FISIOLOGIA HUMANA FISIOLOGIA CARDÍACA E CARDIO-CIRCULATÓRIA
Insuficiência Cardíaca
4ª Aula 06/06/2008 Carla Roque
Insuficiência Cardíaca Definição: Situação fisiopatológica em que uma alteração da função cardíaca é responsável pela falência do coração em bombear sangue na quantidade correspondente às necessidades dos tecidos, ou só o consegue fazer à custa de uma pressão de enchimento anormalmente elevada.
Epidemiologia da IC • • • • •
400,000 novos casos / ano1 Cerca de 250,000 mortes / ano1 Mortalidade 3 vezes superior à determinada pelo carcinoma da mama e próstata combinados2 Cerca de 850,000 hospitalizações / ano1 Incidência está a aumentar1
1. American Heart Association; 1997 Heart and Stroke Statistical Update 2. American Cancer Society; Estimated New Cancer Cases and Deaths by Sex for All Site, United States, 1996
Insuficiência Cardíaca • Lesão que determina sobrecarga miocárdica aguda e/ou crónica • Consequências na circulação periférica • “Compensação” através de mecanismos mecânicos, humorais e neurohormonais • Os mecanismos de compensação acabam por determinar um estado “mal-adaptativo” • Sintomas variáveis: assintomáticos em repouso mas sintomas em esforço ou após factores precipitantes de IC → EAP • O tratamento visa, não apenas o alívio dos sintomas, mas a identificação precoce das perturbações hemodinâmicas e neuro-hormonais da IC a fim d instituir de i tit i terapêutica t ê ti precoce e melhorar lh a morbilidade bilid d e mortalidade t lid d
Causas mais frequentes de Insuficiência Cardíaca
Doença cardíaca isquémica
Cardiomiopatias
CMP hipertrófica CMP d C dilatada a ada
Fisiopatologia: O “ciclo vicioso” da Insuficiência Cardíaca ↓ Função Ventricular Esquerda
↑ after-load
Vasoconstrição excessiva ↑ retenção Na+ e água
↓ Débito Cardíaco
Mecanismos de compensação
- ↑ actividade simpatico simpatico-adrenérgica adrenérgica - ↑ actividade do SRAA
Lesão miocárdica ↓ contractilidade
↓ Volume Sistólico
↑ Pressões enchimento ventriculares ti l Congestão Pulmonar • Dispneia • Ortopneia • Crepitações pulmonares Congestão Sistémica • Edemas • Ascite A it • Turgescência jugular
Dilatação Ventricular
Regurgitação valvular (mitral, tricúspide)
↓ Débito Cardíaco
• Fadiga • Fraqueza
Alteração da contractilidade 1. 2. 3.
Enfarte do Miocárdio Isquemia transitória Sobrecarga de volume crónica • •
4.
↑↑ Afterload (sobrecarga de pressão) 1. 2.
Insuficiência mitral Insuficiência aórtica
Estenose aórtica Hipertensão p não controlada
Cardiomiopatia dilatada
Di f Disfunção ã d da sístole í t l
Insuficiência Cardíaca
Disfunção da diastóle Alteração do relaxamento 1. 2 2. 3. 4.
Hipertrofia Ventricular Esq. Cardiomiopatia hipertrófica Cardiomiopatia restritiva Isquemia transitória
Obstrução ao enchimento ventricular 1. 2.
