OdesignnoBrasil
Yara Lozano yaralozano
BIBLIOGRAFIA
VILLAS-BOAS, André Rio, 2AB, 1999.
“O Que é [e o que nunca foi] Design Gráfico: The Dub Remix”,
ZANINI, Walter “História Geral das Artes no Brasil, vol. 2”, São Paulo, Inst. Walter Moreira Salles, 1983. GUILLERMO, Álvaro Design: do Virtual ao Digital. São Paulo: Demais Editora, 2002 PLAZA, Júlio e TAVARES, Mônica Processos criativos com os meios eletrônicos: poéticas digitais, Editora Hucitec, 1998. DIJON de Moraes Limites do Design. São Paulo: Editora Studio Nobel, 1997.
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O ENSINO DO DESIGN O ensino do design começou na década de 1950, em São Paulo, e depois iniciou o primeiro curso superior na ESDI- Escola Superior de Desenho Industrial, em 1963, no Rio de Janeiro. Nestes anos, muita coisa mudou. As escolas se multiplicaram de forma intensa, com professores de origens e formações diversas, mas não necessariamente divergentes. Entretanto a existência de uma tradição acrítica obstaculiza o aprofundamento da formação em Design. Esta tradição acrítica é o modo como o ensino vem perpetuando modelos pedagógicos inadequados em yaralozano
...O ENSINO DO DESIGN O remédio para isso é a pesquisa, que ainda se mostra muito incipiente. Nos últimos anos, há políticas públicas realizando uma revisão dos critérios de avaliação dos cursos de graduação e de pós-graduação no país, que passam a ser mais rigorosos e consistentes, o que leva à revisão do direcionamento do ensino superior em design assim como em todas as áreas.
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ARDWARE E SOFTWARE = arte e tecnologia No momento em que as discussões sobre arte e tecnologia se voltam para as questões de hardware e software, a contribuição do livro Processos criativos com os meios eletrônicos: poéticas digitais, Julio Plaza e ´Mônica Tavares se dá na medida em que deslocamos o eixo do debate para as questões das metodologias heurísticas e das poéticas artísticas. Nesta perspectiva, abrem-se horizontes de pesquisa e ensino no campo da arte digital, instituídos na confluência dos domínios da tecnociência e da comunicação. É possível identificar como a imagem realizada é conseqüência lógica do seu meio de produção e yaralozano como as qualidades do meio utilizado influenciam a
UMA NOVA PERSPECTIVA DE CRIAÇÃO = imagens interativas A recepção no contexto das poéticas interativas, que buscou analisar as imagens interativas, apreendendo como os procedimentos poéticos e tecnológicos adotados na produção da obra interativa podem vir a condicionar a sua recriação. Mais recentemente, com base no pressuposto de que os usos do objeto seguem o caráter ativo do processo que o gerou é possível desenvolver uma leitura do objeto do design. Estudar o objeto do design com base na dialética entre as suas funções e os seus usos possíveis, procurando destacar o que está implicado no processo de leitura, que direciona o usuário/intérprete a uma determinada ação e, yaralozano
A CREARE DESIGN DE FÁBIO RIGHETTO Em toda empresa que Fábio Righetto trabalhava, o departamento de design era o primeiro a ser extinto em crises financeiras, específicas das empresas ou da realidade do país, devido ao seu alto custo de manutenção (software, hardware, estrutura operacional, atualização constante dos designers, etc.). Mas o problema é que essas empresas fechavam seus departamentos nos momentos de crise (reduzindo custos) mas depois, quando a situação melhorava, não tinham mais produtos competitivos no mercado. Percebeu ele, então, que montando um escritório, cada cliente teria sempre uma estrutura adequada sempre disponível às suas necessidades. Com vários clientes em diferentes segmentos, seria possível “flutuar” pelas crises econômicas.
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AINDA A CREARE Na Creare, buscou sempre evitar os projetos de styling (rejuvenescimento de produtos), pois quando o designer o faz, limita-se a atender principalmente as necessidades do empresário que o contratou. Seu compromisso é com a curva de vendas. Dentro de projetos mais conceituais, ou de design, se preferir, destacaria o projeto do No Break Manager III, da SMS, que oferece ao usuário a opção de utilizar o controle remoto sobre a mesa enquanto o nobreak pode ser posicionado fora da área de trabalho do operador, economizando o espaço já crítico sobre a mesa. Outro projeto interessante foi o purificador Europa By Hebe. Nossa proposta foi eliminar a necessidade de retrolavagem (limpeza periódica das câmaras de yaralozano purificação, realizada a contra-gosto pelo
...AINDA A CREARE usuário) e a necessidade de acionar a assistência técnica para a troca periódica destas mesmas câmaras. O resultado foi a câmara plug and play atual, que está migrando para todos os modelos da marca e favorecendo a manutenção correta do aparelho, protegendo a saúde do usuário.
