1
!
"
# $ # $
% & % &
'( ((!
HGSA - SQC
# ( )
Medicina Laboratorial
Desde tempos imemoriais o estudo da doena est ligado ao estudo dos humores ou fluidos org
2
# ( * # ( * *+!
# , # , * !
*- *. & & /0 #
*-- *-- 12( 0 & 0 & 30 4 30 4
*- - - " 5 " 5 52 52 /'! *. /'! *. , 6 , 0
06
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
O desenvolvimento da qumica e da fsica permitem a cria instrumentos e de mtodos que objectivam as observa
3
7 *+ 7 *+ !
& & 4 4 8 9 9 4 4
*-+ *-+ *. , , 2 : 2
2 : 2 ; /'!
*-- *-- , , 6 < 0 0 =4 0 0 =48 < 4 8 < 4> ? ? 4 48 , 8 , 2
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
As grandes epidemias do sculo 19 a par das descobertas no campo da microbiologia impuseram definitivamente o laboratrio clinico como parte fundamental do estudo da doena.
4
,
, #$
#$ @ # 0
A @ B=
C< D @ %0(4 C< D @ %0(48
E
F9 F9 9 9 G ( G ( !
% ( G % 2 ( G H ( G ( G (& ( G (&
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
Na actualidade a diversidade de laboratrios clnicos mais ou menos especializados e muitas vezes servindo de base a reas emergentes, uma constante j interiorizada quer pelos profissionais, quer pelo pblico em geral.
5
HGSA - SQC
. . " . . 7 9 9 I . I . 7 9 7 9 & & 4 48 . . <0 .
Medicina Laboratorial
Com a evolu de e a sua generaliza a popula mero de doentes aumenta nos hospitais. Este aumento acompanhado por um aumento desproporcional no nmero de testes executados, indicando que cada vez se executam mais exames por doente. Esta situa medicina laboratorial na medicina actual, acarreta quest rdem econmica e de boas praticas que levaram ao estudo do problema.
6
1 4 1 48
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
De entre os factores que mais contribuem para este aumento, contam-se a maior disponibilidade de testes laboratoriais e a sua variedade, o aumento do nmero de patologias que s diagnosticadas e monitorizadas com testes laboratoriais, a relut dos clnicos em abandonarem testes laboratoriais obsoletos (mas bem conhecidos) em detrimento de novos, a maior depend clnicos jovens em testes laboratoriais, a investiga seguimento de um resultado anormal obtido no io analtico e a chamada medicina defensiva.
7
7 #
7 B<
7 %
HGSA - SQC
# 4 # 48 , , < J< 3
I $ I $ 8 & 8 & 2 ( & ( & 2 Medicina Laboratorial
Este crescimento desenfreado teve origem na vis laboratrio clnico. De facto o laboratrio funcionando como um local fechado, sem comunica nicos, concentrou-se na excel mtodos e na qualidade dos resultados. Deste tipo de vis -se resultados de inquestionvel qualidade, em quantidades e custos crescentes mas sem igual acrscimo na melhoria dos cuidados prestados aos doentes.
8
7 #
BK7C"
7 B<
#CIB''I
7 %
C ) 7
'L 'L"
HGSA - SQC
7
2
C ( Medicina Laboratorial
Actualmente o Laboratrio Clnico, tendo completo controlo do processo analtico, preocupa-se no dialogo com os Servios Clnicos de modo a influenciar a escolha dos melhores testes em fun patologia em estudo, o controlo das variveis pr-analticas, o tempo de resposta do laboratrio e a correcta interpreta
9
I , I , 9
9 & & 9 9< 4 < 48 (, (, D " (& " (& M0 ,
M0 , 9 9 & & )8 (, (, 9 9 =
?
? D HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
O objectivo do Laboratrio Clnico como fornecedor de meios complementares de diagnstico, o de aumentar a exactid diagnstico clnico atravs de mtodos laboratoriais que esclaream a fisiopatologia do processo mrbido.
