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  • June 2020
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3ª Aula 22 Set. 09 Revolução Inglesa 1789. As revoluções foram introdutoras do berço da modernidade. Liberalismo – não é propriamente uma ideologia. Pois é uma ideologia que esta para lá das outras ideologias. Esteve na base de todas as outras ideologias, ou seja meta ideologia. Desde da sua origem teve ingredientes centrais. É formado por 8 ideias chave; - Ideia da liberdade – crença que os homens nascem livres e iguais e que na liberdade reside a condição para duas coisas que nos definem como seres humanos: liberdade e dignidade. Causas necessárias para que os homens possam realizar a felicidade. - Individualismo - tudo reside no indivíduo singular, valorização legal da pessoa humana: as leis devem estar ao serviço da pessoa humana e não o contrario; - A Razão – todos podemos entre nós estabelecer diálogos com senso, podemos viver em liberdade, (fundamentação kantiana). A razão permite e discordância civilizada. “Não concordo com o que dizes mas defenderei até a morte o direito de o dizer”.

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- Igualitarismo - ou seja, a ideia de que todos os homens são iguais perante a lei. É um igualitarismo jurídico e não económico. - Universalismo, a ideologia liberal é humana, ou seja é universal. O mesmo seria dizer que é aplicável a onde quer que esteja um humano. - Progresso - como face visível do liberalismo, para a melhoria das condições de vida, é uma ideologia de mudança. - O formalismo jurídico - cultura da lei escrita, culto do direito escrito. A constituição é a lei base. Portanto, no liberalismo tem que se cumprir a lei, por isso é o contrário da arbitrariedade política. - Estado mínimo e mercado livre - o estado enquanto estrutura não deve asfixiar a sociedade civil. Por isso deve ter a função do enquadramento. Mercado livre, “o estado é árbitro mas não joga a bola”. Revolução Inglesa Os cenários do nascimento Nasceu pela primeira vez na Inglaterra no séc. XVII, o primeiro país do mundo a criar oficialmente com revolução (Inglesa) o seu estado liberal chamado liberalismo. A revolução inglesa, em 1603 morre o último monarca da dinastia do TTudor, Rainha Isabel I, sem herdeiros. Quem herda o trono é o Rei da Escócia Jaime I, reinou 20 anos. (havia uma dinâmica muito diferente, eram católicos, absolutistas, enquanto 2

que os ingleses eram anglicanos. Consequência: dividiu os estado inglês em dois partidos: Whigs Tories - realista, adébitos do rei. Depois sucede o filho Carlos I. foi decapitado pelos partidos Whigs em Janeiro de 1649. A república inglesa durou pouco, pois os ingleses não tinham cultura republicana. Em 1659 depois da morte do líder da república inglesa, convidaram o Carlos II a retomar. Depuseram mas não executaram, a condenar ao exílio Jaime II, expulsando-o para a Escócia e foram buscar um príncipe liberal. Esse monarca é o príncipe Wilian Orange. 1689 Bill of Rights: concede três garantias aos cidadãos ingleses. Concede por escrito os direitos e garantias aos cidadãos ingleses - direito á vida, liberdade, e de dispor de si próprio: (defender a sua liberdade) habeas corpus. O poder legislativo – Separação de poderes e a noção de consentimento ou de pacto social, daí deriva o direito à insurreição. Ninguém está por cima da lei, só o parlamento pode dar poderes políticos aos monarcas. Inglaterra é a Primeira nação a estabelecer o estado liberal a funcionar em liberdade. Revolução Inglesa (John Locke, pai espiritual da revolução inglesa). 3

4ª Aula 24 Set. 09 Revolução Americana. A Revolução Americana é um dos acontecimentos mais importantes da história da contemporaneidade e seguramente um dos acontecimentos da história da contemporaneidade na América, pois é matriz fundadora de todas as independências norte americanas excepto o Brasil. É o primeiro grupo de colónias a fazer guerras de independência. O caminho para a independência culminante da mesma.

e

o

ponto

Retrato da sociedade colonial inglesa na América. Uma sociedade de colónias com nível cultural… Desenvolvimento económico: terra fértil, bons rios, rotas marítimas; Os Ingleses da América começam a levantar queixa porque: - A falta de liberdade comercial, o governo de Londres não deixava os comerciantes da América comercializarem livremente com outros mercados; não autorizava a cunhagem das moedas; estavam impedidas de expandirem territorialmente; a carga fiscal. A guerra dos setes anos, 1766- a 1773, disputa territorial entre as…e as colónias inglesa na América. Princípio da revolução industrial.