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A empresa Spy Sunglasses pela Creare Design, recebeu menção honrosa no concurso Opus Design Award 2002, realizado no Japão.
•Righetto percebeu quer os óculos de sol esportivos
utilizam lente em policarbonato com curvatura 8, que por sua curvatura fechada (para envolver o rosto) aumentam o problema de dioptria, que é a “quebra” das linhas de visão causada pela refração (efeito prisma). > Isso fazia com que o cérebro tenha que corrigir esta distorção visual durante todo o tempo em que o óculos está sendo usado, causando canseira, sono, tontura ou até mesmo dor de cabeça.
•Raramente o usuário associa o desconforto ao óculos.
Ele iniciou uma pesquisa junto a oftamologistas e o IPT ao verificarmos que na praia as pessoas colocam e tiram o óculos o tempo todo, revezando entre o desconforto yaralozano
O PRODUTO Righetto procurou diminuir o ângulo entre as lentes para possibilitar a visão através da espessura da lente, reduzindo o efeito prisma causado pela curvatura da lente. Assim, a região da lente coberta pela varredura da visão binocular é praticamente perpendicular ao ângulo de conforto visual. Pensou a haste em poliamida que tivesse uma protuberância perto do eixo de giro que trava quando aberta, pela interferência com a armação, e sua curvatura de fechamento oferecesse uma pressão adequada à caixa craniana que impedisse seu desprendimento por inércia, em casos de desaceleração (lembrando que é um objeto projetado para uso esportivo). yaralozano
M SEMPRE O COMPUTADOR É O MELHOR CAMINHO RA O DESIGN Os alunos de pós-graduação chegam ao curso com experiência, dúvidas pertinentes e uma visão menos romântico do uso do computador. Esses alunos querem melhorar suas técnicas de representação, pois já vivenciaram a experiência de não conseguir passar uma idéia ao cliente e sentiram a frustração de ver um produto seu nascer sendo menos do que poderia. Na graduação isso é mais difícil, pois os alunos costumam imaginar uma realidade que raramente condiz com o universo do design de produtos, com supercomputadores e programas que chegam a custar um milhão de dólares. yaralozano
NEM SEMPRE O COMPUTADOR É O MELHOR CAMINHO RA O DESIGN É lógico que existem aqueles alunos ávidos por informação que compreendem melhor a importância de sua formação acadêmica, que invariavelmente elevam o nível da classe e ingressam rapidamente no mercado de trabalho. O computador é uma ferramenta muito importante e deve ser utilizada, mas contribui muito mais na execução do projeto do que propriamente na elaboração dos conceitos. A indústria hoje está muito carente de profissionais de criação, com habilidade em gerar idéias e materializá-las quase que instantaneamente. Um designer automobilístico chega a gerar 30 propostas (sketches) em um único dia de trabalho, enquanto um modelador digital fará, com muita habilidade uma única proposta. yaralozano
ÉLIO GROSMAN E O PRO DESIGN Na Pro Design lida-se com dois tipos de projetos: b) projetos contratados, ou seja, empresas que solicitam o desenvolvimento ou o e desenho de um determinado produto; c) produtos desenvolvidos, produzidos e comercializados diretamente ou através de lojas. O conceito geral desse trabalho é unir e equilibrar fatores estéticos e fatores tecnológicos, contribuindo para que os objetos cotidianos sejam mais originais, belos, funcionais e bem humorados. yaralozano
..ÉLIO GROSMAN E O PRO DESIGN Ela desenvolve projetos nas áreas de equipamentos médico-hospitalares; mobiliário residencial e comercial; luminárias; relógios; brindes empresariais; brinquedos e play-grounds; mobiliário urbano; sinalização; identidade corporativa; embalagens; web design e lighting design.
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O SETOR MOVELEIRO Vários setores industriais nacionais vêm passando por intenso processo de reestruturação, dentre eles o setor moveleiro, bastante significativo para a economia do país. As opiniões são unânimes ao afirmar que o principal fator competitivo da indústria de móveis é dado pelo design industrial, que, ao propiciar a diferenciação do produto frente aos demais, constitui-se em um dos elementoschave para as condições de concorrência nesta indústria. Os designers de móveis, por seu lado, necessitam se atualizar permanentemente. Dessa forma, é preciso implementar um ambiente virtual totalmente voltado para o design de móveis. Já está em funcionamento um protótipo do ambiente no endereço: yaralozano
O DESIGN, COMO ATIVIDADE PROFISSIONAL, É UM BOM NEGÓCIO A falta de concorrência dos produtos brasileiros com similares estrangeiros, durante muitas décadas, levou a indústria nacional a permanecer numa situação confortável, até que a política econômica abrisse o nosso mercado aos produtos importados. Com isso, o design passou a receber atenção especial dos empresários brasileiros, pois não conseguiam mais concorrer com igualdade de condições com os produtos estrangeiros disponibilizados no mercado. Era notória a diferença de satisfação que os consumidores experimentavam quanto à estética, a qualidade, os baixos preços e a durabilidade. yaralozano
...O DESIGN, COMO ATIVIDADE PROFISSIONAL, É UM BOM NEGÓCIO Os empresários perceberam que o design agregava valor ao produto no ponto de vendas, e isso passou a ser uma grande prioridade para aqueles que queriam se manter no mercado, apesar da forte concorrência internacional. A partir daí, essa atividade profissional, antes confundida com a de desenhista técnico, ganhou novo impulso entre o empresariado industrial, tornando-se um excelente campo de atuação profissional.
