Romanos 9
Talvez o texto de romanos 9 seja o mais controverso em relação aos assuntos essências como salvação, eleição, predestinação, assuntos que impactam diretamente em nossas concepções de vida, e em nossa relação com a vida cristã. É bom fazer algumas relevâncias sobre o assunto e o texto, talvez Paulo ao escrever essa parte talvez não tivesse dimensão não do impacto espiritual, mas o que isso traria nas relações cristãs, o fato que ao ler as cartas paulinas isso não era um problema da época pois como romanos foi escrito antes de algumas cartas mais pastorais, não vemos nenhuma recomendação ou exortação sobre os problemas que temos hoje com as divisões como calvinismo e arminianismo, então uma conclusão é plausível é que esse texto não um problema para os eleitores da época não em relação a este problema, penso eu que a intepretação do texto escrito por Paulo, era acompanhado por outros suplementos para uma hermenêutica mais apurada, como contexto cultural, a história do povo e por último os próprios textos bíblicos anteriores no qual ele faz referência, de fato não se poderia fazer uma hermenêutica na época sem os recursos dos escritos antigos, pois na aquela época o cânon aceito era o antigo testamento. A grande polemica gerada sobre a esse assunto se dá por volta 300 depois de cristo quando Plagio se depara com o escrito de Agostinho no livro confissões, a partir dali gerou-se um dos maiores cisma teológico de todos os tempos, pelos relatos históricos e dos próprios livros faltou um pouco de humildade de ambos para sentarem e discutirem pessoalmente sobre assunto, a empatia seria a palavra mais correta, porém não tivemos essas sorte, pois se este encontro estivesse existido o cristianismo estaria mais fortificado, como disse Jesus um reino divido não subsiste. As palavras usadas entorno desse debate como, eleição, predestinação, soberana vocação, incapacidade humana, destituídos da gloria, antes, anteriormente, antes da fundação do mundo, etc... inegavelmente se encontram nas escrituras cabe ao interprete usar do conhecimento, para extrair o mel que escorre da rocha da melhor maneira possível, seria ingenuidade sugerir que sejamos imparciais neste assunto, pois a partir do momento que entramos para a comunidade cristã somos influenciados ou por
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um ou pelo o outro e depois com o tempo seguimos o que mais nos apraz, de fato ou alguém ou nos mesmo dará acabo de nos alocar em um desses lados, de fato até eu mesmo que escrevo, será rotulado mas o intuito e falar a respeito do que penso sobre o assunto e receber de forma respeitosas as críticas sobre o texto para que isso me leve para o crescimento espiritual e intelectual e lapide os meus pensamentos.
A escolha do texto de Romanos para a discursão não é à toa, é bem notório que o melhor texto escolhido pelos calvinistas seria esse e fazendo até uma piada sobre isso a se dizer que Paulo era calvinista, e por outro lado é o texto que os arminianismo usam para rebate-los, é bem provável que o grande erro talvez seja esse; é obvio que existem outros textos, mas esse de fato sintetiza bem o cerne da questão, pois Paulo neste caso não cita uma ideia vaga ele faz questão de mexer em algo tão incompreensível que é mente do Senhor e como isso demonstra nas relações humanas, bem como ele um grande estudioso e ungido o homem de Deus não era de se espantar que algum momento de sua vida não entrasse em grandes questões principalmente naquele momento de grande tristeza pelo o povo de Israel por não aceitar Cristo como messias, diante do provas cabais, do seu ministério como A Promessa dado por Deus era necessário abordar tal aspecto, mas retornando ao ponto do texto há uma bitolação de ambas as partes, ao ponto de perderem outros contextos e até ao própria da própria experencia de Vida. É possível que a observação cotidiana possa determinar partes da nossa doutrina, acredito que em certo aspecto define não como o peso das escrituras, mas podemos observar fatos interessante, antes de entrar no texto proposto, e de fato o próprio livro de provérbios e algumas das parábolas de Jesus fazem o uso deste recurso. Para falar deste assunto quero retorna aos personagens primários Santo agostinho e Pelagio, toda a discursão gerada pelos os dois se dá pelo fato a uma crítica que o primeiro fez ao segundo, de fato o problema proposto foi o seguinte, como que Deus o pede algo que o próprio o homem não pode fazer? Quando agostinho ora para que Deus realize nele tudo o que ele mesmo pediu
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em seu livro, logo causa um o incomodo em Pelagio que repudio tal frase, que pela resultado a sua lógica Deus é um Deus injusto por pedir algo que o homem não pode fazê-lo, e puni-lo por isso, o isto é uma oração totalmente tola, o Bretão não teve nenhum pouco de misericórdia para dar um licença poética para o grande de Agostinho, traduziu literalmente a frase, sem pensar que aquele livro tinha uma conotação mais poética, talvez ele não leu o livro – livre arbítrio do próprio santo agostinho onde defende, o uso da volição para agradar a Deus, no entanto foi feroz e inconsequente, ao ponto de ser derrotado por votação pela sua doutrina, sendo considerado assim herege, não demandou tempo para amadurecer sua teologia, como anos depois Armínio amadureceu a suas concepções e que foi mais conciso. A de se observar que agostinho também não era muito consistente no montante de sua teologia, apesar de ele ser bem firme no desenvolvimento de um assunto, mas no somatório final haveria discrepâncias visíveis em sua doutrina com o passar dos anos vemos uma mudança ao ponto de quando se referirem a ele usam o termo: “qual momento estamos falando agostinho jovem ou velho?”, mas por agostinho realmente ser um grande pensador e orador, não deu espaço para ao menos despreparado Pelagio argumentar, este formulou sua tese sobre o assunto mas foi esquecido pelo tempo e condenado por ser herege, pecou pela sua precipitação. Mas vamos imaginar se algum momento da discursão Pelagio tivesse um lapso de bom senso e começasse observar a vida como ela se dá, ele chegaria conclusões mais assertiva e poderia ter dado um fluxo a discursão a ponto de até mesmo ajudar o Santo agostinho.
A dualidade da vida Deus fala para Israel, eis que tenho posto diante de vos a benção e a maldição..., um homem na sua natureza de observador e fácil de se aperceber que existe uma ordem e limites que por mais que sua mente possa imaginar não há possibilidade de infringir esse domo, não existe um meio caminho para escolha sua escolha, benção ou maldição dualidade que não podemos escapar, outro exemplo céu ou inferno, estas proposições demonstram claramente que por mais que a nossa vontade ou nossa imaginação possa
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inquerir um terceiro caminho é impossível de se estabelecer neste momento chamaríamos de loucura tal pensamento, mesmo quem não acredite nos contexto mais cristão e evidencia do bem e do mal, da virtude ou erro já seriam suficientes para nós encontrarmos as mesma conclusões , nesse caso o livre-arbítrio é limitado, podemos imaginar um terceiro caminho, porém a existência dele está limitada pela soberania Divina que estabeleceu ordens e leis para o seu reino, talvez Pelagio não tivesse tanta prepotência ao ponto de achar que esse livre arbítrio pudesse romper os próprios limites de Deus, mas universo de um fim dualista não podemos deixar de observar que também há várias formas de se chegar para o mesmo fim, posso ir da Paraíba para São Paulo por várias rodovias federais sem alterar o meu fim. Penso também eu que Santo Agostinho não foi tão fatalista ao ponto de inquerir tamanha loucura ou pensar que um assassino cometeu um pecado por que Deus assim o determinou, isso seria um ultra-cavinismo, então a grande questão é como se comporta esses dois movimentos paralelos, ou talvez não são tão paralelos ao ponto de se tocarem em algum momento, penso se os dois tivessem parado com a questão em si e se envolvido pela causa e certo que teríamos mais material e talvez uma luz maior nesta questão tão complexa, o que devemos fazer atualmente é ver como os lados se comporta, desde da gênese até a perspectiva escatológicas. Soberania de Deus O assunto mais temeroso ou de tamanha segurança seja esses aspecto complexo da soberania Divina, herdamos pela ignorância ou pela tradição conceitos que norteiam nossa cosmovisão teológica ou ponto de determinar interpretações extras até para os conceitos mais claros da escrituras, e isto não deveria acontecer, quando eu vejo o modo como Calvino desenvolveu suas ideias através de sistematização de assuntos, percebo que falta variantes a essas equação abandonando outros vetores importantes coma teologia bíblica, aspectos históricos da própria bíblia que leva a outras conclusões, por exemplo no texto de romanos que fala da escolha de Jacó e Esaú, na perspectiva da soberania Divina está plenamente correto, mas essa escolha implica salvação de alma, ou definição de proposito de vida? Que Deus é soberano indubitavelmente é obvio, mas como essa Deus usou este atributo
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para guiar a história, nos assuntos descrito anteriormente é algo importante a se observar, no caso desta história quando falo de usar todos os vetores de forma equilibrada, quero dizer que ao ler romanos 9 devemos retornar para o livro de Gêneses para entender como o enredo histórico pode influencia na compreensão do texto estudado por exemplo: o do porque houve a interversão divina com sua soberania e por que ele o fez. Neste exemplo pensemos, no fato de Cristo vim através de uma descendência o que só poderia ter sido através de uma linha direta de progenitores aliançados a uma benção (da Primogenitura), , no caso nasceram dois irmão gêmeos e por direito o mais velho deveria receber essa benção para fazer parte da linha que antecedia Cristo, mas por escolhas relativas de ambos a história tem uma reviravolta onde o mais novo recebe a benção desta progenitura, de fato Deus teve que escolher um dos dois para tal proposito de vida e neste caso Deus escolheu Jacó o menos merecedor, não dependia de nenhum dos dois para este propósito, de um lado irmão mais velho que por direito de nascença era o recebedor desta tarefa mas si vendeu e de outro um irmão enganador e usurpador, que enganou o seu pai para receber algo de um homem que só Deus poderia confirmar isto só o fato de nascer primeiro não estava confirmado para tal herança deveria haver uma confirmação futura, no decorrer da história Deus tinha duas opção, escolher o que nasceu primeiro ou aquele que usurpou a posição e neste caso realmente Deus interviu com sua soberania nesta escolha, mas é bom observar o que Deus interviu foi em um propósito de vida e não se um dos dois ia para o inferno o que se estava em jogo era confirmação de quem carregaria a linha antecessora de Cristo e isto é esquecido na hora da interpretação de Romanos, Observemos que no final do conflito Jacó volta e reata a união com seu irmão Esaú o mesmo o abençoou, eu acredito que ninguém pode afirmar que Esaú foi para o inferno, mesmo que entre outras passagens mostre o seu erro como exemplo a não ser seguido, mas foi um evento isolado, no decorrer da história, vemos o perdão e o amor envolvido condições de um coração tratado, o pecado de Esaú foi contra sigo mesmo. Neste caso contexto histórico bíblico colocou o um grande pano de fundo para a interpretação da passagem, outro ponto a se ver a etimologia da palavra aborrecer usada em romanos, é a mesma usada por Cristo quando e fala: “que aquele não deixar o pai e mãe por amor dele ” que
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em alguns textos usa a palavra aborrecer, fazem a tradução dando um sentido muito pejorativo quando em algumas traduções usam apalavra odiou, neste caso demostra o sentido totalmente oposto da palavra usada no contexto em que Jesus usou para demostrar seu posicionamento, está claro que ele nunca mandaria odiar o nosso pai e mãe isso violaria o primeiro mandamento com promessa, na verdade quando leio pela perspectiva do sentido da palavra que Cristo dá sinto um pesar em Deus por ter escolher um dos irmão para tal proposito, penso que Ele escolheu o menos merecedor para demonstrar a sua misericórdia e como lição futura , percebamos o quanto o sentido muda quando aplicado dessa forma, concluímos que o texto não fala de salvação e também na fala de odiar, traduzida erroneamente. Calvino não errou na sistematização teológica em relação a soberania isto os conceitos mais gerais, mas como Deus aplicou em nossa história. Os conceitos gerais sobre soberania não nega o fato que se revela em outros aspectos, como por exemplo: o nascimento de Cristo, a bíblia diz que na plenitude dos tempos ele se manifestou, este fato se dá somente pela soberania de Deus e independente de vontade humana, outro fato o exilio de povo de Israel no Egito, foi profetizado que os mesmos ficariam 400 anos antes de entrar na terra prometida, com um proposito de que o cálice da ira de Deus não havia transbordado em relação ao Egito, outra a destruição do templo de Israel profetizado por jesus que ocorreu 70 anos AC. , a própria volta de Cristo manifesta intervenções onde essa característica de poderio de Deus é demonstrada através de sua soberania, fatos esses que o homem nada pode fazer. E quando Deus revela chamamos de profecia, no entanto podemos observar profecias que o homem pode intervir e outras que não pode como nos exemplos anterior, um tipo de profecia que pode haver uma interação humana por exemplo: a destruição de Sodoma e Gomorra onde vemos o diálogo de Deus e Abrão, a profecia que Elizeu deu sobre a morte do rei no qual foi lhe acrescentado mais 15 anos de vida, esses são exemplo que há essa interação humana que houve uma mudança na consequência das profecia. Vendo a bíblia falar em relação à salvação de alma podemos vem em vários versos que as declarações de Deus se identificam com esse segundo tipo de profecia e notando também me fica claro quer por experiencia própria, vendo a vidas dos outros cristão e as histórias bíblicas, esses dois aspectos proféticos
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podem operar na vida do homem podendo a coexistir juntos, por exemplo o propósito de Vida que Deus escolheu para cada um no corpo de Cristo não depende da minha vontade apesar de interagir com esse propósito e nos desviemos dele para alcançarmos a plenitude em Deus devemos retornamos para ele e nos render ao seu senhorio, vemos isso na vida de Paulo, quando se deparou com Cristo em damasco, algo interessante ali que tanto a salvação operou ali mas também o proposito de Vida o que neste caso seria terrível para Paulo, depois ele mesmo mostra em forma de doutrina como é descrito em coríntios 11, mas em relação a salvação do homem se dá uma interação do homem podendo ser algo não determinado mesmo Deus sabendo de antemão o que haverá de acontecer, saber lidar com isso onde há grande confusão. Dr. Martin Lloyd em seu comentário parece confundir essas aspectos, no comentário de romanos 9 na página 172, ele usa o exemplo de Paulo e Jeremias como tipos para exemplificar a sua posição que Deus escolhe uns para salvação e outros não desde do ventre da mãe, mas estes textos no contexto não fala sobre salvação mas sobre o propósito de vida, que no caso de Paulo era pregar aos gentios e Jeremias ser um profeta para Israel, ele força o texto mostrar algo que não está mostrando, a mesma coisa com Isaque, onde vemos que também se refere ao propósito de vida. Nem sempre o proposito de vida se interage com a salvação podemos ver isso em nações que eram levantadas por Deus para um proposito mas a salvação não estava acessíveis a elas, o próprio Israel seu propósito de existência como nação não garantia a salvação e vermos isso no futuro mostrado pelo o próprio Paulo , por outo lado vemos também na bíblia que pessoas não alcançaram seus potenciais em Deus, mas tiveram a sua salvação garantida. Talvez o que mais inflige de forma subliminar essa mensagem da soberania e a salvação e cosmovisão da imagem de Cristo no papel da redenção humana, eles podem não admitir mas se pensarmos bem Ele fica como coadjuvante na história; nesse espaço intocável, indistinguível dos mistérios divino apoiado em sua soberania Cristo ele vem para Justificar o plano de Deus para a salvação, quando na verdade é justamente o oposto, Cristo é o ator principal
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de nossa história e a soberania é um atributo que Deus usa para revelar seu Filho ao mundo e Suas criações. O Desenho abaixo mostrar como a soberania se comporta em na relação de a salvação de cristo na visão abordada de forma equivocada.
