Como Evangelizar Em Nossos Dias

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Evangelização Como compungir o coração do incrédulo?

Autor: Alexandre Barbosa

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Evangelização Como compungir o coração do incrédulo? Objetivo: Levar a mensagem da cruz Como? De forma a levar o coração do incrédulo a ficar compungido com a mensagem. Por quê? Porque se eles não entenderem verdadeiramente a mensagem da cruz, nunca conhecerão ao Senhor. Como é possível? Com uma revelação profética e poderosa do Espírito Santo. O que acontece hoje? As estratégias de evangelização estão saturadas. As pessoas se cansaram das mesmas coisas e não dão ouvidos mais para a mensagem. Evangelistas despreparados,

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sem mensagem objetiva e sem unção. Esta unção só é possível quando entendemos e cremos na mensagem da cruz. A igreja primitiva não tinha recursos, porém tinha o Espírito Santo em abundância e tinham estratégias eficientes de evangelização. Seus discursos eram carregados com a presença do Espírito Santo e sempre obtiveram êxito, principalmente porque entendiam muito bem a mensagem da cruz e acreditaram completamente nesta mensagem. A evangelização eficaz é a única saída para ganhar muitas almas que ainda estão cativas. O inimigo de Deus inventa a cada dia estratégias para afastar o homem da presença de Deus. É nosso dever buscar de Deus estratégias para resgatar estas almas.

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apítulo 1

Por que é nossa obrigação? Todo cristão nascido de Deus tem uma missão em comum: pregar o evangelho a toda criatura, começando pelo seu próximo. Independente do ministério que vai exercer, todos têm a obrigação, por força da obediência, a conduzir vidas a Cristo. Isto só é possível através da evangelização. É preciso falar a mensagem. É com a ajuda do Espírito Santo de Deus e de uma mensagem simples e eficaz que nós conseguiremos levar muitas vidas a Cristo. O que acontece quando obedecemos? Deus nos reveste com Sua unção, através da presença do Espírito Santo em nós. Quanto mais obedecemos a Ele, mais recebemos da Sua unção. Com esta unção em nossas vidas e uma mensagem objetiva e capaz de

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compungir o coração do ouvinte, ganharemos muitas almas para Jesus. Quando estamos a pregar, debaixo desta unção que é proporcionada pela presença do Espírito Santo, o que acontece é bem peculiar: as pessoas sentem a presença do Espírito Santo e estarão bem perto de se renderem ao Senhor Jesus. Ainda que não acreditem imediatamente na mensagem, haverá um fator que não poderão negar: o que elas vão sentir é algo sem igual, que é simplesmente a presença do Espírito Santo. Assim, se cumprirá então o que foi dito por Jesus: onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, ali estarei. A presença do Senhor que estas pessoas que ouvirem a mensagem sentirão será a maior prova da existência de Deus. Muitas delas pensarão: eu não acredito em Jesus, mas o que senti foi bem real. Esta referência é de suma importância na evangelização. Com o passar do tempo, estas pessoas sentirão uma necessidade por mais daquela presença, como quem sente sede. Elas não encontrarão em outro lugar, a não ser na presença de Deus, quando reunidos no nome de Jesus. Elas sentirão

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desejo de buscar a Deus simplesmente por causa do que sentiram.

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apítulo 2

O que é preciso para evangelizar? Primeiramente, é preciso entender o objetivo da evangelização. A igreja hoje tem uma responsabilidade como nunca antes. Isto é um fato. A população nunca foi tão numerosa, a seara nunca esteve tão madura e a impiedade nunca operou tanto como nos nossos dias. Basta observarmos as ruas, os parques, ônibus, metrô, escolas e uma lista interminável de outros lugares e não teremos dúvida desta realidade. Como representantes de Deus, é nossa missão evangelizar. Quando estivermos bem conscientes e sedentos pela evangelização, então poderemos dar mais um passo, o qual é entender bem a mensagem que temos que transmitir. Neste ponto, encontramo-nos diante da revelação deste projeto: qual mensagem pregar? Esta escolha é a mais importante, haja vista que estamos nos consagrando e contamos