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O PENSAMENTO DE MAURÍCIO ROBBE DE ALMEIDA Com a experiência em lecionar por quase 25 anos nos cursos de Desenho Industrial no Rio ( ESDI, UFRJ, PUC-RIO, UNIVER CIDADE) e mais recentemente em Salvador (no Pósdesign – UNEB), verificou que o gerenciamento e gestão do Design não têm, ainda, uma carga horária suficiente a ponto de instrumentalizar o designer diante de questões básicas do seu próprio negócio ou das empresas com as quais se relaciona. De um modo geral, segundo ele, os profissionais ao se lançarem no mercado vão aprendendo a lidar com esses assuntos no dia-a-dia, muitas vezes de forma empírica, comprometendo o desempenho dos negócios. É necessário que fossem despertados durante o curso de graduação, a necessidade de um conhecimento básico em Administração Geral, Finanças, Marketing, Direito Comercial, Relacionamento Interpessoal, Propriedade Industrial yaralozano
PV MAIS QUE PP, INICIALMENTE As escolas de design, inicialmente, deram mais ênfase ao ensino da Comunicação Visual do que ao de Projeto de Produto. Com isso, houve um enorme desenvolvimento nesse campo que inclui a criação de imagem empresarial, o estudo de papéis, a sinalização empresarial, entre outros. Não constatamos tamanho desempenho no desenvolvimento de produtos nacionais. Há casos pontuais, no entanto, que merecem destaque no design de produtos. Em contrapartida, os excelentes projetos visuais estão presentes em todos os ramos de atividades. yaralozano
...PV MAIS QUE PP, INICIALMENTE Por outro lado, os empresários brasileiros, após a abertura do nosso mercado aos produtos importados, puderam sentir a presença da forte concorrência dos produtos com um bom design e baixo preço que vinham do exterior. É bom lembrar que, antes desta abertura, 98% da nossa produção industrial era vendida no Brasil. Nesta época, os empresários brasileiros não sentiam necessidade de investir em design já que a concorrência entre produtos nacionais era muito tênue. Nesta época, parecia não haver mercado para o design de produtos.
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AINDA SOBRE O PREDOMÍNIO DE PV Essa foi uma das razões que contribuiu para que os currículos mínimos das escolas não dessem ênfase às tecnologias mais complexas e os poucos projetos de produto de sucesso, concentravam-se em áreas de tecnologias menos exigentes. Hoje, a situação é outra. A concorrência é cada vez mais acirrada, levando o empresariado a procurar designers para participarem de projetos de lançamento de seus produtos industriais. Acredita-se que, havendo competência na formação de designers, certamente, esses profissionais serão absorvidos por esse amplo mercado industrial brasileiro já que, hoje, o design passou a ser uma necessidade inadiável. yaralozano
DESIGN PODE CONTRIBUIR NO GERENCIAMENTO A linha de bons produtos de uma empresa é a “alma do negócio”; bom produto é aquele que se vende em quantidades suficientes para cobrir os custos fixos e variáveis e ainda gerar uma parcela de lucro, que garanta a manutenção e o desenvolvimento da empresa. Gerenciar a área de desenvolvimento de produtos é uma tarefa desafiadora que envolve inúmeros aspectos: design; mercado; produção; custos; concorrência; novas tecnologias; novos materiais e processos de fabricação; ergonomia, engenharia de produção e muitos outros. Coordenar esta multiplicidade de áreas em grandes yaralozano
VALORIZAR O DESIGN É GARANTIR COMPETITIVIDADE Nas pequenas e médias empresas, entretanto, tem que ser executada por um profissional que conheça planejamento nos seus três níveis, gerência de projetos e tenha conhecimento de todas estas áreas envolvidas e possua aptidões específicas para coordenar. O designer complementa a sua formação acadêmica em áreas de gestão empresarial. Caso contrário, essa tarefa será exercida por profissional da área administrativa que, mesmo não tendo formação em design, consiga obter os melhores resultados dos inúmeros profissionais envolvidos nessa complexa tarefa de gerenciar o desenvolvimento de produtos yaralozano industriais.