No primeiro de caso vemos cristo servindo a soberania, Ele deve existir ou se manifestar para justificar os atos da soberania, isso me parece ilógico pois o sujeito não pode existir um função do adjetivo, mas o inverso, a qualidade existe por ter um sujeito que a para se que possa qualificar, neste processo que aprendemos em relação da soberania para salvação na visão abordada de forma equivocada é isso que é mostrado, Deus de antemão escolheu soberanamente alguns para salvação e Cristo veio para viabilizar o processo, mostrando ele em segundo plano, mas em gêneses vemos o plano perfeito de Deus o homem com todas as suas faculdades em seu máximo de potencial, é uma arvore com um nome que sugere e aponta para um acesso que o homem não tinha a vida eterna ou preservação eterna de sua condição sem pecado, a vida Zoe sintetizada na arvore, sendo Cristo a própria Vida. Vejo nas escrituras, que a promessa de Deus feito a Eva logo após a queda e todas as outras que se seguiram elementos que Ele utiliza da soberania para dar cabo a todo momento a preservar, exaltar, manter, pleitear em todo que se refere a
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manifestação de Cristo o seu ministério sua vida, a soberania foi usada como ferramenta de força para reconciliar o homem novamente a Ele, a escolha de Israel foi feita de forma soberana proposito é para manifestar um descendente, como fora prometido a Eva, as guerras vencidas é para manter as gerações, os preceitos da lei e para mostrar Cristo em sua santidade, as Cerimonias para mostrar o seu sacrifício e posso citar inúmeros exemplos sobre isso. Já o segundo desenho mostrar melhor a soberania serve a cristo para que o mesmo seja exaltado de todas as formas isto é uma visão Cristo Centrica, onde já falamos que a soberania serve a Cristo, na verdade a manifestação de Cristo como filho já era algo previsto, a própria arvore da Vida é um exemplo.
Estrutura da Doutrina Calvinista A estrutura de pensamento de Calvino não mudou em ralação de agostinho, em sua história de aprendizado o mesmo era de ordem agostiniana e de fato para seguir uma estrutura mais intelectual na igreja agostinho seria a primeira opção para seguir os passos, lembrando quando fala no tom de crítica não quero trazer demérito a ambos mas devemos ver que os mesmos não são escrituras canonizadas, está aberta as falhas, o que pode ocorrer o mesmo comigo. A forma como eles trataram o tema soberania venha muito de seus contextos sociais e épocas difíceis, os mesmo viveram nos dias mais tenebrosos do cristianismo, o primeiro vivia sobre o império de Roma a igreja estava sendo bombardeadas por filosofias que pervertiam o evangelho, o segundo o tinha um cristianismo romanizado que atuava de forma opressor tendo dado lugar a tradições humanas, um cristianismo que não estava ancorado nas escrituras, em ambos os contextos mudanças de classes eram quase impossíveis, em Roma as vendas de indulgências compravam a salvação, sem sombra de dúvida isso trouxe grande influência para os conceitos de soberania no qual eles vivam, isso serve de ensino para que tenhamos sempre a palavra com a rimo da nossa alma para nos direcionar
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independente de qual época vivemos. Viver em uma época onde a estrutura de classes se cristalizavam até o final da vida levavam uma conclusão quase que necessária que seu destino não mudaria muito levando em conta o ponto de partida dela, não posso afirmar que isso teria influenciado a doutrina de forma direta que levou-os a crer que isso se aplicaria na estrutura divina para a salvação. (Jacobs Arminio Neste momento da história paralelamente surge neste ambiente um jovem batavo que observou todos os movimentos da reforma, participante da reforma, este jovem promissor se revelou um grande teólogo que () obviamente o questionamento seria natural até porque o jovem holandês Jacob Armínio levou a discursão sobre os pontos discutidos aqui foi se observado exageros na teologia de Calvino ou a seus defensores, e isso levou um dois maiores cisma teológicos entre os protestantes, e novamente a história se repetiu e foi criada mais uma barreira e o assunto foi dividido novamente.) “ Deus é tão soberano que nos deu liberdade da escolha ”, em relação a soberania, o termo livre arbítrio ou a observação de sua existência infringe este atributo de Deus? Acredito que não mas o maior desafio do teólogo é entender a relação entre os dois, percebemos nas escrituraras ambas verdades revelada por isso as posições são polarizadas e qualquer tentativa de integração é tido como ridículo ou já é descredibilizado pela academia, pessoalmente nunca tive problema em ver os dois ponto de vista, sempre fez sentido para mim o que está revelado nas escrituras posso dar um exemplo adoro xadrez, mas tanto o seu início e seu final são limitados por regras, que definem quando é empate, xeque-mate, empate por afogamento do rei, lances limitados quando chegam dentro cenário, um exemplo disso quando a final de rainha e rei x rei, por didática o xadrez se divide em aberturas, meiode-jogo e finais, dentro dos limites estabelecidos existem na fase de meio de jogo milhões de variantes possíveis que estão dentro da escolha dos jogadores, de certar forma em alguns momentos o livre - arbítrio é limitado e em outros momentos a livre escolha esta diante dos jogadores então
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percebam eu posso ver essa mesma dinâmica entre a relação de Deus e o homem : o que discutimos antes, os limites imposto por Deus se encaixam perfeitamente no plano da salvação junto com a operação humana. Veremos agora algumas variantes que pode se enquadrar nesta relação no que se refere a salvação e proposito de vida. CRER UMA INCAPACIDA REAL, UMA IGNORANCIA SOBRE O CONHECIMENTO DA PALAVRA DE DEUS?