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com a presença do Espírito Santo. Inúmeros evangelistas em todo mundo, muitos que até mesmo trabalham incansavelmente, infelizmente não tem uma mensagem eficiente, não conseguindo resultados satisfatórios e acabam frustrados. Quando temos a mensagem ideal, contamos com a plenitude da presença do Espírito Santo. É preciso observar aqui o objetivo da descida do Espírito Santo: fazermos testemunhas eficientes de Jesus (Atos 1.8). O Espírito Santo trabalhará conosco na evangelização contanto que estejamos fazendo o trabalho direito. Ele não trabalhará conosco se estivermos com outro objetivo além do genuíno objetivo de glorificar a Jesus. Quando trabalhamos de forma correta, Ele trabalha conosco. Muitos recebem o selo da promessa, são cheios da presença de Deus mas não sabem o que fazer depois. Por este motivo, não conseguem frutos. Se todos que são cheios da plenitude do Espírito soubessem bem o que fazer após receberem a presença do Senhor, teríamos possibilidades de ganhar o mundo inteiro em poucos dias, haja vista os

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inúmeros recursos que temos a nossa disposição. Sintetizando esta parte, precisamos de estar conscientes da necessidade da evangelização, ter uma mensagem capaz de compungir corações de incrédulos e ter a presença do Espírito Santo, que só é possível quando obedecemos.

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apítulo 3

Conscientizando-se da necessidade da evangelização A fim de obtermos sede por evangelização, precisamos começar a observar, com os olhos de Cristo, a situação atual de nosso mundo. Podemos começar observando os mais próximos de nós. Vamos encontrar um tipo de um grande deserto a nossa volta: um grande número de pessoas sem Deus e sem vida com Deus. São vidas preciosas que estão perecendo a cada dia. Muitas vezes queremos evangelizar estas pessoas, mas a grande maioria delas não nos dá ouvidos. Por quê? Simplesmente porque o inimigo de Deus cegou o entendimento destas pessoas e assim, as coloca numa prisão. Eles estão cativos. Estas pessoas precisam de uma libertação. Jesus nos ensinou como eles podem ser libertos: através do conhecimento da verdade (João 8.32). Chegamos ao ápice deste projeto: qual é esta verdade?

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Esta verdade é a mensagem eficaz, que é capaz de compungir o coração dos tais e lhes proporcionar a plena libertação das cadeias malignas.

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apítulo 4

Qual é a mensagem capaz de proporcionar libertação? A única mensagem capaz de destruir as cadeias que estão aprisionando milhares de almas hoje é bem simples e objetiva: Jesus. Neste exato momento eu posso imaginar o pensamento de alguns dos que estão lendo estas linhas: “Como isto pode ser possível? Pregar Jesus? Mas é o que mais tenho feito e...” Amado (a) leitor (a), Jesus garante que todo ramo que está nele dá frutos (João 15.4). Se observarmos nossas vidas e descobrirmos que esta mensagem não está se cumprindo em nós, devemos reconhecer que precisamos de uma mudança. Eu já me senti frustrado muitas vezes também, por não ver esta realidade se cumprir em minha vida. Pensei em desistir da evangelização algumas vezes por não me sentir capaz de dar frutos. Isto é um grande engano. Na verdade, esta é

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a vontade do inimigo de Deus: que nós não mais evangelizamos. Lembre-se que, só daremos frutos quando obedecermos a Jesus e todos nós sabemos que Sua ordem é que devemos evangelizar. Partindo deste prisma, o que devemos fazer é reconhecer as nossas falhas e recomeçar o trabalho, mas desta vez de modo bem mais consciente. Lembre-se que você nunca estará só quando estiver disposto a evangelizar vidas, pois o Espírito Santo de Deus se apoderará de você no instante em que você estiver disponível para obedecer a Jesus neste ofício. Você nunca estará só! Com relação à mensagem, o objetivo principal deste livro é lhe mostrar uma revelação genuína de Deus para os nossos dias atuais. Gostaria de ressaltar que este livro só chegou em suas mãos por causa dos resultados positivos que esta revelação proporcionou. Um número incontável de pessoas é tocado a cada dia pelo Espírito Santo e, neste mesmo momento em que você está lendo estas linhas, o Espírito Santo está a tocar vidas preciosas. Acredito firmemente que, à medida que você lê estas

