Med Lab

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HGSA - SQC

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Medicina Laboratorial

Desde tempos imemoriais o estudo da doena est ligado ao estudo dos humores ou fluidos org

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HGSA - SQC

Medicina Laboratorial

O desenvolvimento da qu mica e da f sica permitem a cria   instrumentos e de mtodos que objectivam as observa

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Medicina Laboratorial

As grandes epidemias do sculo 19 a par das descobertas no campo da microbiologia impuseram definitivamente o laboratrio clinico como parte fundamental do estudo da doena.

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Medicina Laboratorial

Na actualidade a diversidade de laboratrios cl nicos mais ou menos especializados e muitas vezes servindo de base a reas emergentes,  uma constante j interiorizada quer pelos profissionais, quer pelo pblico em geral.

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Medicina Laboratorial

Com a evolu     de e a sua generaliza    a popula   mero de doentes aumenta nos hospitais. Este aumento  acompanhado por um aumento desproporcional no nmero de testes executados, indicando que cada vez se executam mais exames por doente. Esta situa            medicina laboratorial na medicina actual, acarreta quest  rdem econmica e de boas praticas que levaram ao estudo do problema.

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   1       4 1       48        

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Medicina Laboratorial

De entre os factores que mais contribuem para este aumento, contam-se a maior disponibilidade de testes laboratoriais e a sua variedade, o aumento do nmero de patologias que s  diagnosticadas e monitorizadas com testes laboratoriais, a relut dos cl nicos em abandonarem testes laboratoriais obsoletos (mas bem conhecidos) em detrimento de novos, a maior depend  cl nicos jovens em testes laboratoriais, a investiga    seguimento de um resultado anormal obtido no     io anal tico e a chamada medicina defensiva.

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HGSA - SQC

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 I   $ I   $   8 &  8 &  2   (  &   (  &  2         Medicina Laboratorial

Este crescimento desenfreado teve origem na vis    laboratrio cl nico. De facto o laboratrio funcionando como um local fechado, sem comunica     nicos, concentrou-se na excel   mtodos e na qualidade dos resultados. Deste tipo de vis  -se resultados de inquestionvel qualidade, em quantidades e custos crescentes mas sem igual acrscimo na melhoria dos cuidados prestados aos doentes.

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HGSA - SQC

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Actualmente o Laboratrio Cl nico, tendo completo controlo do processo anal tico, preocupa-se no dialogo com os Servios Cl nicos de modo a influenciar a escolha dos melhores testes em fun   patologia em estudo, o controlo das variveis pr-anal ticas, o tempo de resposta do laboratrio e a correcta interpreta    

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     ?  D HGSA - SQC

Medicina Laboratorial

O objectivo do Laboratrio Cl nico como fornecedor de meios complementares de diagnstico,  o de aumentar a exactid   diagnstico cl nico atravs de mtodos laboratoriais que esclaream a fisiopatologia do processo mrbido.

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Medicina Laboratorial

No campo da Qu mica Cl nica os testes s    nas doenas com base metablica ou nas que n      altera  micas detectadas por esses testes.

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Medicina Laboratorial

Tradicionalmente estes s          bioqu micos e que como podemos ver tocam todos os campos da medicina.

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HGSA - SQC

Medicina Laboratorial

Resumindo o objectivo pretendido pelo Laboratrio Cl nico  o de que todos os processos inclu dos no ciclo anal tico, desde o pedido do teste ! interpreta     " #$% &

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HGSA - SQC

Medicina Laboratorial

Passare-mos agora a analisar, em cada um dos passos do ciclo anal tico, os factores mais relevantes que podem influenciar negativamente a obten        tico.

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Medicina Laboratorial

A fase Pr-anal tica  actualmente a fase mais problemtica do ciclo anal tico. Os erros imputados a esta fase (dentro e fora do laboratrio), representam mais de metade dos erros laboratoriais.