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Em 1776 (término da guerra dos sete anos) O governo de Londres lança um novo imposto sobre o açúcar, sobre a moeda. Em 1768, Samuel Adams toma pela 1ª vez posição sobre a causa da independência na América. Põe por escrito que os ingleses de América devem romper com o governo inglês segundo um lema muito simples que vai buscar em John Locke. É a fundamentação filosófica da Revolução Americana “A sociedade tem direito à insurreição”. Em 1973 os Ingleses decretam o monopólio de toda a importação de chá na América ou seja, nenhum chá podia sair de América a não ser nos barcos Ingleses. É aqui que começa a guerra de libertação inglesa. 1774, os colonos reúnem em Filadélfia portanto o primeiro congresso colonial e decide responder as agressões dos ingleses de 2 maneiras: Declara ilegais todos os impostos decretados pelo governo Inglês; Declara que todo o comercio de produtos lançados pelos Ingleses…. 1775 2º Congresso de Filadélfia, os colonos de América decidem recrutar por eles próprios os primeiros exércitos para fazer guerra aos ingleses. George Washington tinha experiência da guerra dos sete anos, por isso assumiu o comando do exército. 1776 3ª Congresso de Filadélfia reunido em Junho aprovou 2 textos chamados “Lee resoluction”: as 3 colónias de América deveria decretar as suas independências, ou seja, romper com o governo Inglês. O congresso de Filadélfia encarregou uma 5

comissão de 5 membros que justificasse ao mundo a causa da independência. O Texto da declaração da independência é uma certidão de nascimento do mundo moderno. (ficha) … a declaração da independência. Síntese da ficha O 1º parag. A responsabilidade. O respeito pela opinião. 2º parag. Direitos k não podem ser retirados ao homem. Relação entre iguais, governo e governandos; o governo existe para proporcionar segurança e felicidade; preocupação da explicação racional e filosófica da causa da independência. 1776, o secretário entregou esta declaração ao congresso onde foi emendado dia 04 de Julho e aprovado, deixando assim de haver colónias em América passando haver confederações. 29 Set. 09 1776, o 3º congresso das colónias decide unilateralmente oferecer aos ingleses a independência dos estados unidos. Antigas colónias inglesas que acederam a independência formam juntas as confederações (liga de amizade) de estados independentes, cada um deles com autonomia estadual. Mas não há ainda um país ou república. A guerra termina 1781 com a vitória final em Washington 1783, sob a mediação os USA e a Inglaterra assinam a paz (acordo de paz de versatis).

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1812, os Ingleses vão tentar conquistar os USA, por ser tão duros para eles aceitarem USA como estado independente (é a chamada a segunda guerra de independência. Bombardearam o Washington. Durante 4 anos debateram as questões políticas. Set. de 1787 numa convenção propositadamente reunida em Filadélfia os delegados de 12 dos estados excepto …) e a 17 de Set. 1787 estados unidos foi oficialmente chamado por Republica. É a primeira e mais antiga do mundo directamente fundada como república. Constituição Americana é composta por 7 artigos. No prólogo nota-se a fundamentação filosófica de que a soberania é do povo. A política é obra da vontade humana. Vontade geral. 01 Out. 09 Revolução Francesa. 1ª fase da R. F. Tem 4 aspectos introdutórios - É a revolução das revoluções, a principal, a mais importante porque n apenas a França (era o modelo do sistema politica principalmente da civilização do séc. XVII era a maior potência na Europa. Era a mais universal de todas. Há uma dinâmica de exportação ideológica que a torna uma verdadeira máquina;

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- É à R F que a Europa ficou a dever a distinção entre a direita e a esquerda; - Foi o paradigma da revolução que durou quase cem anos. O séc. XIX é todo ele vivido sob o signo da memória da revolução; - A R. F. não só apenas social mas também politica e ideológica pois criou vários modelos políticos novos, portanto é uma revolução mista. Igualdade, fraternidade, cidadania, nação, povo, direito etc. Devemos aos franceses. A R F é central na história contemporânea. A situação da França e as causas da R. F. A França era uma grande potência, as causas são tanto sócio comercial e políticas: (conjunturais quando 1790) e estruturais (onde? em França). Causas estruturais: 1º Causa, A luta contra a feudalidade, (inexistência de mercado livre); gerava desigualdade para a sociedade francesa; é um sistema de exploração económica; 2ª Causa: é a estrutura social, ou seja o próprio antigo regime que não conferia direitos nenhuns à esmagadora maioria dos habitantes da França, que era os camponeses; 3ª Luta política contra a monarquia absolutista. Havia em França uma cada vez maior tensão social, ou seja, desagregação do sistema vigente entre os vários estratos sociais.

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Causas conjunturais (1750- 1760). Causa ideológica: novas ideias do iluminismo, racionalismo e liberalismo. Tiveram em França uma difusão extraordinária. 2ª Causa: o problema da crise em que a França mergulha a partir dos anos 70. Crise agrícola, comercial e fiscal (aumento dos impostos a cima do nível imposta aos franceses). Desenrolar da revolução Os cadernos de queixa que 3º estado apresentou reclamavam fundamentalmente 4 coisas. 1º A anualidade dos estados gerais; reunir todos os anos 2º O sistema de voto individual e não por ordem; 3º A concessão de uma lei escrita a França; 4º Igualdade fiscal. Luís XVI e a rainha foram atropelados pois o poder saiu a rua. De repente uma mobilização de milhões de pessoas que sempre pagaram sem dizer coisa alguma recusara fazê-lo repentinamente. 14 Junho, tomada da Bastilha que fez deste dia o dia Nacional da França, portanto, o dia do começo da libertação.