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palavras, poderá sentir a presença do Espírito Santo. Antes de entender esta mensagem que é capaz de compungir o coração de um incrédulo, ou seja, Jesus, é preciso você compreender algumas realidades sobre a pregação nos dias de hoje. Em primeiro lugar, o inimigo de Deus luta incansavelmente para enganar a humanidade. Ele inventa estratégias diariamente para ofuscar duas realidades do mundo atual: o pecado e a morte eterna. O homem sem Deus não consegue pensar no pecado e nem na morte eterna. Eles simplesmente ignoram estas realidades. O diabo luta para esconder a realidade do pecado. Se o homem não pensar na conseqüência do pecado, jamais alcançará arrependimento e perdão. O resultado do pecado é a morte eterna (Romanos 6.23). Por outro lado, se o homem pensar na conseqüência do pecado, alcançará arrependimento. O arrependimento é o que necessitamos para alcançar perdão. O Espírito Santo é o único que pode convencer o pecador de seu pecado. Isto só é possível

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quando pregamos a mensagem correta. Lembre-se: quando você pregar a mensagem correta, o Espírito Santo estará presente. Quando você prega um testemunho de cura ou de prosperidade, sua mensagem traz alegria para alguém e pode até mesmo despertar curiosidade no ouvinte, mas logo aquela alegria é roubada pela ocasião das situações da vida. Por quê? Porque o Espírito Santo não glorifica as nossas experiências pessoais. Ele só glorifica exclusivamente a Jesus. Nossas igrejas hoje se concentram mais em pregar sobre experiências pessoais do que sobre o arrependimento. Pregamos sobre Elias, Eliseu, Davi, Abraão, Jacó e muitas outras mensagens, mas não pregamos sobre Jesus em Sua excelência. Lembre-se: Jesus é o único capaz de destruir os grilhões do inimigo. Somente quando o homem entende esta realidade é que pode ser liberto. Somente através de Jesus. Nossos pregadores, na sua grande maioria, não trazem Jesus para o centro das pregações. Começam em Jesus e terminam em Davi, por exemplo. Ou começam em Jesus e terminam

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em promessas de prosperidade. É vergonhoso dizer que, muitos deles, nem ao menos sabem quem verdadeiramente é Jesus Cristo. Se não sabem, como podem pregar para um incrédulo? Em segundo lugar, gostaria de exemplificar, nas Escrituras, como isto funciona. A igreja primitiva se concentrou na evangelização, com toda sua força. Como sabemos, o resultado foi surpreendente. Por quê? Simplesmente porque eles conheciam muito bem aquilo que estavam pregando. De forma geral, Jesus foi o centro da pregação deles. Vejamos alguns exemplos: Atos 2, no discurso de Pedro, ele começa em Joel e termina em Jesus como único recurso para o homem. Em atos 8, Felipe começa em Isaias e termina em Jesus. As inúmeras pregações de Paulo são exemplos insofismáveis de que Jesus deve sempre ser o centro da pregação. Suas pregações, em geral, foram sempre carregadas da presença do Espírito Santo. Os apóstolos não glorificaram suas experiências próprias, mas sempre a Jesus. Como resultado, eles obtiveram a presença de Espírito Santo com poder, curas e

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milagres. Estes sinais nos seguem quando estamos obedecendo a Jesus. Eu poderia aqui descrever centenas de testemunhos pessoais, milagres sem medidas que Deus tem realizado em nossas vidas, mas sem sombra de dúvida, este não é o objetivo deste livro. Acredito que uma obra muito maior Ele fará em sua vida também, mas quando você compreender bem o que Ele quer de você e, assim, realizar Sua vontade. Finalmente, devemos entender que precisamos transmitir corretamente a informação sobre Jesus, uma vez que estamos certos que devemos ter Jesus como o centro de nossas pregações. Partindo deste pressuposto, vamos analisar com detalhes nos próximos capítulos, quatro aspectos sobre o Senhor Jesus Cristo.