...VALORIZAR O DESIGN É GARANTIR COMPETITIVIDADE O design tem uma enorme importância na gestão, seja qual for o tamanho da empresa. Valorizar o design é garantir competitividade ao produto e desenvolvimento à empresa, desde que realizado por profissionais experientes que saibam adequar recursos da empresa, necessidades do mercado e metas a serem alcançadas. O designer bem informado e conectado com a conjuntura política, economia, social e, principalmente, com as tecnologias disponíveis, terá um papel importante em qualquer empresa e contribuirá decisivamente para uma boa gestão nas PMEs. yaralozano
A FALTA DE ESTÁGIO = porta para o futuro As escolas de medicina oferecem a residência aos alunos, para que adquiram a experiência indispensável e aproválos como médicos. Nas escolas de design não é assim. O aluno realiza o projeto de graduação e é lançado no mercado de trabalho como o mais novo designer. Ao chegar, verifica que todos fazem design com ou sem formação específica: advogados; engenheiros; arquitetos; médicos e encontra, também, designers. Essa realidade assusta o recém formado que, não encontrando colocação em empresas, parte para abrir o seu próprio escritório. A partir daí, ele começa a se deparar com um conjunto de assuntos para os quais ele não foi preparado: contabilidade, bancos, finanças, marketing, pessoal,
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DESIGN E MERCADO O Sebrae possui estatísticas contundentes a respeito desse tema mostrando que grande parte daqueles que abrem o seu próprio negócio, sem conhecimento específico em administração e gestão de negócios, fecha as suas portas nos primeiros anos de atividade. O designer vai encontrar uma forte concorrência no mercado. Para tanto, precisará estar bem preparado nestas questões administrativas. É necessário que complemente a sua graduação na área de gestão empresarial fazendo uma especialização ou cursando, por exemplo, um MBA que, certamente, o habilitará ao mundo dos yaralozano
CLEOMAR ROCHA: o professor-pesquisador de design O trabalho com tecnologia da imagem, desenvolvido a partir do mestrado em Arte e Tecnologia da Imagem, na Universidade de Brasília, representou a formalização da atuação na área. Antes disso, seja pela proximidade do curso de Desenho Industrial, que ocupava o mesmo prédio do curso de Artes Plásticas, que eu cursava à época, e mesmo a realização de vários trabalhos em comunicação visual, já articulava meu interesse, mas foi com a tecnologia que resolvi de fato especializar-me na área, a partir do design de interfaces. o perfil de pesquisador e as preocupações no ensino fizeram com que seu melhor projeto tivesse sido os cursos de graduação e pós-graduação em Design da Unifacs, que representam bem minhas buscas, inquietações e yaralozano
A SUA PRODUÇÃO E O ORGANIZADOR DE EVENTOS Assim, antes de ser designer é professor e pesquisador de design. No campo da produção para mercado, seus trabalhos em design de interfaces, capas de livros, discos, ilustrações de livros, cartazes, folders e várias outras peças comunicacionais. Os mais significativos consistem em projetar cursos, por serem uma forma de não se tornar obsolescente: há uma continuidade ininterrupta. Cabe destacar também os eventos artístico-científicos que venho realizando em parceria com o Goethe Institut, e no último ano também com a Aliança Francesa e apoio da Fapesb. Eventos como Arte e Tecnologia (2000), Virtual Body (2002) e InterArte (2002) são marcos na discussão sobre tecnologia yaralozano
STEPHANIA PADOVANI: MAPAS DE NAVEGAÇÃO EM SISTEMAS HIPERTEXTUAIS Pesquisa as características que podem facilitar o uso dos mapas de navegação, considerando a facilidade de identificar os links, reconhecer áreas já visitadas, revisitar telas-chave, etc. Objetiva: •verificar a influência do uso da cor e de imagens simplificadas como técnicas de diferenciação em mapas abstratos na eficácia na realização de tarefas de busca e desenvolvimento de mapas cognitivos; •verificar a influência do uso de metáforas (espaciais ou não) sobre as mesmas variáveis (eficácia na tarefa e desenvolvimento de mapas cognitivos). yaralozano
PROBLEMAS ENCONTRADOS PELO USUÁRIO NA NAVEGAÇÃO DE SITES O problema mais freqüentemente citado na literatura e também o mais mencionado em questionários de satisfação do usuário, é a desorientação. A desorientação envolve tanto a dificuldade do usuário em saber onde está na rede, que locais pode visitar a partir do nó onde se encontra e como retornar a locais já visitados, ou seja, há um componente global e um componente local. Porém, há que se considerar também o problema da sobrecarga cognitiva. Quando utilizar o sistema de navegação envolve os recursos cognitivos do usuário (exemplo memória, concentração) de forma a competir com a tarefa informacional principal, ocorre a chamada “sobrecarga cognitiva”. Os dois problemas estão ligados, pois a sobrecarga cognitiva pode, por exemplo, ocorrer devido à necessidade de “automonitorar” os caminhos percorridos e lembrar de locais a visitar posteriormente yaralozano
