Energia Energia é a capacidade de fazer trabalho. A água tem energia, força, e por isso pode realizar trabalho, movendo as turbinas de uma usina. Um pedaço de carvão tem energia, quando ele é queimado pode forçar a máquina a puxar um trem numa estrada de ferro. Um arco encurvado também tem energia quando atira uma flecha pelo ar. Qualquer coisa que esteja trabalhando - por exemplo, a mover outro objeto, a aquecê-lo ou a fazê-lo ser atravessado por uma corrente elétrica - na verdade esta a gastando energia (na verdade ocorre uma "transferência", pois nenhuma energia é perdida, e sim transformada ou transferida a outro corpo). Portanto, qualquer coisa que esteja pronta a trabalhar possui energia.
Energia elétrica Pode ser obtida pela força da água, pelo vapor da queima do carvão e também pela força do vento. Quando ligamos algo a tomada ou quando acendemos uma luz, essa energia armazenada chega até a nossa casa, escola, rua, etc. através de cabos e fios que transportam eletricidade. •
Fontes de energia
As fontes de energia se dividem em dois tipos: renováveis e não renováveis.
Fontes Não Renováveis: que se esgotarão e não serão repostas pela natureza. São exemplos o petróleo, o carvão, o gás natural etc...
Fontes Renováveis: são fontes de energia que não se esgotam, a naturza sempre faz novamente. São algumas fontes a energia solar, das águas, do vento e a biomassa. •
Tipos de energia renovável
Energia Solar: vem da luz do sol, e também pode ser transformada em energia elétrica. A energia solar é importante na preservação do meio ambiente, pois tem muitas vantagens sobre as outras fontes de energia: não é poluente, não influi no efeito estufa e não precisa de turbinas ou geradores para a produção de energia elétrica. Energia Hídrica: a água dos rios, pode gerar energia elétrica quando passa de um lugar mais alto para outro mais baixo. A força da água de um rio, quando entra na usina, é o que vai girar as turbinas, gerando energia elétrica. Energia Eólica: é feita com o movimento do ar (vento). A energia eólica é feita em grandes turbinas colocadas em lugares altos e que tenham muito vento. As turbinas se assemelham a cata-ventos ou um moinhos gigantes. Quando as hélices das turbinas são empurradas pelo vento, elas rodam, e nesse movimento produzem energia elétrica, que depois vai para um gerador. Biomassa: todo o lixo das cidades que seja de origem vegetal ou animal pode ser transformado em biomassa. Isto também é bom, porque diminui o lixo nos lixões, e também polui menos as cidades, os rios e até as florestas.
Hidrelétricas HIDRELÉTRICAS: é a energia que se faz com as águas dos rios. Quando a água sai do rio sai de um lugar mais alto para um lugar mais baixo, ela cai com força e bem rápido. Quando se abrem as portas da barragem, a água passa pelas turbinas muito rápido e com força, fazendo-as girar. Assim, o gerador da usina transforma este giro em eletricidade. A energia elétrica é levada pelos cabos ou pelos fios do gerador até o transformador, onde tem sua tensão (voltagem) muito grande, e depois ela é levada até as cidades. •
Vantagens e desvantagens
Nas usinas hidrelétricas, a água do lago (ou reservatório) formado pelo fechamento da barragem é transportada por canais, túneis e/ou condutos metálicos até a casa de força, onde passa por uma turbina hidráulica acoplada a um gerador, no qual a potência mecânica é transformada em potência elétrica; depois de passar pela turbina, a água retorna ao leito natural do rio. A energia é conduzida por cabos ou barras condutoras dos terminais do gerador até o transformador elevador, no qual sua voltagem é elevada para permitir a condução, pelas linhas de transmissão, até os centros consumidores, onde, por meio de transformadores abaixadores, o nível da voltagem é levado aos níveis indicados para utilização. Em comparação com as alternativas economicamente viáveis, as centrais hidrelétricas são consideradas formas mais eficientes, limpas e seguras de geração de energia. Suas atividades provocam emissão incomparavelmente menor de gases causadores do efeito estufa do que as das termelétricas movidas a combustíveis fósseis, além de não envolverem os riscos implicados, por exemplo, na operação das usinas nucleares (vazamento, contaminação de trabalhadores e da população com material radioativo etc.). Uma descoberta mais recente em favor das usinas hidrelétricas é o método para aproveitamento da madeira inundada, que já vem sendo adotado na usina de Tucuruí, no rio Tocantins. Por outro lado, a construção e a utilização de usinas pode ter uma série de conseqüências negativas, que abrangem desde alterações nas características