A maior heresia atribuída a Pelagio foi a ideia de que o homem nascia sem pecado, isto é neutro, para ele o pecado de Adão não nos tocou em sua corrupção, e conforme o homem vivia ao a primeira vez que pecar ele se tornava pecador, a verso a essa ideia santo agostinho afirmava que somos frutos de um pecado original, afirmação de Pelagio era incompleta pois ou não estava bem estruturada pois ele não resolveria o problema do porquê nos pecamos ou porque desejamos o pecado, e isso foi muito explorado por Santo Agostinho vemos em vários livros um fiel observados do comportamento humano, para o primeiro a queda não nos trouxe impactos a nossa estrutura. No entanto me pergunto se ambas visões poderiam se complementar, geralmente mesmo quando a lógica está bem empregada, as discordâncias si dão por usarem termos parecidos mas para cada um tem um significado diferente ou por usarem os mesmos termos em contextos diferentes trazendo assim nenhum ponto de contato entre os mesmo e quando as escrituras citam termos iguais em contextos diferentes ai que a batalha fica acirrada pois ambos querem o mérito defender a verdade e se fecham em um ciclo inacessível , temos um exemplo, Eclesiastes diz que o homem nasce bom e depois se desvia de seus caminhos, mas em salmo Davi se afirma ter sido concebido em pecado, e agora como abordar tal situação? Este é um exemplo claro que podemos tomar partidos em base em textos isolados, então como esses primeiros cristãos lidaram com essa situação? Primeiro devemos perceber o porquê ambos falaram isso e depois usarmos a Palavra dentro de seus devidos contextos. Santo agostinho me perece chegou em sua conclusão por observação e contemplação das relações humanas e a percepção de si
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mesmo em seu livro confissões ele se questiona o porque que uma criança tem um ato egoísta em relação a outra, de onde vem essa natureza, mesmo inocente o que a faz ter tal atitude? Mesmo que hoje em dia abordagem psicológica mostra outras causas essas causas são secundarias dentro de uma visão cristã, diríamos que o extinto de sobrevivência, ou sentimento inato como o medo pode justificar o comportamento, mas mesmo assim o ato é um ato errado , para resolver o seu paradigma ele concluiu que havia uma lei que operava na raça humana e que mesmo em sua inocência a criança pecava demostrando assim um pecado original, nascido com ela o que a impulsionava a pecar de onde vem? Desde da queda e obvio ele encontrou na bíblia para afirmação por exemplo em Romanos: “ todos pecaram e estão destituídos da gloria de Deus” a pergunta que ele deveria ter feito e nos também e se os termos que ele estava aplicando pela a sua observação se encachava dentro do contexto das escritura com romanos, após a construção deste conceito consequentemente ele chegou um outro que chamaríamos de “Depravação total” tal termo que afeta diretamente o aspecto da discursão agora. Esse conceito de depravação total implica total inoperância de todos as faculdades do homem em relação a Deus inclusive e consecutivamente processo de Crer, o texto de romanos:” não um há justo se quer e todos carecem da gloria de Deus” tende a incorporar essa condição, tal termo é aceito tanto por calvinistas e arminianos, o que muda é aspecto soteriologico, creio sim que houve impactos na cada do Homem, mas tenho objeções sobre o termo extremo “Total”, aliás nem relação ao termo mas como ele se aplica na antropologia bíblica. Bem para termos o conceito correto devemos recorrer primeiramente a bíblia e o mais importante não só citação da condição do homem mas como ela se deu, acredito que se em suas contemplações Santo Agostinho tivesse recorrido mais as escrituras ele poderia ter deixado mais claro os aspectos da sua fala ou mais estruturados Biblicamente o pensamento cristão da época ou a dialética se deva pelas construções argumentativas de um pensamento grego, pois os textos agostinianos sobre o assunto perceber se um caráter mais poético mostrando apenas uma contemplação fora do contexto o algo de cunho doutrinário. No entanto em gêneses quando fala sobre a queda do
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homem revela o que exatamente aconteceu, quais aspectos que realmente foram afetados. Partindo do princípio que o homem e três dimensões a bíblia mostra cada parte foi afetada de forma diferente tendo partes totalmente afetada e outras parcialmente e com os ingredientes tempo e espaço contribuíram para que a essa corrupção se espalhasse de forma efetiva. De fato quando Deus criou o homem entendemos que era perfeito o seu corpo, espirito sem pecado e uma alma pronta para receber tudo de Deus e uma arvore da vida selaria a vida eterna na perfeita condição em que o homem fora criado desfrutando assim pela eternidade da presença (gloria) de Deus e de todas as outras formas de bem aventuranças que homem poderia ter, mas no percurso deste plano o pecado entrou pela desobediência e esses fatos ocorreram: Morte eterna e Física, o acesso geográfico a presença de Deus ou banidos de sua presença, mudança drástica na natureza e o tempo agora é contra a humanidade. Sobre a capacidade de crer poderíamos a princípio definir que é a capacidade de reconhecer Deus para poder servi-lo com todas as condições que ele nos propões que só é possível através de um relacionamento podemos ver claramente nos escritos bíblicos ato de crer sempre está associado a uma ação, necessariamente a capacidade de crer era um recurso já acessível a Adão, para que o mesmo pudesse reconhecer Deus primeiro por meio de sua consciência e assim obedece-lo , de fato isso era parte natural da sua vida perfeita todas as partes espirito alma e corpo estavam alinhados, essa capacidade fluía livremente por todas as partes do seu ser, após a queda vemos uma sequencias juízos que fora previsto anteriormente por Deus, mas nenhuma delas registrou uma completa desatenção para com Deus, muito pelo contrário, ele pode identificar a voz de Deus, por que mesmo depois de ter comido da arvore do conhecimento do bem e do mal, o próprio a Adão e Eva ouviram, viram e falaram com Deus, então que morte e depravação foi essa?, Justamente o que está escrito no texto de gêneses foram expulsos por Deus, melhor dizendo da presença de sua gloria, justamente o que o Paulo falou em romanos, pelo relato bíblico percebemos que a morte espiritual se deu ser banidos por Deus de sua presença, e agora a real incapacidade se mostra pela mancha do pecado eles não podiam se apresentar justos perante
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Deus, isto é sem culpa a não ser que Deus os aceitassem novamente, agora vejam esse local guardado por querubins é uma espada flamejante, não é a mesma figura que retorna por todo o velho testamento como marca do acesso restrito a sua presença e a mesma presença que Paulo fala em Romanos. Vemos que o juízo foi a expulsão total dessa presença, isto é o acesso, e agora por causa do pecado é necessário sacrifícios para apaziguar a ira de Deus, e a aproximação estava restrita através de meios que Deus haveria de providenciar, retornar o contato com ele era distante e aquele local está proibido pelo o pecado que está em adão e isso é morte espiritual, que em suma é a separação de Deus. Pecado original Voltando um pouco a Agostinho após e a essa conclusão que chegamos sobre o conceito de depravação total, o seguimento logico da doutrina formulada e o do pecado original, que de fato algo foi passado a humanidade (Nascemos separados de Deus, e vivemos no mundo onde o pecado está a porta, como Deus disse a Caim), mas precisamos entender o que foi passado, voltando para o relato bíblico os próximos capítulos de gêneses mostra o que fora afetado no homem, apesar do acesso negado a aquele lugar preparador por Deus que era literalmente existente e ao mesmo tempo fisico a espiritual de Deus, vemos na próxima história Abel e Caim oferecendo sacrifícios a Ele, neste aspecto vemos o fato de Crer em sua ordenação não fora afetado pela queda e mais eles eram capazes de falar com Deus e se relacionar mesmo que restritamente, o crer deles estava relacionado uma consequência da própria da história de seus pais, agora para acessar a Deus o mesmo estabeleceu o sacrifício como um modo de se aproximar até que a promessa que ele fizera a Eva se cumprisse e seu Descendente pisasse na cabeça da serpente para restaurar o que foi perdido, estou estruturando esse pensamento pois veremos que na doutrina solteriologia calvinista o crer só pode ser dado por Deus para salvação e todos os homens nascem sem esse privilegio ou essa sem essa capacidade e por graça Ele escolhe alguns para ter esse crer para receber o evangelho e consequentemente receber a salvação, mas estamos vendo que pela história da antropologia bíblica o homem perdeu o acesso mas
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não perdeu a capacidade de ver e poder crer e obedecer, mesmo dentro uma condição inferior. Um aspecto também extremante importante olhar e motivo de dar glorias a Deus, e o próprio pronunciamento do evangelho pela boca de Deus, após de declarar o juízo para ao Eva o mesmo deu as boas novas de como ela redimiria a humanidade através de um descendente, todos devem concordarão com afirmação de o tamanho da fé e o de crer e diretamente proporcional aquilo que Deus falou e neste caso podemos falar presumir que fé é a liberdade de ação dada ao homem de acordo com sua palavra, mesmo não vendo ou sentido, é uma substancia de acordo com hebreus o fundamento das coisas que se esperam, esperam o que? Bem aquilo que Deus falou, de acordo com Romanos a fé vem pelo o ouvir e ouvir a palavra de Deus (Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem. Hebreus 11:1) e não é uma capacidade nova, pois apesar de o novo nascimento ser um novo espirito isso nunca foi um impedimento para crer pois os que eram anteriores a Cristo eles creram como descrito em hebreus. E dentro deste contexto se Ele falou espera-se de nós uma atitude correspondente, então temos em nós a capacidade de acreditar dado que não foi afetado pela queda pois repetimos vários exemplos destes casos, importante ver que não podemos crer além daquilo que Ele falou pois isso é loucura e de fato nada o nosso livre- arbítrio pode fazer, mas se ele falou entendemos que há por parte de Deus o interesse de nos informar para que possamos se apropriar dessa palavra, Deus não repreendeu Eva logo após o nascimento de Caim, quando ela já o chamou de varão, vemos quase imperceptivelmente no texto uma alegria por parte de Eva, por que Deus falou que de seu ventre sairia um varão para redimir o mundo e quando o menino nasceu ela expressou a sua fé dizendo: “Alcancei do SENHOR um homem. Gênesis 4:1”, se Deus tivesse interesse que só parte da humanidade se salvasse, ele não teria falado as palavras de consolo que falou para Eva e agiria no oculto e em segredo privando que todos aqueles que lessem as escrituras pudessem ter o mínimo de esperança por causa de suas palavras, Glorias a Deus pela sua palavra, erramos quando pensamos que o evangelho só começou no novo testamento, mas desde o princípio o próprio Deus nos falou de seu amor a todos nos.
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A questão do crer esta latente em nos, tantos os calvinista e os arminianos estão certos que o crer só pode vim de Deus, mas erram em qual o momento isso acontece, pela a bíblia o crer nunca foi perdido, pois está associado a uma obediência, pois só há virtude se a possibilidade da desobediência, o que fora perdido foi o acesso a gloria de Deus e sua presença, e também o crer é limitado pelo conhecimento das próprias palavras de Deus, se Ele tivesse retido a parte da informação sobre a redenção a Eva só restaria a ela crer no juízo determinado por Deus, mas se Ele a informou sobre a redenção é licito e justo e possível ela crer, lá mesmo não informa nenhum poder do alto envolvendo- a para ela crer ou que Deus depositou fé nela, isso já havia nela, mesmo que em pecado e merecendo a morte eterna e afastada de Deus ela creu a ponto de dizer alcancei um varão do senhor. Não quero me deter no restante da história humana bíblica entendemos que com esses texto podemos formar um cenário onde se encontra cada parte das doutrinas implícitas acima, concluímos que houve consequências irreparáveis após a queda e que fomos destituídos da sua presença e nascemos distantes desta presença e estamos mortos espiritualmente e consequente a morte e física e sem redenção a morte eterna, mas não foi afetada a capacidade de crer pois este se relaciona diretamente com aquilo que com o Deus diz, tendo em visto o que Deus diz, diz a toda a humanidade pela informação de suas palavras, então podem crer naquilo que Ele falou.
Voltando para romanos 9 e para o aspecto de crer, percebemos que para salvação todos é necessário o crer vimos que de fato é Deus que dá este poder ( o tamanho da nossa crença e proporcional a promessa que ele nos fez) de forma latente e necessária tendo em vista que todas as coisas são sustentadas por ele, e este poder está associado ao que ele fala e ele se interessa que todos saibam, existe um conflito calvinista neste aspectos, quando o missionário o William Cariry foi pedir apoio a suas missões para a índia as lideranças eclesiásticas da época o responderam dizendo que se Deus quisesse a salvação destas nações distantes não precisariam de ajuda humana pois ele mesmo o faria, essa e consequência lógica da doutrina exagerada,
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intrinsecamente tirada do texto de Romanos 9, Deus tem misericórdia de quem ele quiser e quando tirada do seu contexto pode dar vazão a vários conceitos desassociado do restante das escrituras trazendo danos, os mesmo o usam este princípio para as questões para o crer, para receber o evangelho precisam de crer mas para crer precisando que Deus deposite essa parcela de poder, mas Deus tem misericórdia daqueles que ele quer e então ele dá somente a poucos isto é aos eleitos essa capacidade de receber, associado a intepretação errada dos texto anteriores, já vimos sobre a escolha de Jacó e isso é aplicado para aceitação do evangelho e consequentemente a salvação. A frase que Paulo falou foi um afirmação verdadeira, realmente Deus é soberano em questão a quem ele deve dar misericórdia ou não, mas se fosse algo tão misterioso como se falam acredito que Deus não deixaria tão explicito o seu comportamento com os pecadores demostrados em suas promessas onde a benevolência é para todos, é um pensamento logico e necessário se o juízo veio para Eva e ela passou toda a consequência para as mulheres a terem dores no parto por exemplo é verdadeiro que todas as mulheres teriam o benefício da benção de um herdeiro que salvaria a todos isto é capacidade de gerar, bem é obvio que diante da história da humanidade Deus interviu soberanamente para que pudesse da cabo a promessa, como já vimos anteriormente na história dos irmão, vemos a natureza seguindo o seu curso gerando gêmeos mas Deus deveria escolher um dos dois, pois o messias só poderia vim de um dos dois e Deus escolhe Jacó, isso era o propósito de vida, não uma questão de salvação, Esaú não foi para o inferno acredito eu, mesmo que em sua história seja lembrada a venda da sua primogenitura, mas no final de sua vida os dois reatam novamente seus laços de irmandade e vemos uma das mais lindas história de perdão. Realmente Deus só da misericórdia quem ele quer, mas se por ventura só alguns fossem escolhidos para a salvação, de fato, não colocaria a beleza da sua escritura tão acessível a todos e pedisse que fossem levantados arautos para proclamar suas verdades e juízos. Para entendermos melhor essa questão da escolha percebemos que Deus escolheu o menos improvável para ser o precedente de Cristo, por isso Paulo foi veemente em seu discurso, os judeus aqueles que foram citados no começo da epístola se escandalizassem por que o evangelho estava acessível e
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quando digo o evangelho me refiro a salvação de nossas almas e o retorno àquela presença que em outro momento perdemos, ficassem abismados pelo fato de Deus querer alcançar os gentios de forma tão simples através de sua misericórdia, em atos, gálatas e outras cartas vemos isto claramente, a exigência dos judaizantes para que os gentios passassem pelo o processo do judaísmo para serem cristão voltando os rudimentos da lei, quando na verdade Deus usa de sua misericórdia oferecendo um caminho mais perfeito e mais simples para a salvação que aceitar a cristo como sacrifício eterno por nosso pecados, isso explica como Deus demonstra a sua misericórdia com quem ele quer, quando Paulo introduz o capitulo falando de como o povo hebreu são donos das promessas, das alianças, dos cultos ele este legitimando o fato de Deus ter escolhido este povo usando de sua misericórdia, Paulo pega exemplos da própria história, para mostrar lições espirituais, interpretação mais evidente desta parte interligado com outros contexto é que o direcionamento da sua misericórdia pode ser concedida a quem ele quer, inclusive aos gentios, mesmo não sendo participantes da aliança, foi estendida a sua mão para o povo perdido, o que diz em Joao: “veio para que os seus e seus não o receberam mas a todos quantos o receberam deu lhes o poder de serem feitos filhos de Deus”.