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26 Agosto 1789, aprovação da constituição dos direitos do homem e do cidadão. Prólogo estabelece que a ignorância dos direitos é a principal causa. 1º a afirmação d q os homens nascem iguais e livres; 2 k todo o regime visa consagrar os direitos, 3 a doutrina da soberania nacional. 4 a definição negativa de liberdade 5 O carácter sagrado da lei. 6ª Lei é a humana. 10 a liberdade de opinião mesmo religiosa 11 a liberdade de imprensa 12ª Existência de exército para a garantia de segurança 13 Impostos, todos os cidadãos devem todos contribuir de forma igualitária 14 Todos os cidadãos tem k saber onde é k os impostos são aplicados 15 A sociedade tem o direito de pedir contas da administração. Convenção jacobina, dominada pelo extremo esquerdo (republicanos, radical), A guerra vai acelerar a revolução. 1792 O rei d França perde o poder e cria-se governo revolucionário radicais que irão governar em estado… Janeiro de 1793 Luís XVII e … são executados, com vista amedrontar todos os poderes hostis

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ao espírito da revolução. Morreram uma média de 10.000 pessoas por mês. Uma falta

14 De Out. 09 Congresso de Viena na Áustria (1915). O mapa é anti-nacionalista. Como é que se construiu a paz com estas guerras de revolução? 1915 Paz de Viena. Importante no processo do séc. XIX É daqui que vem o mapa da Europa que há-de chegar a 1º guerra mundial que veio 100 anos depois. Ficou decidido fundamentalmente o redesenhar da Europa para 1 século; É uma das 4 grandes datas em um directório de potências se permitiu desenhar o mapa continental. Versalis, são Francisco 1945, 1815 … 1919… 1648 na paz de Vestefália Paz durante um século. Nesta data (1815) surgi um direito internacional novo baseado no sistema de aliança e congresso. Este é o embrião. Impedir que um sozinho decida o que é direito internacional. 1814-15 (Cong. De Viena), Europa de acorda de 25 anos de guerra. 11

Criar um mapa de estados de nação, que respondesse aos anseios nacionalistas criados pela revolução; Traçar fronteiras pelos impérios e não pelos interesses das casas monásticas; Alexandre Castlereagh ministro dos negócios estrangeiros Hardenberg - (Prússia) Talleyrand - representante de França Metternich - árbitro da Europa durante a primeira metade do séc. XIX. A postura das 5 potências portanto pentarquia: Interesses: Grã-Bretanha (centro) Inglaterra - nenhuma potência europeia se tornasse hegemónica no continente ou seja que não voltasse a ter potência suficiente para bloquear o continente. Inglaterra defende os estados liberais contra as potências absolutistas; apoia activamente várias independências nacionais sem a interessar. Rússia era territorialmente a maior potência da Europa. O grande interesse era conter uma potencial expansão dos alemães para a Áustria e reduzindo se possível a área do império otomano. 3º Potencia - a Áustria - era o sismógrafo da Europa, potencia charneira entre o norte e sul este e oeste da Europa;

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1º Agir como potencia árbitro das disputas europeias; Estabilizar o centro do coração da Europa: império Austro – húngaro; 4ª Potência, a Rússia – era a maior unidade territorial dentro da confederação germânica. Interesse: é ser reconhecida no interior da confederação germânica como a maior potência e quer particularmente ser reconhecida pela Áustria. 4ª Potencia - Prússia Interesse: dominar a confederação germânica e garantir que a França não voltasse a produzir França 5ª potencia - vencida, pagar os vencedores; Interesse: era ver as suas fronteiras reconhecidas pelas outras potências com um dossier sempre aberto entre os alemães e franceses; Interesse também ideológica: defender o liberalismo não radical e nacionalista da revolução mas sim o da restauração contra as potências absolutistas. Saíram 2 decisões importantes: a decisão de criar sistemas de alianças internacionais: santa aliança (pacto de solidariedade ideológica de defesa partilhada entra as 3 potencias (Rússia, Alemanha e Prússia); Quadrupla aliança - era a santa aliança mais a Grã-Bretanha - era uma espécie de concelho de segurança de Europa.

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Isso era decidido em congressos periódicos, ou seja, passavam em revista agenda da Europa para que a quadrupla aliança funcionasse bem de modo a cumprir o seu papel. Europa de 1815 é uma Europa melhor do que a da revolução francesa? Não é melhor na medida em que este mapa é um retrocesso…. É melhor sim porque é uma Europa mais ordeira, estabilizada e de grande paz. 15 De Out.09

A problemática das revoluções liberais A Europa da restauração era dominada por potencias conservadoras e dominada por uma lógica anti-revolucionário. Portanto é uma Europa de convenção, ordeira. Os liberais ficaram descontentes. Europa da restauração continha varias… 1º Continha…. 2º Havia estados que tinham dentro de si várias nações. Áustria Hungria, império otomano e Prússia. 3º Havia várias tensões, secessionistas ou independentistas: povos bálticos contra a Rússia, irlandeses contra ingleses. Este mapa de restauração na verdade, é um mapa com muitas falhas. Mantinha uma paz em Europa mas não tinha em consideração aos anseios dela. É uma paz de cima para baixo. 14

(O nacionalismo é o veiculo de concretização dos liberais). O nacionalismo é uma das forças ideológicas mais ambígua, pois tem uma face positiva e negativa: Positiva: Dá direitos e existência legal, nacionalismo libertador. Negativa: paixão nacionalista no sentido da guerra. (Darwinista) Atropela o vizinho. O nacionalismo do séc. XIX tem dois pontos de motivação: Inspiração francesa – racionalista – a nação resultava da vontade dos cidadãos, uma tomada de posição consciente e racional em que o grupo populacional procurava criar uma nação. Inspiração germânica – nacionalismo – nasce em oposição a Napoleão – (…). A primeira vaga no início do séc. XX nacionalismo. Tem 5 palcos onde se nota a tentativa de avanço… 1ª Revoluções liberais. Portugal, Espanha, e Nápoles 1820; 2ª As conspirações em França contra os Ultras; 3ª A independência da Grécia face ao império otomano; 4ª A primeira tentativa da revolução liberal na Rússia (1824. (falhado). 5ª ….