10
< 4 < 48 < 39 8 < 39 6 $ $ N
" 4 " 4 , , "!
" 4 " 4 36 8 , ,6 = 4 6 = 4> 39 > 39 %<D C!
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
No campo da Qumica Clnica os testes s nas doenas com base metablica ou nas que n altera micas detectadas por esses testes.
11
"(, "(,
# (, # (,
%< 0 4 %< 0 48 4 8 4 <D <D !
=4 =48
< ( (, < ( (, ( !
C '7 2 0 2 0 !!
C
"4 "48 4 8 4 9 9 !
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
Tradicionalmente estes s bioqumicos e que como podemos ver tocam todos os campos da medicina.
12
B 2 B 2 )
# )
2 2 <
' ' 2
7 9 7 9 )
C C 0
% 4 % 48 ? 8 ? = 9 = 9 <
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
Resumindo o objectivo pretendido pelo Laboratrio Clnico o de que todos os processos includos no ciclo analtico, desde o pedido do teste ! interpreta " #$% &
13
!
!"
# # 4 # 48 2 %<4 %<48 7 # 4 # 48 04 048
"
7 4 7 48 H4 H48 4 48 % 4 % 48
4 48 9 8 9
#
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
Passare-mos agora a analisar, em cada um dos passos do ciclo analtico, os factores mais relevantes que podem influenciar negativamente a obten tico.
14
!"
B
< &9 B
< & 9
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
A fase Pr-analtica actualmente a fase mais problemtica do ciclo analtico. Os erros imputados a esta fase (dentro e fora do laboratrio), representam mais de metade dos erros laboratoriais.
15
!"
#
B4 B48 & 8 & 2 2, 2 2, 4
4
B) D 9 B) D 9 " 4 " 4 9 90 0 0 00
1 ( 4 1 ( 48 9 8 9 %4 %4> O 9 > O 9
# I
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
O ciclo analtico inicia-se com o pedido de um teste laboratorial para o estudo de uma situa nica. A qualidade deste pedido relaciona-se directamente com os conhecimentos e experi clnico e o conhecimento dos processos fitopatolgicos. A exist de protocolos clnicos, quando baseados em boas praticas, podem contribuir para a educa
16
!
!"
# # 4 # 48 2 %<4 %<48 7 # 4 # 48 04 048
"
7 4 7 48 H4 H48 4 48 % 4 % 48
4 48 9 8 9
#
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
Depois de pedido o teste laboratorial passamos ! prepara doente para a execu
$ ' & do procedimento a que o doente vai ser sujeito e ! obten concord & () Informado).
17
!"
# 4 # 48
1 ) 4 1 ) 4> 3 0 ) 2 K8 3 8 & K8 3 8 & < $ < $!
H &9 H 0 # 0 # & 9
HGSA - SQC
1 %0 1 %00 1 B0 1 B00 Medicina Laboratorial
Os factores mais vezes negligenciados s linguagem acessvel ao doente e a import veis pranalticas evitveis.
18
!"
# 4 # 48
HGSA - SQC
H &9 H 0 # 0 # & 9 # $ # $ % < < ! ') P6 ! C4 C4 !
! A 0= 0 (9 0 (9 !
Medicina Laboratorial
Deve-mos ter em aten veis pr-analticas inevitveis no momento da interpreta
19
!"
1 %0 1 %00 %
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
A idade influencia de modo visvel o valor da fosfatase alcalina, subindo este dramaticamente durante a inf crescimento sseo.
20
!"
1 %0 1 %00 ')
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
O sexo influ meros analitos como a creatinina e creatina quinase CK) que s & ! exist
21
!"
1 %0 1 %00 C4 C4
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
Alguns analitos como a creatina quinase (CK) apresentam varia imputadas ! raa a que pertencem.
22
!"