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Faraó e endurecimento do coração.
Na continuidade do que estamos vendo chegamos na figura de Faraó é claro que devemos tomar cuidado pois esse texto é um dos mais controversos, e os termos usados em relação em Faraó precisam ser contextualizados em outras passagens, onde por exemplo a relação do povo de ISRAEL em relação a sua escravidão, onde já tinha sido profetizada por Deus à Abarão em Gêneses, eles seriam passariam por essa aflição e depois de 400 anos Deus julgaria o Egito e o povo sairia com riquezas dela, o que não está claro aqui o porquê do povo ser escravizado, é natural que se conclua que o povo tem abandonado a Deus no momento de fartura no Egito, pois na introdução do livro de êxodo está exposto pela texto que o povo havia se multiplicado e estes prosperarão, olhando pela perspectiva do outras narrativa do povo de Israel é era natural que nos momentos de abundancia o povo se esquecia de Deus e se desviavam para outros deuses isso trariam consequentemente juízos por causa de seu pecado, o texto do sacrifício de Abraão (além de ter acontecido literalmente temos uma tipologia com o povo de Israel) temos um preludio onde no momento da adoração o pai da fé , as aves de rapina tentavam comer o seu sacrifício, tipificando as tentações nos momentos de adoração que se exige de qualquer povo que tenha Deus como seu alvo e ele não se atentou a guardar seu sacrifício, dormindo veio grande pavor de escuridão caiu sobre ele, não podemos afirmar com certeza que se ele não tivesse dormido talvez o povo não recebesse tal sentença, mas que um grande líder quando toma má decisões os liderados toma parte das consequência de seus atos, se neste momento ele tivesse se mantido firme e serviria de exemplo para o povo do Egito para se manterem firme nos momentos de tentações (deixo claro que não tenho provas cabais para isso), mas esta explanação serve de pano de fundo para entendermos este processo do endurecimento do coração de Faraó. Não é errado pensar que os feitos de Jose no Egito e a história do povo de Israel fosse clara nas recamaras faraônicas, até porque o Deus dos Hebreus foi reconhecido pela interpretação do Sonho de Faraó, e que preservou da fome
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do que abatera naquele momento o mundo, isto imprimiu em sua memória como nação a força de Deus de Israel era poderoso, não somente os contos de José mas do patriarca Abraão, a base para tal afirmação e que Abraão já era uma figura reconhecida pelos egípcios, pois esta relatado a sua visita a terra do Nilo e que quando completou os quatrocentos anos o Faraó mandou matar os Hebreus para que não se aliançassem a outras nações e saíssem do Egito, não posso afirmar categoricamente que temesse a profecia de que o povo ficaria escravo e sairia com as riquezas de seu do Egito mas é caminho mais seguro para a interpretação e adicionado a uma tentação diabólica, para matarem os primogênitos só mostra a insegurança sobre o seu reino, em vez de ter gratidão por Deus ter preservado o seu povo da fome, multiplicado o seus bens através dos mantimentos que fora guardado na época do fome e depois comercializados com os povos arredores o povo egípcio tinha uma dívida de gratidão eterna com o Deus dos Hebreus, mas o que se desenha um Faraó que esqueceu José e seu Deus, faltou por dos que estavam perto do dele garantirem a dívida de gratidão, tenho certeza que perto do grande governador haveria homens de Israel que poderia fazê-lo lembrar de que se não fosse Deus o destino de Egito também seria a destruição e fome, então diante deste cenário temos alguns pontos: 1. 2. 3.
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Havia uma profecia sobre a escravidão e a redenção e o acumulo das riquezas após 400 anos; A história dos hebreus era clara e estava viva no Egito e em seu palácio; O medo era claro para Faraó, e a saída do povo do Egito traria duas consequências: perder mão força no trabalho e suas riquezas como fora profetizado por Deus; Importante lembrar que na profecia Deus iria julgar a nação de Egito e não um homem; Houve displicência das duas partes em relação ao reconhecimento de Deus (hebreus e egípcios).
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Endurecimento do Coração
Com o pano de fundo anterior podemos focar neste texto de Romanos sobre o caso do endurecimento do coração. Então devemos propor a responder algumas questões como isso se deu, se aplicável a todas as pessoas, e se se refere a salvação de almas ou para outro proposito. Então havia um cenário diante dos olhos do novo Faraó, que seu pai deixara, o medo de um povo grande e forte que haveria de deixar o Egito com suas riquezas, e agora um homem criado em sua casa, um intruso que fora acolhido, abandonou sua família que o adotara após matar um egípcio volta depois de 40 anos buscar cumprir o que foi profetizado, libertar o povo escravizado, julgando um coração orgulhoso de um rei podemos afirmar que qualquer um poderia deixa-lo ainda mais obstinado para destruir o povo hebreu. Quando a bíblia fala que Deus endureceu o coração de Faraó, o que é mostrado? o proposito que era para engrandecer o seu nome, e quando Deus é engrandecido? Quando ele cumpre a sua palavra e se mostra poderoso; então o tempo da profecia iria se cumprir, e no trono estava um homem cujo o coração já havia medo e inveja, Deus não causou isso, a própria natureza humana apartada da presença Deus já causa danos irreparáveis e com coração corrompido e as circunstância que o rodeavam promoveram muitos danos em seu pensamentos, o era necessário que cumprisse a sua palavra mas o coração de Faraó não estava propenso ao cumprimento da profecia, interessante observar que o juízo para o Egito, não era destruição do povo, mas a devolução da riqueza que acumulará o durante este período através do trabalho escravo e deixar o povo sair, mas por erro de seu Pai este filho intensificou ainda mais o trabalho trazendo mais dano por conseguinte a destruição do Egito, vejamos a seguinte hipótese: se o faraó se arrependesse de seus pecados e clamando a Deus liberasse o povo, concordando com o
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juízo que Deus havia profetizado e deixando o povo com as riquezas, concordaremos que a profecia se cumpriria da mesma forma, ela preencheria todos os requisitos necessários, Deus mostrou só os aspectos gerais da palavra mas os detalhes foram sendo desenvolvido em quanto a trama se desenrolava, isto de natureza bem peculiar de algumas profecias, profecias mais generalistas quando ocorrem podem, abrir espaços para se cumprirem de maneiras diferentes, isto tão certo que temos dificuldades de interpreta-las por causa dessa condição, obvio que tem outras que são claras, como o que vai acontecer e em qual tempo, geralmente as profecias dos finais do tempo se enquadram nessa categoria, mas quando se referem a nações Deus permite que ações humanas façam parte do enredo mas sem interferir no fim que ele profetizou. Tanto se o coração de Faraó fosse contrito para deixar que o povo sofresse o juízo e esperasse a misericórdia de Deus ou quanto como ele decidiu se obstinar contra a vontade de Deus o resultado seria o mesmo. Temos exemplo que Deus profetizou, mas pelo arrependimento humano Deus reiterou a sua palavra mudando conforme a suas condições, Deus criou um modus operante, para que se Ele mudasse seu posicionamento não interferisse em sua integridade e como ele faz isso? criando um precedente caso o ser humano se arrependa, voltando para o ponto da discursão o quero mostrar como Deus deixa um coração obstinado e depois o julga sem que isso o torne injusto, esse paradoxo foi que Pelagio se deparou, como Deus exige algo que o homem não pode fazer e depois o condena? Ou se Deus quer fazer intervenções arbitraria no coração do homem e depois o acusa, como saberemos se somos vítimas ou responsáveis pelas as nossas ações? falta um pouco mais de zelo ao tratar o assunto de ambas as partes, basicamente quem defende o texto cru sem agregar os texto corre o risco de interpretar de forma errônea, apoiando no termo generalista do caráter de Deus e a sua soberania. No endurecimento do coração de Faraó, Deus um foi coadjuvante e não agente ativo que através de seu poder endurece o corações, vemos pelo relato da própria história, que as condições que Deus pedia para libertar o seu povo apenas solidificava mais um coração machucado e obstinado, e neste caso em certo sentido dadas a essas condições Ele endureceu o coração, é importante ver que em outras passagens o texto diz que o grande rei a si
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mesmo endureceu, até o próprio escritor Martim Lloyd admite que essa visão radical que Deus foi o principal agente no endurecimento está equivocada foi uma ação que o próprio Faro fez consigo mesmo deixando se levar pelas as suas paixões o destino que lhe aguardava era um comportamento obstinado, o ponto é que na profecia de gênese não foi citado que haveria um endurecimento do coração, o que foi falado é que um povo receberia o juízo e outro receberia riquezas, acontece é que no decorrer da história Deus só expos o que já estava dentro do coração, isto as circunstâncias que sobrevieram ao Rei só revelaram aquilo que já era, se observamos não precisamos de um poder para fazermos chegarmos ao mesmo resultado, em nossas relações humanas quando nos deparamos com alguém obstinado, facilmente conseguiremos que ele fique mais obstinado se fazer exatamente o que ele não quer, dessa forma nos endurecemos mais ainda esse coração, e no nosso caso os nossos motivos seriam as vezes egoístas, diferente em Deus que a relação seria e é neste caso honrar com a sua palavra, ele não agiu de forma arbitrária como é difundido a ideia, que ele fez para mostrar como é ditador, mas quando vemos todo o cenário percebemos que ele ia cumprir a sua palavra, bastava Faraó ter acolhido com mansidão a profecia, que isso não revelaria a sua obstinação pelo o contrário mas uma atitude de redenção, no caso se ele creria ou não já vimos anteriormente que existe essa capacidade de crer pois ela é diretamente proporcional a informação através da fala do próprio Deus, podemos afirmar que só mostrou algo que já estava dentro e entendo que pelo o caráter de Deus demostrado em outros momentos ele queria que os homens participassem da construção histórica do enredo para o cumprimento da profecia, como já falei Faraó poderia sem problemas acolher com mansidão a palavra, e se sujeitado a profecia teria o mesmo resultado, até porque provamos que não lhe era estranho a história do Deus de Jose.
A aplicação do que aconteceu com Faraó a todos os homens é muito remota tendo em vista que é a única história de que Deus havia feito tal procedimento como comumente é aceito, para justificar a posição que muitos adotam para com relação ao evangelho da salvação admitem que em casos extremos Deus endurece o coração da pessoa para não ouvir o evangelho ou se ouvir está
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impedido por um poder que atua na faculdade de crer para não receber a salvação geralmente usam o texto Mt 13:10, onde Cristo aplica o que está escrito em Isaias como base, para satisfazer a condição da existência de não eleitos. Retornando o que se foi falado anteriormente percebemos que existe uma cronologia das citações proferidas pelo o próprio Deus que se altera-las mudasse todo o compreendimento das profecias e nossa relações a ela, como no caso de Faraó o seu comportamento foi um vetor de direcionamento para as atitudes Deus sem que isso alterasse o que fora profetizado, faço menção do versículo “As coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus, mas as reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que observemos todas as palavras desta lei.” Dt29:29, esse versículo está em contexto com a pré entrada do povo de Israel na terra prometida o interesse de nos revelar alguns fatos e que isso faça parte de nossas e para que saibamos nos comportar naquela dispensação, isto significa que podemos ser agentes ativos diante daquilo que Deus nos revelou, somos participantes e podemos mudar o rumo de coisas sem alterar outras coisas que ele tem em vista a frente, o que está oculto nada poderemos fazer, e geralmente quando Deus nos revela algo que não podemos fazer nada a respeito, vemos em sua palavra que Ele justifica sua atitude, na verdade desde o começo advertência esta agregada com uma promessa ou um juízo ou vice e versa. Acredito que o aconteceu com Faraó não deva ser aplicado a todos até por que como se comumente alguns defendem não aconteceu, como já falamos anteriormente devemos agregar outros fatos para melhor interpretação, e se isso ocorrer são raras as exceções, temos um exemplo em 1 Samuel 7 quando arca da aliança, tinha se perdido e foi para o Templo de Dagon, as recomendações daqueles homens foram para que não endurecesse o coração como Faraó fez, bem vemos aqui o controle total das atitudes dos homens sobre seus corações, obvio eles estavam não por reverencia, mas por medo que ocorresse igual as pragas do Egito, mas está claro que os homens podem escolher em certas direções mesmo que as motivações sejam erradas. O último ponto para fecharmos, é se o que ocorreu se aplica a salvação? Precisamos entender que apesar de assuntos se tocarem de formas mais generalizadas devemos ir para assunto mais específicos e de forma direta, isso
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pode causar uma ilusão hermenêutica, o assunto vem discorrendo como Deus vem guiando as pessoas e muitas as vezes além da vontade humana e isso nós não podemos negar e também além do livre arbítrio, mas para manifestar a Cristo, o que pode ocorrer que determinada ação pode tocar a salvação, mas não faz parte estrutura total da doutrina, vejamos que neste caso de Faraó a preservação do povo de Israel garantiu o meio legal para a existência do Messias cumprindo assim as próprias palavras de Deus a respeito do seu povo e do redentor, mas ao endurecer o seu próprio o coração o Faraó criou um enredo de história que fala do êxodo do povo, e não podemos aplicar esse endurecimento para a salvação, explicar o porque algumas pessoas não recebem o poderoso evangelho é porque existe um poder endurecendo seus corações para não receber, como alguns afirma é um erro fatal, mesmo tocando no assunto de salvação não podemos forçar o texto em romanos e até mesmo a historia no qual ele se refere, a uma tendência doutrinaria, isso é muito perigoso em um caso como esse é melhor, se conter nas interpretação do que causar dano, admitindo a nossa pequenez em relação a mente do Senhor, no entanto acredito que há texto suficientes para elucidar tal assunto. Concluímos que o endurecimento do coração foi uma cristalização de uma atitude que já estava dentro de Faraó e que as circunstancia que Deus levantou só fizeram percorrer esse caminho, aplicar este endurecimento aos corações daqueles que não recebem o evangelho ou aos não eleitos é perverter as leis da hermenêutica a fim de apoiar uma posição sem nenhum tipo de auto critica.