MÉTODOS DE PESQUISA ENVOLVENDO O USUÁRIO
A Ergonomia pode ajudar fornecendo subsídios teóricometodológicos para a avaliação e projeto desses sistemas. Existem diversos métodos participativos para envolver o usuário, desde os estágios iniciais do projeto até a avaliação do protótipo final. Exemplos: há as técnicas de análise da tarefa, que auxiliam a identificar a necessidade informacional do usuário em cada atividade da tarefa e verificar a adequação de cada estilo de interação. Há as técnicas de estruturação da informação do tipo cardsorting, em que o próprio usuário participa da organização da informação em tópicos e sub-tópicos. Por fim, há os diversos tipos de teste de usabilidade para verificar a eficácia, a eficiência e a satisfação do usuário com a interface. Além da metodologia, existem diversas recomendações resultantes de pesquisas experimentais que podem ser yaralozano
HAMILTON ARRUDA: RELAÇÕES ENTRE DESIGN E NATUREZA - A BIÔNICA Design e natureza comungam dos mesmos princípios e matriz: forma, função e matéria. Este trinômio indissociável é possível encontrar na natureza, assim como no design. É a base para se projetar e também é a base com a qual a natureza se desenvolve e evolui (morfologia, adaptação e composição). A biônica é uma disciplina no campo da projetação, que trata do estudo morfológico/estrutural das estruturas biológicas e mecanismos encontrados na natureza e procura aplicar estes conceitos ao objeto (produto, arquitetura, construções). yaralozano
SEU INTERESSE PELA BIÔNICA Surgiu exatamente em 1987, quando um grupo de professores de design brasileiros decidiram realizar um curso de especialização em biônica, em Florianópolis. Naquele momento, existia uma forte pressão aos docentes designers para que buscassem uma área de estudo dentro do design para a realização de pesquisas, projetos etc, que não fosse a ergonomia, engenharia de produção, filosofia, entre outras. Nesse aspecto o estudo do Biodesign tem despertado muita curiosidade e muitos resultados aconteceram no campo projetual. Tem também aumentado o número de atividades científicas (revistas, livros, eventos etc) sobre este assunto. A biônica pode contribuir na seleção e indicação de conceitos novos, sobretudo na aplicação de pesquisas de novos materiais, formas mais adaptáveis aos produtos, estruturas mais resistentes, estruturas mais leves, e sobretudo na adoção de uma maneira nova de projetar, ou seja partindo dos aspectos biológicos, engenherísticos e não somente estéticos yaralozano
ERGONOMIA – MARCELO MÁRCIO SOARES A pesquisa em Ergonomia desenvolvida no Brasil está, realmente, sendo incorporada na melhoria de nossos produtos e sistemas Diversas empresas que estão incorporando cada vez mais ergonomistas no seu quadro de funcionários. As grandes empresas, em sua maioria multinacionais, estão buscando a certificação de qualidade através da ISO 9000 e um dos prérequisitos para obtenção da qualidade passa, além da qualidade no processo de produção, pela qualidade de vida dos trabalhadores. É neste ponto que a ergonomia é requisitada. Na ergonomia, a pesquisa alimenta o conhecimento e esta ponte é alimentada através do que se produz na academia e é devidamente divulgado através dos nossos congressos. Numa rápida busca nos anais dos congressos da ABERGO podemos constatar diversos estudos de caso com atividades produzidas no desenvolvimento de produtos e na aplicação prática da ergonomia na empresa. Acreditamos que esta ponte tende a ser cada vez mais yaralozano
LUCY NIEMEYER E DIJON DE MORAES Designer formada pela Esdi/UERJ e doutoranda em Comunicação pela PUC-SP, é professora do curso de design da PUC-Rio e professora de Semiótica do Produto do Pós-design. Autora de publicações como Design no Brasil: origens e instalação e Tipografia: uma apresentação, Rio de janeiro: Editora 2AB,
Apesar de muitos cursos de especialização estarem sendo criados, a produção científica e a formação de docentes em design tem sido prejudica pela existência de apenas um mestrado em design em todo país. Temos agora um número crescente de doutores, que é condição para se formar mestrados. Mas, além disso, a instituição ter precisa ter vontade política para viabilizar um programa de pós-graduação. Ainda não temos nenhum doutorado em design. O primeiro que deve começar no ano que vem na PUC-Rio, que já está na etapa final do processo de obter autorização da Capes para implantá-lo. yaralozano
O DESIGNER DIJON DE MORAES Entende design como uma atividade multidisciplinar que envolve várias disciplinas em um trabalho conjunto, buscando solução comum: "O designer é um maestro de uma orquestra que, regendo e fazendo uso de diferentes músicos e instrumentos, consegue um resultado final equilibrado, com harmonia, beleza e técnica". Logo, a atividade projetual em design deve ser um trabalho conjunto, em equipe. Os profissionais das áreas afins, como os engenheiros, são aliados importantes nas questões técnico-produtivas. O profissional ou técnico adequado pode dar contribuição importante para tornar o projeto yaralozano possível.
