Baruch Espinosa

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Baruch Espinosa

Uma subversão filosófica: o homem e a liberdade Marilena Chaui I. MALEDICTUS A 27 de julho de 1656, a assembléia dos anciãos que dirige a comunidade judaica de Amsterdã promulga um herem (excomunhão, em hebraico), excluindo e banindo Espinosa, que, nessa época, tem 24 anos. Em 1670, aos 37 anos, Espinosa publica o Tratado Teológico-Político, impresso sem o nome do autor. A obra se destina à defesa da liberdade de pensamento e de expressão. A 19 de julho de 1674, trazendo o brasão e as armas de Guilherme de Orange III, os Estados Gerais da Holanda, sob orientação e exigência do Sínodo calvinista, promulgam um édito em que declaram o livro pernicioso, venenoso e abominável para a verdadeira religião e para a paz da república, proibindo sua impressão e divulgação. Em 1678, um ano após a morte de Espinosa, um novo édito do governo da Holanda proíbe a divulgação do conjunto de sua obra, publicada postumamente por seus amigos. Afinal, o que dissera o jovem Espinosa - em 1656 -, o que escrevera o filósofo - em 1670 - e o que deixara escrito - em 1678 -, para que fosse expulso da comunidade judaica e condenado pelas autoridades cristãs? Por que alguns leitores, seus contemporâneos, afirmam estar diante de "nova encarnação de Satã" e que seu nome, Benedictus em latim, deveria ser mudado para Maledictus? A filosofia espinosana é a demolição do edifício filosófico-político erguido sobre o fundamento da transcendência de Deus, da Natureza e da Razão, voltando-se também contra o voluntarismo finalista que sustenta o imaginário da contingência nas ações divinas, naturais e humanas. A filosofia de Espinosa demonstra que a imagem de Deus, como intelecto e vontade livre, e a do

homem, como animal racional e dotado de livre-arbítrio, agindo segundo fins, são imagens nascidas do desconhecimento das verdadeiras causas e ações de todas as coisas. Essas noções formam um sistema de crenças e de preconceitos gerado pelo medo e pela esperança, sentimentos que dão origem à superstição, alimentando-a com a religião e conservando-a com a teologia, de um lado, e o moralismo normativo dos filósofos, de outro. II. DEUS, OU SEJA, A NATUREZA: A FILOSOFIA DA IMANÊNCIA A tradição teológica e metafísica ergueu-se sobre uma imagem de Deus, forjando a divindade como pessoa transcendente (isso é, separada do mundo), dotada de vontade onipotente e entendimento onisciente. Criadora de todas as coisas a partir do nada (confundindo Deus e a ação dos artífices e artesãos), legisladora e monarca do universo, que pode - à maneira de um príncipe que governa segundo seu arbítrio e capricho - suspender as leis naturais por atos extraordinários de sua vontade (os milagres). Essa imagem faz de Deus um super-homem, que cria e governa todos os seres de acordo com os desígnios ocultos de Sua vontade, a qual opera segundo fins inalcançáveis por nosso entendimento. Incompreensível, Deus se apresenta com qualidades humanas: bom, justo, misericordioso, colérico, amoroso, vingador, que pune ou recompensa o homem, conforme este transgrida ou obedeça aos decretos divinos, pois é dotado de livre-arbítrio ou de livre vontade para escolher entre o bem e o mal. Identificando liberdade e escolha voluntária e imaginando os objetos da escolha como contingentes (isto é, como podendo ser ou não ser, serem estes ou outros, serem como são ou serem de outra maneira), a tradição teológico-metafísica afirma que o mundo existe simplesmente porque Deus assim o quis ou porque Sua vontade assim decidiu e escolheu, e poderia não existir ou ser diferente do que é, se Deus assim houvesse escolhido. Se o mundo é contingente, porque fruto de uma escolha contingente de Deus, então as leis da Natureza e as verdades (como as da matemática) são, em si mesmas, contingentes, só se tornando necessárias por um decreto de Deus que as conserva imutáveis. Assim, a necessidade (isso é, o que só pode ser exatamente tal como é, sendo impossível que seja diferente do que é) identifica-se com o ato divino de decretar leis, ou seja, a necessidade nada mais é senão a autoridade de Deus. Compreende-se, então, porque tradicionalmente liberdade e necessidade foram consideradas opostas e contrárias, pois a primeira é imaginada como escolha contingente de alternativas também contingentes e a segunda, como decreto de uma autoridade absoluta. Donde o mito do pecado original, quando o primeiro homem teria usado a liberdade (entendida como o poder de escolha) para desobedecer aos mandamentos ou leis de Deus. Com esse mito, ergue-se a imagem da liberdade humana como um poder para escolher o mal, porta aberta para nossa perdição. A um Deus autoritário corresponde um homem decaído e desobediente, por culpa da liberdade. Como, indaga Espinosa, foi possível tanta ignorância e superstição para transformar o que temos de mais precioso - a liberdade - em culpa, perversidade e perigo? Essa imagem de Deus, demonstra Espinosa em sua obra magna, a Ética, não é senão a projeção antropomórfica de uma imagem do homem, confundindo propriedades humanas imaginárias com a essência divina. Porque os homens se imaginam dotados de vontade livre ou livre-arbítrio (imaginando que ser livre é poder escolher entre coisas ou situações opostas e agir segundo fins escolhidos pela vontade). Porque imaginam que o verdadeiro poder é aquele que se separa dos que a ele estão submetidos, dominando-os do alto e de fora. Porque imaginam a Natureza agindo segundo fins e para servi-los, os homens imaginam Deus como arquiteto que constrói o mundo e como príncipe que o governa. Se, portanto, quisermos alcançar o conhecimento verdadeiro da essência e da potência divinas, precisamos ultrapassar esse imaginário e, ultrapassando a imagem, chegar à idéia de Deus. Espinosa parte de um conceito muito preciso, o de substância, isso é, de um ser que existe em si e

