Aula 10: Relatividade 2

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CIÊNCIA APLICADA AO DESIGN Aula 10 — Relatividade 2

Paulo Tribolet Abreu IADE, Licenciatura em Design 2008/9, 1º semestre

RESUMO Todos os referenciais de inércia são equivalentes. (A velocidade da luz é a mesma em todos os referenciais de inércia.)

A velocidade da luz (no vácuo) é a velocidade máxima de qualquer fenómeno.

2

RESUMO Todos os referenciais de inércia são equivalentes. (A velocidade da luz é a mesma em todos os referenciais de inércia.)

A velocidade da luz (no vácuo) é a velocidade máxima de qualquer fenómeno.

S

Transf. de Lorentz

Transf. de Galileu

S’ u v’ x’

v = v’ + u

x

2

v' +u v= v'"u 1+ 2 c (#c) + 0,9c

CONSEQUÊNCIAS

3

CONSEQUÊNCIAS Espaço e tempo não são invariantes quando se muda de referêncial.

3

CONSEQUÊNCIAS Espaço e tempo não são invariantes quando se muda de referêncial.

Dilatação do tempo: (∆t’ é o tempo próprio).

"t =

"t' 1#

!

3

u

2

c2

CONSEQUÊNCIAS Espaço e tempo não são invariantes quando se muda de referêncial.

Dilatação do tempo: (∆t’ é o tempo próprio).

"t =

"t' 1#

u

2

c2

u

!

2

"x = "x' 1# 2 Contracção do espaço: c (∆x’ é o comprimento próprio). 3

DILATAÇÃO DO TEMPO: NA TERRA u

S’

S

u = 0,8 c ∆t’ = 30 anos ∆t = ?

u DILATAÇÃO DO TEMPO: "x = "x' 1# 2 NA TERRA c 2

u

"t =

S’

!

"t' 1#

= S

u = 0,8 c ∆t’ = 30 anos ∆t = ?

1#

u

2 2

c 30 (0,8c)

30

c

2

2

30 = = 1# 0,64 0,6 = 50 anos na Terra

u DILATAÇÃO DO TEMPO: "x = "x' 1# 2 NA TERRA c 2

u

"t =

S’

!

"t' 1#

= S

u = 0,8 c ∆t’ = 30 anos ∆t = ?

1#

u

2 2

c 30 (0,8c)

30

c

2

2

30 = = 1# 0,64 0,6 = 50 anos na Terra

u DILATAÇÃO DO TEMPO: "x = "x' 1# 2 NA TERRA c 2

u

"t =

S’

!

"t' 1#

= S

u = 0,8 c ∆t’ = 30 anos ∆t = ?

1#

u

2 2

c 30 (0,8c)

30

c

2

2

30 = = 1# 0,64 0,6 = 50 anos na Terra

u DILATAÇÃO DO TEMPO: "x = "x' 1# 2 NA TERRA c 2

u

"t =

S’

!

"t' 1#

= S

u = 0,8 c ∆t’ = 30 anos ∆t = ?

1#

u

2 2

c 30 (0,8c)

30

c

2

2

30 = = 1# 0,64 0,6 = 50 anos na Terra

DILATAÇÃO DO TEMPO: NA NAVE u

S’

"t =

"t' 1#

S

u = 0,8 c ∆t = 30 anos ∆t’ = ?

u

2

c

2

"t' 30 = $ 0,6 "t'= 30 % 0,6 = 18 anos na Terra

DILATAÇÃO DO TEMPO: NA NAVE u

S’

"t =

"t' 1#

S

u = 0,8 c ∆t = 30 anos ∆t’ = ?

u

2

c

2

"t' 30 = $ 0,6 "t'= 30 % 0,6 = 18 anos na Terra

O TEMPO É RELATIVO

6

O TEMPO É RELATIVO No referencial Terra, a viagem dura 50 anos e o astronauta envelhece 30.

6

O TEMPO É RELATIVO No referencial Terra, a viagem dura 50 anos e o astronauta envelhece 30. 50

Terra

30

30

6

30

30

Nave

u=0,8c

O TEMPO É RELATIVO No referencial Terra, a viagem dura 50 anos e o astronauta envelhece 30. 50

Terra

30

30

30

30

Nave

u=0,8c

No referencial Nave, a viagem dura 30 anos e a Terra envelhece 18 anos.

6

O TEMPO É RELATIVO No referencial Terra, a viagem dura 50 anos e o astronauta envelhece 30. 50

Terra

30

30

30

30

Nave

u=0,8c

No referencial Nave, a viagem dura 30 anos e a Terra envelhece 18 anos. u=-0,8c

18

Terra

18

18

18

6

30

Nave

O TEMPO É RELATIVO No referencial Terra, a viagem dura 50 anos e o astronauta envelhece 30. 50

Terra

30

30

30

30

Nave

u=0,8c

No referencial Nave, a viagem dura 30 anos e a Terra envelhece 18 anos. u=-0,8c

18

Terra

18

18

18

30

Nave

Não há maneira de avaliar simultaneamente as duas idades, porque nada é instantâneo.

6

SE A VIAGEM É DE IDA E VOLTA

7

SE A VIAGEM É DE IDA E VOLTA No referencial Terra, a viagem dura 25+25=50 anos e o astronauta envelhece 15+15=30 anos.

7

SE A VIAGEM É DE IDA E VOLTA No referencial Terra, a viagem dura 25+25=50 anos e o astronauta envelhece 15+15=30 anos. No referencial Nave, a viagem dura 15+15=30 anos e a Terra envelhece 9+9=18 anos.