AS NOVAS TECNOLOGIAS MODIFICAM O PROCESSO DE CRIAÇÃO; Novos produtos artísticos se evidenciam mais pelo modo ou processo como foram realizados, e não simplesmente pelo que eles representam. A interatividade, a hipermídia, o aparecimento de distintas interfaces, as redes telemáticas etc. têm contribuído de forma decisiva para o desenvolvimento de novas poéticas artísticas. Quanto ao de tipo de postura que o criador tem diante desses novos meios, vale considerar que a troca estabelecida entre o criador e o meio produtivo reflete relações dialéticas na utilização da tecnologia como inovação e da tecnologia como conservação. Esse fato, obviamente, implica dois tipos de trabalho: - os que privilegiam o uso do meio como documentação ou memória; - os que se impõem como forma de manifestação da criatividade estética, empregando o meio como potencial de yaralozano
O PROFISSIONAL DE DI Um profissional responsável pela elaboração de projetos de sistemas de informações visuais, cujo fazer tem caráter interdisciplinar, que contempla as questões de uso, significação, desempenho, funcionamento, custo, produção, comercialização, mercado, qualidade formal e estética, impacto ambiental, urbano e ecológico. Ao atuar profissionalmente estará apto a projetar para usuários ou grupo de usuários com diferentes características e inseridos em diversos contextos sócio-econômico-cultural. Também considera em suas soluções projetuais as particularidades econômicas e tecnológicas das unidades produtivas dos sistemas de informações visuais. O egresso deve ter uma formação humanística (possuindo valores de responsabilidade social, justiça e ética), de liderança e de empreendedorismo, não sendo esta uma característica intelectual e cognitiva de uma disciplina, mas que permeia a yaralozano maior parte das disciplinas e atividades do curso.
CAMPO DE ATUAÇÃO O designer gráfico formado estará apto a atuar tanto nos domínios tradicionais dessa atividade profissional, que envolve: b)a criação de identidade visual - a logomarca e suas aplicações, impressos institucionais e promocionais (catálogos, fôlders, cartazes, etc.); c) a elaboração de manual de uso e manutenção de equipamentos, a produção de projetos de sinalização(indicativa, preventiva, urbana, etc.); d)a concepção de padronagens têxteis e de cerâmica, por exemplo; e)o planejamento de embalagens; f) domínios atuais que exigem o emprego de novas tecnologias, como animação em computação gráfica (2D/3D), projeto de vídeos institucionais/comerciais (vinhetas, ilustrações, yaralozano logomarcas de abertura e encerramento de programas de
O NOVO AMBIENTE : DIGITAL E VIRTUAL E NÃO MAIS MATERIAL O homem convive com imagens e objetos desde nossas origens. Temos associado essa relação às artes, e seu estudo, à história e antropologia. Nos últimos 200 anos um profissional começou a se destacar nesse processo, o pensador dessas imagens e objetos, o designer. O desenvolvimento da tecnologia e dos processos de produção permitiram que esse pensador se destacasse do "fazedor". Chega-se hoje a um novo momento com a tecnologia digital. O que há de novo é que a tecnologia apresenta um novo ambiente, que não é material, é digital e virtual. yaralozano
DESIGN + TECNOLOGIA O design está associado à tecnologia e do ponto de vista do estudo, esta separação não ocorre, nem na definição do design. A visão mais generalista contribui para que o aluno compreenda a profissão, independente de sua especialidade. Necessidade de se utilizar as novas tecnologias e principalmente a imagem como recurso de apoio à educação. O design associado ao ambiente digital potencializa a educação através do poder de comunicação que ele permite. Estabelece-se estreita relação entre o design e as novas tecnologias da informação, principalmente a partir do uso da tecnologia digital. O design torna-se um facilitador do uso dessa tecnologia, incrementando a comunicação. yaralozano
BONS PROFISSIONSAIS DE DI SÃO PESQUISADORES E PRATICANTES Algumas escolas de ensino superior mantém o antigo formato de formação básica em dois anos e a especialização por habilitação em mais dois. Mas surgiram novos cursos com novos perfis. O importante é o estudante verificar bem esses currículos antes de escolher a universidade. O mercado sabe fazer essa seleção melhor, pois quando o profissional não está preparado para atender prontamente às solicitações é imediatamente substituído. Mas a história demonstra que temos bons profissionais no mercado e os melhores têm uma história dedicada ao estudo e à prática. yaralozano
O AMBIENTE VIRTUAL E DIGITAL SÓ SE TORNA VISÍ PELO DESIGN O design facilita e populariza o uso dessa tecnologia. Muitos utilizam a tecnologia sem conhecimento profundo da mesma e num curto prazo, as conseqüências podem ser verificadas. O design do ponto de vista material, é fácil de ser percebido, pois a relação com o usuário é visível, já o design digital, que estabelece a interface entre o usuário e o software, torna a percepção mais distante. A ação fica mais interessante, pois não é percebida, mas é utilizada, tornando eficaz a "navegação" do usuário pelos softwares. Por outro lado, todo o ambiente que é virtual e digital somente torna-se visível graças ao design. yaralozano