por si mesmo, que pode ser concebido em si e por si mesmo e sem o qual nada existe nem pode ser concebido. Toda substância é substância por ser causa de si mesma (causa de sua essência, de sua existência e da inteligibilidade de ambas) e, ao causar-se a si mesma, causa a existência e a essência de todos os seres do universo. A substância é, pois, o absoluto ou uma realidade absolutamente complexa, constituída de infinitas qualidades infinitas, cada uma das quais é uma potência produtora ou agente que engendra por si mesma e de si mesma as múltiplas ordens de realidade que formam o universo. A substância é a potência causal ou produtiva absolutamente infinita de auto-produção e de produção de todas as coisas. É o que chamamos de Deus. Ao causar-se a si mesmo, fazendo existir sua própria essência, Deus faz existir todas coisas singulares que O exprimem, porque são efeitos de Sua potência infinita. Em outras palavras, a potência produtora infinita é imanente aos seres produzidos, a causa é imanente ao efeito, porque se exprime nele e ele a exprime. Deus não é uma causa transcendente, separada dos seres singulares, mas é imanente a eles, pois eles são modos ou expressões do ser absoluto. À substância e suas infinitas qualidades infinitas, enquanto atividade infinita que produz a totalidade do real, Espinosa dá o nome de Natureza Naturante. O conjunto de todos os modos produzidos pela substância Espinosa designa com o nome de Natureza Naturada. A totalidade constituída pela Natureza Naturante e pela Natureza Naturada é Deus. Donde a célebre expressão espinosana: Deus sive Natura. Deus, ou seja, a Natureza. Das infinitas qualidades ou potências produtivas da substância, conhecemos duas: o Pensamento e a Extensão. A atividade da potência do Pensamento produz idéias; a da Extensão, corpos. Idéias e corpos são modos finitos imanentes à substância infinitamente infinita, exprimindo-a de maneira determinada, segundo a ordem necessária que rege as relações entre todos os seres do universo. Os seres humanos, constituídos pela união de um corpo e uma mente (ou uma idéia), são modos finitos de Deus ou partes da natureza infinita de Deus. Marilena Chaui é filósofa e professora livre-docente da Universidade de São Paulo (USP) Leia o texto completo na CULT 109

