Planejamento de Campanha Eleitoral
Aula 3
Prof. Ricieri Garbelini
Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico (CCDD)
Conversa Inicial Olá! Seja bem-vindo à disciplina de Planejamento Estratégico de Campanha Eleitoral! Hoje conheceremos um pouco sobre o planejamento dos recursos humanos de uma campanha eleitoral. Nesta aula você aprenderá como preparar a equipe que irá compor a plataforma do seu candidato, de forma leva-lo à vitória nas eleições. Portanto, conheceremos quais são os objetivos e como deve ser feito este planejamento e recrutamento de pessoas que adicionarão na militância da campanha eleitoral.
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Contextualizando O sucesso de uma campanha eleitoral depende de uma equipe bem estruturada, para que sejam estabelecidos as metas entre o candidato e os seus apoiadores mais íntimos, e que tenha um enfoque empresarial. Para isso, é preciso formar uma equipe de confiança, que vista a camisa, que trabalhe em harmonia e tenha foco nos objetivos de campanha. Assim, uma equipe deve ser dividida em duas categorias: os políticos e os técnicos, para que o candidato possa organizar seu trabalho, com base no organograma, programando funções e assegurando-se que cada um esteja preparado e motivado o suficiente para poder apresentar suas propostas e conquistar votos. A partir dessa escolha, é preciso investir no treinamento do pessoal.
Confira, no material on-line, a apresentação que o professor Ricieri faz sobre os temas que serão apresentados no decorrer desta aula!
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Pesquise Determinando a Função da Equipe O candidato deve deixar que cada especialista “cuide” da sua área e ao mesmo tempo respeite o trabalho realizado por seus companheiros de campanha, pois todos tendem a ganhar com a eleição do candidato. O assessor de marketing político tem como pré-requisitos a autoconfiança, a ousadia e a mente aberta, longe de preconceito e restrições, devendo manter-se na realidade. Algumas características principais (KUNTZ, 2006):
Interessar-se pela compreensão do ser humano, as suas emoções e razões.
Ampliar a capacidade do pensar e refletir sobre onde se quer chegar.
Estar atento e perceber as diferenças e influências que o meio, a cultura e os fatores socioeconômicos exercem sobre o comportamento coletivo e individual.
Sempre estar atualizado sobre novas tecnologias, técnicas, mídias alternativas e experiências na área da psicologia social e comunicação de massa. O marketing político não se restringe em apenas realizar operações de
construção da imagem de um candidato e sim mantê-la, o que acaba exigindo competência e originalidade por parte desse profissional.
Confira, no material on-line, as explicações que o professor apresenta sobre as funções de cada membro da equipe!
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Organograma da Equipe O organograma ideal é desenvolvido sob medida ao candidato e, pode ser obtido por meio de algumas premissas (KUNTZ, 2006):
A abrangência territorial da campanha — quando se aumenta o território a ser coberto pela campanha, maiores serão as exigências de novas coordenadorias regionais e municipais que possam assegurar a eficácia na elaboração e aplicação das estratégias.
O desmembramento das atividades a serem desenvolvidas — ao identificar as atividades a serem desenvolvidas durante toda a campanha, deve-se agrupar sob a direção em função de sua natureza e de seu caráter.
A natureza do cargo disputado — é um dos fatores determinantes para a estrutura a ser desenvolvida. As necessidades para campanhas municipais, estaduais e federais são extremamente diferentes.
A estratégia determinada pelo candidato — levar em consideração a mesma determinada para a campanha, pois vai exigir subdivisões de tarefas em função dos alvos objetivados, acabando por estabelecer a abrangência territorial a ser explorada na campanha.
Assista à videoaula, disponível no mateial on-line, e compreenda melhor o organograma da Equipe de Campanha Eleitoral!
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Assessoria de Marketing Politico A Assessoria de Marketing Político deve conhecer todas as atividades que cercam o desenvolvimento de uma campanha política, nas áreas promocionais, operacionais e política. Assim, o Assessor de Marketing tem como obrigação conhecer tudo e todos da campanha eleitoral, sendo conteúdo material ou pessoal; ao mesmo tempo não deve centralizar todas as decisões e funções, pois cada um possui o seu papel específico e suas especialidades. Esse profissional deve organizar toda a logística necessária para os materiais e serviços utilizados no decorrer da campanha, para que se possa assessorar o candidato quanto ao conteúdo de seus pronunciamentos e participação na produção nas exposições do candidato em programas de televisão e rádios. O sucesso da aplicação de um programa de marketing político resulta da ampla satisfação das necessidades e expectativas dos eleitores relativamente ao que anseiam em uma organização política. O Assessor de Marketing é importante na medida em que funciona como um estrategista, que define as linhas de ação, orienta a escolha do discurso, ajusta as linguagens, define padrões de qualidade técnica, sugerindo iniciativas e ponderando sobre o programa do candidato, os compromissos e ações a serem empreendidas. Ele precisa ser um estrategista, com uma visão sistêmica de todos os eixos do marketing, entendendo da campanha e sendo capaz de visualizar todos os nichos possíveis de interesse de uma sociedade exigente, crítica e sensível aos mandos e desmandos dos governantes.