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apítulo 5

Primeiro aspecto da evangelização Quem é Jesus? Esta é a primeira pergunta a ser feita para uma pessoa durante a evangelização. Você certamente ouvirá diversos tipos de respostas como, por exemplo, “Ele é meu tudo”. Ou ainda, “Ele é Deus”. A lista é bem grande: “Ele é o Rei dos reis”. “Ele é o alfa e o Ômega”. Outros menos confiantes dizem: “Ele foi uma pessoa importante para muitos”. “Ele foi um homem bom”. “Ele foi um profeta”. “Ele foi um representante de Deus”. “Ele foi um espírito de luz”. Etc. As pessoas, em geral, dizem muitas coisas acerca da natureza de Jesus e do que Ele representa, mas dificilmente respondem com certeza e clareza o que realmente Ele é. Outrossim, muitos dizem o que acreditam que Ele foi e não o que Ele é. Neste exato momento, você estará combatendo contra a mentira do inimigo, fazendo uso da verdade

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que liberta. Muitas vezes, durante a evangelização, eu disse: “Desculpe-me, mas não foi exatamente esta a minha pergunta. Gostaria que me respondesse o que Ele é para você, e não o que dizem sobre Ele”. Algumas vezes, ouvimos coisas assim: “Ele não é nada para mim”, ou, “Não tenho opinião formada sobre Ele”. Lembre-se, as pessoas precisam saber quem é Jesus. Somente quando descobrem quem Ele é, conseguem se libertar pelo conhecimento da verdade. Jesus disse que eles precisam conhecer a verdade para alcançar a libertação e esta verdade é Ele mesmo (João 8.32). Sendo assim, devemos dizer quem é Jesus: Ele é o Salvador. Neste exato momento, você pergunta: Mas por que Ele é o Salvador? E você mesmo tem a resposta correta: Por causa da existência do pecado e da morte (o homem pode negar a existência do pecado, como até mesmo muitas religiões o fazem, mas nunca poderão negar a existência da morte). Sabemos que, uma vez que não podem negar a existência da morte, podemos afirmar o que a Bíblia diz sobre ela: a morte é o resultado do pecado

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(Romanos 6.23). Negar o pecado é a maior estratégia de satanás, principalmente nestes últimos dias. Quando nós abrimos os olhos dos pecadores, eles automaticamente sentem algo mudar. Em 1João1.8, a Bíblia diz que todos nós temos pecados, e se dissermos que não temos, a verdade não está em nós. Este é o motivo principal pelo qual Jesus é o Salvador, pois somente Ele pode nos perdoar, justificar e nos salvar. Somente Ele pagou o preço pela nossa salvação. Jesus é o Salvador e não, apenas, foi o Salvador. Ele continua sendo o Salvador! Se alguém o receber, encontrará a vida, ou seja, serão livres do pecado que gera a morte. Todos têm que admitir que, sozinhos, não podem vencer a morte. Ninguém nunca conseguiu sem a ajuda de Jesus. O homem sem Jesus se afunda no pecado e seu resultado final é a morte. O crente não consegue, sozinho, vencer a natureza do pecado. Somente quando estão com Jesus, quando acredita firmemente que Ele nos salva do pecado e nos purifica. Quando acreditamos que, pelo Seu sangue, somos justificados e clamamos por Sua