# 4 # 48
HGSA - SQC
H &9 H 0 # 0 # & 9 %$ %$ " ( 9 ( 9 ! , 6 7! # 04 # 048 , 6 7! B) 9 B) 9 C#6 C#6 !
Medicina Laboratorial
Dos factores evitveis devemos, a partir dos hbitos do doente, procurar que este os evite nos dias anteriores ! colheita. Dentro destes os mais fceis de seguir s & exerccio fsico imoderado.
23
!"
1 B0 1 B00 "
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
O jejum de 8 horas, embora n *rio para todos os analitos, a regra para a realiza & ticos. Este facto deve-se ao mtodo utilizado para a obten '
+ entanto alguns analitos como os triglicerdeos e a glicose s directamente influenciados por uma refei *
24
!"
1 B0 1 B00 # 04 # 048
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
A priva m efeitos em alguns analitos como os triglicerdeos e a gama glutamil transferase.
25
!"
1 B0 1 B00 B) 9 B) 9
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
O exerccio fsico intenso altera o valor de alguns analitos com predomin * a creatina quinase (CK).
26
!"
# 4 # 48
HGSA - SQC
H &9 H 0 # 0 # & 9 & %$ & %$ 7( <9 <9 E " ( '
Medicina Laboratorial
Outros factores evitveis est *
27
!"
I 1 B0 I 1 B00 7(
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
O tabagismo leva a uma redac na (a) e a um aumento do hematocrito (por hipoxia celular) e do antignio carcino embrionrio (CEA).
28
!"
I 1 B0 I 1 B00 E
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
O etanol, quando consumido imoderadamente, conhecido por provocar les ,tica com altera monitoriza ' & * glutamiltransferase (GGT), a aspartato aminotransferase (AST) e a alanina aminotransferase (ALT).
29
!
!"
# # 4 # 48 2 %<4 %<48 7 # 4 # 48 04 048
"
7 4 7 48 H4 H48 4 48 % 4 % 48
4 48 9 8 9
#
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
Depois da prepara *-se a colheita da amostra, que implica sempre alguns cuidados.
30
!"
2
! 7 , 7 , $ $ <4 <48 7 , 7 , $ $ 7 , 7 , # 7 3
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
Os resultados do teste laboratorial podem ser influenciados por alguns acontecimentos durante a colheita da amostra.
31
!"
2 C C
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
A hora do dia a que efectuada a colheita extremamente importante para alguns analitos como o cortisol sujeitos a ritmo circadiano.
32
!"
2 # 48 ( O 9 ( 48 48 &
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
A postura influencia tambm o valor de alguns analitos comuns como as protenas e a albumina e de modo mais radical algumas hormonas como a renina e a noradrenalina.
33
!"
2 7 3
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
A aplica ' , & ' * o caso da desidrogenase do lactato (DHL) e o potssio.
34
!"
2 7 3
48 3 48 2 <
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
Ainda pior a pratica de pedir ao doente para fechar e abrir o punho durante a extrac * ' * potencia o efeito do torniquete.
35
!"
2 2 # 9 # 9
' 9 ' 90 2 + 2 28 C MM *Q 2 2 04 2 04> ( D < D 2 B 2 7" 0 ( " 3 2 < <
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
Em resumo estes s pios a que devemos obedecer quando colhemos uma amostra para efectuar um doseamento analtico.
36
!
!"
# # 4 # 48 2 %<4 %<48 7 # 4 # 48 04 048
"
7 4 7 48 H4 H48 4 48 % 4 % 48
4 48 9 8 9
#
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
Colhida a amostra devemos agora identifica-la antes de a enviarmos para o laboratrio.
37
!"
%<4 %<48
7 0 < 39 390 (
HGSA - SQC
K " " K. # %4 # %48 !
Medicina Laboratorial
Estes s nimos de identifica rio necessita para processar a amostra.
38
!
!"
