Aula 3

  • November 2019
  • PDF

This document was uploaded by user and they confirmed that they have the permission to share it. If you are author or own the copyright of this book, please report to us by using this DMCA report form. Report DMCA


Overview

Download & View Aula 3 as PDF for free.

More details

  • Words: 956
  • Pages: 30
Identificação, análise e mapeamento de riscos associados a escorregamentos e erosão

R = P (ƒA) * C (ƒ V)*g

-1

onde um determinado nível de risco R representa a possibilidade ou probabilidade de ocorrer um fenômeno físico A causando conseqüências C (às pessoas e bens públicos, privados ou coletivos), em função da vulnerabilidade V dos elementos expostos , podendo ser modificado por ações de gerenciamento.

R=PxC •Qual é o perigo? •Que processos naturais ou da ação humana o estão produzindo? •Em que condições produzir um acidente?

sua

evolução

poderá

•Qual a probabilidade deste fenômeno físico ocorrer?

R=PxC Que conseqüências podem ser causadas pelo acidente previsto? NÃO HÁ RISCO SEM ALGUMA PROBABILIDADE DE ACIDENTE NEM ACIDENTE SEM QUALQUER CONSEQÜÊNCIA DE PERDA OU DANO.

RO = P x C que podemos fazer para reduzir o risco, erradicar a probabilidade de acidente ou reduzir a sua conseqüência?

RISCOS URBANOS

RISCOS AMBIENTAIS

Relacionados à interação entre processos geológico-geomórficos e de uso e ocupação do solo: Escorregamentos e processos correlatos, erosão, assoreamento, subsidências e colapsos de solo em áreas cársticas.

Relacionados à interação entre processos hidrológicos e de uso e ocupação do solo: Enchentes, inundações, alagamentos.

RISCOS SÓCIO-NATURAIS

RISCOS SOCIAIS Violência urbana, criminalidade, desemprego, desabrigamento, fome, etc.

Associados a processos industriais e energéticos de produção e distribuição: explosões em dutos de combustíveis, incêndios, acidentes com eletricidade.

Associados a processos de contaminação derivada de derrame, dispersão ou emissão de substâncias químicas tóxicas no ar, solo e água

Associados a processos de transporte e trânsito: colisão de veículos, quedas de aviões, acidentes ferroviários e metroviários, atropelamentos.

RISCOS TECNOLÓGICOS

Dinâmica social

Possibilidade de interferência da sociedade humana na ocorrência e na prevenção Dinâmica natural RISCOS NATURAIS

Associados a processos atmosféricos: Raios, frio extremo, vendavais, tempestades, granizo, ressacas marinhas fortes, seca.

Associados a processos hidrológicos: Enchentes e inundações

Associados a processos geológico-geomórficos: Sismos, escorregamentos e processos correlatos, erosão, assoreamento, subsidências e colapsos de solo em áreas cársticas, expansividade e colapsividade dos solos.

Associados à segurança de edificações e instalações urbanas: incêndios, desabamentos, explosões.

RISCOS EPIDEMIOLÓGICOS ASSOCIADOS AO AMBIENTE URBANO

PROCESSOS MOVIMENTOS DE TRANSPORTE DE MASSA AGENTE TRANSPORTANTE (ÁGUA, GELO E AR) -

MOVIMENTOS GRAVITACIONAIS DE MASSA SEM AGENTE TRANSPORTANTE

PROCESSOS EROSIVOS E DE ASSOREAMENTO EROSÃO PLUVIAL, FLUVIAL, EÓLICA, GLACIAL ESCORREGAMENTOS: FRENTE LIVRE DE MOVIMENTAÇÃO (ENCOSTAS) SUBSIDÊNCIAS, COLAPSOS: MOVIMENTOS VERTICAIS SEM FRENTE LIVRE DE MOVIMENTAÇÃO

ESCORREGAMENTO movimento rápido de massas de solo, rocha e/ou depósitos artificiais de encosta (lixo, entulho, aterro lançado) geralmente bem definidos quanto ao seu volume, cujo centro de gravidade se desloca para baixo e para fora de um talude (natural, de corte ou de aterro).

TALUDE NATURAL - ENCOSTA

SUPERFÍCIE NATURAL INCLINADA UNINDO OUTRAS DUAS COM DIFERENTES POTENCIAIS GRAVITACIONAIS TALUDE NATURAL/ ENCOSTA

H = DIFERENÇA DE POTENCIAL GRAVITACIONAL

TALUDE DE CORTE talude natural com algum tipo de escavação

TALUDE ARTIFICIAL

taludes de aterros diversos (rejeitos, bota-foras, etc.) TALUDE NATURAL/ ENCOSTA

TALUDE ARTIFICIAL (ATERRO)

TALUDE DE CORTE

ELEMENTOS GEOMÉTRICOS BÁSICOS DO TALUDE

AMPLITUDE OU ALTURA INCLINAÇÃO

α

= ARCTAN (H/L) AMPLITUDE (H)

α=

INCLINAÇÃO

COMPRIMENTO NA HORIZONTAL (L)

