O Coaching e a Performance Esportiva A essência do coaching é ajudar as pessoas a mudar suas vidas direcionando seu foco e energia para aquilo que desejam, seus sonhos, suas metas e objetivos. O coaching dá suporte às pessoas em todos os níveis, ele direciona os esforços, constrói conscientização, potencializa opções e leva a mudanças; maximiza seus resultados.
O coaching surgiu nos esportes. Timothy Gallwey, técnico de tênis, na década de 1970, apresentou o coaching esportivo de um modo muito mais amplo, com técnicas universalmente relevantes onde o Coach ajuda a atleta a atingir sua melhor performance. Para Gallwey “os verdadeiros adversários não são seus concorrentes, mas suas próprias limitações e fraquezas”.
Ainda hoje, o princípio que rege a importância do coaching nos esportes é o de que numa partida ou em uma competição, existem dois jogos: um jogo exterior e um jogo interior. O jogo exterior é jogado contra o seu oponente, o intuito é supera-lo; já o jogo interior é jogado consigo mesmo, seu diálogo interno e contra obstáculos como falta de concentração, ansiedade, falta de confiança em si mesmo, dúvida – todos os hábitos metais que possam inibir a excelência do desempenho.
O trabalho do coach é ajudar o cliente (coachee) a alinhar-se dentro destes dois pilares básicos. Para jogar o jogo exterior o atleta recebe todo o aporte financeiro de um clube ou uma instituição, ele tem bons preparadores físicos, fisioterapeutas, equipamentos, conhecimento tático e técnico; isto é necessário. Seu treinador possui os melhores conhecimentos para atuar nestas competências. Isto é importante, algumas vezes faz a diferença, mas não basta. Hoje em dia, muitos clubes e atletas já dispõem de infra-estruturas, aporte financeiro e treinadores com níveis bem semelhantes.
Qual a grande diferença entre um Palmeiras e um Corinthians? Entre um Botafogo e um Vasco? Entre um Inter e um Grêmio? Entre dois grandes judocas? Entre a Mc Laren e a Ferrari? Entre a Seleção Brasileira e a Inglesa? Em muitos casos, as condições financeiras, físicas e técnicas, infra-estrutura, variam muito pouco.
O jogo jogado na mente do atleta é o grande diferencial dos tempos atuais. Estar focado, concentrado, alinhado, desligado dos fatores extra-competição. É aí que entra o trabalho do coach. Ele ajuda o atleta a dominar suas emoções, estar mais centrado, a levar a sua capacidade ao máximo, a empregar todo o seu potencial.
O domínio das emoções e o seu referido impacto nos resultados foi comprovado na década de 1980 quando o Dr. Daniel Goleman, psicólogo, PhD pela Universidade de Harvard, apresentou sua teoria da Inteligência Emocional. Segundo Goleman, as emoções desempenham um papel muito mais importante no desempenho individual do que se imaginava no passado. O trabalho de coaching alinha emoções e resultados.
No entanto, vale ressaltar que o coaching não oferece uma solução mágica para todos os problemas de um atleta e/ou de uma equipe. Na realidade o desenvolvimento do trabalho de coaching requer tempo, comprometimento do coachee e planejamento. O trabalho de coaching potencializa o resultado do atleta e do grupo, com: tempo, dedicação e planejamento.
Outro ponto importante a ser destacado é que a Comissão Técnica, o Grupo Gestor e o Coach devem trabalhar como uma equipe multidisciplinar, criando sinergia de resultados. Este trabalho conjunto leva a um objetivo comum onde todos se comprometem com o resultado final e conhecem seus papéis neste processo.
Em suma, o Coaching ajuda o atleta a superar obstáculos, maximizar sua performance, trabalhar de forma segura o diálogo interno, alcançando a superação de suas marcas, de seus resultados. Com o tempo, os atletas aprendem a superar aqueles hábitos mentais que inibem sua melhor performance. Cássio Quintão Vaz de Mello MBA Finanças – IBMEC International Coaching Certificate Máster Practitioner – Programação Neurolingüística Advanced Mind Control – Silva Method