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Medicina Laboratorial

O ciclo anal tico inicia-se com o pedido de um teste laboratorial para o estudo de uma situa   nica. A qualidade deste pedido relaciona-se directamente com os conhecimentos e experi  cl nico e o conhecimento dos processos fitopatolgicos. A exist de protocolos cl nicos, quando baseados em boas praticas, podem contribuir para a educa    

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Medicina Laboratorial

Depois de pedido o teste laboratorial passamos ! prepara   doente para a execu    

$  '      &  do procedimento a que o doente vai ser sujeito e ! obten    concord       & ()  Informado).

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HGSA - SQC

1  %0 1  %00 1  B0 1  B00 Medicina Laboratorial

Os factores mais vezes negligenciados s        linguagem acess vel ao doente e a import  veis pranal ticas evitveis.

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Medicina Laboratorial

Deve-mos ter em aten   veis pr-anal ticas inevitveis no momento da interpreta    

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Medicina Laboratorial

A idade influencia de modo vis vel o valor da fosfatase alcalina, subindo este dramaticamente durante a inf   crescimento sseo.

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Medicina Laboratorial

O sexo influ meros analitos como a creatinina e creatina quinase CK) que s     &    ! exist      

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Medicina Laboratorial

Alguns analitos como a creatina quinase (CK) apresentam varia imputadas ! raa a que pertencem.

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Medicina Laboratorial

Dos factores evitveis devemos, a partir dos hbitos do doente, procurar que este os evite nos dias anteriores ! colheita. Dentro destes os mais fceis de seguir s     &   exerc cio f sico imoderado.

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Medicina Laboratorial

O jejum de 8 horas, embora n  *rio para todos os analitos,  a regra para a realiza   &  ticos. Este facto deve-se ao mtodo utilizado para a obten     '

+ entanto alguns analitos como os triglicer deos e a glicose s  directamente influenciados por uma refei  *

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1  B0 1  B00  # 04 # 048  

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Medicina Laboratorial

A priva        m efeitos em alguns analitos como os triglicer deos e a gama glutamil transferase.

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Medicina Laboratorial

O exerc cio f sico intenso altera o valor de alguns analitos com predomin      *       a creatina quinase (CK).

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Medicina Laboratorial

Outros factores evitveis est  *     

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Medicina Laboratorial

O tabagismo leva a uma redac     na (a) e a um aumento do hematocrito (por hipoxia celular) e do antignio carcino embrionrio (CEA).

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I  1  B0 I  1  B00  E 

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Medicina Laboratorial

O etanol, quando consumido imoderadamente,  conhecido por provocar les  ,tica com altera        monitoriza    '     &  * glutamiltransferase (GGT), a aspartato aminotransferase (AST) e a alanina aminotransferase (ALT).

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Medicina Laboratorial

Depois da prepara    *-se a colheita da amostra, que implica sempre alguns cuidados.

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Medicina Laboratorial

Os resultados do teste laboratorial podem ser influenciados por alguns acontecimentos durante a colheita da amostra.

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A hora do dia a que  efectuada a colheita  extremamente importante para alguns analitos como o cortisol sujeitos a ritmo circadiano.

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Medicina Laboratorial

A postura influencia tambm o valor de alguns analitos comuns como as prote nas e a albumina e de modo mais radical algumas hormonas como a renina e a noradrenalina.

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A aplica       '  ,  &    '    *    o caso da desidrogenase do lactato (DHL) e o potssio.

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Ainda pior  a pratica de pedir ao doente para fechar e abrir o punho durante a extrac   *    '  * potencia o efeito do torniquete.

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Medicina Laboratorial

Em resumo estes s    pios a que devemos obedecer quando colhemos uma amostra para efectuar um doseamento anal tico.

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Medicina Laboratorial

Colhida a amostra devemos agora identifica-la antes de a enviarmos para o laboratrio.

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Estes s     nimos de identifica    rio necessita para processar a amostra.

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Medicina Laboratorial

O transporte da amostra ao laboratrio deve ser o mais rpido poss vel, devendo este atender !s necessidades especiais de prepara       * 

- & * analitos necessitam de refrigera       exigem a lise celular.

