ESTUDO DIRIGIDO DE EDUCAÇÃO FÍSICA NOME: EDIMAR SOARES DE FREITAS TURNO: NOITE PERÍODO: 3º
CULTURA CORPORAL, CULTURA DE MOVIMENTOS OU CULTURA DE MOVIMENTO 1. De acordo com Valter Bracht, uma das razões para utilizarmos o termo cultura é a de que ela força uma redefinição da relação que existe entre Educação Física com a Natureza e com seu conhecimento fundamentador. Como ele explica isso? É preciso superar um certo “naturalismo” presente historicamente na nossa área. Tudo na nossa área era (em parte ainda é) considerado natural: o corpo é algo da natureza, as ciências que nos fundamentam são as da natureza, a própria existência e/ou necessidade da Educação Física é natural. Entender nosso saber como uma dimensão da cultura não elimina sua dimensão natural, mas a redimensiona e abre nossa área para outros saberes, outras ciências (outras interpretações) e amplia nossa visão dos saberes a serem tratados. 2. Bracht nos indaga repetindo parte do título do texto, “Mas, não faria diferença falar de cultura corporal, de movimento ou corporal de movimento?”. Com essa pergunta, ele nos chama a atenção para alguns fatos. Quais são eles? Ele chama a atenção para o fato de que não se trata de mera adequação da palavra ao nosso “objeto” , mas sim, de uma construção teórico-conceitual: as palavras não possuem um sentido/significado inerentes. Tanto a palavra corpo quanto a palavra movimento podem assumir diferentes significados em diferentes construções teóricas. Dessa forma, o mais importante é desenvolver uma teoria da Educação Física em que se trate explicitamente do entendimento de corpo e de movimento em que a mesma se baseia ou propõe. Um exercício importante é recuperar a história dos conceitos, por exemplo, do conceito de corpo. Mas isso é tema para uma conversa mais longa ... como na palestra.