# # 4 # 48 2 %<4 %<48 7 # 4 # 48 04 048
"
7 4 7 48 H4 H48 4 48 % 4 % 48
4 48 9 8 9
#
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
O transporte da amostra ao laboratrio deve ser o mais rpido possvel, devendo este atender !s necessidades especiais de prepara *
- & * analitos necessitam de refrigera exigem a lise celular.
39
!"
7 6 # 4 7 6 # 48 04 8 048
I 0 < 4 4> C 4 C 4> 7 , , 4 4> 2( ( 4 > 2( ( 4 2 3
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
Enuncia-se aqui algumas regras importantes para o correcto transporte da amostra ao laboratrio.
40
!"
7 6 # 4 7 6 # 48 04 8 048 B< 048 ? Q
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
Podemos ver neste grfico a diminui * glicose e o magnsio em urina conservada ! temperatura ambiente por longos perodos.
41
!
!"
# # 4 # 48 2 %<4 %<48 7 # 4 # 48 04 048
"
7 4 7 48 H4 H48 4 48 % 4 % 48
4 48 9 8 9
#
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
A fase analtica do ciclo analtico a fase mais controlada do processo analitico, mas tambm a mais obscura para o clnico.
42
# #
A =4 A =48 , 8 , ( 3
0 1 9 1 9
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
A grande automatiza rio, permite um grande controlo sobre todo o processo analtico.
43
F
% C= 0 < ' & & =
B) C= 4 C= 4 0 < (' (' & & =
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
Alm desta automatiza rio socorre-se ainda de tcnicas de controlo de qualidade com o fim de monitorizar a precis exactid todos utilizados.
44
F
# B)
% B)
# %)
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
A precis '-se ao facto de uma mesma amostra analisada em dias seguidos, pelo mesmo mtodo, originar valores prximos uns dos outros. Na analogia com um alvo diramos que todos os tiros ficam prximo do centro. A exactid '-se ao facto de o valor encontrado ser o Verdadeiro ou n
Na analogia com o alvo diramos que o tiro (ou a mdia dos tiros) acerta mesmo no centro.
45
F
48 0 & < 3 HGSA - SQC
+R S 0 Q '" Medicina Laboratorial
Na aplica -nos considerar a distribui estatstica dita normal Partindo da no dia e de desvio padr ./ 0 dos valores da distribui 1 23 99 % se situam entre os limites dos 3 SD.
46
F
I 0 Q & 8 T
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
No dia a dia do laboratrio, obtemos um valor que comparamos com a distribui
47
F
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
Assim o valor obtido (247) considerado dentro de controlo por se enquadrar entre os limites dos 2 SD (240 a 260). De um valor abaixo ou acima destes limites, podemos dizer que provavelmente n limites dos 3 SD (235 a 265) podemos dizer que muito provavelmente o valor n ! distribui
Com este procedimento conseguimos que o nosso mtodo analtico fornea valores sempre junto ao centro do alvo.
48
F
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
Ao colocarmos os valores obtidos no controlo de qualidade num grfico, podemos observar a sua evolu * corrigir algumas tend todo saia de controlo. No controlo de qualidade externo, na impossibilidade de saber qual o valor verdadeiro, utiliza-se um valor de consenso, ou seja, a mdia das respostas dos laboratrios participantes considerado o valor verdadeiro e quem se afastar dessa mdia est provavelmente a faltar ! verdade.
49
!
!"
# # 4 # 48 2 %<4 %<48 7 # 4 # 48 04 048
"
7 4 7 48 H4 H48 4 48 % 4 % 48
4 48 9 8 9
#
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
A fase ps-analtica inclui etapas dentro do laboratrio e outras j fora deste e de mais difcil abordagem.
50
"
7 4 7 48
7 < 9 7 < 9 N ) , ) ,
F )
%< =4 %< =48 , 8 ,
" $ " $
B
F 4 F 48 4 8 4 8
0
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
A transcri ' uma tarefa sujeita a erro humano, que est dependente da complexidade do laboratrio e que pode ser minimizada atravs da informatiza
51
!
