Kipuna Angola

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Angola Palanca Negra Gigante

Palanca Negra Gigante • A Palanca Negra Gigante, de nome científico Hippotragus niger, var é de facto o mais belo antílope africano jamais visto em toda a área do continente. É respeitado e admirado não apenas pela sua ínfima beleza mas pelo facto de ser tão raro em todo o mundo, existente apenas em Angola e actualmente de numero escasso e a sua unica localizacao e em Malange.

Causa de tantas mortes • Em 1998, depois da ultima guerra especialistas dizem que os animais possam ter fugido para regiões mais calmas. Põe se ainda a hipótese de que com as atrocidades da guerra elementos envolvidos tenham abatido amostras a espécie em causa.

Ao certo… • Não se sabe quantas palancas negras gigantes existem actualmente em Angola.

Uma das ameaças… • É o cruzamento com a palanca vermelha, espécie que ocorre na mesma área, reflexo dos números muito reduzidos da população. A própria organização da espécie, com manadas constituídas essencialmente por fêmeas e crias, pode propiciar o contacto com machos desta espécie.

Medida de prevenção… • Como medida de protecção à espécie, a sua caça é estritamente proibida. Apenas é permitido, em casos raros, o abate de alguns animais para fins científicos.

Welwitschia mirabilis • A especial planta é de género desértico, descoberta a 3 de Setembro de 1859 pelo botânico austríaco Frederich Welwitschia. Frederic Welwitschia foi para Lisboa em 1839.

Diz um especialista… • “Ao serão falámos de Angola. Dos nossos tempos de juventude, das belezas passadas daquela terra que nos acompanhará para sempre nas nossas vidas. A minha viagem de finalistas do Liceu Nacional de Nova Lisboa foi a terras do Sul, à Huíla. Das recordações que me ficaram gravadas realço o deserto do Namibe. E, como não podia deixar de ser, a Welwitschia Mirabilis. Vi-a pela primeira e única vez ali, no meio do cascalho, da aridez da terra, como que pincelando de verde o castanho da planície. Diz-se que está em vias de extinção e, por incrível que pareça, só os campos minados de Angola a protegem. Ironia do destino.”

Origem de seu nome… • A planta que recebeu o binome de Welwitschia Mirabilis. Era tão diferente, morfologicamente, de todas as espécies botânicas conhecidas, que dada a grandeza dessas diferenças, não “cabia” em nenhum dos géneros já descritos. Houve, por isso, a necessidade de criar um novo, que passou a ser respeitado, como uma única espécie, a Welwitschiaceae. É também conhecida por "Tumbo", pelos autóctones, população da região do deserto de Namibe.

Adaptada a região desértica • Planta da família das gimnospérmicas adaptada à vida nas regiões desérticas da Africa tropical, tem um caule de grandes dimensões, com a forma de um gigantesco cogumelo dilatado e côncavo de 50 a 75 cm de altura que aparenta ter sido partida pelo golpe de um machado em tiras. As suas grandes folhas, duras e muito largas, deitadas no chão, arrastam-se pelo deserto podendo atingir dois ou mais metros de comprimento. As suas flores são unissexuadas.

Suas características. • É uma planta rasteira, formada por um caule que não cresce, uma enorme raiz aprumada e duas folhas apenas, provenientes dos cotilédones da semente; as folhas, em forma de fita larga, continuam a crescer durante toda a vida da planta, uma vez que possuem meristemas basais. É difícil avaliar a idade que estas plantas atingem, mas pensa-se que possam viver mais de 1000 anos.

Sua particularidade… • Apesar do clima em que vive, a Welwitschia consegue absorver a água do orvalho através das folhas.

Planta díoica • A Welwitschia mirabilis é uma planta dióica, ou seja, os cones masculinos e femininos nascem em plantas diferentes. Tradicionalmente, esta espécie foi classificada como uma gimnospérmica, mas actualmente é classificada como uma gnetófita, uma divisão das plantas verdes que produzem sementes (espermatófitas).

Sua distincão põe- na em perigo • Devido às suas características únicas, incluindo o seu lento crescimento, a Welwitschia é considerada uma espécie ameaçada. No entanto, pensa-se que as plantas que vivem em Angola estão mais protegidas que as da Namíbia, devido às minas terrestres que protegem o seu habitat.

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