climáticas, hidrológicas e geomorfológicas locais até a morte de espécies que vivem nas áreas de inundação e nas proximidades. A construção da usina de Porto Primavera, por exemplo, reduziu a planície de inundação do alto rio Paraná a quase metade dos 809km originais. O desajuste do regime hidrológico afeta a biodiversidade da planície e pode acarretar a interrupção do ciclo de vida de muitas espécies (mais comumente de peixes de grande porte e migratórios) e a multiplicação de espécies sedentárias (de menor valor), o que, conseqüentemente, afeta as populações ribeirinhas que vivem da pesca. Além disso, o represamento do rio e a formação do reservatório, aliado às modificações no ambiente decorrentes da presença do homem (principalmente pelas migrações relacionadas à obra) provocam o desequilíbrio do ecossistema e favorecem a propagação de endemias como a esquistossomose, a malária e o tracoma. Ao expulsar comunidades de seus locais de origem, a inundação das represas também provoca impactos socioeconômicos de difícil superação, especialmente no caso de populações de baixa renda e que apresentam condições precárias de educação, saúde e alimentação, como ocorreu com a construção do reservatório de Sobradinho, no rio São Francisco, que afetou cerca de setenta mil habitantes — que viviam basicamente da agricultura de vazante, da pesca artesanal e da criação de caprinos —, a maioria dos quais teve grandes dificuldades de adaptação aos locais para onde foram transferidos e à prática de novas atividades para garantir o sustento.
Hidrelétricas no Brasil A geração hidráulica é responsável por cerca de 40% da oferta interna de energia no Brasil — percentual ligeiramente superior ao do petróleo e do gás natural somados (37%) — e por mais de 90% do suprimento de eletricidade no país. Somente cerca de 25% do total do potencial hidrelétrico brasileiro (de aproximadamente 261 mil megawatts) corresponde a usinas em operação, o que indica que a participação da energia hidráulica na matriz energética brasileira deverá aumentar, sobretudo em razão do aproveitamento do potencial da Amazônia, considerado uma das melhores soluções para assegurar o suprimento da demanda de energia elétrica no período 2005-2020. O país possui 403 usinas em operação e 25 em construção, além de mais de 3.500 unidades registradas no Sistema de Informação do Potencial Hidrelétrico Brasileiro (instrumento desenvolvido pela divisão de Recursos Hídricos e Inventário da Eletrobrás), em fases diversas de avaliação ou planejamento. No rio Paraná, situa-se a maior usina do mundo, a Itaipu Binacional, empreendimento conjunto do Brasil e do Paraguai, com potência instalada de 12.600 megawatts (MW). As bacias brasileiras com maior potencial hidrelétrico são a do Paraná (59.183MW) e a do Amazonas (105.440MW). A primeira exploração de energia hidráulica no Brasil realizou-se em 1889, quando foi instalada a usina Marmelos no rio Paraibuna, em Minas Gerais. O grupo Light, primeiro grande grupo estrangeiro a se constituir no país, instalou em 1911 no rio Tietê, em São Paulo, a Usina Hidrelétrica Parnaíba, e foi responsável pelo projeto e instalação de grande parte das usinas hidrelétricas do país na fase inicial do setor. Na década de 1930, o governo adotou uma série de medidas para deter o processo de concentração do setor elétrico, então dominado pela Light e pelo grupo American & Foreign Power Company (Amforp), que se instalou no Brasil em 1927. Com a promulgação do Código de Águas, em 1934, consagrou-se o regime das autorizações e concessões para os aproveitamentos hidrelétricos e foram incorporadas ao patrimônio da União todas as fontes de energia hidráulica situadas em águas públicas de uso comum e dominiais. Pelo Código, as empresas estrangeiras não mais podiam ser concessionárias, mas estavam resguardados os direitos daquelas já instaladas no país. Em 1964, o governo brasileiro comprou as concessionárias do grupo Amforp que operavam no Brasil, e que passaram a ser subsidiárias da Eletrobrás e, em 1979, com a aquisição das ações da Light à multinacional Brascan Limited, concluiu o processo de nacionalização das concessionárias do setor elétrico. A primeira empresa de eletricidade do governo federal foi a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), instituída por decreto-lei de 1945, que marcou o início de uma reorganização do setor, caracterizada pela divisão entre a geração e a distribuição de energia e pela tendência à instalação de centrais de grande porte. Na década de 1950, as empresas brasileiras passaram a participar da construção dos grandes empreendimentos hidrelétricos no país.