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A 2ª, dez anos mais tarde nacionalismo e liberalismo início de 1830. Temos 8 focos. 18291834) 8 Movimentações nacionalistas 1ª Em Inglaterra… 2ª Julho de 1830 revolução imperial a mais importante de todas. 3ª A independência de Bélgica com apoio de Inglaterra, (apoio financeiro) e França em 1931, 4ª 1831/32 A tentativa da edificação de Itália a cargo do cargonare…; 5ª As primeiras tentativas de unificação de Alemanha; 6ª 1831 Tentativa da independência da polónia. 7ª 1834 A vitória dos liberais em Portugal e Espanha; 8ª Depois destas 2 vagas revolucionárias o mapa de Viena já não é a mesma. O restauracionismo foi em parte temperado mas verdadeiramente o mapa de Viena ainda não tinha sido instituído. O mapa de Viena perdura ate a 1ª guerra mundial. 22 De Out. 2009 Bibliografia: Do séc. XIX Português. Maria de Fátima. Invasões francesas; Jorge Borges Macedo Dossier das invasões francesas 150 Anos de regeneração. Crise do antigo regime: 16

W império a deriva; António Pedro Vicente 1912-1014; Crise do Antigo Regime em Portugal Portugal no final do séc. XVIII Caracterização: Absolutista inspirada pelo modelo francês que em Portugal era menos absolutista, ou seja era menos centralizado, mas onde o estado tinha vindo a reforçar as suas competências: pombalismo – tentativa de centrar os poderes no rei. Existia uma sociedade de ornes mas onde a aristocracia era muito menos do que as aristocracias europeia. A nobreza em Portugal era nobre da corte, dependente das dádivas que o rei dá: terras etc. Sociedade conservadora, espaço de opinião pública escassa, mas havia opinião da corte. Não existia porque havia censura: aos livros, cultura etc. A liberdade de imprensa só chega em 1820. Do ponto de vista económico era um país atrasado de finanças públicas muito débeis, economia agrária, rural de pequenas cidades. Comércio colonial com o Brasil, (o pulmão financeiro que permitia Portugal respirar financeiramente: ouro) no reinado do Dom João V, África e Oriente (onde os Ingleses e Holandeses já tinham tirado boas partes). Ouro,

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açúcar, escravos eram as receitas das quais Portugal vivia. Entretanto a crise do antigo regime bate a porta: 1700-80. Devide-se em 2 partes: - 1770- 1807 Ano em que começa as invasões francesas. É uma época de rupturas culturais e de reformismo económico; - 1807-20, uma época de ruptura política e já de combate aberto pela revolução; 1770-807 Dom José morreu em 1777 e com a morte dele sucedeu a Filha dona Maria I. O pombalismo foi condenado a exílio interno e acabou com a morte do Dom José. Por ser mulher todos acham que devem mandar enfraquecendo assim… Começam a ser conhecidos os enciclopedistas, espaço de difusão de novas ideias (ruptura cultural). E tiveram uma boa aceitação porque as pessoas estavam sedentas. Reformismo cultural que começa a espalhar pelo país e que permite reforma no ensino que introduzem ciências novas, filosofia, matemática, portanto ciências conotadas com o liberalismo: Verney. Isto criou um espaço para opinião pública liberal. O Brasil já não é tão rentável, começou a tomar decisões de reformas: mercantilismo (a riqueza de um país assenta na sua balança comercial e no entesouramento, Salazar é o grande 18

exemplo) e os fisiocratas (as riquezas das nações baseiam-se no comércio e investir no sector de desenvolvimento deste país: reformar o comércio e a agricultura). Sobre este clima de enfraquecimento do estado, de disseminação de ideias novas e de reformismo económico, a partir de 1807… As invasões francesas foram o acelerador da revolução. 1ª Invasão – Lumot (1807) 2ª Invasão – general soult 3ª Invasão. Massena - 1810-11. Durante 4 anos os portugueses viveram governados pelos franceses. Consequências das invasões em Portugal Deixaram consequências imediatas e de médio prazo. Imediatas: Partida da corte; a erosão do estado; um sentimento muito agudo de perda de independência e de orfandade colectiva (não temos rei). Daí que foram a procuram do liberalismo Consequências a médio prazo: económicas: a) A ruína do comércio colonial e o fim da ligação atlântica entre a metrópole e as suas colónias b)A ruína da agricultura; queima de aldeias, roubos de convento; c) Graves deduções financeiras. Consequências sociais: 19

a) Um empobrecimento generalizado da burguesia portuguesa sem as receitas da América; b)Um sentimento de humilhação imposto pelo exército Inglês; Consequências políticas. Um nacionalismo portuguesa muito forte quer contra… O contacto com franceses e Ingleses os portugueses aprenderam muita coisa em termos de ideias liberais, ajudou a fortalecer a opinião pública liberal em Portugal. 1817 Gomes freire de Andrade foi o Primeiro k tentou uma conspiração militar contra os ingleses e foi denunciado e decapitado em Outubro de 1917.