...O AMBIENTE VIRTUAL E DIGITAL SÓ SE TORNA VI PELO DESIGN Cada vez mais, os produtos, principalmente digitais, terão que ser eficazes no seu uso. Muitos, na linha do plug and play, ou seja, ligamos e usamos sem ler o manual, mesmo sem tê-los utilizado antes, fator que demonstra que o desenho deles é tão bem desenvolvido, que é possível utilizá-los, mesmo não desconhecendo o processo. Também serão mais amigáveis, possibilitando o desenvolvimento de ações complicadas, de forma fácil.
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APARECIMENTO DO DESIGN NO BRASIL Só depois da 2ª. Grande Guerra (1939-1945) o design apareceu no Brasil. Aparece a figura do designer gráfico como um especialista de problemas técnicos da criação dos elementos estruturais do comportamento visual; “Um profissional que desponta, a partir dos anos 50, após o aparecimento dos grandes conglomerados industriais”. A afirmação de Zanini parece imprecisa, pois leva a crer que não havia design no Brasil no início do século XX. Havia, embora não tão desenvolvido quanto na Europa ou nos EUA, e nem chamado já de “design”.
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.O APARECIMENTO DO DESIGN NO BRASIL O trabalho de pioneiros da comunicação visual brasileira, como Aloísio Magalhães e Alexandre Wollner, só “estoura” na década de 1950. Essa década é a mesma do aparecimento da TV e do auge das revistas (principalmente as ilustradas) como meios de comunicação de massa. Para Walter Zanini, é nessa época que o designer “passa a programar os meios de comunicação através da estruturação racional, eficiente, não só da comunicação em si, mas em função do somatório de elementos técnicos, econômicos e materiais - enquanto elementos de identidade visual - ou seja, o profissional a que hoje denominam programador visual ou designer gráfico.” yaralozano
OS TRÊS PERFIS” DE DESIGNERS ATUANTES NO MERCADO: 1) o pintor/desenhista/gravador (metal, madeira e pedra), disponível no mercado como ilustrador de livros, capas de disco etc.;
2) o artista gráfico, com noções de Arte e conhecedor de princípios técnicos (impressão, tipos, cores etc.), atuante no mercado nas funções mais elevadas, de diretor de arte em publicidade ou em editoras de revista etc.; 3) o designer gráfico, programador racional dos meios de comunicação visual e da elaboração de programação de identidade visual.” O problema é a ocupação do mercado de Design por profissionais que não são designers e não possuem formação específica de comunicação visual e que, muitas vezes, simplesmente desprezam essa formação, por considerarem o Design uma simples variação ou extensão de suas próprias profissões. Esse fato pode ser encarado como conseqüência da indefinição de yaralozano design gráfico e da área de atuação do designer (pois diferentes
DESIGN = COMBINA ELEMENTOS PARA A COMUNICAÇÃO Um pensamento difundido que colabora com esse desprezo dos profissionais de artes, arquitetura e publicidade para com a formação profissional do designer é a idéia de que “design é arte”. Ora, arte todo mundo faz, seja boa ou ruim. O chamado artista gráfico, quando chamado para atuar em comunicação visual, possivelmente fará trabalhos de arte, mas não Design, se não possuir conhecimentos básicos de Comunicação e como combinar os elementos visuais para realizar essa comunicação. Hoje a mídia chama artistas plásticos de designers, e às vezes vice-e-versa. Isso é apenas um reflexo do papel ainda enevoado – mas necessário – que o designer tem na yaralozano sociedade
DESIGN DE ANDRÉ VILLAS-BOAS – OBJETIVO DO DESIGNER = COMUNICAR É essa visão, preconceituosa e “artística” do Design, que André Villas-Boas tenta desmentir. O designer carioca, logo no início do capítulo 00 de seu livro “O Que é [e o que nunca foi] Design Gráfico: The Dub Remix” (que é texto adaptado de seu mestrado em Comunicação), enuncia: “Design gráfico é a área de conhecimento e a prática profissional específicas que tratam da organização formal de elementos visuais – tanto textuais quanto não-textuais – que compõem peças gráficas feitas para reprodução, que são reproduzíveis e que têm um objetivo expressamente comunicacional.“ Ou seja: foi feito para comunicar; não comunica por acaso ou yaralozano porque tudo comunica, mas porque este é seu objetivo
ARTE INDEPENDE DO MERCADO; DESIGNER = DEPENDE DO MERCADO O conceito de design como forma de comunicação difere do conceito de design como arte, sugerido por Walter Zanini. Hoje, quase todos os estudos e conceitos formulados sobre a função do Design convergem no ponto “Design comunica”. Marcada esta diferença, nos demais pontos ambos os autores concordam.