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ajuda, quando usamos esta verdade, pela fé, em nossas orações, somos libertos e purificados. Com o pecador incrédulo não é diferente, pois, quando começam a pensar sobre estas coisas, estão prestes a alcançar libertação. Se pregarmos sobre Eliseu, ou sobre Elias ou alguém mais e não falarmos sobre Jesus como único Salvador, nossa pregação é ineficiente. O pecador incrédulo não precisa de Eliseu ou de Davi, mas sim de Jesus. Eles não precisam necessariamente saber sobre as nossas experiências pessoais para alcançarem libertação. O que eles realmente precisam saber para alcançarem libertação e salvação é sobre Jesus, o único e suficiente Salvador. Jesus garantiu que receberíamos poder para ser verdadeiras testemunhas destas coisas. Quando pregamos esta verdade sobre Ele, o Espírito Santo certamente estará conosco, ungindo a nossa pregação. Os corações de muitos incrédulos estarão se compungindo pois as cadeias da mentira que estão lhes aprisionando serão quebradas. Jesus disse aos judeus: vós morrereis em vossos pecados; pois, se não crerdes que Eu Sou,

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morrereis nos vossos pecados (João 8.24). No versículo 30 deste mesmo capítulo em questão, a Bíblia diz que, ditas estas palavras, muitos creram nele. Na seqüência, Jesus ensina aqueles que haviam crido: se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. Porém eles replicaram: ‘Somos descendência de Abraão e jamais fomos escravos de alguém; como dizes tu: Sereis livres? Pelo que Jesus lhes respondeu: Em verdade, em verdade vos digo que, todo que comete pecado, é escravo do pecado. Amado (a), todo ser humano precisa saber que Jesus é o único e suficiente Salvador por causa do pecado que existe no mundo. O pecado é a mais triste realidade de nosso mundo. Como eu já disse, o inimigo de Deus luta constante mente para esconder do homem esta realidade. O inimigo tem invadido com suas mentiras o mundo inteiro e, nestes últimos dias, tem procurado invadir as igrejas também. Isto explica o porquê do esfriamento geral. Mas esta não é a vontade de Deus. Através de desmascararmos o

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inimigo de Deus, pregando a verdade para o mundo, milhares e milhares de vidas serão alcançadas.

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apítulo 6

Segundo aspecto da evangelização O que Jesus fez? Esta pergunta também deve ser feita durante a evangelização. Dezenas de pessoas respondem prontamente: “Ele fez muita coisa pra mim”. Geralmente, as pessoas vão direto à suas experiências pessoais, tais como, Ele me deu um emprego, Ele me curou de uma enfermidade, etc. Outros dizem que Ele fez os céus e a terra. A lista é interminável: Ele fez milagres, por exemplo, quando transformou água em vinho. Eu já ouvi, até mesmo, que Ele fez uma revolução de pensamentos. Neste momento, a partir da resposta que obtiver, você deve ir direto ao ponto principal: mostrar a todos o que Jesus fez de mais importante. Na verdade, Ele realizou muitas coisas: Ele criou os céus, e a terra, e as estrelas, e os animais, e a humanidade. Ele fez milagres durante e após Sua primeira

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vinda aqui. De fato, Ele continua realizando grandes milagres hoje, dos quais muitos de nós somos testemunhas. Mas, o que o pecador precisa saber é: Ele morreu na cruz pra nos salvar. Esta, sem dúvida, foi a Sua maior obra aqui na terra. Devemos lembrar que Ele ressuscitou ao terceiro dia, mas, devemos deixar bem claro o objetivo de Sua morte vicária. Quando Jesus expirou naquela cruz, nos proporcionou Salvação. Já está realizado. Na verdade, nós não precisamos fazer mais nada para acrescentar a nossa salvação, além de crer em Seu sacrifício por nós e seguir a Ele. Amado (a), muita gente pode negar a eficácia de milagres e negar a obra da criação por Jesus. Podem até mesmo negar que Ele ressuscitou, como o fez os judeus contemporâneos. Mas um fato eles não podem negar: que Jesus morreu naquela cruz. É um fato histórico. A partir desta afirmação, fica simples de esclarecer a verdade: por que Ele morreu na cruz? Morreu para nos proporcionar salvação, para nos livrar do peado e da morte eterna. Sua morte era inevitável, pois foi com este principal