27 De Out. 2009 O processo político da revolução liberal de 1820. O Antigo Regime em Portugal acabou em 1820. Durante 14 anos assistiu em Portugal guerra entre o liberalismo… Guarret – assistiu a revolução enquanto estudante e é autor do mais brilhante texto da revolução: Vintismo (1820) é visto como a Aurora. 20

Os militares do porto a 24 de Agosto de 1820, Saíram á rua para na ausência da autoridade para anuncia á nação que iam constituir um governo liberal. Foi no porto porque era capital dos interesses ingleses: casas comerciais ligadas ao comércio inglês (alta burguesia Inglesa). Normalmente os regimes arrastam a crise ate mais não poderem e quem da o golpe mos regimes moribundos são os exércitos da força armada. Dá se o golpe em 15 de Setembro de 1820 e em Lisboa é proclamada a implantação do regime liberal. Em Portugal a revolução liberal é sobre tudo para restaurar a independência (tinha perdido a sua soberania). Em 1820, cria-se uma regência liberal e a primeira liberal portuguesa que durará dois anos e nove meses ou seja, ate 1923. Mas dará o tom para uma cultura política nova e criar também a distinção entre a direita e esquerda: distinção entre um partido avançado que pretendia implantar me Portugal o modelo francês e o partido modera liberal inspirado pelo partido Inglesa. O vintismo é dominado pelo modelo francês ou seja é uma experiencia iluminada pela esquerda: - Politica religiosa, é o vintismo que inaugurou em Portugal a separação entre estado Igreja mas também inicia a luta contra as ordens 21

religiosas, ou seja deu início á secularização entre o estado e a Igreja. Terá uma política religiosa e social de esquerda. Concedeu os primeiros direitos de soberania em Portugal: desamortizar (trazer a terra para o mercado, ao contrário do antigo regime) a terra; o vintismo deixou uma obra é a constituição do estado: abriram as cortes constituintes terminaram em Set. de 1822 aprovaram a constituição vintista. A matriz ideologia de Vintismo é a constituição. É uma constituição extremamente avançada e radical, mesmo assim levanta muitas oposições não só interno mas também no panorama internacional. Na prática era uma constituição republicana com rei. O vintismo era um poder político liberal que não durou muito. O liberalismo espanhol e português eram derrubados logo após…. Com um golpe antirevolucionário anti-liberal da “Vila Francada”, o que permitiu o restauro do antigo regime em Portugal. Isto só aconteceu em Portugal, depois de conhecerem a revolução voltaram ao antigo regime. A partir de 1823 acontece a luta entre os dois irmãos Dom Pedro VI e D Miguel I (era um absolutista. É ele que esta por detrás do golpe da “Vila Francada”. Ele é que é o comandante e fez com que o antigo regime volta a Portugal. Em marco de 1826 morre D João VI (não se conhece bem a causa da sua morte) aquilo que era o processo da opinião politica em Portugal 22

torna-se á uma luta dentro de uma família: D Pedro IV Portugal, Dom Miguel I Brasil e…

D Pedro IV D Maria II D Pedro V - Dom luís D Carlos D Manuel II

Dom João VI D Miguel I D Duarte Pio D Duarte Nuno

Frequência 03.11 09 05.11.09 2ª Parte do Semestre O nacionalista na primeira metade do séc. XIX era vivido de forma revolucionária, violenta. A lição que se extrai de 1948: para construir um estado de nação temos que separar a aspiração nacionalista do método revolucionário, ou seja, os nacionalismos deixam de estar ligados aos métodos revolucionários, levantamentos espontâneos das massas e apostam em afirmar-se como direito internacional legítimo, ou seja, por uma via conservadora que os torna aceitável na experiência internacional. Isto quer que o caso da Itália e Alemã são os primeiros sinais de que a noção do nacionalismo estava a mudar antecipando-se o

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nacionalismo do séc. XX, que não é um nacionalismo das massas. Na segunda metade do séc. XIX temos novas lições: No modelo germânico a nação é pré-existente ao indivíduo. (sofistas). No modelo francês a nação é objectiva. A ideia de um nacionalismo novo é ter um fundamento histórico. Nem toda a gente pode ser estado-nação. Os insucessos na luta pelo nacionalismo: Polónia, (civilização eslava); Irlanda (só em 1922 é que tive sucesso e vai tornar independente); os povos balcânicos não tiveram sucesso frente ao império otomano; Em contra partida conseguiram criar estado os seguintes países: Itália, Alemanha, Hungria a Roménia. O nacionalismo começa a sair á procura do nacionalismo histórico. O caso Italiano Porquê que a nação italiana já existia antes da criação do estado? • Nem todos os italianos falavam italiano (um troco comum. A Itália falava latim); • História: tinha uma recordação da unidade herdada do império romano; • A partilha de uma jurisprudência comum. • Tinha geografia: um espaço partilhado;