• o designer trabalha combinando diferentes elementos visuais, sejam textos ou imagens;
• o designer faz produtos para reprodução (o artista produz obras singulares);
• o designer é um programador racional e seu trabalho tem limitações formais
Assim, tanto Zanini quanto Villas-Boas concordam que o design gráfico é uma prática profissional que vive para o mercado. Já a arte independe do mercado. Isso leva a uma conclusão-síntese: o design, yaralozano
O COMPUTADOR NA VIDA DO DESIGNER O design, passados alguns anos de seu “nascimento” e primeiros passos, viveu uma longa etapa de amadurecimento e hoje, com a aplicação do computador – a ferramenta de produção gráfica mais dinâmica e versátil que o designer já conheceu, depois do lápis –, tem a sua frente um novo leque de opções e possibilidades a serem exploradas. Paralelamente, o design passa a ser mais solicitado pelo mercado, agora como etapa indispensável em qualquer criação com fim comercial/industrial. Podemos dizer então que o design está em sua adolescência, a fase de dúvidas e experimentações, em que as transformações repentinas e as exigências cada vez maiores do mundo exterior põem em xeque a sua própria identidade e sua própria visão sobre si mesmo. Ou seja, o design pubescente entra em “crise de identidade”. yaralozano
O PP ( DESIGN DO PRODUTO) E O PV (DESIGN GRÁFICO)
Mas há diferenças entre os “gêmeos” design de produto e design gráfico. O design de produto, estranhamente, está mais perto da definição do que o design gráfico. A atividade de desenhar produtos e objetos geralmente não é interferida por arquitetos, engenheiros e outros profissionais de áreas similares. O mesmo não acontece com o design gráfico: diversos profissionais de outros ramos se propõem a fazer “Design” – muitas vezes desconhecendo alguns princípios básicos da atividade – e tiram espaço no mercado dos profissionais que possuem formação específica para tal. O fato de o Design ser até hoje uma profissão sem regulamentação no Brasil (e na maior parte do mundo) é sintomático: não se pode exigir que a atividade seja limitada na Lei antes de ser limitada na prática. yaralozano
A visão de design como “arte” é uma visão externa, ou seja, de profissionais que não são designers, porém artistas ou arquitetos. A visão de design como comunicação é vinda de dentro, do meio profissional de designers e comunicadores visuais. Mas, seja o pesquisador artista, seja o pesquisador comunicador, todos parecem concordar com um ponto: o objetivo de comunicar é caráter inerente da atividade do design. Design que não comunica não é design. “Nem tudo que está impresso é design. Design tem que ter projeto que respeita uma estrutura do começo ao fim. O simples preenchimento de páginas com imagem e letras não é fazer design gráfico”. CF. Emilie começou a carreira como artista gráfica.
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SIGNER – EXTROVERTIDO; O ARTISTA É INTROVERTIDO Se não há consenso ainda sobre o que é exatamente o Design, há pelo menos consenso de para que é o Design; ele tem o objetivo de fazer comunicação, ele comunica, em sua própria natureza. Essa é a razão de seu ser: o Design (seja lá o que ele for), é feito para comunicar. A tal crise de identidade do Design, ainda que longe de ser resolvida, pelo menos já não o considera um deslocado social, um inútil na comunidade das profissões: ele existe para comunicar através dos elementos visuais. Apenas como epílogo, batamos de novo na tecla “Design é arte?”. Existe, sim, a arte que é feita para comunicar. E o design, vimos, tem essa função inata. Mas a diferença reside num ponto fundamental: o caráter intimista ou social. A arte é uma atividade fundamentalmente individualista, introspectiva, introvertida (de intro, “para dentro” + versus “lado”, voltada para dentro). A comunicação, em oposição, é imprescindivelmente coletiva,yaralozano pública, extrovertida (voltada para fora). Neste sentido, é teoricamente