2015) 845e858
EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS
Cuello-Garcia et al. World Allergy Organization Journal (2016) 9:10
EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS
Am J Clin Nutr, 2014
EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS
EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS
Gêneros usados como intervenção: Lactobacillus, Bifidobacterium e Streptococcus
EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS
EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS
EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS
Gêneros usados como intervenção: Lactobacillus, Bifidobacterium e Streptococcus