Marxilena Oiapoque, ops!, Marilena Chauí tem todo o direito de ser petista e manifestá-lo numa publicação de cunho privado, mas fazê-lo denota a petralhice de sua figura, apesar de não ter assim se comportado, pelo menos não desta vez. Porém é irresistível uma observação: Chauí falando de Ética, mesmo depois de todas as lambanças de seu partido é de uma hipocrisia hilária e constrangedora, para os leitores,contudo só para os de sólida formação moral e intelectual. E, quanto ao argumento que paira nas entrelinhas de alguns comentários de que defen- der Marilena Chauí é ser do "bem", lembro-lhes que a vida é muito mais que Deus e diabo, e citando um filósofo -- este, sim, de verdade -- muito conhecido de todos, Jean-Paul Sartre, "o inferno são os outros". Giancarlo Galdino [07/12/2006 06:46:00] [email protected]

Professora Chauí. Segundo está escrito em sua resenha: "A atividade da potência do Pensamento produz idéias; a da Extensão, corpos. Idéias e corpos são modos finitos imanentes à substância INFINITAMENTE INFINITA...". Pergunto, que diabos é "substância infinitamente infinita?! Será que a infinitude necessita de superlativo? Será que ela não se basta em si mesma? Seria redundância ou pleonasmo estilístico? E mais: "Os seres humanos, constituídos pela união de um corpo e uma mente (ou uma idéia), são modos finitos de Deus ou partes da natureza infinita de Deus". Por que precisa ser tão rebuscada em termos linguísticos se bastaria simplesmente dizer que Espinosa não passa de um gnóstico? Ahmed Islam [07/12/2006 02:56:19] [email protected]

Quer saber mais e ter um verdadeiro contato com o Espinosa? Leve vela 1/2 preta 1/2 vermelha, frango novo e forte (pena preta e pescoço pelado), charuto baiano (se cubano melhor), aguardente de primeira, farofa rica com toucinho etc... e outras coisas que pra quem entende de filosofia não precisa ficar explicando. Leve tudo para o endereço: Travessa do Forte, cruza com Emiliano Perneta, às 00:00 do aniversário do dito filósofo (24 de novembro). O contato será porreta. Você vai ficar sabendo tudo e mais um pouco. Esse negócio de Marilena Chauí não está com nada. Ela nunca fez despacho conforme o recomendado. Daí a sapiência dela sobre o Espi ser livresca e absolutamente distante do que ele quiz dizer. O que ele disse só é acessível por intermédio dessa mesa branquíssima. Venham todos vocês. Quem puder mais vai chorar menos. Hete o Doxo Ortodoxo mas heterodoxo [07/12/2006 01:28:22] [email protected]

Boa noite! Sem comentários para essa maravilhosa filósofa brasileira Marilena. Felicidades, um feliz natal e ano novo. maria amélia [07/12/2006 00:35:52] [email protected]

Vale a pena comparar os argumentos de Olavo e Marilena. Rcesar [07/12/2006 00:24:02] [email protected]

Bom texto... para um bacharel em filosofia. Resenhar filósofos é uma atividade nobre, não porém para filósofos. Filósofo filosofa. Simples assim. Melhor ficarmos com o frango desfiado das receitas. Dialogar [07/12/2006 00:15:32] [email protected]

MI DISCULPEM ATRAPALIAR O DESCANSSU DOS SENHORES,É QUE EU PODERIA TÁ ROUBANU,MATANU,CHEIRANU,FUMANU...MAS EU TÔ AÍ NA BATALIA PÁ GARANTI O PÃO DAS CRIANSSA E POR CAUSO DIÇU EU PESSO ,COM TODO RESPEITU, UM MINUTINHU DA SUA ATENSÃO PÁ PIDI UMA AJUDAR QUALQUÉ ,(CAVALO DADO NÃO SE OLHA OS DENTE),UM TROCADINHO,PERO AMOR DI DEUS!!!!! FIQUA COM DEUS AÊ E OBRIGADO PELA ATENSÃO,COÉ MOTÔ VÔ DEÇE AÊ! VLW FIEL!! EI! QUEM É ESSE TAL DE OLAVO DI CARVALIO??É UM PASTÔ DI IGREJA? Renato P. de Almeida [ren] [07/12/2006 00:12:32] [email protected]

Ah, os ressentidos da direita...ha ha ha morram! Geraldo P. Mello [06/12/2006 23:59:40] [email protected]