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VASO DE HONRA, DESONRA, E IRA.
Logo, pois, compadece-se de quem quer, e endurece a quem quer. Dir-me-ás então: Por que se queixa ele ainda? Porquanto, quem tem resistido à sua vontade? Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus réplicas? Porventura a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim? Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra? E que direis se Deus, querendo mostrar a sua ira, e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para a perdição;
E certo que os versículos de acima revelam umas das maiores complexidade que poderíamos encarar até agora, A primeira afirmação “Logo, pois, compadece-se de quem quer, e endurece a quem quer” mostra uma característica mais genérica, devemos admitir por necessidade logica e/ou por definição e se Deus pode tudo, está claro que ele pode distribuir sua misericórdia a quem ele quer ou endurecer mas devemos continuar dentro do mesmo raciocinio que estamos explicando desde antes, ele prossegue afirmando: “Dir-me-ás então: Por que se queixa ele ainda? Porquanto, quem tem resistido à sua vontade?” Neste caso quem está se queixando? E se queixando do que? e termina, “Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus réplicas? Porventura a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim? Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra? E que direis se Deus, querendo mostrar a sua ira, e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para a perdição;” Veja, o que percebo nesta declarações generalizadas de Deus em
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relação ao homem, e que de fato sem sombra de dúvidas são verdadeiras e que realmente ele pode fazer e tem poder para fazer assim, mas percebamos que Paulo não se preocupa nesse momento em explicar de que forma Deus aplica essa soberania, apesar de ser possível que Deus possa fazer de forma sem ser questionado, ate mesmo sem que o percebemos que ele o fez, no entanto vemos nas próprias narrativas bíblicas vemos Deus querendo interagir, com o homem, quando ele interfere diretamente na maioria das vezes aplica-se a tempo, estações, natureza ou algo muito especifico e quando se trata de homens é no coletivo, como nações do velho testamento por exemplo, mas de onde Paulo tirou essa imagem ou metáfora para falar aos israelitas?, a explicação mais aceita é uma citação do Texto em Jeremias 18 que de forma interessante, onde o próprio Deus esta falando, Ele usa a figura de Israel como sendo o vaso, e o Oleiro é o próprio Deus, onde a massa se quebra e o oleiro refaz novamente, é a intepretação da visão e fornecida pelo o próprio Deus a jeremias não e justo que usemos o próprio Texto da visão para que compreendamos o que Paulo quer dizer, o apóstolo como grande doutor da Lei não faria uma interpretação além daquilo que o próprio Deus falou, contextualizar a própria visão com as declarações é o primeiro passo para termos maior segurança na interpretação. Nos livro de hermenêutica eles dão um princípio para encontrar a palavrachave essa palavra chave temo como objetivo elucidar o tema ou o assunto que está sendo tratado pelo escritor e neste caso a palavra-chave é uma conjunção de condição “se”, que implica que tal resultado é alcançado se algumas condições forem compridas, veja: “ Se em algum momento eu decretar que uma nação ou um reino seja arrancado, despedaçado e arruinado, e se essa nação que eu adverti converter-se da sua perversidade, então eu me arrependerei e não trarei sobre ela a desgraça que eu tinha planejado. E, se noutra ocasião eu decretar que uma nação ou um reino seja edificado e plantado, e se ele fizer o que eu reprovo e não me obedecer, então me arrependerei do bem que eu pretendia fazer em favor dele. "Agora, portanto, diga ao povo de Judá e aos habitantes de Jerusalém: ‘Assim
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diz o Senhor: Estou preparando uma desgraça e fazendo um plano contra vocês. Por isso, converta-se cada um de seu mau procedimento e corrija a sua conduta e as suas ações’ “, vocês percebam agora, que dentro de um universo (conjunto) onde uma afirmação generalista onde afirma que Deus ele pode escolher como ele quer e com a quem ele pode demostrar Tal misericórdia ou juízo, é possível que haja um conjunto de variantes que possibilitam que Deus haja dando condições de um relacionamento dinâmico e ativo com a humanidade, o que Paulo não explicou em romanos o como Deus interage com sua misericórdia, que talvez para os receptores da época, e que já estava claro como se dava relação e ai o do porque ele ser mais geral ou proclamador. O texto de Jeremias aponta como Deus distribui a suas misericórdias não somente ao seu povo, mas como as outras nações, realmente não devemos questionar Deus o que ele faz ou porque estamos dentro de algumas condições que estão fora da nossa vontade como por exemplo o que no começo do livro citamos, Ele misericordimente revela e condiciona um universo onde podemos interagir com a sua soberania e porquê? Não é por que queremos, pois não temos tal direito ou força, mas pelo seu infinito amor e graça, ele reparte pouco do seu poder escolha para que nos relacionemos com ele, a única resposta para tal mistério se revela em seu amor para conosco, mesmo que ele determine um juízo, Ele usaria do seu arbítrio para trazer condições de arrependimento para reconsiderar a sua decisão através de suas promessas revelada , em Jeremias traz a luz que o que estava oculto para nós ou incompleto e obscuro, onde se pegarmos as declarações isoladas de Romanos 9 : 18 a 22 teremos uma distorção do texto e perdemos o melhor, que é o reconhecimento do seu amor quando ele nos condições para nos relacionarmos com ele e seus atributos. Então a distribuição de sua misericórdia e dada através de sua soberania, e ninguém pode questionar o porquê a quem ele distribui, mas também é verdade que a palavra revela a quem ele quer distribuir a sua misericórdia provando assim seu amor para com todos.
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Vasos honra, desonra e ira e Misericórdia.
Continuemos com esses três tipos de Vasos honra, desonrar e ira o que me mostra o texto são três aspectos diferentes, no caso em que se encontra o vaso de Ira o juízo já foi preparado, pois o termo ira, sempre aponta para o dia em que Deus requererá de nós a responsabilidade de dar conta de nossas atitudes e ações e palavras, aponta para o Juízo final, já com sentença de condenação pronta para aplicação, os vasos de desonra não pode ser confundido com o da ira, diferente do outro a esse as possibilidades de mudanças estão abertas diante da dispensação em que vivemos onde nos dá recursos para mudarmos e arrependermos é uma situação que pode ser transitória, o vaso de honra são aqueles que pela purificação da palavra exercem suas faculdades nos reconhecimento de Deus aponto de se destacarem nos valores que estão na palavra, mas é uma situação que exige perseverança até o fim, e o vaso de misericórdia são aqueles que alcançaram um estágio de eterna santidade com Deus, na sua volta neste caso serão incapazes de pecar, pois estarão no céu reinando com cristo, então os tipos de vasos dependeram em qual dispensação estarão, para sua posição e dois deles podem ser estágios provisórios e outros dois eternos. No texto de 2 Timóteo 2:20 vemos que Paulo usando os mesmo termos a Timóteo comparado ao que ele fala em romanos , e abrimos aqui um espaço para um breve comentário, este livro foi ultimo livro escrito por Paulo, é uma carta com tom de despedidas e suas últimas recomendações o que diferente de Romanos onde vemos uma mudança de um Paulo doutor um Paulo mais polido e pacato, como um pai passando a sua herança de valores para seu filho, exortando para que continue com sua fé, um fato que percebo nas cartas de Paulo que ele não se preocupa que alguns termos usados em algumas cartas sejam explicadas em outras talvez estes termos fossem comuns na linguagem da igreja da época, então não podemos ler as cartas separadamente, o que podemos concluir também é que o que temos em nossas mão são os relatos escritos, mas temos certeza que esses termos eram comuns em suas pregações e visitas, essas repetições de termos é um recurso
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pedagógico para a solidificação das sendo assim uma ótima ferramenta, para renovar a mente com as verdades do evangelho, então ele pode ter usado os termos em romanos e sem explica-los na forma escrita, pois na forma oral ele já os tenham explicado e no ultimo momento cita-los em Timóteo como reforço de suas últimas palavras, vejamos então como aplica os termos sobre os vasos, chegando assim nas conclusão que eu apresentei na introdução sobre este tema, como aconteceu no texto sobre jeremias as afirmações generalizadas ele o fez em romanos, mas vamos ver agora como ele explica de forma mais especifica o termo vaso: 4Continue a lembrar essas coisas a todos, advertindo-os solenemente diante de Deus, para que não se envolvam em discussões acerca de palavras; isso não traz proveito e serve apenas para perverter os ouvintes.15Procure apresentar-se a Deus aprovado, como obreiro que não tem do que se envergonhar e que maneja corretamente a palavra da verdade.16Evite as conversas inúteis e profanas, pois os que se dão a isso prosseguem cada vez mais para a impiedade.17O ensino deles alastra-se como câncer; entre eles estão Himeneu e Fileto.18Estes se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição já aconteceu, e assim a alguns pervertem a fé.19Entretanto, o firme fundamento de Deus permanece inabalável e selado com esta inscrição: "O Senhor conhece quem lhe pertence" e "afaste-se da iniquidade todo aquele que confessa o nome do Senhor".20Numa grande casa há vasos não apenas de ouro e prata, mas também de madeira e barro; alguns para fins honrosos, outros para fins desonrosos.21Se alguém se purificar dessas coisas, será vaso para honra, santificado, útil para o Senhor e preparado para toda boa obra.22Fuja dos desejos malignos da juventude e siga a justiça, a fé, o amor e a paz, com aqueles que, de coração puro, invocam o Senhor.23Evite as controvérsias tolas e inúteis, pois você sabe que acabam em brigas.24Ao servo do Senhor não convém brigar mas, sim, ser amável para com todos, apto para ensinar, paciente.25Deve corrigir com mansidão os que se lhe opõem, na esperança de que Deus lhes conceda o arrependimento, levando-os ao conhecimento da verdade,26para que assim voltem à sobriedade e escapem da armadilha do Diabo, que os aprisionou para fazerem a sua vontade.