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• Desde há muito nacionalista;

tinha

uma

aspiração

Quem contribuiu para a criação do nacionalismo italiano foi F. Gucciardini escrevendo várias obras. Maquiavel é uma raiz do nacionalismo: “o príncipe” escrito em 1513. O grande problema de Italiana: fragmentação em vários estados. O processo de unificação teve a duração de 12 anos. Os obreiros da unificação italiana: Mazzine: a 1ª tentativa. Criou uma associação chamada Jovem Itália; Carboanri - tentaram pelas vias revolucionárias não conseguiram. Os obreiros não seguiram a linha revolucionária mas eram políticos diplomatas: 1858, Cavul e Victor Emanuel decidem avançar procurando o auxílio de uma potência. A potência interessa em enfraquecer a Áustria era a França e portanto Cavul pede formalmente o auxílio da França: Napoleão III, aceitou com contrapartida pedindo apoio territorial (…) Com a cobertura do exército francês conseguiu derrotar o exército Austríaco. Em marco de 1861 Victor Emanuel II torna-se o 1º rei de Itália. 1866, os Austríacos foram derrotados e tiveram que entregar Veneza aos Italianos. 1860, O exército garibaldi entrou em Roma, tirou o poder temporal ao papa fazendo com que ele 25

exerça somente o seu poder espiritual (religioso). A Santa Sé era um enclave espiritual. Pio IX excomungou garibaldi, Victor Emanuel.

10 De Out.2009 Dossier de Alemanha. Alemanha é um parceiro fundamental na história da Europa. É central na geografia europeia desde da 2ª metade do séc. XIX até ao momento em que acabou a guerra fria em 1989. (A queda do muro de Berlim). Alemanha, em meados do séc. não era um estado nação mas sim com várias nações. A confederação germânica era a soma de enumeras unidades territoriais. Napoleão Bonaparte tentou simplificar ao criar a confederação do reino. A confederação Alemanha tinha duas grandes potências: Prússia e parte do império Austrohúngaro. Duas questões fundamentais que determina o processo de unificação da Alemanha: 1º Em quê que consiste espacialmente a Alemanha unificada? 2º Quais as relações entre Prússia a Áustria, ou seja, as duas unidades territoriais rivalizadas? O que fazia Alemanha ser uma nação antes de ser um estado…

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São os intelectuais que pensaram a unificação da Alemanha: Fitche (inventor do nacionalismo moderno ao escrever uma obra “discursos à nação Alemã”), Herder (Kulturation) e Hegel (filosofo idealista, o mundo das ideias era aquilo que governa os homens). É pela filosofia e literatura que a nação Alemã começa a auto representar-se como povo unido. O fundamento económico: Em 1850, Zollverein era o embrião do mapa da Alemanha na perspectiva económica. Comunhão, linguística, espacial, económico… (?) O processo de unificação da Alemanha nasce durante as revoluções de 1948 (parlamento de Frankfurt). Forma-se um governo formalmente liberal. 8 Anos de governação e sucessivas vitórias diplomáticas e militares. 1862 – 1864 - 1ª Operação militar contra a Dinamarca conquistando Schleswig e Holstein. 1866 - 2ª Operação militar, os italianos derrotaram o império Austro-húngaro. 18 3ª Operação militar contra a França 12 De Nov. 2009

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Duas razões que explicam o êxito da comuna em França: - A comuna foi a única experiencia de revolução operária/socialista na Europa do ocidente a ter sucesso. - Tornou-se o maior mito da esquerda europeia. A ideia de que a humanidade/ mais pobre tinha um ideal alternativo de vida. Ideai de que era possível construir uma sociedade nova; A comuna em Paris é explicável por duas ordens de razões diferentes mas complementares: Uma diz respeito a situação interna da França e a falência que do regime que antecede a revolução: é um regime que se encontrava sob o poder pelo sobrinho de Napoleão Bonaparte. O 2º império é um regime liberal, instituições liberais. Entrou para história em França. É equivalente em Portugal ao Fontismo (aceleração do desenvolvimento económico). É um período das obras públicas, grande urbanismo moderno, (burguês, de gente rica, mostrava um desenvolvimento da França nova. Uma cidade que esta a desenvolver). É uma classe operária que acumula várias razões para uma revolução: direito a uma vida nova. Socialmente havia condições para que um movimento operário pudesse ter êxito, mais do que em Inglaterra ou Alemanha que começou bastante mais tarde com Bis Marques. Os

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Franceses foram os primeiros a pedir o direito … O segundo aspecto do império francês é o fracasso político do regime nos anos 60 por causa das opções da política externa de Napoleão. Foi um desastre na questão colonial, Napoleão abre uma questão que se torna cancro. A questão da Argélia e dura 100 anos. Ele começa a criar império na costa de África; - 1867 Napoleão apostou em ajudar os mexicanos a abrirem uma frente de guerra com os USA. Napoleão ficou com uma grande fazer de guerra e não de paz deitando assim por terra o seu prestígio a nível internacional; - Aposta de fazer frente a Argélia subestimando a ameaça Alemanha. Em Set. de 1870 Napoleão perde militarmente contra a Alemanha em batalha de (cerdam)? Este acontecimento põe fim ao segundo império. Napoleão é condenado ao exílio. Abrese em França a 3ª República que pretende preencher um verdadeiro vazio político. Em parte a comuna começa em Marco de 1871. A própria evolução ideológica e organizativa da classe/esquerda operária explica a causa externa da comuna em França. Em 1864 a foi fundada a internacional que foi fundamental no que toca a militância operária para comuna. Era uma máquina revolucionária á escola de Europa.