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objetivo que Ele veio aqui e cumpriu Sua missão perfeitamente. Ele já derrotou o pecado e a morte na cruz do calvário. Quem permanece nele, acreditando em Seu sacrifício, tem a vida eterna. Quem negar a eficiência de Seu sacrifício, permanece no pecado e na morte. Cristãos preciosos em todo o mundo desconhecem esta realidade. Por causa disto, vivem em uma vida de escravidão parcial, esfriando-se por não entenderem que Jesus já derrotou o diabo na cruz. Precisamos lembrar disto todos os dias e fazer menção em nossas orações. Devemos fazer uso constante, pela fé, destas palavras, que o Seu sangue nos purifica e nos livra do pecado e da morte, que por Seu sangue fomos redimidos e livres, que o Seu sangue pagou o preço de nossa salvação, etc. Isto nos proporcionará força para entrarmos com alegria e gratidão em Sua presença e nossas orações ganharão vida. Ainda que nada mais na vida nos aconteça, mas o que Ele fez já é motivo suficiente para O glorificarmos e O adorarmos na mais profunda intensidade.

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Os cristãos da igreja primitiva compreenderam tão bem esta mensagem que muitos até mesmo deram suas próprias vidas pela pregação do evangelho. Eles tiveram total confiança e o resultado foi surpreendente. Nos dias atuais, esta realidade ainda é bem eficaz. Lembre-se que tudo que você está lendo tem fundamento bíblico e também só foi possível por causa dos resultados positivos, mas em oração, você poderá descobrir esta realidade ainda com mais profundidade e intensidade. Este livro é somente para te despertar para um avivamento que o próprio Senhor Jesus quer te dar por intermédio da verdade e do Espírito Santo.

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apítulo 7

Terceiro aspecto da evangelização O que Jesus disse? Quando chegamos a este ponto, você poderá perceber que a conversa já foi totalmente dominada pelo Espírito Santo. Geralmente, as pessoas já estão tão tocadas e pensativas que preferem não responder. Neste ponto, quase sempre, é possível sentir a presença genuína do Espírito Santo compungindo o coração do ouvinte. É indizível. Muitas vezes eu até mesmo choro quando chego neste ponto da conversa. É impossível não sentir a presença do Espírito Santo quando você está pregando a verdade sobre Jesus. Cumpre-se imediatamente o que Ele disse que, onde estiverem dois ou três (ou mais) reunidos em Seu nome, Ele estaria presente no meio, no centro (Mateus 18.20). Jesus disse muitas coisas: que no mundo teríamos aflições, mas que devemos ter bom ânimo pois Ele venceu o mundo. De fato, Jesus disse muitas

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palavras edificantes que podemos falar neste ponto da conversa, mas nunca poderemos deixar de falar sobre a realidade do pecado e da morte e que Jesus afirmou que Ele é o único recurso para destruir ambos o pecado e a morte. O pecador precisa saber que existe a realidade do pecado e da morte. Lembre-se que, não é você que vai convencê-lo do pecado, pois ainda que você quiser tentar, certamente não vai conseguir. Estas coisas não são por força nem por violência, mas pelo Espírito (Zacarias 4.6). Jesus afirmou que é o Espírito Santo quem convence o homem do seu pecado (João 16.8). O que você deve fazer durante a pregação é confiar nesta verdade e pregá-la. O Espírito Santo se encarregará do resto. Outrossim, ainda que não acredite na mensagem, o ouvinte não poderá negar que a presença do Espírito Santo que irão certamente sentir é bem real.

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apítulo 8

Quarto aspecto da evangelização O que Jesus prometeu? Ele prometeu a vida eterna para todos que confiarem em Seu sacrifício e o seguirem. Esta é a mensagem que todo pecador precisa ouvir. Devemos desmascarar o inimigo de Deus, fazendo uso da verdade. Não esqueça de reforçar ao ouvinte que o inimigo luta incansavelmente para esconder estas realidades do homem. Somente quando o homem chega ao conhecimento da verdade e permanece na verdade, que os grilhões do pecado e da morte caem. O pecador só alcança perdão e renovo quando se arrepende. Isto só ocorre quando estão convencidos do pecado através da pregação e do Espírito Santo. Se não houver pregação, não haverá arrependimento nem perdão.