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Antes de citar os termos que queremos ver, ele vem com uma serie de recomendações para que Timóteo execute, ele aborda aspectos doutrinários e comportamentais em que o discípulo deveria seguir, no entanto vamos destacar na responsabilidade em que o jovem deve cumprir e consequentemente se estende para todo o corpo. Está claro que dentro dos aspectos das promessas divinas e a áreas de da nossa atuação não é errado afirma que a responsabilidade humana é de se manter alinhado com os aspectos doutrinários e comportamentais cristãos, isso se mostra nos vocativos como: afasta-se, apresente-se, se purificar , quando um desses requisitos é comprometido somos desqualificados, e ai onde Paulo vai usar os termos que estamos estudando e consequentemente os mesmo usados em romanos 9. Os vasos de honra e desonra, neste caso quem determina qual tipo de vaso será não é Deus mas a escolha dos homens em relação a sua palavra, o que confunde as pessoas que se apresentar a ideia que Deus criou o homem para as qualidades dos vasos isto é preciso criar tipos de homens para que ocupem os lugares de honra ou desonra então na nascença o seu destino já está determinado, mas isto é uma falta de sabedoria e observação da própria relação de Deus e sua criação mostrada nas escrituras, é justamente o oposto, as qualidades ou os tipos de vaso existem porque o homem veio antes e de acordo com suas decisões ele foi sendo enquadrado dentro de uma especificação de comportamento, a única coisa que por necessidade existe são os preceitos de Deus que condizem com sua pré - existência eterna, mas onde vamos nos enquadrar a nossa parte?, ele diz aquele que se purificar dessas coisas, mas que coisas? Os aspectos doutrinários e comportamentais citados anteriormente, será vaso de honra aqueles que seguirem suas orientações caso o contrário será para desonra, percebamos a coerência do relacionamento de Deus com o homem aqui, da mesma forma que foi citado no profeta jeremias, mesmo Deus tendo o poder para nos criar de forma robótica, Ele decidiu mesmo dentro condições fechadas criar uma liberdade ou uma esfera de atuação do homem ao mesmo tempo não ferindo o seu atributo de soberania. Quem são os vãos de Honra? quem eles escolheu de antemão, no aspecto da salvação? neste caso são aqueles que decidiram
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abandonar o pecado e escolher a são doutrina o adjetivo honra serve para categorizar uma atitude voluntaria diante da ordenança divina, esta casa que é citada é o universo onde que se encontra todos os homens, passiveis de se tornarem vasos de honra ou desonra de acordo com suas escolhas, argumentam-se que isso é obras, de fato é obra no sentido de ação, que poderia não ter valor nenhum para salvação se Deus não estivesse determinado estes padrões, mas uma vez que Ele os definiu, não é prepotência obedecer o que ele falou. O que nos confunde que misturamos aspectos de um assunto sem colocar na devida ordem de importância ou de logica bíblica, essas ações não podem ser confundidas como base para salvação, pois sobre si mesmo o homem nada pode fazer, neste aspecto só Deus poderia criar a situação necessária para tal atitude e graças a Ele, Ele já o fez, mas tem outros aspectos que eles nos pede que não existem em nos uma incapacidade de cumprir e esses qualquer homem pode fazer. Essa ordem dos fatos promove a cada passo uma liberação de uma nova zona de atuação, dentro das promessas que Deus fez, então cada homem deve saber em qual momento se encontra, para recorrer na palavra de Deus a promessa que lhe assiste e as condições necessárias, terá os beneficio das mesmas. Podemos encontrar um vaso de honra que acabou de aceitar a jesus, mas outrora ele era pecado o que lhe restava nesta situação a oração do reconhecimento de Jesus como senhor, outras promessas lhe estavam presas por que ele não atendia as condições necessárias, mas esta estava em seu alcance pronta para ser desfrutada, diferente de um crente mais maduro onde pode desfrutar de outras promessas devido a sua experiencia (Gálatas 4:1) , isto mostra a beleza das escrituras onde vemos promessas e ordenanças especificas para cada grupo definido na bíblia (Judeus, Gentil e Igreja) alcançando toda humanidade com sua misericórdia.
Quem são esses vasos de ira? que o texto de Romanos afirma que Deus os preparou a perdição, eu acredito que resposta também se encontra no próprio texto de Timóteo, Himeneu e Fileto homens que estavam pervertendo a doutrina, essa classe de pessoas são diferentes de quem não conhecem o
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evangelho, não são os homens naturais que não ouviram as boas novas, são aqueles que são citados em hebreus 6 4Ora, para aqueles que uma vez foram iluminados, provaram o dom celestial, tornaram-se participantes do Espírito Santo,5experimentaram a bondade da palavra de Deus e os poderes da era que há de vir,6mas caíram, é impossível que sejam reconduzidos ao arrependimento; pois para si mesmos estão crucificando de novo o Filho de Deus, sujeitando-o à desonra pública. os mesmo que Joao fala para não orarmos referindo-se aos pecados que são para a morte, estes estão em uma condição onde não tem volta, preparados para a perdição por causa de seus comportamentos, este termos preparados segue a mesma linha logica em que falamos no caso de Faraó, não devemos entender que Deus intencionalmente os fizeram assim, mas dadas as devidas condições de seus corações se cauterizaram e suas consciências ficam em um estado inerte, não pela ignorância mas por conhecer a sã doutrina e experimenta-la e depois conscientemente abandonar a fé, este se tornaram vasos para ira eles saíram de um estado de desonra e migraram para uma situação ainda pior, logo foge da nossa capacidade humana de determinar tal estado de uma pessoa, mas para exame próprio existem alguns indicadores como citados em hebreus e em Timóteo que apontam para este estado nos alertando para que não façamos a mesma coisa.
O que é importante é olhar que no decorrer do texto de Timóteo ele fala, para que o mesmo ore para que Deus lhe conceda arrependimento, quem são esses? São os que seguem o mesmo o caminho e de Himeneu e Fileto, esse arrependimento não esta direcionado aos homens comuns, mas o contexto aponta para os que seguem esse caminho de perversão, que estão com a mente cauterizada, é só Deus pode operar de forma interventiva, diferente da condição do homem comum por mais que estejam em pecado existe condições na palavra que garante uma aproximação necessária a sua consciência não experimentou as
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benevolências da palavra a sua rejeição entra é uma categoria diferente de quem já vivenciou o evangelho e neste caso a bíblia garante promessas para tal situação. E como se cauterizaram ? eles conheceram o evangelho, os poderes do mundo vindouro, provaram do dom celestial, foram participantes dos poderes do Espirito Santo, e abandonaram a sua fé, nesta condição Deus demonstra a sua ira, quando se fala que Deus preparou um vaso para ira significa que é uma condição de possibilidade Humana em que se pode estar, no universo que Deus criou é possível que exista tal estado, encarar as consequências, a determinação soberana é situacional e não pessoal, é um lugar que quem preencher esses requisitos estão preparados ou direcionados para tal destino, talvez a única citação direta para quem o inferno foi preparado e de quem deva ir para lá e quando se refere ao Diabo e ao seus anjos pois como o próprio Cristo declara que estes já estão condenados. Percebemos também que existe um princípio no reino de Deus que é o de ser estabelecido me uma condição, vamos ver que tanto novo quanto no velho testamento permeia uma lei onde Deus estabelece um prazo para que determinada condição seja estabelecida a um homem, essa é uma caraterística que permeia todas as dispensações, Vemos em Adão, onde o mesmo sendo criado em perfeição não tinha comido a arvore da vida, dando assim uma condição permanente, vemos em Jose mesmo tendo um sonho o seu estabelecimento só veio anos depois, vemos isso em Saul no qual o seu reino não foi estabelecido mesmo com a promessa que lhe fora dada por Samuel, vemos o caso da benção paternal no caso de Esaú e Jacó, mesmo que Esaú nasceu primeiro, ele não estava estabelecido na benção da primogenitura e entre outras casos o estabelecimento ou não se daria de acordo com o comportamento naquele período comprobatório, mas como se aplica nos casos dos vasos? Os vasos de honras e de desonras são as fases em que os homens se qualificam e que são estão passiveis de mudança a conservação deste estados os levarão os próximo estagio que são os vasos de ira ou misericórdia, nesta condição estes estão preparados ou para a perdição ou para a misericórdia, e serão estabelecido em suas posições eternamente, a dispensação em que vivemos garante esta mudança de estado enquanto houver vida ( a não ser no caso de apostasia) após isso terão que enfrentar cada um as consequências de
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suas posições, ligando a outros texto bíblicos, vemos recomendações que já citamos anteriormente, o que se entende errado sobre o texto de Romanos é inversão da ordem do estabelecimento, condições mudanças permitidas por Deus antes dessa fase, são ignoradas, e ´só focam nas condições de imutabilidade. Não é importante que chamamos essa era, era da graça ? período de misericórdia estabelecido por Deus para que o homem possa aceitar com mansidão a palavra de Deus em sua plenitude e mude os seus caminhos, quando invertemos essa ordem abrimos espaço para interpretações equivocadas e distorcidas, podemos resumir que os vasos de misericórdia são os vasos de honra que foram estabelecidos por Deus que preparados para essa condição para participaram da sua gloria eterna, os vasos de ira são os que se manterão suas condições de desonra por escolha própria e cauterizaram a sua mente ao ponto de se tornarem irrepreensíveis e iracundos, preparados para perdição, separado de Deus eternamente, podemos acrescentar também que os termos usados por Paulo nesses versículos eles complementam com outras declarações do mesmo, presumimos também que esses termos eram comum como uma linguagem da comunidade Crista baseadas na interpretação do velho testamento que o próprio povo já tinha em mão, então temos um conjunto de variáveis que encorpam a nossa compreensão. E neste caso é o ponto alto e ápice do texto quando ele mostra que Deus exerce a sua misericórdia não somente aos judeus, mas também aos gentios quando ele fala: “24ou seja, a nós, a quem também chamou, não apenas dentre os judeus, mas também dentre os gentios?” Essa é a construção logica do livro de Romanos onde começa, Paulo mostrando o homem como o todo, depois ele divide entre judeus e gentios, fala do novo nascimento, em romanos 9 ele começa com uma lamentação para com seu povo, isso porque as tentativas frustradas de fazer o povo de Israel identificar o messias em Jesus culminou na abertura do Capitulo, e nesse versículo ele fala que Deus alcançou os gentios também, que essa eleição como nação judaica, partes das promessas não os garantiria fugir da ira de Deus, e o contrário também é verdadeiro o povo gentil não estava garantida a perdição eterna, mas que podiam participar de mesma forma das misericórdias de Deus e pôr fim do livro ele fala da igreja que é o local onde estão reunidos tanto gentios como judeus.
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Não seria errado pensar que todas as declarações como: de que Deus age como quer, e que estenda a sua misericórdia para quem ele quer, não seja uma mensagem direcionada aos orgulhosos judeus, que não aceitavam que a salvação se estendesse aos gentios, é bem cabido a pergunta retórica quando diz “quem es tu criatura quando pergunta por que me fizeste assim ? “Por que você judeu pode me questionar se quero estender a minha misericórdia a outro povo, podemos ver que isso pode se provado biblicamente: 25Como ele diz em Oseias: "Chamarei 'meu povo' a quem não é meu povo; e chamarei 'minha amada' a quem não é minha amada",26e:"Acontecerá que, no mesmo lugar em que se lhes declarou: 'Vocês não são meu povo', eles serão chamados 'filhos do Deus vivo. Ele declara bem veemente isso, provando que Deus estende a sua misericórdia a um povo desconhecido que não era o Dele, o que na verdade não é uma mensagem nova, pois desde Gêneses tem sido falado e demonstrado, agora pensemos se um gentil lesse essa passagem aceitasse as palavras que estão escritas e se fazer entendido, aquele parte que está latente no homem em que se é ativada pela palavra, há de se manifestar, pois se Deus disse, é errado ou impossível alguém acreditar nele? De forma nenhuma. Me lembro da passagem de Felipe e o eunuco quando o mesmo pede explicação sobre o texto de Isaias, o que me parece que o poder que lhe faltava era o não acesso aos livro e a explicação do que já estava evidente, que era a existência de Cristo naquele momento, não precisou de um poder para crer ou algo mais além do conhecimento das escrituras, mas as escrituras já carregam em si a legalidade e o poder para fazer o que foi designada para fazer, quando ele declarou que chamaria meu povo que não é meu povo, ele abriu uma brecha na rocha para que qualquer um possa se abrigar, receber os benefícios de suas promessas, se ele não tivesse falado, de fato nenhuma força da nossa vontade poderia mover o seu braço em nosso favor, mas glorias a Deus por que ele falou, pois por sua vontade e palavra encontramos esse acesso, garantindo assim o uso correto da crença, que é direcionar a confiança a Ele, Mas com relação a Israel Paulo fala: 27Isaías exclama com relação a Israel: "Embora o número dos israelitas seja como a areia do mar, apenas o remanescente
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será salvo. 28Pois o Senhor executará na terra a sua sentença, rápida e definitivamente". 29Como anteriormente disse Isaías: "Se o Senhor dos Exércitos não nos tivesse deixado descendentes, já estaríamos como Sodoma, e semelhantes a Gomorra". Ele diz; mesmo que Deus os tenha elegido, somente o remanescente será salvo, mesmo Deus prometido coisas grandiosas ao seu povo eleito, Israel, somente os remanescentes serão salvos, este termo remanescente é aplicado aqueles que não se dobraram a outros deuses e ficaram firme com a aliança que fizeram com Deus. Mas por que Paulo usou um texto profético para o povo de Israel? Para mostrar o juizo para com seu povo escolhido, esta ideia está dentro de um contexto que ele vem apresentando desde o começo do capitulo que é este lamento por Israel, mesmo que estes foram detentores da Aliança, faltavam uma parte para eles fazerem uma parte que estava desde o início quando estes se aliançou após a saída do Egito.