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A primeira internacional acabou em 1872 por causa das divisões internas da comuna o que gerou grande fracasso: - Havia um republicanismo jacobina radical e democrata à francesa; - Havia os restos do socialismo tópico, das cooperativas, irmandades; - Havia um anarquismo (ausência de ordem) federalista tal como os teóricos franceses e russos pensavam. O anarquismo tinha uma visão utópica de sociedade de pessoas inteiramente livres: sem classe e sem estado; - O marxismo ortodoxo - era a tendência dominante. A comuna de Paris começa em Março de 1871. A 18 de Março de 1971 consagra em Paris a comuna Oprerária. A cidade era governada por um concelho geral e tinha um governo autónomo em cada bairro. Apresenta o programa que incendiou. Assistência judicial; saúde e ensino gratuitos e durante 2 foram gratuitos para todos; - Redistribuição colectivista dos bens da cidade: casas e alimentação. Toda a gente podia escolher a casa onde viver. - Colectivização da habitação; - Separação radical da igreja face ao estado, - Revogabilidade dos cargos políticos através da democracia directa (não havia representação ou assembleia,

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- Consagração da jornada máxima laboral a 10 horas e salário justo (o operário deve ter tanto quanto necessita para assegurar a subsistência dele a da sua família). Não demorou muito apenas dois meses. Em Maio de 1871 a comuna tem o seu término. De 21 a 28 de Maio morreram milhares de pessoas espalhados pela rua; Foram presos 40 mil e 20 mil mortos. Um banho de sangue que deu a esquerda duas certezas: - A lição virada pelo socialismo reformista e não marxista: olha para a comuna como algo que não deve ser feito. Organizar para que se possa ter… política. - Isto não serve porque não foi devidamente organizado. Acha que devia ter vindo mais tarde. Este é a visão de Marx. Acha que esta estratégia está politicamente correcta mas pecou na organização. A comuna ficara como mito.

17 De Nov. 2009 1.3 Da 2ª parte do programa. Fim do séc. XIX e passagem para o séc. XX 31

As origens longínquas da 1 guerra mundial remontam a esta época portanto séc. XX e não séc. XIX. Uma conjuntura temporal de 40 50 anos particular na história de Europa e na história do mundial chamado era do império, a era pós guerra civil (história norte americana). Ponto de chegado do liberalismo… e ponto de partida para problemas, questões novas. (…) O séc. XX é tempo de massificação acelerada, democratização, instabilidade e de extremismos políticos e sociais e tempo de retrocesso, tensão social. O fascismo e o comunismo (criados no séc. XX) deram um tom negro ao séc. XX. Ao aspecto mais característico do séc. XX é o respeito pela liberdade e direito á vida. (René Remond. Passagem do séc.) Europa ao redor do ano 1900 a imagem da Europa no mundo. Trata-se de uma conjuntura com fortes contradições. Por um lado, (aspectos positivos) estes anos são os anos que registam o apogeu da supremacia europeia sobre o mundo que é o culminar dos 100 anos de desenvolvimento liberal. Do culminar também do eurocentrismo (centro do mundo, ou civilização por excelência). Por outro lado (aspecto negativo) 32

esta era do império foi um tempo de profundas alterações na sociedade, na política nas mentalidades, o que causa o fim do século com medo do futuro (tempo de ruptura que faz entrar em crise velhas certezas, convenções sociais, começam a fazer sentido e prepara o apocalipse que será a 1ª guerra mundial. (Hedonismo - Filosofia de vida baseada no consumo e divertimento). Do encontro entre estas duas tendências positivas e negativas resultou uma época marcada por contradições e numa clara aposta no imperialismo e colonialismo como instrumentos de europeização do mundo e uma causa para nascente tensões políticas e sociais que vieram ameaçar a paz que existia no séc. XIX Para compreendermos o imperialismo e colonialismo é preciso compreender duas coisas: - Inquirir qual era a situação interna da Europa, das potencias europeia nestes anos, - Compreender a presença da Europa no mundo ver quem, quando e como se deu a expansão. 1ª Aspecto Europa era um continente em paz desde a comuna em Paris e desde a guerra da unificação da Alemanha nos anos 1870 não havia guerra na Europa. Não conhece conflitos 33

generalizados. Onde o clima de confiança de optimismo e de progresso são as grandes marcas, alias as melhores do mundo. Viva-se o culminar do grande “bum” económico da era do capital (um padrão do consumo melhor). Estes acabarão com a guerra e a Europa só vai recuperar depois de 1945 quando os americanos ajudaram a reconstruir. O grande facto da época neste cenário é a alteração que está a registar entre potências: Inglaterra e França. Começa a sofrer a concorrência e até serem ultrapassadas por novas potências: Alemanha e Itália principalmente. As velhas potências em declínio e o aparecimento das novas potências marca a cultura e a mentalidade. Europa no seu todo detinha 70 % de toda a produção industrial do mundo e somente 25 % da população mundial. Ela aparecia como a grande fábrica do mundo (expressão inglesa). 2º aspecto Esta Europa no seu todo apesar do declínio ainda estava a mandar no mundo através do fenómeno duplo do colonialismo e imperialismo. Quais as explicações: Explicações políticas: As causas político diplomáticas as duas correntes (colonialismo e imperialismo) eram extensões… Explicações culturais: O colonialismo e o imperialismo eram veículos de uma largada superioridade cultural europeia. Era preciso 34