Acompanhe a videoaula, disponível no material on-line, e conheça como a assessoria de marketing político é estruturado!
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Alternativas Estratégicas É superimportante que o candidato tenha a habilidade de associar grupos de trabalho voluntários, pois essas pessoas têm capacidade de trabalhar diretamente com o eleitor, com os seus vizinhos, parentes, enfim diretamente com aqueles que mais têm afinidade. Os voluntários levam a voz do candidato por caminhos que muitas vezes as campanhas publicitárias não têm como atingir. Para ser lembrado, é preciso se diferenciar dos demais. Isso vale tanto para o marketing de produtos como para o marketing de políticos, de governos ou instituições.
Confira, no material on-line, o professor apresentar mais informações sobre as alternativas de estratégias na campanha eleitoral.
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O Conselho Político O respeito e a autoridade que um candidato faz jus por parte de sua equipe não poderão jamais ser delegados em sua plenitude a nenhum dos integrantes das diretorias de campanha; isso define a diferença entre o candidato e seu chefe de campanha, já que o candidato determina o que, como e quando deve ser feito e o chefe supervisiona, controla e apoia. O ideal é que as reuniões do conselho sejam realizadas em duas etapas distintas (KUNTZ, 2006): 1. Participação de todas as coordenações e convidados especiais, quando são trazidos problemas, sugestões e informações sobre o andamento da campanha eleitoral. Nessa etapa o candidato se abstém de tomar qualquer tipo de posição definitiva, comprometendo-se a estudar todas as questões tratadas, para posteriormente se manifestar com uma postura definida. Aproveitar, nessa reunião, para motivar os auxiliares e determinar ações baseadas nas decisões tomadas sobre os temas pendentes. 2. Na segunda etapa, o candidato toma as decisões em conjuntura com seu chefe de campanha e concentra um núcleo pequeno para que se evite longas e estéreis discussões, palpites e outros problemas que podem vir a surgir. Aqui, o candidato tem a oportunidade de parecer mais democrático, ouvindo o que cada um tem a dizer sobre o assunto; entretanto, mesmo com essa postura, ele deve parecer seguro e firme nas decisões a tomar. Assim, todas as ordens e decisões tomadas na campanha devem ser transmitidas aos coordenadores pelo próprio candidato, para que se evite a ocorrência de ciúmes entre os coordenadores, evidenciando-se a todos que o candidato é o chefe e que tem tudo a seu controle. Confira, na videoaula, disponível no material on-line, como o conselho político deve agir!
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Trocando Ideias Aprendemos muita coisa nesta aula, não é mesmo? Aproveite este momento para interagir com seus colegas de curso, por meio do fórum, disponível no Ambiente Virtual de Aprendizagem, trocando ideias e discutindo sobre: Qual a importância do planejamento estratégico de um recrutamento humano para a campanha eleitoral?
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Na Prática Nesta aula aprendemos que com uma boa estratégia somada a uma equipe de comunicação bem estruturada e treinada é possível vencer uma eleição! Reflita sobre essa afirmação e aproveite para treinar pesquisando sobre as campanhas eleitorais de diversos anos e governos. Faça uma comparação de como era a 10 anos atrás e como as campanhas eleitorais estão atualmente; não se esqueça de traçar as semelhanças entre as peças publicitárias dos candidatos vencedores, ao longo dos anos!
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Síntese Nesta aula conhecemos quais são os objetivos e como são feitos os planejamentos e o recrutamento das pessoas que trabalharão na campanha eleitoral. Comentamos, também, sobre a real importância da seleção do coordenador de campanha e dos demais segmentos da equipe, além de qual deve ser a função do coordenador em relação aos seus “subordinados”.
Acompanhe, no material on-line, a síntese que o professor Ricieri faz desta aula!
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Referências BARREIRA JUNIOR, E.; COSTA, T. (org.). Um Guia Prático de como planejar uma Campanha Eleitoral 2.0 e fazer monitoramento político. Disponível em: <www.scup.com.br>. Acesso em: 20 jul.2015. KOTLER, P. KELLER, K. L. Administração de Marketing. 12ª ed. São Paulo: Prentice Hall Brasil, 2006. KUNTZ, RONALD A. Marketing Político. Manual de Campanha Eleitoral. São Paulo: Global, 2006.
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