ELEMENTOS GEOMÉTRICOS BÁSICOS DO TALUDE

AMPLITUDE OU ALTURA DECLIVIDADE

D(%) = (H/L)x100

AMPLITUDE (H)

COMPRIMENTO NA HORIZONTAL (L)

ELEMENTOS GEOMÉTRICOS BÁSICOS DO TALUDE

DECLIVIDADE

INCLINAÇÃO

D(%) = (H/L)x100

α = ARCTAN (H/L)

100% 50% 30% 20% 12% 6%

45O ~ 27O ~ 17O ~ 11O ~ 7O ~ 3O

ESCORREGAMENTOS TIPOS DE PROCESSOS

rastejo ou “creep” escorregamento de solo escorregamento de rocha escorregamento de depósito artificial de encosta

queda de blocos desplacamento rochoso rolamento de matacões corridas de terra corridas de lama corridas de blocos

RASTEJO

VÁRIOS PLANOS DE DESLOCAMENTO (INTERNOS) VELOCIDADES MUITO BAIXAS (CM/ANO) A BAIXAS E DECRESCENTES COM A PROFUNDIDADE

RASTEJO

MOVIMENTOS CONSTANTES, SAZONAIS OU INTERMITENTES SOLO, DEPÓSITOS, ROCHA ALTERADA/FRATURADA GEOMETRIA INDEFINIDA

RASTEJO

ESCORREGAMENTOS S.L. –DINÂMICA/GEOMETRIA/MATERIAL • POUCOS PLANOS DE DESLOCAMENTO (EXTERNOS) • VELOCIDADES MÉDIAS (m/h) A ALTAS (m/s) • PEQUENOS A GRANDES VOLUMES DE MATERIAL • GEOMETRIA E MATERIAIS VARIÁVEIS

ESCORREGAMENTOS

QUEDAS DINÂMICA/GEOMETRIA/MATERIAL • SEM PLANOS DE DESLOCAMENTO • MOVIMENTOS TIPO QUEDA LIVRE OU EM PLANO INCLINADO • VELOCIDADES MUITO ALTAS (VÁRIOS M/S) • MATERIAL ROCHOSO, EM GERAL • PEQUENOS A MÉDIOS VOLUMES • GEOMETRIA VARIÁVEL: LASCAS, PLACAS, BLOCOS, ETC. – ROLAMENTO DE MATACÃO – TOMBAMENTO

QUEDAS

DESPLACAMENTO/ TOMBAMENTO

CORRIDAS DE MASSA DINÂMICA/GEOMETRIA/MATERIAL •MUITAS SUPERFÍCIES DE DESLOCAMENTO •MOVIMENTO SEMELHANTE AO DE UM LÍQUIDO VISCOSO •DESENVOLVIMENTO AO LONGO DAS DRENAGENS

CORRIDAS DE MASSA DINÂMICA/GEOMETRIA/MATERIAL •VELOCIDADES MÉDIAS A ALTAS •MOBILIZAÇÃO DE SOLO, ROCHA, DETRITOS E ÁGUA •GRANDES VOLUMES DE MATERIAL •EXTENSO RAIO DE ALCANCE, MESMO EM ÁREAS PLANAS

INSTALAÇÃO DA M. MARTINS Aterro existente Ampliação no momento da ruptura À PRESENÇA ASSOCIADAS DE Muro

CORRIDAS DE MASSA

SOLOS “MOLES” VILA BARRAGINHA

O ACIDENTE DE VILA BARRAGINHA, CONTAGEM (MG)

Galpão da Hércules

1 - PERFIL PRÉ CORRIDA INSTALAÇÃO DA M. MARTINS Estaqueamento Aterro existente Ampliação no momento PERFIL PÓS CORRIDA da ruptura 2 - Muro Galpão da VILA BARRAGINHA 1 - PERFIL PRÉ CORRIDA Hércules Aterro remanescente Entulho das moradias destruídas Porções do aterro INSTALAÇÃO DA M. MARTINS Aterro existente

Ampliação no momento da ruptura Muro

Aterro Aterro remanescente LEGENDA

VILA BARRAGINHA

Galpão da Estaqueamento Hércules

2 - PERFIL PÓS CORRIDA

Argila orgânica, muito mole e saturada Porções do aterro Solo residual

Escaladas Aprox. Entulho moradias 10 20 30destruídas 40m Estaqueamento

2 - PERFIL PÓS CORRIDA Aterro remanescente

Aterro

LEGENDA

Porções do aterro Argila orgânica, muito mole e saturada

Solo residual

Entulho das moradias destruídas

Escala Aprox. 10 20 30 40m

SOLAPAMENTO DE MARGENS são processos que podem afetar áreas adjacentes aos cursos d’água (rios e córregos). Estão associados à erosão das margens ou do talude de um canal fluvial, comumente acarretando a instabilização da margem do curso d’água. Com a evolução do processo erosivo pode ocorrer o desbarrancamento, ou seja, a queda de uma porção do talude do canal da drenagem.

SOLAPAMENTO DE MARGENS

Related Documents

Aula 3
November 2019 26
Aula 3
August 2019 34
Aula 3
June 2020 13
Aula 3
October 2019 28
Aula (3)
May 2020 12
Aula 3
November 2019 18