Estenose mitral Tamponamento pericárdico
Diminuição da distensibilidade ventricular ou compliance elevadas pressões de enchimento diastólico
Mecanismos M i d de compensação ã na Insuficiência Cardíaca
1 Mecanismo de Frank-Starling 1. 2. Alterações ç neuro-hormonais 3. Hipertrofia ventricular e remodelagem
1. Mecanismo de Frank-Starling
“Qto > o estiramento “Q i d músculo do ú l cardíaco dí d durante o enchimento, hi maior i será á a força f da contracção (óptima interacção dos filamentos de actina e miosina), e maior a quantidade de sangue ejectada na Ao”
“The ventricular volume output curve”
9 Em E corações õ estrutural/ t t l/ normais, i à medida did que a pressão ã auricular i l aumenta (> retorno venoso), o débito cardíaco tb aumenta. 9 À medida que o enchimento V é maior (em resposta ao > P auricular), auricular) o volume ventricular e a força de contracção muscular aumentam, aumentando o volume de sangue ejectado nas artérias
2. Alterações neuro-hormonais
a)) Sistema Nervoso Simpático p e catecolaminas circulantes b) Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona c) Vasopressina-Arginina (hormona anti-diurética) d) Peptídeos natriuréticos e) Outros (ex.: endotelina)
2. Alterações neuro-hormonais a) Sistema Nervoso Simpático e catecolaminas circulantes
↓ DC (↓ TA): activação barroreceptores
↑ da actividade
simpáticoadrenérgica e ↓ do d parasimpático
2. Alterações neuro-hormonais a) Sistema Nervoso Simpático e catecolaminas circulantes ↑ FC
↑ simpático i áti e ↓ parassimpático
↑ inotropismo
Vasoconstrição periférica (receptores αadrenérgicos) com redistribuição do fluxo para os orgãos vitais ↑ Retorno venoso: > tónus venoso: > Pressão enchimento sistémica
A longo g prazo: p - vasoconstrição (inicialmente benéfica) → ↑ afterload - ↓ do nº de receptores β cardíacos, e ↓ da sensibilidade desses receptores à acção das catecolaminas (downregulation)
2. Alterações neuro-hormonais b) Sistema Si t Renina-Angiotensina-Aldosterona R i A i t i Ald t
2. Alterações neuro-hormonais b) Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona
Renina: sintetizada e armazenada numa forma inactiva (pro-renina) nas células justaglomerulares (células musculares lisas modificadas localizadas nas paredes das arteríolas aferentes justa glomerulares), sensíveis a variações de TA
Principais estímulos para a produção de renina: 1.
↓ pressão perfusão ao nível da artéria renal (secundária a baixo débito cardíaco) cardíaco).
2.
Alterações hemodinâmicas intra-renais que determinam ↓ Na+ ao nível da mácula densa densa.
3.
Estimulação directa dos receptores β2-adrenérgicos das células cé u as jus justaglomerulares. ag o e u a es
Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona
Vias não-ECA
• • • •
(ex. quimase)
Vasoconstrição Crescimento celular Retenção Na/H2O Activação SNS
Angiotensinogénio
renina
AT1
Angiotensina I
ECA
Angiotensina II Aldosterona
Bradicinina
Fragmentos inactivos
AT2 • Vasodilatação • Antiproliferação p ç (cininas)
Acção da Angiotensina II (AII) ao nível dos receptores
AT1
AT2
( Passível de bloqueio farmacológico: ARA II )
V Vasoconstrição ti ã Produção de Aldosterona ↑ stress oxidativo oxidativo Libertação de vasopressina Activação do SNS Inibe a libertação ç de renina Reabsorção renal Na+ & H2O Proliferação e crescimento celular Hipertrofia CV ↑ expressão PAI PAI--1
V Vasodilatação dil t ã Inibe Hypertrofia Antiproliferação Apoptose Antidiurese / antinatriurese Promove libertação ç de renina Produção de Bradicinina Libertação de NO Siragy H. Am J Cardiol. 1999;84:3S-8S.
Angiotensina II → papel central na lesão em orgãos-alvo
AVC Aterosclerose* Vasoconstrição Hipertrofia Vascular Disfunção Endotelial
A II
AT1 receptor
Hipertensão p
Hipertrofia VE Fibrose Remodelagem Apoptose
Insuf. Cardíaca Insuf EAM
↓ TFG ↑ Proteinuria ↑ Libertação Aldosterona Glomeruloesclerose
Insuf. Renal
DEATH
Adaptado de: Willenheimer R et al Eur Heart J 1999; 20(14): 997−1008; Dahlöf B J Hum Hypertens 1995; 9(suppl 5): S37−S44; Daugherty A et al J Clin Invest 2000; 105(11): 1605−1612; Fyhrquist F et al J Hum Hypertens 1995; 9(suppl 5): S19−S24; Booz GW, Baker KM Heart Fail Rev 1998; 3: 125−130; Beers MH, Berkow R, eds. The Merck Manual of Diagnosis and Therapy. 17th ed. Whitehouse Station, NJ: Merck Research Laboratories 1999: 1682−1704; Anderson S Exp Nephrol 1996; 4(suppl 1): 34−40; Fogo AB Am J Kidney Dis 2000; 35(2): 179−188.
Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona Possibilidades de bloqueio farmacológico
Vias não-ECA
• • • •
(ex. quimase)
Angiotensinogénio
renina
Inib. renina
Angiotensina I
AT1
i ECA
ECA
Angiotensina II Aldosterona
Tosse, Angioedema g Beneficíos ?
Vasoconstrição Crescimento celular Retenção Na/H2O Activação SNS
↑ Bradicinina
Fragmentos inactivos
ARA II
AT2 • Vasodilatação • Antiproliferação ( (cininas) )
2. Alterações neuro-hormonais c) Sistema Arginina-Vasopressina (Horm. Anti-Diurética)
↓ Débito Cardíaco • Barorreceptores B t arteriais t i i e AE • ↑ Angiotensina II
Hi ófi posterior Hipófise t i
↑ HAD
Reabsorção H2O no nefrónio distal
↑ Volume intravascular Sinais e sintomas congestivos
2. Alterações neuro-hormonais d) Peptídeos natriuréticos
Peptídeos natriuréticos: • Peptídeo natriurético auricular (ANP): Aurículas • Peptídeo natriurético cerebral (BNP): Aurículas, ventrículos • Peptídeo natriurético de tipo C (CNP): cérebro, cels endoteliais vasculares • Urodilatina: urina • nesiritide (h-NP, recombinante)
• Inactivados por endopeptidases neutras • A Acção mediada di d pelos l receptores d dos peptídeos íd natriureticos i i (NPR (NPRs)) existentes i no musculo l liso vascular, endotélio, plaquetas, zona glomerular do cortex supra-renal e no rim
Libertação de peptídeos natriuréticos induzida pelo ↑ tensão / distensão das cavidades (receptores de estiramento A e V que detectam alterações de volume/P enchimento)
ANP
BNP
• Vasodilatação • ↑ eliminação renal de Na+ e água
2. Alterações neuro-hormonais d) Peptídeos natriuréticos
Efeito “benéfico”: diurético / vasodilatador ANP
2. Alterações neuro-hormonais d) Peptídeos natriuréticos
BNP Efeito “benéfico”: diurético / vasodilatador
• inibe transporte de Na+ no tubo colector • vasodilatação (arterial e venosa) • inibe sistema RAA - ↓ secreção de renina - ↓ secreção de aldosterona • efeito f i parassimpaticomimético i i i éi • efeito anti-mitogénico
Valor p prognóstico g do BNP na IC
Val-HeFT study
Valor diagnóstico do BNP na IC
BNP study
2. Alterações neuro-hormonais e) Endotelina
3. Remodelagem g
Após lesão aguda (ex: EAM) que cause disfunção de bomba: -↓↓ débito cardíaco - pressão venosa
do DC: perfusão renais : Ø retenção hídrica (diurese) IC COMPENSADA (em repouso, à custa de PAD) mas com ↓ da reserva cardíaca *.
• c/ ↓ DC: retenção hídrica renal: volume intravascular = PAD = VTDVE (mecanismo Frank-Starling) • Recuperação cardíaca SNS (30’’-1’): DC, retorno venoso ( P enchimento)
* Reserva cardíaca: a % máx de aumento do DC acima do N. Geral/ 300-400% (> de 5x o N)
Após lesão aguda (ex: EAM) que cause disfunção de bomba: -↓↓ débito cardíaco - pressão venosa
do DC: perfusão renais : Ø retenção hídrica (diurese) IC COMPENSADA (em repouso, à custa de PAD) mas com ↓ da reserva cardíaca *.
