manoel
philomeno
de
mirandamanoel
philomeno
de
miranda
nossa homenagem a esse honor�vel benfeitor, quando lembramos o dia do seu nascimento: 14 de novembro de 1876. h� 121 anos nascia, em jangada, munic�pio do conde, estado da bahia, o disc�pulo fiel da seara de jesus, manoel philomeno de miranda. conheceu o espiritismo atrav�s do m�dium saturnino favila, em 1914. por essa �poca conheceu jos� Petitinga, estabelecendo rela��es com ele, ao mesmo tempo em que come�ava a freq�entar as sess�es da uni�o esp�rita baiana que havia sido recentemente fundada, em 1915. disc�pulo de jos� Petitinga, tinha a mesma maneira especial de tratar e doutrinar os assistentes das sess�es da "uni�o", sempre baseadas num magistral vers�culo evang�lico. desde 1918 miranda participava assiduamente das sess�es, interessado superiormente nos assuntos doutrin�rios do espiritismo e um dos mais firmes adeptos dos seus ensinos. fez parte da diretoria da uni�o esp�rita baiana desde 1921 at� o dia da sua desencarna��o, em 14 de julho de 1942. tamb�m presidia as sess�es medi�nicas e trabalhos do grupo fraternidade. durante esse longo per�odo miranda foi um baluarte do espiritismo. onde estivesse, a� estaria a doutrina e sua propaganda exercida com profici�ncia de um douto, um abnegado. delicado no trato, mas her�ico na luta. publicou, sem o seu nome, as obras "resenha do espiritismo na bahia" e "excertos que justificam o espiritismo", al�m do op�sculo "porque sou esp�rita" em resposta ao pe. huberto rohden. sofrendo do cora��o, subia as escadas a fim de n�o faltar �s sess�es, sorrindo e sempre animado. queria extinguir-se no seu cumprimento. sentia imensa alegria em dar os seus dias ao servi�o do cristo. sobre as suas �ltimas palavras, assim escreve a m. cardoso e silva: "agora sim! n�o vou porque n�o posso mais. estou satisfeito porque cumpri o meu dever. fiz o que pude... o que me foi poss�vel. tome conta dos trabalhos, conforme j� determinei." era antev�spera da sua desencarna��o. querido de quantos o conheceram - porque quem o conhecia n�o podia deixar de am�-lo -, at� o �ltimo instante demonstrou a firmeza da tranq�ilidade dos justos, proclamando e testemunhando a grandeza imortal da doutrina esp�rita. divaldo pereira franco nos conta como iniciou seu relacionamento com o amoroso benfeitor, conforme relato no livro semeador de estrelas, da escritora e m�dium suely caldas schubert: "no ano de 1950 chico xavier psicografou para mim uma mensagem ditada pelo esp�rito jos� Petitinga e no pr�ximo encontro uma outra ditada pelo esp�rito manoel philomeno de miranda. ( ... ) "no ano de 1970 apareceu-me o esp�rito manoel philomeno de miranda, dizendo que, na terra, havia trabalhado na uni�o esp�rita baiana, tendo exercido v�rios cargos, dedicando-se, especialmente � tarefa do estudo da mediunidade e da desobsess�o. "quando chegou ao mundo espiritual foi estudar em mais profundidade as aliena��es por obsess�o e as t�cnicas correspondentes da desobsess�o. ( ... ) "convidado por joanna de �ngelis, para trazer o seu contributo em torno da mediunidade, da obsess�o e desobsess�o, ele ficou quase trinta anos realizando estudos e pesquisas e elaborando trabalhos que mais tarde iria enfeixar em livros. "ao me aparecer, ent�o, pela primeira vez, disse-me que gostaria de escrever por meu interm�dio. "levou-me a uma reuni�o, no mundo espiritual, onde reside, e ali, mostrou-me como eram realizadas as experi�ncias de prolongamento da vida
f�sica atrav�s da transfus�o de energia utilizando-se do perisp�rito. "depois de uma conviv�ncia de mais de um m�s, aparecendo-me diariamente, para facilitar o interc�mbio ps�quico entre ele e mim, come�ou a escrever "nos bastidores da obsess�o", que s�o relatos, em torno da vida espiritual, das t�cnicas obsessivas e de desobsess�o. ( ... ) "na visita que manoel philomeno me permitiu fazer � Col�nia em que ele se hospedava, levou-me a uma curiosa biblioteca. mostrou-me como s�o arquivados os trabalhos gr�ficos que se fazem na terra. disse-me que, quando um escritor ou um m�dium, seja quem for, escreve algo que beneficia a humanidade - no caso do escritor - � um profissional, mas, o que ele produz � edificante, nessa biblioteca fica inscrito, com um tipo de letra bem caracter�stico, traduzindo a nobreza do seu conte�do. � medida que a mente, aqui, no planeta, vai elaborando, simultaneamente vai plasmando l�, nesses fich�rios muito sens�veis, que captam a onda mental e tudo imprimem. "quando a pessoa escreve por ideal e n�o � remunerado, ao se abrirem esses livros, as letras adquirem relevo e s�o de uma forma muito agrad�vel � vista, tendo uma peculiar luminosidade. se a pessoa, por�m, o faz por ideal e estando num momento dif�cil, sofrido, mas ainda assim escreve com beleza, esquecendo-se de si mesma, para ajudar a sociedade, a criatura humana, ao abrir-se o livro, as letras adquirem uma vibra��o musical e se transformam em verdadeiros cantos, em que a pessoa ouve, v� e capta os registros ps�quicos de quando o autor estava elaborando a tese. "o oposto tamb�m � verdadeiro. ( ... ) "eis porque vale a pena, quando estamos desalentados e sofridos, n�o desanimarmos e continuarmos as nossas tarefas, o que lhes d� um valor muito maior. porque o trabalho diletante, o desportivo, o do prazer, j� tem, na pr�pria a��o, a sua gratifica��o, enquanto o de sacrif�cio e de sofrimento exige a abnega��o da pessoa, o esfor�o, a ren�ncia e, acima de tudo, a tenacidade, para tornar real algo que gostaria que acontecesse, embora o esteja realizando por entre dores e l�grimas." grandes vultos do espiritismo