!"
# # 4 # 48 2 %<4 %<48 7 # 4 # 48 04 048
"
7 4 7 48 H4 H48 4 48 % 4 % 48
4 48 9 8 9
#
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
A valida um passo importante, dependente do Patologista Clnico.
52
"
H4 H48
7 < 3 # ( 9 7 < 3 # ( 9 0 < <
HGSA - SQC
3 %< 4 %< 48 9 8 9 H 2 < ( " ( 9 " ( 9
Medicina Laboratorial
Para a executar o Patologista apela aos seus conhecimentos de fisiopatologia, atende ! informa nica disponvel e aos valores obtidos anteriormente nesse mesmo doente, verifica que o mtodo est sob controlo e, em caso de dvida ou de um resultado inesperado, recorre ao dialogo com o clnico para tentar esclarecer a situa
53
!
!"
# # 4 # 48 2 %<4 %<48 7 # 4 # 48 04 048
"
7 4 7 48 H4 H48 4 48 % 4 % 48
4 48 9 8 9
#
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
A comunica a ltima etapa da fase ps-analtica dependente do laboratrio.
54
"
4 48 C
C, C, ( 0 < D
C, C, 0
4 48 0 9 8 0 9
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
Os relatrios de resultados devem ser elaborados sem ambiguidades e conterem valores de refer
A tend no sentido de que estes relatrios contenham uma interpreta considerada uma mais valia por facilitar a leitura e interpreta fornecidos. Todos os valores crticos (valores que possam fazer perigar a vida do doente; ex Hemoglobina abaixo de 7 g/dL) devem ser comunicados telefonicamente ao clnico responsvel pelo doente.
55
!
!"
# # 4 # 48 2 %<4 %<48 7 # 4 # 48 04 048
"
7 4 7 48 H4 H48 4 48 % 4 % 48
4 48 9 8 9
#
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
A interpreta nico exige que este conhea a teoria subjacente aos valores de refer
56
"
% 4 % 48 C
0 < D
8 & 8 &
4 48 ? 8 ? 0 0 0 & 0 &9 9 <
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
Alm da teoria dos valores de refer nico deve ainda ter no dica e de como o estabelecimento destes pode afectar a interpreta ter em aten ' veis pr-analticas e em particular ! presena de interferentes que possam enviesar a interpreta
57
"
% 4 % 48 C 8 C H C< D
H ,(
H 9
% 0 % 0
# 8
HGSA - SQC
B)8
Medicina Laboratorial
Os valores obtidos aquando da anlise de uma mesma amostra pelo mesmo mtodo e no mesmo laboratrio variam dando origem a um conjunto de valores mais ou menos prximos. Esta variabilidade analtica foi j abordada acerca do controlo de qualidade. Outro tipo de variabilidade a chamada variabilidade biolgica que se subdivide em intraindividual (varia to no mesmo individuo em dias diferentes) e interindividual (varia analto em dois indivduos diferentes).
58
"
% 4 % 48 C 8 C H C< D
# 48 < D
& M48 46 6 !
& 48 ) 6 6 46 !
9
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
Esta variabilidade torna necessrio o estabelecimento de valores limite para popula ( '4 exist & * sticas como a doena. S ! priori estabelecidos critrios de rejei ( & bvios a exist a ou a tome de alguns medicamentos) e com base nestes define-se a popula '
+ indivduos recolhida uma amostra em condi (jejum, sistema de colheita, uso de garrote) que tratada e analisada tambm em condi
Os valores obtidos s lise estatstica verificando se necessrio utilizar critrios de parti
$ rios derivam geralmente das variveis pr-analticas n veis como o sexo e a idade.