Responsabilidade Humana Uma das grandes controversas que se instalou no cristianismo após a reforma foi o fator obras, no livro vontade escrava de Lutero (que na verdade aborda o uso da justiça própria) dá um grande exemplo de como os primeiros reformadores eram averssos a qualquer coisa que o homem fizesse a Deus, tal atitude demostrava que o homem estava dependendo de si mesmo para salvação,. A questão de obras, para os protestantes principalmente os reformados, tem problemas para lidarem com meritocracia e salvação, faz muito sentido quando se aplicado há um contexto histórico reformador, que as indulgências eram passagem pagas, para o céu e de fato é muito difícil descontruir mil anos de trevas doutrinarias ligado a uma tradição fria e distante da palavra, no livro de Lutero, vontade escrava, que particularmente descordo do título que poderíamos mudar, para Justiça Própria do Homem e sua ineficácia, vemos ele defendendo corretamente os abusos das boas obras para se alcançar a Deus,
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os abusos que igreja católica fizera no âmbito das indulgencias para salvação, criando um desequilíbrio por outro lado, qualquer coisa que o homem fizesse em relação a Deus este estava usando de justiça própria, o que na verdade o fazer ou capacidade fazer não era o problema, mas sim o coração não disciplinado no exercício da piedade, que os levaram a acreditar e criar um falso orgulho de si mesmos, e é certo que não estamos livres des se engano hoje, podemos pegar um eleito que fielmente não acredita em suas obras, mas que se orgulha de esta na classe dos escolhidos, revelando assim o mesmo coração do que outro que praticava as obras para se gloriar, se por um lado temos, os abusos das boas obras, não podemos cair do outro lado do precipício negando as escrituras passagens que tratam de recompensas, este foi um modelo que não foi instituído por homens mas por Deus, e neste caso é totalmente licito, desde que os meios não substituam os fins. A distancia ocasionada pela queda só poderia ser reconstruída por Deus e isso Ele fez, mas a expansão e a demonstração do seu reino se dá pela nossas ações e isso não anula a graça, ai nos voltamos para aquele axioma citado por John Wesley, não faço boas para ser salvo, mas faço porque sou salvo, vemos vários momentos em que Deus demostra recompensas pelos que os homens fizeram, para com atitudes em conformidade com sua vontade, um exemplo disso é o caso de Cornélio havia um abismo entre ele Deus, que seria só preenchido legalmente pelo sacrifício de Cristo e sua aceitação, mas isso não impedia que suas obras subissem e ficassem na memória de Deus, e a forma que Deus usou para honrar suas atitudes foi apresentando o evangelho para que ele fosse salvo, mas o que faz um sacrifico ser justiça própria e trapo de imundícia como está escrito em Isaias e outro ser aceitável a Deus? Facilmente podemos nos confundir em um ambiente de culto e olharmos para nos mesmo em vez para Ele, será que é não uma lição que os querubins olhe somente para ele enquanto o adoram e não percam o foco em sua própria beleza, não seguindo assim os caminhos tortuosos do antigo regente celestial trazendo assim uma lição valorosa em relação a adoração e serviço a Deus. O termo justiça própria, é um paradoxo de palavras, pois ninguém pode atribuir justiça a si mesmo, quando se está condenado, mas a terminologia nós mostra que podemos se perder em nós mesmo em nosso serviço em qualquer estagio
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com Deus desde o nosso nascimento e em encontro com ele até a Gloria e neste caso só a Palavra e o Espirito pode esclarecer o nosso coração, então o problema não é quando exercemos a capacidade que nos foi dada na criação, ou utilizá-la para acreditar nos meios que ele nos dá, mas sim tirar o foco em Deus e colocar em nós mesmos. A palavra e suas promessas são como guia para alma do homem, farol em uma noite tempestuosa, quando os ventos de nossas conscupciencias nos empurrão para os paredões dos cuidados do mundo, fascinações das riquezas, e os cuidados vida ela vem como farol nos direcionando e apontando para Deus. Retornando para Santo agostinho e Pelagio, sofremos porque ambos os pensadores não exercitaram a piedade entre ambos, e nos faltam peças para que montemos um cenário para que possamos caminhar de forma pacífica, mas gloria a Deus pelo o recurso inesgotável de sua palavra que sempre nos guia de forma confiante. Compreendo perfeitamente a preocupação de Pelagio a não ferir a responsabilidade do homem, e o que ele enxergava sobre a depravação total, foi barrada pela falta de habilidade na fala e nas construções sistemáticas houve falhas ao ponto de ser condenado como herege, diferente do seu opositor, que ocupa a cadeira de Doutor da igreja tantos por católicos como protestantes, sobre estruturar melhor suas ideias, mas o que acontece a mente mais brilhante não conseguirá alcançar os desígnios de Deus, mas podemos ter um caminho, como o axioma matemático que diz que a soma das partes é igual o todo, igualmente no corpo de Cristo ele repartiu de si mesmo todo o poder e autoridade para igreja e cada um tem em si uma parcela desta unção sacerdotal, na minha percepção, podaria se pensar em uma união de ambos, da mesma forma que vemos Paulo e Barnabé, opositores entre si por causa de João Marcos, ao olhar humano e superficial, mas entendo o braço de Deus que corrige e acolhe ao mesmo tempo, , imagine dentro do próprio corpo de Cristo, por experencia particular com amigos tem visões diferentes de mim consegui extrair o puro mel da comunhão isso trouxe paz para os meus conflitos teológico e consegui encontrar um caminho, não pense que fui guiado pelo senso do ecumenismo, mas através de um caminho logico e bíblico, encontrei nas escrituras um caminho onde tanto Santo Agostinho e Pelagio pudesse andar de mãos dadas,
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falo deles dois pois estes Personificam umas das maiores divisões do meio protestante, como foi anteriormente apresentado, ambas visões concordam com termos isolados, como soberania, eleição, predestinação, o crer, o evangélico entre outros, mas organização deste fatos configuram as diferenças, mas e triste que não existem os esforços para buscarem a união, a quem diga que é impossível, mas acredito que que é possível, no entanto em quanto isso sigamos as recomendações do Apostolo Paulo sobre a consciência do seu irmão, para não escandalizamos, mas àqueles que tem os corações desenvolvido no amor, emprestem as suas mentes para o maior desenvolvimento das doutrinas de Cristo, parece tolo esses aspectos mas esse pode ser enquadrado um dos maiores motivos de migrações entre as denominações e por muitas vezes corações são machucados, mais uma vez deveríamos seguimos o exemplo dos apóstolos que quando Paulo subiu a Jerusalém para apresentar o evangélico que ele estava pregando, desconstruiu um ideia equivocada dos Judaizantes, onde Pedro estava receoso em assumir a presença dos gentios na comunhão da igreja sem que passasse pelo o judaísmo, este mesmo primeiro pai da igreja cedeu humildemente, aos argumentos propostos para um ex perseguidor da igreja fechando assim o primeiro concilio da igreja, nome esse que aponta para a conciliação. O evangélico o poder Para Salvação. Reservei ultima parte do capitulo 9 para demostrar o poder do evangelho para alcançar os perdidos longe da Gloria de Deus, existe um conceito que discordo um pouco que o evangelho é algo pertencente somente a era da igreja somente se o sentido for a obra consumada por Cristo, apesar da palavra ser difundida nesta dispensação o conceito envolvido já era percebido desde o começo. Deus ao longo dos anos foi convergindo o conceito a único ponto, que é Cristo, de acordo com efésios todas as coisas convergem até Ele, podemos que tudo orbita em direção ao cordeiro santo, vemos que pela força do homem de nada poderia ser feito e isto que penso sobre incapacidade humana, isto é a limitação dada por Deus a volta para o jardim impossível agora, perdida a gloriosa presença de Deus que estava selada, por um espada flamejante e Dois querubins, certamente havia vontade para se voltar a Deus novamente mas o juízo era expulsão, morte espiritual e depois a física, e pôr
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fim a morte eterna, se parecemos por ai, certamente o destino como muitos falam era o inferno de forma direta, havia algo latente dentro do homem, que reconhecia o poderio de Deus no entanto estavam vetados nada poderiam fazer, mas Deus falou, isto rompeu o silencio da vergonha e da culpa, aquilo que só Ele poderia fazer ele o fez por amor e uma pequena centelha rompeu a certeza de morte para a certeza de redenção pois ele proclamou a primeira promessa, isto é uma boa nova de evangelho: “E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”. Podemos ser certamente ofuscados por vários Juízos proclamados por Deus aos envolvidos na queda, mas claramente fez todo o sentido a Eva e Adão, a semente de Eva feriria a serpente não a física, mas a satanás que estava agora com as chaves da morte e do inferno, e tão certo disto que quando Eva deu a luz ao menino disse: Alcancei um varão do Senhor, interpretando parte corretamente da profecia, pois não era aquele tempo a manifestação do salvador, mas verdadeiramente de si sairia este o prometido. Quando Deus falou aumentou a abrangência da liberdade Humana e incapacidade de se mover em sua direção ou os limites imposto pelo pecado e juízo uma promessa que ele fez agora a humanidade tinha onde encontrar abrigo pois Ele decidiu falar e para selar a suas palavras ele faz roupas de um cordeiro dando um preludio para um futuro a justificação, mesmo e um estado decaido Deus promoveu um meio de aproximação. No episódio do Assassinato, quando instituídas as ofertas para o reconhecimento de Deus, novamente uma nova informação aparece mostrando que para o homem o pecado sempre esta a porta mas cumpria a ele dominar, novamente se Ele falou que era possível então é possível, o comprimento da ordenação com a promessa era que ele seria aceito, mas uma vez o limite de ação foi aumentado perceba que incapacidade se dá não por falta de algo no homem até então mas pelos os limites que Deus foi diminuindo, não foi um poder novo, no homem, mas houve um poder nas palavras de Deus quando ele liberou a ignorância se desfez e o poder do engano sobre o homem uma limitação que por não saber que era capaz de fazer determinada tarefa se , sobre uma autoridade suprema, o problema que queremos sentir, e de forma que alguns defendem, deus da um poder novo
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para crer, não acredito nisso como é colocado, acredito que todo o que o homem precisava Deus o colocou no começo de sua criação perfeita, quando homem pecou ele perdeu a licença de usar pois estava em delito e em justiça, mas estava la de forma latente, apartir do momento que Deus da liberalidade e fala para o fazermos ele diz ti libero para fazer há em você já um poder para corresponder, obvio que ele não retornou ao jardim, mas era certo que havia uma trilha que poderia ser, caminhada, Por grande parte deste tempo os relatos era orais pois como os homens viviam muito era possível as coneções orais da historia estarem bem preservadas, vemos discursões profundas em Jó por causa de sua condições, conceitos como justiça, recompensas, juízo mesmo de forma em alguns pontos equivocadas por falta de revelações havia uma consciência sobre Deus, e novamente um conceito bíblico sobre e incapacidade humana, quando Jó fala quem me dera que tivesse um mediador entre mim e Ele para que ponha a mão sobre nos, talves fosse um conceito antigo sobre um juiz de paz, ou um conciliador, realmente da perpectiva uma havia uma incapacidade real nas suas indagações, ele conhecia parte do caracter de Deus, questionou que ele não era homem como nos, mal jo sabia que algum momento da humanidade o próprio Deus responderia sua oração vindo como homem para ser o mediador, Jesus como Deus – Homem, mesmo dentro de um campo de limitação em Thiago fala sobre jó:” Eis que temos por bem-aventurados os que sofreram. Ouvistes qual foi a paciência de Jó, e vistes o fim que o Senhor lhe deu; porque o Senhor é muito misericordioso e piedoso.” Tiago 5:11 Essa paciência se dá como é um poder novo, não mas a informação que Ele tinha sobre Deus, nas vivencias humanas e as tradições orais que passaram de pai para filho, deram a ele uma imagem na qual ele podia se apegar, e Deus se gradou, como diz em Hebreus 11, “Aquele que se aproxima de Deus, creia também que Ele é galardoador daqueles que o buscam”, mas quem o busca? É um movimento especial de Deus? Não, nada além da palavra concedida aos homens, se Ele não quisesse salvar a todos, porventura o mesmo ocultaria seus planos? Toda vez que Ele fala é liberado um parte do conhecimento de si mesmo e qualquer um que ouviu possa se agarrar as promessas e desfrutar das bens aventuranças, no próprio livro de Romanos vemos que os homens são indesculpáveis, porque o pecado não nos tornou insessiveis para perceber Deus, e ainda mais no começo da
