Medicinal Plant - Rain Forest

  • July 2020
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Chu, E. P. 2009 Plantas com potencial medicinal (419-439pp.). In: Lopes, M. I. S.; Kirizawa, M.; Melo, M. M. R. F. (orgs) Patrimônio da Reserva Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba: a antiga Estação Biológica do Alto da Serra. São Paulo: Instituto de Botânica, 720 pp.

ABSTRACT- (Potential medicinal plants). The angiospems of Reserva Biológica de Paranapiacaba (São Paulo State, Brazil) presents 969 different species, distributed in 415 genus, where 10.5% of these species are described with medicinal uses or presented a potential pharmaceutical compound(s) selected in scientific papers that could be right away pick out for medicinal evaluation. Whereas only the genus classification, that presented great probability to find similar secondary compounds and biological activities among studied species, this number increases to 33.5% of the genus described to the region, a potential huge medicinal substances to be identified and selected in the different assays, with medicines to treat the diseases of the great navigation periods, passing through the antimicrobian and the antivirus of the last decade and also the recent diseases due the urban life style. The scientific efforts have been provided for almost all Brazilian institution of research however the high costs for the development of an unique compound with potential pharmaceutical interest. Hardly any new drugs from Reserva Biológica de Paranapiacaba will be sell in the international market using only Brazilian research funds or even a joint with a national company. There is also necessity to improve the laws because this is not enough to own the biodiversity but succeed to provide researchers in all scientific areas and grants to identify and development of potential chemicals in sustainable conditions and be a successful sale in the world trade. Key words: atlantic forest, rain forest, biological activity, biological screening, indigenous medicine, remedy, secondary compounds RESUMO – (Plantas com potencial medicinal). As angiospermas da Reserva Biológica de Paranapiacaba (São Paulo, Brasil) apresentam um total de 969 espécies, distribuídas em 415 gêneros, sendo que destas espécies, 10,5% são indicadas como medicinal ou com composto(s)

secundário(s) de interesse farmacêutico a partir dos levantamentos de trabalhos científicos, podendo ser selecionados para estudos de viabilidade e do seu potencial econômico. Considerando somente a classificação por gêneros onde há grande probabilidade de se encontrar compostos medicinais semelhantes das espécies já estudadas e descritas, passaríamos ao total de 139 espécies (33,5% do total de plantas) passíveis de análise. Portanto, há um grande potencial de compostos secundários para serem identificados e selecionados em diferentes ensaios, abrangendo fármacos para o combate de doenças conhecidas desde o período do descobrimento do Brasil, passando por antimicrobianos e antivirais das últimas décadas, e doenças recentes devido ao estilo de vida urbano. Esforços científicos têm sido desenvolvidos por pesquisadores de quase todas as instituições nacionais, mas devido aos altos custos de desenvolvimento de uma única substância com potencial farmacológico, dificilmente poderá ser lançado um medicamento descoberto na Reserva Biológica de Paranapiacaba no mercado internacional utilizando-se somente os recursos de órgãos de fomento do Brasil ou mesmo de empresas brasileiras. Há também necessidade de aprimoramento das leis vigentes no Brasil, pois não é suficiente possuir a biodiversidade, mas conseguir recursos humanos em todas as áreas de pesquisa e financiamento para identificar e desenvolver novos fármacos de relevância em condições sustentáveis até a conquista do mercado internacional. Palavras-chave: mata atlântica, floresta tropical, atividade biológica, bioprospecção, compostos secundários, fármacos, medicina indígena

Patrimônio da Reserva Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba - A Antiga Estação Biológica do Alto da Serra (720p.,il.) Organizadoras: Márcia Inês Martin Silveira Lopes, Mizué Kirizawa & Maria Margarida da Rocha Fiuza de Melo; Editoras Responsáveis: Márcia Inês Martin Silveira Lopes, Mizué Kirizawa & Maria Margarida da Rocha Fiuza de Melo; Editora Assistente: Maria Tereza Grombone Guaratini APRESENTAÇÃO

Completa 100 anos a Reserva Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba, área doada por Hermann Friedrich Albrecht von Ihering e pela São Paulo Railway Company em 1909 e ampliada por compra feita pela Fazenda do Estado em 1912 e 1926. Local freqüentado pelos índios Guainazes, Tupiniquins e Tamoios, seu nome significa “lugar de onde se avista o mar”. Faz parte da história do Brasil, tendo trilhas percorridas por Dom Pedro I. A Comissão Geográfica e Geológica entre 1886 e 1914 nela coletou dados geológicos, geomorfológicos, climáticos, botânicos e edáficos, considerados importantes marcos da pesquisa no

Estado de São Paulo. A partir daí, foi foco da atenção de centenas de cientistas brasileiros e estrangeiros encantados com a riqueza da flora e fauna. Neste século de existência, a Reserva Biológica de Paranapiacaba recebeu visitantes ilustres como Washington Luis, Presidente do Estado de São Paulo, em 1922, em 1926 Marie Skolodowska-Curie, prêmio Nobel de Física e Química e a artista Margaret Mee em 1955. Floresta exuberante da Mata Atlântica, a Reserva ainda possui rica biodiversidade associada a paisagens fantásticas. Foi tombada em 1985 pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo. Este livro reúne o conhecimento acumulado e desenvolvido na Reserva Biológica com estudos de 77 especialistas da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Universidades brasileiras e estrangeiras. Certamente seu conteúdo valoriza esse maravilhoso patrimônio ambiental e histórico de nosso país. Francisco Graziano Neto Secretário de Estado do Meio Ambiente Vera Lucia Ramos Bononi Diretora Geral do Instituto de Botânica

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