Trabalho realizado por: •José Edson •Marcelo Tomaz •Rafael Santos
INTRODUÇÃO Narrativa
de supostos milagres da cura e conversão de Constantino. Agradecido, ele teria feito generosas concessões de privilégios e terras ao bispo. Estes relatos, reunidos num documento é conhecido como “Doação de Constantino”. Usado pelo papa para reivindicar poder nos reinos temporal e espiritual.
A formulação
do documento é de autoria desconhecida. Parece datar da metade do século VIII. Dentro dessa visão será analisado: (A) seu contexto histórico; (B) seus resultados para a igreja e sociedade da época; (C) a descoberta da farsa, e (D) uma breve conclusão com as aplicações espirituais e práticas.
A Doação de Constantino O que constituía? Quais os resultados para a Igreja Romana? Por Rafael Santos
Constantino foi o primeiro imperador romano a ser convertido ao Cristianismo
A Doação foi feita ao papa Silvestre!
Em sinal de gratidão pela sua conversão religiosa e a sua miraculosa cura
Estava com lepra
Os sacerdotes do Capitólio apresentaram uma solução Constantino teve horror a idéia! Visitou o papa Silvestre, e após mergulhar 3x no tanque da Piedade, foi curado
O que constituía a Doação? 1) Outorgava a Sé de Roma autoridade espiritual sobre todas as igrejas da Terra, inclusive a de Constantinopla 2) Outorgava autoridade temporal sobre Roma, toda a Itália e o mundo ocidental 3) Dava oficialmente ao bispo de Roma os símbolos e as vestes imperiais, que tornaram-se propriedade da Igreja 4) Declarava que o bispo de Roma era o “Vigário de Cristo” e oferecia o status de Imperador
O que constituía a Doação? SINTETIZANDO...
Constantino estava passando terras , poder, autoridade à Igreja Romana!
Quais os resultados para a Igreja Romana?
1) O Pontífice foi declarado ser o chefe sobre todos os sacerdotes do mundo 2) O papa utilizou-a como suposte às suas reivindicações 3) A Igreja Romana conquistou seus objetivos
Através da Doação...
Por um determinado período, as pretensões teocráticas do papado tiveram êxito que nem a audácia dos seus falsificadores sonhou!
DESCOBERTA A FARSA • Por quê a farsa foi mantida por tanto tempo? • Qual o princípio que fundamentou a descoberta?
Vários humanistas contestaram a “Doação de Constantino”
Lorenzo Valla (1407-1457) Filósofo e crítico literário italiano. Teve a proteção dos papas Nicolau V (do qual fora seu secretário) e Calixto VI.
De falso credita et ementita Constantini donatione declamatio (Composto em 1440 e publicado em 1517)
Alguns Elementos Reveladores da Farsa
TERMOS: “Sátrapos” Lorenzo afirma ser desdenhosamente anacrônico o uso dos termos ao fazer a seguinte observação: “Quem ouviu qualquer um ser chamado de sátrapa no conselho dos Romanos”?
CRONOLOGIA A Doação fala em fazer o papa supremo sobre o patriarca de Constantinopla, porém, na época em que foi supostamente escrita, não havia patriarca lá, nem ao menos uma cidade cristã nomeada, ou fundada, ou mesmo imaginada.
CONVERSÃO DE CONSTANTINO O monograma grego - utilizado nos escudos de seus soldados já era conhecido e usado dois séculos e meio antes, em Pompéia. Uma leitura menos romântica do episódio ensina que o que ele viu no céu foi o signo do sol (o sol invictus, invencível), e ao vencer, foi a este deus que ele dedicou o seu agradecimento, e não a Jesus.
Sabe-se que sua conversão se deu somente na hora da morte, em 337 AD, e não antes.
François-Marie Arouet Filósofo francês, um dos mais influentes do Século XVIII, que detestava a Igreja Católica e todas as formas de intolerância, mas não foi ateu. Foi deísta, embora alegando o argumento pouco sincero de que Deus, se não existisse, deveria ser inventado para refrear os maus instintos das massas. Comentando sobre o documento da Doação de Constantino, disse que era “a mais ousada e magnífica falsificação que iludiu o Mundo durante séculos”. Este homem era conhecido como Voltaire.
CONCLUSÃO A “DOAÇÃO DE CONSTANTINO”: Exemplo
de como a ambição pelo poder pode levar o homem a tomar atitudes trágicas; Que a mentira, a ganância e a violência podem também surgir no meio do povo de Deus; Planos acima da vontade de Deus geram maus resultados;
CONCLUSÃO Mentiras e busca pelo poder estiveram presente na queda de Lúcifer, e estarão sempre na vida dos que se afastam da comunhão com o Senhor Jesus; Como cristãos devemos ter o “mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus, que sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mais a si mesmo se esvaziou, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens...” Amém.