Já diria Goethe: "A arte não é para todos, se for para todos, então não é arte". Com a filosofia se dá o mesmo e nos tempos atuais, onde qualquer um emite sua opinião anonimamente e sem nenhuma responsabilidade, nos deparamos com essas fanfarrices virtuais: temos o trigo e o joio na mesma tela. Mas que se importa? Lugar de intelectual nunca foi tela de PC mesmo... Niva Lisboa [06/12/2006 23:52:16] [email protected]

marxilena chaui contra o complô da mídia. que feio defender mensaleiros. só posso imaginar uma razão marx [06/12/2006 23:36:23] [email protected]

Admiro qualquer produção literária no Brasil,no entanto, quanto ao trabalho de alguns intelectuais como Leonardo Boff e Marilena Chauí causa-me profunda tristeza, pois os mesmos, nos últimos anos, direcionaram suas produções para aspectos prioritariamente academicistas. Produzem livros para serem vendidos e não para construir o conhecimento brasileiro. A distinta filosofa, em suas primeiras produções, assim como Boff, muito contribuiu para o enriquecimento cultural de nosso país. Espero que não fujam da linha assumida em tempos de outrora, nem sejam meros professores de cátedras, porém, intelectuais orgânicos que façam a diferença e não reescritores de filósofos passados. Todavia, enquanto em nossa língua as traduções ou mesmo produções sobre os grandes filosofo são raros, escrever sobre Spinosa tem sua importância. Gostaria que aos iniciantes no saber, ou seja , os estudantes e graduandos, estivesse a incumbência de produzir comentários ou biografias sobre esses sábios e não a uma filosofa já renomada. Sua originalidade se vê diminuída diante de tão insignificante oficio de copista. Alan Rocha dos Santos (pedagogo) [06/12/2006 20:28:04] (comentário corrigido e acrescentado) [email protected] Alan Rocha dos Santos [06/12/2006 23:21:04] [email protected]

Parabéns,pelo texto maravilhoso Marilene [06/12/2006 23:20:38] [email protected]

VENDO VOYAGE 88 1.8, SEMI-NOVO. PNEUS NOVOS E RETROVISOR ESQUERDO. R$2.800,00. ACEITO TROCAS. FINANCIO. TRATAR COM PAULINHO DA FORÇA 6846-5999 Paulinho Da Força [06/12/2006 23:15:54] [email protected]

Se quando o Lula fala o céu fica iluminado... Chaui é um apagão geral Lourival Cardoso [06/12/2006 23:10:45] [email protected]

Professora, muito bom o seu livro. Fiz uma galinha desfiada no último domingo e o pessoal adorou! Continue assim, difundindo seu notável conhecimento! Um beijão Gustavo [06/12/2006 23:07:59] [email protected]

Pense o que quiser,mas, a Grandesa do homem não é o pensamento,e sim, Deus! cláudio [06/12/2006 23:05:39] [email protected]

Gente! Pelo amor de Deus! Não comentem mais sobre o tal filósofo que iniciou esse debate, não toquem mais no nome dele. Que vergonha! Um suposto intelectual, o tal, faz promoção pessoal na parte de um comentário de um texto. Ele, o tal filósofo, é ridículo ao extremo, não é comentado e nem discutido nas universidades brasileiras, ninguém fala dele. Num artigo de O GLOBO, quando esse jornal deixou essa besta humana publicar alguma coisa, ele escreveu que há um "complô internacional socialista para dominar o mundo". Por favor, esqueçam esse homem, não falem mais nele. Parabéns filósofa! Obrigado por suas contribuições. Marcelo Coelho [06/12/2006 22:35:58] [email protected]

Quando se discute sobre a carga fundamentalista que dirige as nossas vidas, atacam-se as pessoas e perdem-se do texto. Deus é certeza para muitos emquanto a miséria prospera. Os ricos agradecem.