Maiores usinas hidrelétricas brasileiras: As maiores usinas hidrelétricas brasileiras por capacidade instalada, até o final de 2002, são:
1) Itaipú (Rio Paraná) - 12.600 MW (*);
13) Porto Primavera (Rio Paraná) - 1.430
2) Tucuruí (Rio Tocantins) - 4.245 MW;
MW;
3) Ilha Solteira (Rio Paraná) - 3.444 MW;
14) Salto Santiago (Rio Iguaçú) - 1.420 MW;
4) Xingó (Rio São Francisco) - 3.000 MW;
15) Água Vermelha (Rio Grande) - 1.396
5) Paulo Afonso IV (São Francisco) - 2.460
MW;
MW;
16) Corumbá (Rio Corumbá) - 1.275 MW;
6) Itumbiara (Rio Paranaíba) - 2.082 MW;
17) Segredo (Rio Iguaçú) - 1.260 MW;
7) São Simão (Rio Paranaíba) - 1.710 MW;
18) Salto Caxias (Rio Iguaçú) - 1.240 MW;
8) Fóz do Areia (Rio Iguaçú) - 1.676 MW;
19) Furnas (Rio Grande) - 1.216 MW;
9) Jupiá (Rio Paraná) - 1.551 MW;
20) Emborcação (Rio Paranaíba) - 1.192
10) Itaparica (Rio São Francisco) - 1.500
MW;
MW;
21) Salto Osório (Rio Iguaçú) - 1.078 MW;
11) Itá (Rio Uruguai) - 1.450 MW;
22) Estreito (Rio Grande) - 1.050 MW;
12) Marimbondo (Rio Grande) - 1.440 MW;
23) Sobradinho (Rio São Francisco) - 1.050 MW.
(*) Itaipú é considerada usina binacional (Brasil/Paraguai). Assim, inteiramente nacional, a maior é a de Tucuruí, no Pará.
Usina Hidrelétrica de Boa Esperança Instalada no rio Parnaíba, na cidade piauiense de Guadalupe, que separa o Maranhão do Piauí, a aproximadamente 80 quilômetros da cidade piauiense de Floriano, a usina hidrelétrica de Boa Esperança começou a ser construída em agosto de 1964, por iniciativa da Companhia Hidrelétrica da Boa Esperança (Cohebe), empresa criada em julho do ano anterior como subsidiária da Centrais Elétricas Brasileiras (Eletrobrás). Os trabalhos foram concluídos em abril de 1970, quando Boa Esperança entrou em operação, dispondo de duas unidades de 54 MW, totalizando 108 MW de potência instalada. Em maio de 1973, a Cohebe foi incorporada pela Chesf, juntamente com a hidrelétrica, que passou a denominar-se oficialmente usina Presidente Castelo Branco. Integrada ao sistema de transmissão da Chesf em 1974, Boa Esperança permitiu à companhia assumir o fornecimento de energia elétrica no Maranhão e no Piauí. Em 1990 e 1991, com a entrada em operação, respectivamente da terceira e da quarta unidades geradoras da usina, ambas com 63,65 MW de potência, Boa Esperança passou a dispor de 235,3 MW de capacidade instalada.
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Lago Artificial
A Usina forma um lago artificial grande, atingindo o alto volume de água até a cidade de Porto Alegre do Piauí. No Maranhão, a única cidade que se situa às margens do rio Parnaíba e que é banhada pelo lago artificial do mesmo é Nova Iorque. Na cidade de Guadalupe, às margens do lago, há Hotéis e Balneários. •
Dados
É a maior usina da Chesf fora do circuito do Rio São Francisco. Construída no rio Parnaíba, no Piauí, tem capacidade de gerar 237 mil kW de energia. BOA ESPERANÇA
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Hidrelétrica
Data Operação
Unidades
Potência total/ kW
Boa Esperança
1970 (1ª Etapa)
02
110.000
1990 (2ª Etapa)
02
127.300
Fontes:
http://www.chesf.gov.br/energia_parquedegeracao_usinas.shtml http://internationalrivers.org/pt/latin-america/brazilian-dams http://janainaejose.pbwiki.com/GRUPO+ENERGIA http://pt.wikipedia.org/wiki/Usina_Hidrel%C3%A9trica_de_Boa_Esperan%C3%A7a http://www.gurgueia.org.br/ http://www.miniweb.com.br/Geografia/Artigos/hidrografia/Pausa%20para%20a%20Filosof ia%20(Miscel%E2nea-Barsa-%5B02%5D%20As%20hidrel%E9tricas%20brasileiras).htm http://www.portalbrasil.eti.br/