• c/ ↓ DC: retenção hídrica renal: volume intravascular = PAD = VTDVE (mecanismo Frank-Starling) • Recuperação cardíaca SNS (30’’-1’): DC, retorno venoso ( P enchimento)
* Reserva cardíaca: a % máx de aumento do DC acima do N. Geral/ 300-400% (> de 5x o N)
Se lesão mais severa: o DC (apesar de activação máx do SNS e retenção hídrica)) não é suficiente p para assegurar g uma p perfusão renal adequada, q ,q que responde com + retenção de fluidos (mais prejudicial que benéfico = anúria) IC DESCOMPENSADA
DC mín p/ reestabelecer equilíbrio hídrico renal. Abaixo deste nível, os mecanismos de retenção hídrica mantêm-se: vol intravascular e “mean systemic filling pressure”
Insuficiência Cardíaca Sintomas • Dispneia de esforço • Dispneia paroxística nocturna • Ortopneia • Dispneia em repouso • Astenia/fadiga A t i /f di • Tonturas • Confusão/ torpor • Noctúria (↓nocturna da vasoconstrição renal) • ↑ peso • Edemas MI • Perímetro abdominal
Sinais físicos • Hipersudorese • Taquicardia • Taquipneia • Estase pulmonar • P2 intenso • Ritmos galope (S3, S4) • Turgescência jugular • Hepatomegália • Refluxo hepato jugular • ascite • Edemas MI
Insuficiência Cardíaca direita vs esquerda
Insuficiência Cardíaca “Esquerda”
“Direita”
ICC direita Causa do edema periférico na ICC crónica Retenção hídrica renal
P enchimento sistémica
retorno venoso
PAD
P capilar fuga de líquido para o espaço intersticial
ICC esquerda Fluxo sg para os pulmões é normal (boa função VD), mas existe falência VE que o não consegue “bombear” para a circulação sistémica: PAE
retorno venoso do sg da d circulação i l ã periférica
hipóxia miocárdica + vasodilatação periférica
P capilar pulmonar
transudação de fluido dos capilares para o espaço intersticial pulmonar e alveolar
↓ capacidade de oxigenação do sangue
↓↓DC anterógrado g
hipotensão
sinais de baixo débito cerebral e muscular
CHOQUE CARDIOGÉNICO after-load: EDEMA AGUDO DO PULMÃO
(Low-output cardiac failure)
Fístula arterio-venosa: retorno venoso excessivo: obriga a >> DC mantendo PAD relativa/ normal ((em repouso) p ) Beriberi (avitaminose de tiamina): dilatação dos vasos sg periféricos: << resistência vascular sistémica: aumento do retorno venoso + redução da contractilidade do VE
Insuficiência Cardíaca Classificação funcional (N (New Y York kH Heartt A Association) i ti )
Classe I → sem limitação; ç ; a actividade física habitual não causa fadiga, g , dispneia ou palpitações inapropriadas.
Classe II → limitação moderada da actividade física; assintomático em repouso, mas a actividade física habitual (esforços moderados, por exemplo subir escadas), causa sintomas.
Classe III → limitação importante da actividade física; assintomático em repouso, mas esforços mais ligeiros, inferiores aos da actividade física habitual provocam dispneia, habitual, dispneia fadiga ou palpitações palpitações.
Classe IV → limitação grave da actividade fisica; sintomas mesmo em repouso, e aumentam t de d iintensidade t id d com qualquer l grau d de esforço. f
Insuficiência Cardíaca Estadios evolutivos (A (American i C College ll off C Cardiology di l /A American i H Heartt A Association) i ti )
A → doentes com risco de desenvolverem IC IC, mas ainda sem doença cardíaca estrutural (ex.: angina de peito, hipertensão, história familiar, diabetes mellitus).
B → doentes com doença cardíaca estrutural, com disfunção ventricular, mas sem sintomas actuais ou pregressos.
C → doentes com sintomas (actuais ou prévios) de IC e doença cardíaca estrutural.
D → doença cardíaca estrutural e manifestações clínicas graves apesar de terapêutica farmacológica, que justificam por vezes atitudes terapêuticas mais especializadas (ex.: transplantação).