Mauro Serra [06/12/2006 21:34:45] [email protected]

Espinosa pretende demonstrar sua tese à moda dos geômetras, ligando palavra com palavra. Na geometria, isso só "funciona" porque nela se trabalha ligando desenho com nome, de maneira bem simplória, ou seja, mal engrena na geometria quem dirá na filosofia. Além de soltar umas pérolas do tipo "deus é causa de si" rs. A Marilena nunca foi marxista porque no Brasil isso não existe. Aqui, no corpo, todo mundo é oligarca-paternalista, já na garganta os discursos variam como roupas, tem pra todo gosto. Luciano (ex-aluno) [06/12/2006 20:47:44] [email protected]

pena que a professora marilena esteja levantando a bandeira do mesmo sabendo de toda a corrupção. isso é uma lástima pedro [06/12/2006 20:45:53] [email protected]

Admiro qualquer produção literária no Brasil,no entanto quanto ao trabalho de alguns intelectuais como Leonardo Boff e Marilena Chauí me causam tristeza, pois os mesmos, nos ultimos anos, direcionaram suas produçoes para aspectos academicistas de mais, produzem livros para sem vendidos e nao para construir o conhecimento brasileiro. A distinta filosofa, em suas primeiras produçoes, assim como Boff, muito contribuiu para o enriquecimento cultural de nosso país. Espero que nao fujam da linha assumida em tempos de outrora, nao sejam meros professos de catredas, mais sim, intelectuais orgânicos que façam a difereça e nao reescritores de filosofos passados. Alan Rocha dos Sanos [06/12/2006 20:28:04] [email protected]

Li o texto pq aprecio Marilena Chauí e me fez lembrar um versículo bíblico: "porque desde a criação do mundo, os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e a sua divindade, claramente se reconhecem, sendo percebidos nas coisas criadas". Rom 1:20 Tamara [06/12/2006 20:22:43] [email protected]

Gostaria de destacar a importância da inserção histórica na análise do mérito e da realização de cada homem e mulher. Os que criticam os Clássicos Gregos esquecem que foram escritos na Idade do Bronze, Baruch levantou uma voz dissidente pela Razão quando ainda era comum queimarem as pessoas em praça pública por muito menos do que isso, daí seu grande valor, sem diminuir seus demais méritos. O estudo da Filosofia e do pensamento do Homem não podem ser dissociados de sua evolução tecnológica, econômica, política e social. Da mesma forma Marilena Chauí, por suas contribuições, escolhas e posicionamentos, será avaliada pela História. Como "Filho da PUC" dos anos 80, particularmente me senti enojado e traído por seu maquiavelismo pragmático, hoje, a considero um pária enquanto filósofa. Fala de Spinoza e trai seu espírito. Jorge Araujo [06/12/2006 20:22:21] [email protected]

"Discípula bastarda do filósofo holandês, a uspiana Marilena Chauí mostra que é filha legítima de Marx e transforma Espinosa num militante do MST" Se isto for mesmo uma amostra das idéias da ala dita intelectual Brasileira, então nosso país não tem mesmo nenhuma esperança. É admissível que um sujeito que supostamente tem boa cultura filosófica se expresse como adolescente ou crie polêmicas usando e abusando de falácias (vejam no site)? Para esclarecer os Trolls de plantao que gostam de atirar adHominens a torto e direito, adianto que não sou partidario das idéias de Marilena Chauí, Karl Marx e muito menos da direita, portanto o fato de criticar Olavo não me classifica automaticamente como seguidor dela ou adepto da esquerda - nonSequitur. Acho que fui bem claro. nonononon [06/12/2006 20:03:20]

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Eu não entendo de Filosofia. Por causa disso, iniciei um estudo sério sobre a matéria, para ver se eu consigo aprender um pouquinho, já que todo mundo fala tanto e está em moda atualmente. Até comprei um livro acerca do blá-blá-blá intrincado deste tal marrano sabichão (O judeu Baruch de Espinhosa)- dizem que o tema central da Filosofia do cara é remover Deus - escrito pela tal professora. Dizem que ela é comunista de carteirinha, e que quando aconteceu aquela corrupção toda envolvendo o PT e Roberto Jeferson, deu a maior vontade nela de ficar calada e não explicar coisa nenhuma. Tendo esse silêncio todo sido intitulado "o silêncio dos intelectuais". Não sei se agora dona Chauí está em silêncio, boquiaberta ou se voltou a tagarelar. Vamos a ver. Ahmed Islam [06/12/2006 19:57:21] [email protected]