59
"
% 4 % 48 C 8 C H C< D
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
Neste exemplo vemos uma tabela de frequ lcio no soro. Nela podemos constatar que til termos intervalos de refer ' * & ( & ' ais baixos). Esta tabela de frequ ' rva de distribui aos 2 SD que ser ' 'r e superior. 5 importante notar que o modo de obter os limites de refer eixa de fora 5 % dos valores que ainda pertencem ! distribui que n lcito inferir que um valor ligeiramente fora destes limites corresponda a uma situa gica.
60
"
% 4 % 48 C 8 C 8
'48 7 %
7 HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
Considerando duas popula ( vel) e uma patologia diagnosticada por um determinado teste, todos gostaramos que as distribui ' claramente as duas popula
$ praticamente n &
Se pelo contrrio as duas distribui tem qualquer utilidade para o diagnstico da doena. A situa a exist entre as duas distribui
61
"
% 4 % 48 C 8 C 8
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
Aliando esta informa ! teoria dos valores de refer ' conclumos que haver indivduos com doena com valores dentro do intervalo de refer (' * 4 res patolgicos que n a (falsos positivos). Estas taxas s sticas de cada um dos testes analticos para uma dada condi gica representando a sua efici *stica. Para alguns fins especficos (por ex. rastreio), podemos alterar o limite de decis a aumentar a sua especificidade, com a certeza de que ao aumentarmos uma estamos a diminuir a outra.
62
"
% 4 % 48 C 8 C 8
8 <48 <D (,
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
O limite de decis dico pode tambm ser afinado com recurso !s chamadas curvas ROC, que representam de forma grfica a rela da especificidade para a sensibilidade (efici4 dos limites que nos interessa considerar. Interessa aqui considerar o limite que apresente a maior efici *stica.
63
"
% 4 % 48 C 8 C % <
, # 6 " !
& 4> < & !
!
1 H !
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
Na interpreta m ter em aten exist veis factores interferentes como a hemolise que sendo pronunciada invalidam as determina ssio e da DHL, devido !s enormes concentra eritrcitos.
64
"
% 4 % 48 C
7 ) : Q U *R 7 ) Q U **I & (<0 < T
)* +
2,8
. .2 . .2
H ,( U 6* H 9 U R6
HGSA - SQC
)* + ,Medicina Laboratorial
Um problema comum na interpreta o de saber se um dado valor significativamente diferente de um outro anterior. Para o saber existe uma formula que, entrando em linha de conta com a varia gica e a varia tica, nos d um valor que a diferena critica para esse analto e mtodo.
65
!
!"
# # 4 # 48 2 %<4 %<48 7 # 4 # 48 04 048
"
7 4 7 48 H4 H48 4 48 % 4 % 48
4 48 9 8 9
#
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
Por fim, apesar de todos os passos do ciclo analtico terem sido bem executados, se o resultado obtido n ! ac o doente, todo esse trabalho n
66
%(
'9 (
0 B< (
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
A arteriosclerose caracteriza-se por deposi pidos na ntima das artrias levando ! forma ateromas que d * conjunto de patologias conhecidas por Sindrome Coronrio Agudo e cuja express * o enfarte do miocrdio.
67
%(
'9 (
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
Fisiologicamente a obstru *neo provoca uma interrup 61 !s clulas. Esta interrup ', licos e principalmente a uma quebra de energia necessria para manter em funcionamento os sistemas de transporte activo. Por este motivo os primeiros constituintes a sarem da clula s (K e Ca principalmente). Se a hipoxia celular continua a membrana celular deixa escapar pequenas molculas como o lactato e outros metabolitos. A partir deste ponto os danos celulares s " irreversveis, com desintegra da de macromoleculas como as enzimas facilmente detectadas na circula *nea.
68
%(
'9 (
"%AKV'7%I " 79 4> BA 39
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
Tradicionalmente o diagnstico de enfarte do miocrdio faz-se, na presena de uma histria clnica tpica, pela presena de dor, altera *ficas tpicas e o aumento de marcadores bioqumicos de enfarte como a CK e a DHL.