civilizar a raça inferior pelos superiores (europeias). 3ª Explicação: causas sociais: o imperialismo começa a aparecer como a saída da conflitualidade europeia, através da imigração. 4º Explicações económicas: o imperialismo é o estádio final do capitalismo. Entretanto, pelo conjunto destes 4 factores o fim do séc. é partir … Que potências? Quando e onde? O problema africano. Nos anos 1870 somente Inglaterra (interesse em Egipto por causa do caminho para índia, África do sul) França, Espanha e Portugal (as colónias). No congresso de Berlim e 1884/85 convocado pelo Leopoldo Daí saiu um direito do colonialismo novo: tem direito quem mostrar que tinha condições de colonizar. Este abonou desfavoravelmente para Portugal uma vez que apesar de ter direitos históricos não tinha condições económicas para tal. A Ásia também entra na geoestratégia entrando no alargamento do império europeu No princípio do séc. XX a civilização ocidental dominava 90% do continente africano cerca de 50% do continente americano 25 % do continente Asiático e 100% da Oceânia.

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América e Japão eram as duas potências que já tinham entrado na corrida no sentido de fazer rival a Europa. 19. 11.09 Analise no âmbito das culturas e das mentalidades na passagem do século XIX para séc. XX na Europa. Optimismo europocêntrico aludido na aula passada tinha uma face mais negra.

As 10 novas desenvolver.

ideiam

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1º - Em quase todos os países se começaram a notar com o nascimento de um novo nacionalismo: militarista, produto do imperialismo. Cada nação olha para si própria como palco de luta internacional. Nacionalismo de ódio ao vizinho, começou a abrir o caminho para as guerras do séc. XX: 2º Começam a emergir sentimentos de racismo e de anti-semitismo; porque a ambiente económico é cada vez mais competitivo. O racismo é conexo á era do imperialismo. 3º A urbanização, sinal de que esta a mudar;

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4º A ideia da alienação: todos começam a falar. É uma palavra marxista. A alienação quer dizer socialmente um desejo de conquista de um estatuto social. Massificação. São sociedades que estão a refazer. 5º Sociedades mais industrializadas em que as multidões fomentam uma teoria nova: darwinismo social. Há uma cultura cultural e politica novo. Uma visão do mundo em competição em que só os mais aptos podem (Subsistir) tem direito de ter impérios. 6º ligado á filosofia do fim d século. Já não é uma filosofia racionalista mas sim irracionalista. Significa a desvalorização da razão, da reflexão intelectual e o privilegio do instinto, da vontade, daquilo que em nos é inconsciente. Significa a desvalorização do mecanismo central do liberalismo que era a razão kantiana e a valorização de um tipo de pensamento: F. Nietzsche (filosofo Alemão que encara muito bem este espírito do fim do século porque era um desalinhado. Era alguém que tinha o orgulho que os Nazis tinham. Nietzsche vem dizer que a cultura liberal era cultura me crise porque era de muitas vozes e de poucas realizações. A razão era uma coisa efeminada, ou seja que as mulheres usavam. a ideia do super homem. A realização humana passa pela vitoria individual) e Freud (psicanálise, a filosofia de N. veio a ser completada pela psicanálise. A o homem é o domínio dos instintos. Quando nós sonhamos estas é que são as

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verdadeiras formas de pensamento). Freud e Nietzsche são anti-kantianas. 7º Crise religiosa afecta profundamente as sociedades do fim do século. Descobrimentos da ciência (Darwin). Nascem fenómenos de laicismo, luta contra a Igreja, desestruturação das velhas convenções e da velha moral. A crise das certezas morais sobre os quais a sociedade poisava. Em Nietzsche celebra-se a morte de deus em Marx ataca Deus como algo que ataca o Desenvolvimento. Não há outro mundo por isso não há razão para sofrer neste. Freud - Deus é uma Neurose. 8º Está também b ligada a crise religiosa. É a crise científica: o seu rosto e o seu nome: Albert Einstein (revolucionou a física moderna). (E= mc2). O espaço, a energia é infinito. O que nos rodeia é aleatório. Portanto, a noção da relatividade alterou aquilo que era a concepção que se tinha do cosmo. Criou a Bomba atómica. 9º Com este clima de relatividade, incerteza religiosa, vida moderna de alienações são vanguardas artísticas que espelham… Literatura… No plano estético: artista que exploravam o sonho e não a realidade objectiva. O surrealismo, 10º Novas ciências humanas que estava surgir: sociologia política. Max: sociologia da elite e carismática. É a teoria das massas, herança carismática, conduzida por uma elite nova, militar: a teoria da herança carismática é central. 38

Há um momento icónico, simbólico em que se percebe metaforicamente que a civilização europeia ia naufragar: Abril 1912 TITANIC; e todas destas ideias espalhadas ao lado do navio europeu acabou por constituir iceberg que acabou por fracassar.

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