Penso, que não se deve confundir a nobre professora com a política partidária que ela defende. Como neurologista (UNIFESP), neurocirurgião (9 de Julho), neuroradiologista (Sírio-Libanes), e estudante-pesquisador das neurociências, acabei de fazer uma crônica sobre Espinoza, agradecendo a ele por ter sido o pai da neurobiologia, base atual das neurociências, a medicina da esperança de dias melhores, juntamente com o genoma.A gratidão, é a memória do coração. Por isso, não esqueço Bento Espinoza. (eca!) Jorgson Ksam [06/12/2006 19:28:05] [email protected]

Eu acredito em Olavo de Carvalho. Uma coisa é fazer propaganda, outra coisa é deixar sua opinião. É um direito dele fazer isso e justificar a mesma colocando o link do site dele com a justificativa. leandro [06/12/2006 19:12:20] [email protected]

Esta obra ainda não está a altura do povo brasileiro que ainda perpetua mais de noventa por cento de analfabetos e ignorates. Wilson Pacheco [06/12/2006 18:46:24] [email protected]

SOFISTA e da pior especie,engajada !! Do tipo que encerra o pensamento em CAVERNAS para depois ,acabar por encerrar PESSOAS em cavernas ! Mas até chegarmos a isto ela já será embaixadora em Parrí! Paulo Boccato [06/12/2006 18:41:33] [email protected]

Se por um lado é preciso reconhecer que Chauí é bem didática e clara ao expor os princípios fundamentais do pensamento spinoziano, por outro, é preciso lembrar que ela tenta o transformar num mártir injusticado. Faltou para a Chauí mostrar claramente que o spinozismo nao passa de um panteísmo disfarcado e, por isso, perfeitamente conciliavel com o marxismo da autora. Alguns comentandores nao entenderam nada, como um aí que falou que o texto tem Deus demais, ou seja, ele nao entendeu nada ou os outros que foram pouco educados. Chauí é uma sofista, mas o ataque tem que ser com argumentos e nao com ofensas. Joaquim Geerlach [06/12/2006 18:11:02] [email protected]

Seria um prazer ser "filho legítimo" de Marx ! A obra continua... Parabéns a filósofa pelo texto ! Salve Baruch ! Marcos Alexandre [06/12/2006 17:56:10] [email protected]

Estudo doutorado na sorbonne, nao sou filosofo sou geografo. Mas posso dizer com certeza Marilena chaui eh umas das mais respeitadas cirntistas brasileiras no exterior Aqui na sorbonne ela considerada a maior especialista em Espinosa no mundo> Aqui Marilena chaui 'e um nome de fato. O texto q fez na revista cult mostra sua capacidade, inteligencia e brilhantismo tratar de espinosa de forma tao simples e clara faz desta intelectual brasileira um pessoa que merece todo nosso respeito. pessoas vulgares falam dos outros pessoas comuns falam de fatos pessoas inteligentes falam de id'eias pensem nisso> (diploma de burrice!) Adilson guaiati [06/12/2006 17:31:42] [email protected]

Corajosa ou será apenas cara-de-pau da senhora Oiapoque? "Espinosa" esta missão de se saber se a mesma ainda possue ainda alguma credibilidade intelectual nas coisas que diz e escreve! Filosofa engajada só produz farofa salgada ,sendo doce ,só ao paladar de quem a ela ou dela se serve !! Paulo Boccato [06/12/2006 17:18:56] [email protected]

Na concepção de Spinosa apenas se vê uma contestação a uma interpretação possível de Deus e uma contraposição no sentido de dar maior relevância à imanescia "natureza" em relação à transcendência " espírito". Primeiramente não significa uma negação da existência de Deus mas uma concepção contraditória já que aponta para uma resolução mateiralista e natural. Coisas da época em que viveu. Quanto ao artigo acho que faltou um posicionamento mais claro. Mas também não cabe execrar a Marilena pelos erros do PT. Ismael Pescarini [06/12/2006 17:13:22] [email protected]