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Humanidade onde as informações estavam bem próximas e atualizadas, isso torna o pecador desses mais terríveis, Paulo nunca afirmou uma incapacidade de Crer, desses muito pelo contrario reconhece o contrario são indesculpáveis por terem a possiblidade de se curvarem diante de Deus mas não o fizeram, antes seguiram suas carnes, não observaram a recomendação dada a Caim, falando sobre os registros, quando o conceito de Deus estava se desvanecendo apenas a um Deus de antepassados, Ele se manisfesta no livro de Exodo com milagres, agora manda registrar desde Geneses até aquele momento a sua aliança, mais uma vez ele falou, e agora manda registrar, temos o relato oral e escrito, onde agora pode-se carregar para qualquer lugar, sem perder o conteúdo essencial, acredito que um Deus queira reter a salvação apenar alguns, amplie a sua comunicação através da escrita, e sabendo que homem dentro de si, busca pouso para a alma sedenta, qualquer um que pegar e ler saberá de sua condição separada de Deus, mas que ele se compadece de sua criação, agora vemos o povo de Deus sempre retornando para a sua lei como fonte de fé e de Aliança, mais uma vez foi ampliada o raio de ação do homem, adão não podia voltar a arvoré da vida, mas agora existe um santo dos santos, que de forma alegórica tem dois querubins sobre a arca, da mesmo forma no jardim, e agora o caminho proibido ganha mais uma iberação uma vez por ano eles tem a experiencia de em contacto com a presença limitado sim, mas mais abrangente que Adão, através de sacrifício eles pela fé naquilo que Deus falou podia ter seus pecados perdoados e acesso aquela presença perdida, na verdade no monte sinai o povo se recusou a falar com Deus, quando instituiu o sacerdócio Ele confessou a Moises que queria falar face a face com o povo como fizera com líder dos Judeus mais uma vez o acesso tinha sido liberado, mas o povo escolheu outra coisa não por uma incapacidade de não fazer mas usaram a própria capacidade de escolha para se esconderem de Deus, como poderia fazer diferente escolhe-lo. Chegamos um ponto em Davi que este rompeu dentro de uma aliança inferior a mover a Deus com seus salmos, ao ponto de muitos deles visivelmente na mudança no tom do texto que ele começou profetizar sobre Cristo e sue reino, e de sua morte ressureição, sobre as alianças que eles fariam com outras nações, ampliando assim o alcance da nossa fé, os limites daquilo que poderíamos crer, por ventura isso não é o evangelio, promessas em que os próprios
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apotulos usaram como prova de seu Testumunho sobre o Cristo, pois se Deus falou, eles podiam acreditar e crer que iria acontecer, depois vemos os profetas se levantando com novas promessas, sobre colocar um espirito novo em nos, abrangeu agora uma nova modalidade uma mudança de natureza, anteriormente não estava prometido, até aquele momento homem olha para si mesmo como diz em hebreus eles tinha já fé, mas não alcaçaram a promessa mais sublime, pois as condições desta nova fase só seriam estabelecida com a morte dos Cordeiro, mas nem por isso a falta desse esse espirito novo os empediam de Crer, esta lá em hebreus, muitos creram pois daquilo que e Deus já tinha liberado eles se agarraram ao ponto de morrerem, terem mortos ressuscitados, saírem de covas de leões, orarem e pararem o sol, entendam o crer só é limitado pela palavra, ou podemos dizer que minha fé cresce de acordo com o que conheço a palavra e no caso dos personagens bíblicos conforme Deus falava, em Isais 53 temos uma das passagens que mais demonstra o que o messias iria fazer e os benefícios que sua morte traria, porventura crer naquilo, não nos promovem a desfrutar de tais benção descritas? Tão simples quanto o eunuco lia e perguntou a Felipe o que o impedia de se batizar, isto é se imergir nas promessas e fazer uma confissão de ele cria, Felipe não disse espere um poder, uma força, talvez você não seja eleito? Mas podem argumentar, mas como ele já era eleito o evangelio foi pregado só para confirma algo que já era, isso é zombar da própria configuração que Deus nos criou, a eleição se deu porque Deus permitiu que as palavras deu aos profetas fossem proclamadas em todas as nações, palavras como “aquele que cre” apontam para qualquer um aceitar as palavras como assim as são, após os profetas, na plenitude dos tempo chegamos agora na maior liberdade de escolha e de avança nesta estrada de volta para casa, para o Eden, agora com maior diferença a arvore da vida ou aquilo o que ela concedia escondida e oculta por dois querubins, é manifesta pelo próprio criador sendo ele a própria vida, habita em nos, como fara prometido Deus não habitaria em casa feitas por mão de homens, tudo o que podemos ver homem construiu ou modificou, mas somente o próprio homem em que Deus colocou as mãos e deu forma, tabernáculo de moises serviu por um tempo servindo de uma alegoria para o que a presença seria em nos, mas agora mais uma vez ampliar a nossa fé e vivenciar o que poderia acontecer
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somente com a manifestação do Cristo, na sua cruficação o próprio o verbo falou com o seu corpo, rasgando o veu do templo de alto a baixo deixando o caminho livre para o mundo, tudo o que isaias profetizou, tudo o que davi falou, o que moises instituiu, o que abraão inaugurou, o que jó almeijou, agora estava sintetizado em Cristo, Ele sendo a razão de todas as coisas, a busula para a nossa fé para o máximo pontencial, não há restrições, o caminho totalmente pavimentado, voltamos para a presença de Deus, sem culpa, ele abriu o caminho totalmente, a historia da fé e do crer e demosntrada pelo interesse de Deus, abrindo a visão a cada dispensação e a cada aliança, possibilitando ao homem a cada passo em sua historia ampliar o campo de sua fé, e agora em Cristo sendo a expressão máxima do Pai e do que Ele deseja, temos o modelo mais perfeito para a nossa fé, lembremos como é dito em hebreus: Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho, A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo. O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas; Hebreus 1:1-3 Na introdução do livro de Hebreus destinado a um povo que conhecia aliança, o escritor aponta para Cristo, Deus falou de muitas formas, através de seus servos, agora fala através de si mesmo pelo seu Filho expressão exata, o que estava de forma obscuro e oculto temos agora, uma clara visão de quem Deus é e de uma vez por todas o caminho está aberto, sendo o ultimo inimigo a ser vencido é a morte. Um dos maiores evangelistas que para mim influenciaram foi o presbiteriano Charles Finney, onde o mesmo revolucionou o evangelismo com uma simples ao perguntar, “quantos querem aceitar ao senhor jesus?” pergunta largamente difundida em nossas igrejas, era algo novo e ilusitado, para uma época onde se orava por um avivamento e que a eleição era algo subjetivo e oculto, sendo que Deus já havia liberado a sua palavra e seu Espirito trazendo luz para o caminho, Charles Finney percebeu o que homem deveiria fazer era só aceitar aquilo que Cristo já tinha feito, para ele em sua
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teologia sistemática, a incapacidade humana não era o fato de não poder crer, pois as volições as estruturas da vontade não foram afetadas pela queda mas que havia uma limitação imposta por Deus que foi sendo liberada de acordo com suas alianças, a única coisa que poderia impedir era uma condenação imediata por parte Deus, mas Gloria Deus! Ele se manifestou com misericórdia dando condições para que o homem se chegasse a Vida, e vimos um grande despertar e um grande mover por santidade, antes mesmo de ser cristão o que chamou atenção do grande pregador era que nas reuniões de orações em que os crentes participavam eles não criam que suas preces poderiam ser respondidas oravam somente para obedecer um liturgia, mas quando se converteu chegou na mesma conclusão que nos fizemos neste livreto, que se Deus falou, podemos crer da forma que Ele disse, e como sabemos que de fato era bíblico o pensamento do pregador, os sinais, prodígios e maravilhas foram marcas que evidenciaram, para ele o papel do pregador era trazer luz para a mente, para revelar-lhe tudo aquilo que Cristo conquistou através da Cruz. Finalizamos com os últimos versículos de Romanos Mas Israel, que buscava a lei da justiça, não chegou à lei da justiça. Por quê? Porque não foi pela fé, mas como que pelas obras da lei; pois tropeçaram na pedra de tropeço; Como está escrito: Eis que eu ponho em Sião uma pedra de tropeço, e uma rocha de escândalo; E todo aquele que crer nela não será confundido. Romanos 9:31-33 A falha do povo Israel foi ver os caminhos que Deus promovera, e usarem para a suas própria gloria, se perderam dentro da própria casa, este é o maior perdido, e não fizeram pela fé, isto é endureceram suas mentes para o que estava revelado pelos os profetas, alias mataram seus profetas pois iam de encontram e seus cultos vazios de consagração e quebrantamento, tendo em si mesmo uma religião morta, o modo como encaravam a aliança e as verdades de Deus os levaram e estagio, pois a mesma pedra de escândalo, e a pedra angular que se ergue toda a igreja, já vi pessoas que acreditam na doutrina da predestinação de forma desequilibrada, tão orgulhosos quanto ao povo israel, escondem em si um prazer em si mesmo por serem escolhidos em deterimento dos condenados, que a oração do fariseu e o publicano, lhes cairiam bem, aqui há esse outro exemplo de temos dois campos de atuação,
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um mais abrangente e outro restrito, por um lado temos um fariseu aliançado a Deus pela promessa de Abraão, fazendo parte de uma nação eleita, dentro de um conjunto de promessas que só era direcionadas a este povo, tranzendo aqui uma liberdade de crença e fé, e por outro lado temos um publicano aliançado a um governo corrupto e opressor, mas sua liberdade de fé restringiasse ao reconhecimento de sua condição de pecador, naquele momento qual foi o justificado? Segundo Jesus o menos improvável, qual a diferença da fé dos dois? O objeto de sua comtemplação, um fé em si mesmo chamaríamos de prepotência, quanto uma fé em Deus chamaríamos de Virtude ou dependência ao único ser que deva a nossa atenção, o capacidade de volição estava lá nos direcionamos para onde quisermos, a parte daabrangencia da nossa fé fica com Deus e isso nos não temos controle, estamos limitados pelas condições impostas a cada promessa, e neste caso, o fariseu estava muito mais além do que o publicano, as promessas que abrangiam a sua vida era muito maior, para o publicano restava-lhe a promessa para se arrepender, sem sombra de duvidas ele deve ter lido ou ouvido, sobre um Deus que perdoa os pecados, era única promessa que ele podia se segurar, pois as outras ele não estava habilitado por sua condição, mas justamente entender a sua condição não olhou para si mesmo, pois de si nada podia tirar para agradar a Deus, diferentemente o fariseu confundiu se, diante de todas promessas e as condições que ele cumpria, que olhou para dentro de si e adorou a sua própria adoração perdendo o foco em Deus, esquecendo que outrora ele mesmo foi merecedor de misericórdia, que o que ele tinha como promessas, Deus havia dado como exemplo para outras naçãoes prometendo em Abraão seriam benditos todas as outras nações, para Jesus quem se justificou? Aquele que depositou a sua fé em Deus mesmo com menos promessas disponíveis dada a condição atual, o publicano de tudo que tinha foi totalmente entregue a Deus e isto o justificou, e agora podendo participar juntamente com o fariseu das mesmas promessas que antes estava desqualificado. As mesmas promessas podem ser pedra angular ou tropeço, é a chave final está na parte final do versículo, E todo aquele que nela crer não será confundido e terá a sua bússola a linhada para a direção de certa, pois a fé não esta em si mesma mas em Deus.
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