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Medicina Laboratorial

Enuncia-se aqui algumas regras importantes para o correcto transporte da amostra ao laboratrio.

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Medicina Laboratorial

Podemos ver neste grfico a diminui   *    glicose e o magnsio em urina conservada ! temperatura ambiente por longos per odos.

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Medicina Laboratorial

A fase anal tica do ciclo anal tico  a fase mais controlada do processo analitico, mas tambm a mais obscura para o cl nico.

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Medicina Laboratorial

A grande automatiza   rio, permite um grande controlo sobre todo o processo anal tico.

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Medicina Laboratorial

Alm desta automatiza   rio socorre-se ainda de tcnicas de controlo de qualidade com o fim de monitorizar a precis    exactid   todos utilizados.

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    F

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A precis  '-se ao facto de uma mesma amostra analisada em dias seguidos, pelo mesmo mtodo, originar valores prximos uns dos outros. Na analogia com um alvo dir amos que todos os tiros ficam prximo do centro. A exactid  '-se ao facto de o valor encontrado ser o Verdadeiro ou n 

Na analogia com o alvo dir amos que o tiro (ou a mdia dos tiros) acerta mesmo no centro.

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    F

   48   0  & < 3   HGSA - SQC

+R S   0     Q '" Medicina Laboratorial

Na aplica      -nos considerar a distribui  estat stica dita normal Partindo da no   dia e de desvio padr    ./ 0 dos valores da distribui        1 23   99 % se situam entre os limites dos 3 SD.

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    F

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Medicina Laboratorial

No dia a dia do laboratrio, obtemos um valor que comparamos com a distribui     

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    F

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Medicina Laboratorial

Assim o valor obtido (247)  considerado dentro de controlo por se enquadrar entre os limites dos 2 SD (240 a 260). De um valor abaixo ou acima destes limites, podemos dizer que provavelmente n              limites dos 3 SD (235 a 265) podemos dizer que muito provavelmente o valor n   ! distribui 

Com este procedimento conseguimos que o nosso mtodo anal tico fornea valores sempre junto ao centro do alvo.

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    F

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Medicina Laboratorial

Ao colocarmos os valores obtidos no controlo de qualidade num grfico, podemos observar a sua evolu   *    corrigir algumas tend    todo saia de controlo. No controlo de qualidade externo, na impossibilidade de saber qual  o valor verdadeiro, utiliza-se um valor de consenso, ou seja, a mdia das respostas dos laboratrios participantes  considerado o valor verdadeiro e quem se afastar dessa mdia est provavelmente a faltar ! verdade.

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Medicina Laboratorial

A fase ps-anal tica inclui etapas dentro do laboratrio e outras j fora deste e de mais dif cil abordagem.

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Medicina Laboratorial

A transcri     '     uma tarefa sujeita a erro humano, que est dependente da complexidade do laboratrio e que pode ser minimizada atravs da informatiza 

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Medicina Laboratorial

A valida      um passo importante, dependente do Patologista Cl nico.

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H4 H48   

7 <  3 #  ( 9 7 <  3 #  ( 9 0 <          <            

HGSA - SQC

    3 %< 4 %< 48 9 8 9 H      2  <   ( " (   9 " (   9

Medicina Laboratorial

Para a executar o Patologista apela aos seus conhecimentos de fisiopatologia, atende ! informa   nica dispon vel e aos valores obtidos anteriormente nesse mesmo doente, verifica que o mtodo est sob controlo e, em caso de dvida ou de um resultado inesperado, recorre ao dialogo com o cl nico para tentar esclarecer a situa 

53

    

 !

!"          



#   #  4 #  48    2    %<4 %<48    7      #  4 #  48       04   048    



 "        

7  4 7  48   H4 H48    4  48   %  4 %  48 

 4 48 9 8 9

    

#        

HGSA - SQC

Medicina Laboratorial

A comunica      a ltima etapa da fase ps-anal tica dependente do laboratrio.

