MACACO PREGO A reinvenção do voto nulo Um candidato cada vez mais presente deixou de ser uma surpresa para que hoje em dia seja uma realidade. Seu triunfo não prima pela eficiência, ética e coerência, mas pela falta desses mesmos requisitos em outros postulantes a cargos públicos. Neste segundo turno 1.202.206 pessoas (13,36% dos eleitores) optaram pelo Macaco Prego, ou o equivalente popular mais conhecido como voto nulo, para o governo do Estado do Rio de Janeiro. Porém, o que me preocupa é constatar a mesma insurgência em âmbito nacional. Em todo país 4,71% escolheram não participar da festa da democracia neste 29 de outubro último. Aliás, festa cujos candidatos sem projetos inovadores e chopp sem gás tinha como acompanhamento dossiês e privatizações. Já se foi tempo em que o cardápio oferecia o bolinho de bacalhau do Seu Manuel. Quase termino esse artigo sem citar o que foi muito noticiado pelos meios de comunicação. O presidente norte americano George Bush telefonou parabenizando Lula pela vitória e buscou se informar sobre o sucesso de sua campanha. De novo lembrei-me do Seu Manuel, não pelo bolinho de bacalhau, mas porque isso com certeza é piada de português.
Autor: RALPH IBRAIM http://kanguru-boxe.spaces.live.com