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apítulo 9

Considerações Gerais do projeto Como vimos anteriormente, este projeto só dará frutos se levarmos muito a sério o propósito da evangelização, que é o de levar vidas a Cristo. Devemos nos conscientizar a cada dia desta necessidade e buscar a face de nosso Deus através da oração. A oração nos aproxima mais e mais de nosso Deus e nos prepara para o ministério que o Senhor destinou para cada um de nós. Devemos pedir ao Senhor constantemente que nos toque com Sua unção e nos cubra com Seu sangue, pela fé. Lembre-se que Ele já venceu por nós e que tudo que temos que fazer é crer e tomar posse desta realidade. Fazendo assim , o adversário não nos tocará. De fato, o nosso adversário anda ao derredor, procurando a quem possa tragar, mas o crente cheio de fé, coberto com o sangue de Jesus Cristo, vence qualquer

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batalha contra o mal. Como recompensa de nossa obediência, poderemos ter a presença do Espírito Santo em toda plenitude de Deus, sempre conosco, e ver em breve muitas almas preciosas se renderem a Cristo. Amado (a) leitor (a), estas não são simples promessas, mas uma grande realidade de Deus para os nossos dias. Deus deseja e irá usar a sua vida para esta obra. Isto só será possível se você der ouvido a Ele. Esteja certo (a) que tudo terá mais sentido em sua vida. Você será cheio (a) com a plenitude de Deus e, à medida que você buscar as coisas pertinentes a Deus, Ele acrescentará para ti as demais coisas que precisas. Gostaria de terminar minhas considerações te lembrando que, certamente, teremos uma eternidade, na Glória de nosso Senhor, para nos alegrar por tudo o que o Ele é, por tudo que fez e faz e, sem dúvida, desfrutaremos de todas as Suas promessas fiéis. Amem.

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apítulo 10

Exemplo de experiências reais Acredito firmemente que os exemplos verídicos que você acompanhará em seguida serão importantes durante seu trabalho no campo da evangelização e esclarecerá qualquer dúvida que você possa ter. Exemplo 1 Certa vez, enquanto eu evangelizava uma aluna do curso de inglês, logo após uma aula, eu lhe perguntei: Pra você, quem é Jesus? Ela respondeu: Ele foi uma pessoa muito importante para muitos. Eu indaguei: Bom, creio que você não entendeu minha pergunta. Eu gostaria de saber quem Ele é e não quem foi. Ela tentou novamente: Bom, creio que Ele é, segundo a filosofia explica, uma pessoa que... (neste momento eu a interrompi). Desculpe-me mais uma vez, eu disse. Eu desejo saber quem Ele é para você e não o que dizem dele. Neste momento ela

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parou e pensou um pouco e respondeu com tom de curiosidade: eu não sei muito bem. Neste momento eu comecei a explicar o primeiro aspecto da evangelização contida neste livreto (capítulo 5). Enquanto explicava calmamente, senti que o Espírito Santo dominou a conversa e observei que os olhos da ouvinte já estavam totalmente fitos em mim. Assim que terminei minha explicação, nós percebemos que já havia se passado quase 30 minutos. Ela espontaneamente propôs comparecer ao culto do sábado subseqüente! Já estava sentindo sede por mais de Jesus! Exemplo 2 Certa vez, também após uma aula, perguntei a uma aluna: Para você, quem é Jesus? Ela respondeu: Ele é o Filho de Deus. Eu repliquei: respondeste com muita sabedoria. Mas, me diga: o que Ele representa pra você? Ela respondeu: Ele é o meu amigo verdadeiro, o qual me ajuda todos os dias. Repliquei: Mas como Ele te ajuda? Bom, eu não sei muito bem... – ela respondeu. Neste momento, comecei elogiando-a por sua