54

 "  

 4  48  C 

C, C,       (    0   < D



C, C,    0



 4  48  0   9 8  0   9 

HGSA - SQC

Medicina Laboratorial

Os relatrios de resultados devem ser elaborados sem ambiguidades e conterem valores de refer

A tend   no sentido de que estes relatrios contenham uma interpreta          considerada uma mais valia por facilitar a leitura e interpreta     fornecidos. Todos os valores cr ticos (valores que possam fazer perigar a vida do doente; ex Hemoglobina abaixo de 7 g/dL) devem ser comunicados telefonicamente ao cl nico responsvel pelo doente.

55

    

 !

!"          



#   #  4 #  48    2    %<4 %<48    7      #  4 #  48       04   048    



 "        

7  4 7  48   H4 H48    4  48   %  4 %  48 

 4 48 9 8 9

    

#        

HGSA - SQC

Medicina Laboratorial

A interpreta       nico exige que este conhea a teoria subjacente aos valores de refer

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 "  

%  4 %  48  C 

   0  < D



     8 &      8 &



4 48 ? 8 ? 0   0 0  & 0  &9 9     < 

HGSA - SQC

Medicina Laboratorial

Alm da teoria dos valores de refer   nico deve ainda ter no         dica e de como o estabelecimento destes pode afectar a interpreta      ter em aten   '  veis pr-anal ticas e em particular ! presena de interferentes que possam enviesar a interpreta    

57

 "  

%  4 %  48  C  8  C  H   C< D 

H    ,(



H   9

% 0  % 0

# 8

HGSA - SQC

B)8

Medicina Laboratorial

Os valores obtidos aquando da anlise de uma mesma amostra pelo mesmo mtodo e no mesmo laboratrio variam dando origem a um conjunto de valores mais ou menos prximos. Esta variabilidade anal tica foi j abordada acerca do controlo de qualidade. Outro tipo de variabilidade  a chamada variabilidade biolgica que se subdivide em intraindividual (varia    to no mesmo individuo em dias diferentes) e interindividual (varia     anal to em dois indiv duos diferentes).

58

 "  

%  4 %  48  C  8  C  H   C< D 



# 48  < D 

 &    M48  46     6 !



 &     48 ) 6 6 46 !

 9

HGSA - SQC

Medicina Laboratorial

Esta variabilidade torna necessrio o estabelecimento de valores limite para popula  ( '4     exist  &   *  sticas como a doena. S  ! priori estabelecidos critrios de rejei  (   & bvios a exist  a ou a tome de alguns medicamentos) e com base nestes define-se a popula   '

+  indiv duos  recolhida uma amostra em condi   (jejum, sistema de colheita, uso de garrote) que  tratada e analisada tambm em condi  

Os valores obtidos s    lise estat stica verificando se  necessrio utilizar critrios de parti 

$  rios derivam geralmente das variveis pr-anal ticas n  veis como o sexo e a idade.

59

 "  

%  4 %  48  C  8  C  H   C< D

HGSA - SQC

Medicina Laboratorial

Neste exemplo vemos uma tabela de frequ   lcio no soro. Nela podemos constatar que  til termos intervalos de refer ' *  & (  & ' ais baixos). Esta tabela de frequ  '    rva de distribui          aos 2 SD que ser       ' 'r e superior. 5 importante notar que o modo de obter os limites de refer eixa de fora 5 % dos valores que ainda pertencem ! distribui    que n   l cito inferir que um valor ligeiramente fora destes limites corresponda a uma situa  gica.

