O trabalho escravo no Brasil: I Parte
• Escravidão indígena –Inicio –Colonização; –Coleta do pau-brasil; –Escambo - Troca por produtos que não produziam – Locais: Nordeste e São Paulo (que persistiu até início do séc. XVII);
Histórico:
Jesuítas (Catequização); Senhores (Bandeirantes) Transição para mão de obra africana: Dificuldades na escravização: epidemias em 1562 matando 60 mil índios • Falta de habilidade técnica para agricultura • Custo de aquisição mais alto • • • •
Tipos de escravização
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Plantio de cana-de-açúcar em condições favoráveis: aceitação na Europa, clima e solo apropriados e região próxima da Europa Comércio com África favoreceu captura de escravos pelos portugueses Alianças com chefes tribais africanos - escambo
Escravidão Negra
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Escravidão já era uma instituição conhecida na África - ponderar entender x justificar Igreja se posiciona contra a escravidão do índio Maioria do Congo-Angola Ver mapa golfo do Guiné Uso da guerra para a captura Mudança de perspectiva no estudo: deixa de ser uma instituição econômica mas culturalmente e socialmente também
Escravidão Negra
Engenhos
- plantação e moagem da cana Minas - extração de ouro Fazendas de Café
Principais locais do uso da mão de obra escrava negra
• Unidade
Básica de resistência de escravos • Desgaste do regime servil
Quilombos:
O mais importante quilombo do período colonial chegou a concentrar mais de 20 mil negros, fugitivos das fazendas da região que se negavam a obedecer às ordens dos senhores brancos. Ocupando uma extensa área entre Pernambuco e Alagoas, Palmares se constituiu numa confederação de mocambos aldeamento de escravos evadidos - organizada sob a direção de um chefe guerreiro. Zumbi, que substituiu Ganga-Zumba depois deste assinar um acordo com o governador Pedro de Almeida, foi o maior líder da resistência.
Quilombo dos Palmares
– Em Palmares, além de escapar da escravidão, os negros refugiados tentavam recuperar suas raízes culturais. Eles plantavam, criavam porcos e galinhas e até produziam excedentes agrícolas, e essa fartura de alimentos lhes possibilitou resistir aos ataques das autoridades coloniais durante cerca de 100 anos - de 1590, quando surgiram as primeiras notícias dos ajuntamentos, a 1694, quando o quilombo foi destruído. Zumbi, ferido, escapou do ataque e continuou a resistência, mas foi traído por seu homem de confiança e morto no ano seguinte. Decepado, sua cabeça foi enviada a Recife e exposta em praça pública. Com sua morte sepultou-se o sonho de liberdade daqueles ex-escravos. A abolição da escravatura no Brasil só ocorreria em 1888.
Quilombo dos Palmares
Institucionalização da figura do capitão-do-mato • Definição de quilombo como qualquer ajuntamento composto de alguns poucos escravos fugitivos • Tolhido, já no nascedouro, a formação de comunidades rebeldes com as proporções de Palmares •
Por que só o Quilombo dos Palmares?
A partir de fim do século XVII => o sistema escravista brasileiro passou a escorar-se em uma estreita articulação entre tráfico transatlântico de escravos bastante volumoso e número constante de alforrias. • Por quê? •
Tráfico de Escravos
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escravidão não deve ser definida como um status, mas sim como um processo de transformação de status que pode prolongar-se uma vida inteira e inclusive estender-separa as gerações seguintes. O escravo começa como um estrangeiro [outsider] social e passa por um processo para se tornar um membro [insider]. Um indivíduo, despido de sua identidade social prévia, é colocado à margem de um novo grupo social que lhe dá uma nova identidade social. A estraneidade [outsidedness], então,é sociológica e não étnica.
Definição de Escravidão:
Atrelamento da produção brasileira aos centros mercantis do Norte da Europa • Articulação do tráfico de escravos entre África e Brasil. • Em 1580 e 1620, quando o crescimento acelerado da produção brasileira ultrapassou todas as outras regiões abastecedoras do mercado europeu. •
Passos para a consolidação do tráfico:
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Mais de mil cartas de alforrias examinadas, houve uma proporção constante de duas mulheres libertadas para cada homem. Outra constatação é que os privilegiados do ponto de vista estatístico foram os escravos nascidos no Brasil, isto é, os crioulos e, sobretudo, os pardos: este grupo constituiu 69% do universo das alforrias, contra apenas 31% de africanos libertados.
Pesquisa:
Enviam-se os escravos para o trabalho longo ao nascem do sol. A frescura da manhã parece-lhe seres muito mais desagradável, do que o grande calor do dia, eles ficam entorpecido até que o calor do sol, erguendo-se, os queime com o calor dos seus raios.
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Matéria do Provão