69
%(
4 4> BA %'F/W% I 7 %0
B'XI B048 '( '7
BK1C7B I F #
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
As altera *ficas podem ir da invers 7 ! presena de ondas Q proeminentes que indicam les & grave.
70
$ .
7
" 6 ; 6 P
K 0
( 6 7
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
Os marcadores bioqumicos at ! pouco tempo considerados diagnsticos (DHL, CK total e CK MB) foram ultrapassados em sensibilidade e especificidade por um outro surgido nos ltimos anos; a Troponina. A mioglobina, presente em todos os msculos era conhecida ! muito mas pouco utilizada pela sua baixa especificidade, passou agora a ser utilizada como indicador precoce de SCA.
71
%(
'9 (
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
A vantagem da mioglobina face aos outros marcadores fica aqui bem demonstrada pela sua precocidade. Tem no entanto de ser confirmada pela subida de outro marcador de les cardiaca. A troponina uma molcula associada ao musculo cardiaco e portanto com grande especificidade como indicador de les tecido.
72
%(
7CI#IK%K
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
Da composi ' cardiacas fazem parte a Tropomiosina, a Actina e um complexo de Troponina, que interagem com i lcio para provocarem a contrac '
O complexo de Troponina formado pelas troponinas I, T e C, das quais as duas primeiras s ficas do musculo cardiaco.
73
%(
7CI#IK%K
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
A troponina I e T assinalam do mesmo modo a presena de les miocrdio com a diferena que a T demora mais tempo a voltar ao normal. Este demora leva a que com estes marcadores de les aca se consiga (por acumula 4 passariam desapercebidas.
74
%(
' ' 4 4
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
Dada a especificidade e sensibilidade deste teste, o conceito de SCA modificou-se sendo hoje considerado um continuum de acontecimentos que incluem a angina estvel, a angina instvel e culmina no enfarte do miocrdio.
75
%(
14 148
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
O rim tem tr ' 8 & catabolismo celular; a manuten mia e a sntese de alguma hormonas. A manuten mia feita por um processo com sede nos tubulos da ansa de Henle e que envolve transporte activo e passivo de i ' gua e a ac de uma hormona com origem na pituitria (hormona antidiuretica, vasopressina ou ADH).
76
%(
14 148
& "G H ! 0 ( ( HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
A diminui *neo ou o aumento da osmolaridade do plasma levam a uma maior produ 93:
Esta tem um efeito impermeabilizador no ramo ascendente da ansa de Henle de modo que impede o livre fluxo da gua contida no ambiente hiperosmolar da medula renal para os tubulos renais. Pelo contrrio, se um individuo beber muita gua, o seu volume sanguneo aumenta, h corte da produ 93: ascendente da ansa de Henle torna-se permevel ! gua e esta fli livremente da medula renal para os tubulos renais.
77
' / 7 4 4> < , < ,( (
# 0 4 # 0 48
# 048 93
# 0 48
B) 93 48
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
A integridade deste mecanismo pode ser comprovada com a execu gua (prova de concentra 4 ' gua em excesso (prova da dilui 4
Os termos concentrada e diluda referem-se ao nmero de partculas que se encontram numa dada solu medida em termos de osmolalidade ou osmolalidade. O termo osmolaridade refere-se ao nmero de moles por litro de solvente, enquanto o termo osmolalidade refere-se ao nmero de moles por kilograma de solu
Como impossvel sabermos a quantidade de solvente em que est dissolvido o soluto, utiliza-se o conceito de osmolalidade.
78
%(
I /& /#%))% &##0 48 P( 0 " 8 ( *- . B048 48 RQ .
HGSA - SQC
Medicina Laboratorial
Para medirmos a osmolalidade utilizamos um equipamento simples denominado Osmometro. Estes utilizam como principio de medida uma propriedade fsica das solu * a de depress congelamento. No grfico junto podemos observar que quanto mais alto o valor da ADH no soro, mais baixo o volume de urina e mais alta a osmolalidade.
79