60

 "  

%  4 %  48  C  8  C    8

'48    7 %

7   HGSA - SQC

Medicina Laboratorial

Considerando duas popula (  vel) e uma patologia diagnosticada por um determinado teste, todos gostar amos que as distribui   '        claramente as duas popula

$         praticamente n  &    

Se pelo contrrio as duas distribui         tem qualquer utilidade para o diagnstico da doena. A situa     a exist        entre as duas distribui

61

 "  

%  4 %  48  C  8  C    8

HGSA - SQC

Medicina Laboratorial

Aliando esta informa  ! teoria dos valores de refer ' conclu mos que haver indiv duos com doena com valores dentro do intervalo de refer ('  * 4    res patolgicos que n     a (falsos positivos). Estas taxas s   sticas de cada um dos testes anal ticos para uma dada condi  gica representando a sua efici *stica. Para alguns fins espec ficos (por ex. rastreio), podemos alterar o limite de decis             a aumentar a sua especificidade, com a certeza de que ao aumentarmos uma estamos a diminuir a outra.

62

 "  

%  4 %  48  C  8  C    8

  8    <48  <D (,

HGSA - SQC

Medicina Laboratorial

O limite de decis  dico pode tambm ser afinado com recurso !s chamadas curvas ROC, que representam de forma grfica a rela  da especificidade para a sensibilidade (efici4    dos limites que nos interessa considerar. Interessa aqui considerar o limite que apresente a maior efici *stica.

63

 "  

%  4 %  48  C  8  C  % <  

, #  6 " !



&     4>  <  & !





   !



1   H    !

HGSA - SQC

Medicina Laboratorial

Na interpreta      m ter em aten   exist   veis factores interferentes como a hemolise que sendo pronunciada invalidam as determina  ssio e da DHL, devido !s enormes concentra      eritrcitos.

64

 "  

%  4 %  48  C   

7 )  : Q U *R 7 )   Q U **I    & (<0 <     T

)*   +

2,8 

.  .2  .  .2

H   ,( U 6* H  9 U R6

HGSA - SQC

)*    + ,Medicina Laboratorial

Um problema comum na interpreta       o de saber se um dado valor  significativamente diferente de um outro anterior. Para o saber existe uma formula que, entrando em linha de conta com a varia  gica e a varia   tica, nos d um valor que  a diferena critica para esse anal to e mtodo.

65

    

 !

!"          



#   #  4 #  48    2    %<4 %<48    7      #  4 #  48       04   048    



 "        

7  4 7  48   H4 H48    4  48   %  4 %  48 

 4 48 9 8 9

    

#        

HGSA - SQC

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Por fim, apesar de todos os passos do ciclo anal tico terem sido bem executados, se o resultado obtido n   ! ac    o doente, todo esse trabalho n    

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%(   

'9         (

      0  B<  (    

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A arteriosclerose caracteriza-se por deposi    pidos na ntima das artrias levando ! forma   ateromas que d  *   conjunto de patologias conhecidas por Sindrome Coronrio Agudo e cuja express   *  o enfarte do miocrdio.

67

%(   

'9         (

HGSA - SQC

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Fisiologicamente a obstru      * neo provoca uma interrup     61   !s clulas. Esta interrup    ',    licos e principalmente a uma quebra de energia necessria para manter em funcionamento os sistemas de transporte activo. Por este motivo os primeiros constituintes a sa rem da clula s   (K e Ca principalmente). Se a hipoxia celular continua a membrana celular deixa escapar pequenas molculas como o lactato e outros metabolitos. A partir deste ponto os danos celulares s  " irrevers veis, com desintegra       da de macromoleculas como as enzimas facilmente detectadas na circula  * nea.

68

%(   

'9         (

 "%AKV'7%I  " 79   4> BA      39 

HGSA - SQC

Medicina Laboratorial

Tradicionalmente o diagnstico de enfarte do miocrdio faz-se, na presena de uma histria cl nica t pica, pela presena de dor, altera *ficas t picas e o aumento de marcadores bioqu micos de enfarte como a CK e a DHL.

69

%(   

 4  4>  BA %'F/W% I 7 %0 

B'XI B048 '( '7

BK1C7B I F # 

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As altera *ficas podem ir da invers    7 ! presena de ondas Q proeminentes que indicam les  &   grave.

70

   $  . 