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resposta tão confiante e, em seguida, entrei no primeiro aspecto da evangelização. Quando cheguei no segundo aspecto da evangelização, cerca de dez minutos depois, o Espírito Santo já estava compungindo aquele coração dantes indiferente. Quando terminamos a conversa, ela até mesmo prometeu refletir sobre o assunto e preparar uma composição, mas um fator ficou muito marcado no nosso diálogo. Ela me disse: “Eu não sei o que aconteceu aqui, mas eu senti algo que me trouxe muita paz”. “É inexplicável”. Sem que ela pudesse entender, seu coração estava sendo tocado pelo Espírito Santo de forma muito especial. Exemplo 3 Evangelizando um rapaz, também após uma aula, perguntei: Pra você, quem é Jesus? Ele respondeu com certo entusiasmo: Ele é o Filho de Deus. Ele é tudo. Ele é Deus. Neste momento, eu lhe perguntei: Você sabe que Ele é o Salvador? Ele disse: Sim. Ele é o Salvador. Eu repliquei: Por que Ele é o Salvador? Ele não soube responder. Partindo

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desta afirmação, expliquei o primeiro aspecto da evangelização. Quando terminamos a conversa, as únicas palavras que ele conseguiu afirmar sobre seus sentimentos eram que acreditava firmemente no que a palavra diz: onde dois ou três estiverem presentes em Seu nome, ali Ele está. A presença do Senhor que sentimos foi indescritível. Exemplo 4 Eu e minha esposa morávamos numa casa onde fazíamos eventualmente cultos de evangelização, onde o nosso principal objetivo era convidar e ensinar os que não conheciam a palavra de salvação. Sempre procurávamos convidar o maior número de pessoas, mas geralmente, tínhamos dificuldades em alcançar os mais incrédulos. Havia um casal que sempre conversava conosco, mas sempre que o assunto era oração, culto ou algo relacionado, eles imediatamente se esquivavam de nós. Passado algum tempo, quando começamos com este projeto de evangelização, o que

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não aconteceu em muitos meses, foi possível em uma única conversa: eles entraram em nossa sala de estar e ouviram a mensagem, enquanto explanei, de forma muito resumida, o primeiro e o segundo aspecto da evangelização. Logo após, minha esposa louvou ao Senhor com um hino e, quando nos demos por conta, o Espírito Santo já havia compungido aqueles corações. Não pouco emocionados, aquelas vidas preciosas combinaram de nos acompanhar no culto de acontecera no sábado subseqüente. Exemplo 5 Fui à casa de um pastor muito querido, amigo de longa data, onde lá se encontrava sua família e, notei que ali havia uma jovem, filha de uma irmã de sua igreja. Após cumprimentá-la, o pastor fez o seguinte comentário: “pastor, estamos aguardando esta jovem na igreja, mas ela ainda não tem atendido o chamado do Senhor”. “Um dia o Senhor vai pega-la de jeito”. A jovem olhou de uma forma não tão confiante, porém não disse nada. Neste momento, eu lhes disse: sabe o porquê de muitas pessoas não irem à

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casa do Senhor? Simplesmente porque não O conhecem. Se o conhecessem, sempre estariam na igreja. Então prossegui: eu não me sentiria bem na casa de um estranho, mas, na casa de um conhecido, eu me sinto à vontade. Na igreja também é assim, quando as pessoas sabem verdadeiramente quem é Jesus, eles querem sempre estar na casa do Senhor. Amado, eu não pude explicar os aspectos da evangelização, mas tenho plena convicção de uma coisa: aquelas simples palavras estavam tão carregadas de unção e autoridade que, não tenho dúvida, elas estarão no coração daquela jovem e poderão brotar em um futuro muito próximo. Acredito firmemente que, quando aquela jovem aprender sobre Jesus, as cadeias que a aprisionam serão destruídas. Eu poderia citar aqui muitos outros testemunhos, porém, estes estão descritos aqui somente como complemento deste trabalho. Creio que você, em um futuro muito próximo, poderá também descrever centenas de testemunhos daquilo que certamente o Senhor fará em ti. A minha mais intensa

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oração é que você encontre sempre em Jesus o motivo de seu trabalho e de sua vida.

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