Evolução da Doença Cardiovascular
Remodelagem g
AVC, EAM
Aterosclerose HVE Disfuncão Di f ã endotelial Factores de Risco Diabetes, dislipidemia HTA, tabagismo
Micro Microalbuminúria
Dilatação ventricular / Disfunção cognitiva
Macroproteinúria
Insuficiência Cardíaca Congestiva / AVC Proteinúria ICC irreversível / Danos a os ce cerebrais eb a s Nefrótica e demência Doença Renal Terminal Morte CV ou cerebral
Adaptado de Dzau V, Braunwald E. Am Heart J. 1991;121:1244-1263.
Insuficiência Cardíaca Diagnóstico (E (European S Society i t off Cardiology) C di l )
Critérios essenciais → sintomas ou sinais típicos de Insuficiência Cardíaca (em repouso ou esforço).
→ evidência objectiva de disfunção cardíaca (em repouso) Confirmação (quando existam dúvidas segundo os critérios anteriores) → boa resposta clínica ao tratamento da insuficiência cardíaca cardíaca.
Insuficiência Cardíaca Diagnóstico laboratorial Análises
→ Hemograma, função renal e electrólitos, função hepática e estudo da coagulação, glicemia, lipídeos, hormonas tiroideias, sumária de urina.
→ Níveis plasmáticos de fármacos (ex: digoxina) → Gasometria → BNP (ou NT-proBNP)
ECG Rx torax ((PA e p perfil esq.): q ) ICT,, derrame pleural p Ecocardiograma Outros exames (Cintigrafia de Perfusão, cateterismo, etc… )
Insuficiência cardíaca
Factores que podem precipitar uma descompensação da Insuficiência Cardíaca
Aumento das necessidades metab. • • • • • •
Infecção Anemia Taquicardia Hipertiroidismo Gravidez Febre
Aumento do volume circulatório (↑ preload) • • •
Excesso Na+ na dieta q Excesso líquidos Insuficiência renal
Condições que o afterload • •
Hipertensão não controlada Tromboembolismo Pulmonar (↑ afterload VD)
Condições que alteram a contractilidade • • •
Fármacos inotrópicos negativos Enfarte ou isquemia do miocárdio Ingestão etanol
Falta de adesão ao tratamento da IC Frequência Cardíaca excessivamente baixa
Insuficiência Cardíaca Objectivos do tratamento → Identificação e correcção da causa da IC → Identificação Id tifi ã e ttratamento t t d do ffactor t precipitante i it t da d descompensação d ã → Tratamento do Síndrome ICC → Controle da resposta neurohormonal (evitar ciclo vicioso)
→ melhorar os sintomas (qualidade de vida) → alterar o prognóstico (melhorar a sobrevivência)
Insuficiência Cardíaca Tratamento → Restrição hídrica e de Na+ → Fármacos • Diuréticos ((da ansa,, antagonistas g da aldosterona)) • Bloqueadores do SRAA (IECA, ARA II) • Vasodilatadores: Nitratos Nesiritide (BNP recombinante) • Inotrópicos positivos: digitálicos aminas simpaticomiméticas Inibidores da fosfodiesterase (milrinona) l levosimendan i d ((sensibilizadores ibili d d do cálcio) ál i ) • Bloqueadores-β adrenérgicos
Digitálico !!!
CONCLUSÃO
Insuficiência Cardíaca: débito cardíaco insuficiente para suprir as necessidades metabólicas do organismo, ou só à custa de pressões de enchimento anormalmente elevadas. Os sintomas de Insuficiência Cardíaca podem ser precipitados ou exacerbados por condições que aumentam as necessidades metabólicas, aumentam o volume circulatório, aumentam o afterload ou diminuem a contractilidade.
CONCLUSÃO Mecanismos de compensação: 9 mecanismo Frank-Starling 9 sistemas neurohormonais 9 remodelagem Todavia,, muitos destes mecanismos de compensação p ç tornam-se mal-adaptativos, e acabam por contribuir para uma deterioração progressiva da função ventricular ventricular.
CONCLUSÃO
O tratamento da Insuficiência Cardíaca visa identificar e corrigir a causa do síndrome, eliminar os factores precipitantes p p e controlar a resposta p neuro-hormonal. Com o object Co objectivo o final a de de: 1. alterar o prognóstico (prolongar a sobrevivência) 2 melhorar os sintomas 2. sintomas.