   7   



" 6 ;  6 P 

K 0     

 ( 6 7  

HGSA - SQC

Medicina Laboratorial

Os marcadores bioqu micos at ! pouco tempo considerados diagnsticos (DHL, CK total e CK MB) foram ultrapassados em sensibilidade e especificidade por um outro surgido nos ltimos anos; a Troponina. A mioglobina, presente em todos os msculos era conhecida ! muito mas pouco utilizada pela sua baixa especificidade, passou agora a ser utilizada como indicador precoce de SCA.

71

%(   

'9         (

HGSA - SQC

Medicina Laboratorial

A vantagem da mioglobina face aos outros marcadores fica aqui bem demonstrada pela sua precocidade. Tem no entanto de ser confirmada pela subida de outro marcador de les  cardiaca. A troponina  uma molcula associada ao musculo cardiaco e portanto com grande especificidade como indicador de les    tecido.

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%(   

7CI#IK%K

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Da composi   '   cardiacas fazem parte a Tropomiosina, a Actina e um complexo de Troponina, que interagem com i lcio para provocarem a contrac   '  

O complexo de Troponina  formado pelas troponinas I, T e C, das quais as duas primeiras s    ficas do musculo cardiaco.

73

%(   

7CI#IK%K

HGSA - SQC

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A troponina I e T assinalam do mesmo modo a presena de les   miocrdio com a diferena que a T demora mais tempo a voltar ao normal. Este demora leva a que com estes marcadores de les   aca se consiga (por acumula 4        passariam desapercebidas.

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%(   

'  '      4     4

HGSA - SQC

Medicina Laboratorial

Dada a especificidade e sensibilidade deste teste, o conceito de SCA modificou-se sendo hoje considerado um continuum de acontecimentos que incluem a angina estvel, a angina instvel e culmina no enfarte do miocrdio.

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%(   

14 148   

HGSA - SQC

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O rim tem tr '  8  &     catabolismo celular; a manuten   mia e a s ntese de alguma hormonas. A manuten   mia  feita por um processo com sede nos tubulos da ansa de Henle e que envolve transporte activo e passivo de i      '     gua e a ac  de uma hormona com origem na pituitria (hormona antidiuretica, vasopressina ou ADH).

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%(   

14 148   

     & "G H  !    0  (     ( HGSA - SQC

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A diminui    * neo ou o aumento da osmolaridade do plasma levam a uma maior produ   93:

Esta tem um efeito impermeabilizador no ramo ascendente da ansa de Henle de modo que impede o livre fluxo da gua contida no ambiente hiperosmolar da medula renal para os tubulos renais. Pelo contrrio, se um individuo beber muita gua, o seu volume sangu neo aumenta, h corte da produ   93:   ascendente da ansa de Henle torna-se permevel ! gua e esta fli livremente da medula renal para os tubulos renais.

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'   /  7                    4           4> < , < ,(  ( 

# 0    4 # 0    48 



# 048  93     

# 0  48 

B)  93   48   

HGSA - SQC

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A integridade deste mecanismo pode ser comprovada com a execu           gua (prova de concentra 4     ' gua em excesso (prova da dilui 4

Os termos concentrada e dilu da referem-se ao nmero de part culas que se encontram numa dada solu    medida em termos de osmolalidade ou osmolalidade. O termo osmolaridade refere-se ao nmero de moles por litro de solvente, enquanto o termo osmolalidade refere-se ao nmero de moles por kilograma de solu 

Como  imposs vel sabermos a quantidade de solvente em que est dissolvido o soluto, utiliza-se o conceito de osmolalidade.

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%(   

I  /& /#%))% &# #0  48        P(   0 " 8    (  *- . B048    48  RQ .

HGSA - SQC

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Para medirmos a osmolalidade utilizamos um equipamento simples denominado Osmometro. Estes utilizam como principio de medida uma propriedade f sica das solu     *  a de depress     congelamento. No grfico junto podemos observar que quanto mais alto o valor da ADH no soro, mais baixo  o volume de urina e mais alta  a osmolalidade.

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