A sra. Chauí é uma criatura pretensiosa. Não é filósofa, é professora de filosofia. Mas como em terra de cego quem tem um olho é rei, no Brasil, onde se desconhece filosofia e qualquer outra coisa, chamam-na "filósofa", e ela, vaidosa, acredita nisso. Não produziu uma linha original sequer. Devia seguir o exemplo do professor Maunuel Garcia Moriente, muito melhor do que ela: quando seus alunos insistiam em chamá-lo filósofo, dizia, com humildade "yo no soy ya filosofo, pero filosofilo" (eu não sou filósofo, sou amigo da filosofia). Esta lição serve a ela e muitos outros intelectualóides tupiniquins. Paulo F. D. Feres [06/12/2006 16:57:58] [email protected]

No PT, os intelectuais e os símbolos de honestidade são usados como decoração do bolo mas quem dirige mesmo é o Campo Majoritário e outras panelinhas. Acho lamentável que um intelectual que se pretende ter algum relevo sirva de enfeite ou para dar um charme intelectual a um partido populista e sem ética como têm se mostrado o PT. Acho que ela seria mas sincera se assumisse logo Marx e não fosse se esconder em Spinoza. Raquel Willem Machado [06/12/2006 16:52:50] [email protected]

Ainda bem que ninguém em sã consciência leva a sério Olavo de Carvalho. Tarso Cabral Violin [06/12/2006 16:32:29] [email protected]

ACHO ESSA TAL DE MARILENA UMA LOUCA DESOCUPADA. QUE PERDA DE TEMPO ESCREVER UM ARTIGO SOBRE ALGUÉM QUE TAMBÉM ERA MALUCO. ALÉM DO QUE SOUBE QUE ELA É UMA DESSAS PETISTAS

QUE NUNCA TRABALHOU NA VIDA. E PRONTO. paulo [06/12/2006 16:24:10] [email protected]

a confusão que a ciência comete é de querer ver deus como se fosse a natureza. Mas é justamente essa posição materialista é que está destruindo o mundo. enquanto não percebermos que a natureza vai além da matéria, e que só com a compreensão científica da energia essencial que forma a matéria, poderemos resolver os problemas tecnológicos, que a nossa tecnologia atrasada e perversa nos impôs. O que destrói o nosso planeta, é justamente a nossa inveja diante do criador, como Espinosa defende, que nos leva a uma tecnologia medíocre e destrutiva. fernando frascari [06/12/2006 16:08:46] [email protected]

Leram a 13ª Carta de Voltaire, não? Então leiam! Ou seja, PTralha Chaui, diz coisas absurdas para que possamos considerá-la filósofa. Li em um texto dela, que: "a internet é perigosa, sugere, cautela e, é para precavermo-nos". Então para os PTralhas, algo de lógica e filosofia: Cara Doutora, sem querer importuná-la, veja só que preciosidade da MEDICINA: "Das Leis Quanto à sua Relação com o número de habitantes - XXIX. DOS HOSPITAIS (do lat. tard. hospitale, "hospedaria"): Um homem não é pobre pelo fato de nada possuir, mas porque não trabalha. Aquele que não têm nenhum bem e que trabalha, vive com tanto conforto quanto aquele que possui cem escudos de renda sem trabalhar... ...Mas, quando a nação é pobre, a pobreza particular deriva da miséria geral; e é ela (a miséria particular), por assim dizer, a miséria geral. Todos os hospitais (do lat. tard. hospitale, "hospedaria") do mundo não poderiam sanar essa pobreza particular; pelo contrário, o espírito de indolência que eles (hospitais ou hospedaria) inspiram aumenta a pobreza geral e, por conseguinte, a particular. luiz [06/12/2006 15:59:02] [email protected]

Essa senhora, Marilena Chauí deveria ser processada por exercício ilegal da profissão. Isso dá cadêia!! Essa senhora está gozando com a nossa cara. Ah se Espinosa fosse vivo, essa senhora estaria agora às voltas com a justiça. Com certeza esse e-mail não será publicado! Hipólito Arbaulle [06/12/2006 15:41:24] [email protected]

Discípula bastarda do filósofo holandês, a uspiana Marilena Chauí mostra que é filha legítima de Marx e transforma Espinosa num militante do MST: http://www.olavodecarvalho.org/convidados/jmaria2.htm Olavo de Carvalho [06/12/2006 15:40:54] [email protected]

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