7

SE A VIAGEM É DE IDA E VOLTA No referencial Terra, a viagem dura 25+25=50 anos e o astronauta envelhece 15+15=30 anos. No referencial Nave, a viagem dura 15+15=30 anos e a Terra envelhece 9+9=18 anos. Quando os dois se encontram, estão de acordo em relação à idade do astronauta (+30 anos), mas não em relação à idade na Terra: +50 anos vs. +18 anos.

7

SE A VIAGEM É DE IDA E VOLTA No referencial Terra, a viagem dura 25+25=50 anos e o astronauta envelhece 15+15=30 anos. No referencial Nave, a viagem dura 15+15=30 anos e a Terra envelhece 9+9=18 anos. Quando os dois se encontram, estão de acordo em relação à idade do astronauta (+30 anos), mas não em relação à idade na Terra: +50 anos vs. +18 anos. Paradoxo dos gémeos: não é possível ser-se ao mesmo tempo 20 anos mais velho (50-30) e 12 anos mais novo (30-18) que outra pessoa! (Nem mesmo em relatividade com o tempo e espaço relativos.)

7

SOLUÇÃO DO PARADOXO DOS GÉMEOS

u=-0,8c

25

Terra

24

23

22

21

20

12

11

9

15

Nave

Terra

30

Nave

10

50

8

SOLUÇÃO DO PARADOXO DOS GÉMEOS Para que haja encontro e comparação das idades, alguém teve que voltar para trás: a nave.

u=-0,8c

25

Terra

24

23

22

21

20

12

11

9

15

Nave

Terra

30

Nave

10

50

8

SOLUÇÃO DO PARADOXO DOS GÉMEOS Para que haja encontro e comparação das idades, alguém teve que voltar para trás: a nave. Portanto, o astronauta não esteve sempre no mesmo referencial inércia.

u=-0,8c

25

Terra

24

23

22

21

20

12

11

9

15

Nave

Terra

30

Nave

10

50

8

SOLUÇÃO DO PARADOXO DOS GÉMEOS Para que haja encontro e comparação das idades, alguém teve que voltar para trás: a nave. Portanto, o astronauta não esteve sempre no mesmo referencial inércia. No regresso, o astronauta vai ao encontro das imagens enviadas da Terra. Vai receber muitas mais imagens da Terra com maior frequência, de modo que a versão final vai ser também 30/50, como na Terra: u=-0,8c

25

Terra

24

23

22

21

20

12

11

9

15

Nave

Terra

30

Nave

10

50

8

1#

u 2

c 30

CONTRACÇÃO = DO ESPAÇO (0,8c) 2 1#

u

S’

c

2

30

S

30 = 2 = u 0,6 1# 0,64 "x = "x' 1# 2 = 50 anosc na Terra = 40 $ 0,6 = 24 anos - luz na nave !

u = 0,8 c ∆x’ = 40 anos-luz! ∆x = ?

"x' 40 u= = = 0,8 "t 50 "x"t' 24 "t == = = 0,8 "t' u 230 1# 2 c

1#

u 2

c 30

CONTRACÇÃO = DO ESPAÇO (0,8c) 2 1#

u

S’

c

2

30

S

30 = 2 = u 0,6 1# 0,64 "x = "x' 1# 2 = 50 anosc na Terra = 40 $ 0,6 = 24 anos - luz na nave !

u = 0,8 c ∆x’ = 40 anos-luz! ∆x = ?

"x' 40 u= = = 0,8 "t 50 "x"t' 24 "t == = = 0,8 "t' u 230 1# 2 c

1#

u 2

c 30

CONTRACÇÃO = DO ESPAÇO (0,8c) 2 1#

u

S’

c

2

30

S

30 = 2 = u 0,6 1# 0,64 "x = "x' 1# 2 = 50 anosc na Terra = 40 $ 0,6 = 24 anos - luz na nave !

u = 0,8 c ∆x’ = 40 anos-luz! ∆x = ?

"x' 40 u= = = 0,8 "t 50 "x"t' 24 "t == = = 0,8 "t' u 230 1# 2 c

O QUE É INVARIANTE?

10

O QUE É INVARIANTE? Relatividade Clássica: tempo e distância (Teorema de Pitágoras):

S ∆y

S’ ∆y’ ∆x’ ∆x

10

O QUE É INVARIANTE? Relatividade Clássica: tempo e distância (Teorema de Pitágoras): 2

2

2

2

2

"x + "y + "z = "x' +"y' +"z'

2

S ∆y

S’ ∆y’ ∆x’ ∆x

10

O QUE É INVARIANTE? Relatividade Clássica: tempo e distância (Teorema de Pitágoras): 2

2

2

2

2

"x + "y + "z = "x' +"y' +"z'

2

Relatividade Restrita: c e o Intervalo do Universo:

S ∆y

S’ ∆y’ ∆x’ ∆x

10

O QUE É INVARIANTE? Relatividade Clássica: tempo e distância (Teorema de Pitágoras): 2

2

2

2

2

"x + "y + "z = "x' +"y' +"z'

S

2

Relatividade Restrita: c e o Intervalo do Universo: 2

2

2

2

2

2

2

2

2

"s = "x + "y + "z # c"t

= "x' +"y' +"z' #c"t' = "s'

10

2

∆y

S’ ∆y’ ∆x’ ∆x

O QUE É INVARIANTE? Relatividade Clássica: tempo e distância (Teorema de Pitágoras): 2

2

2

2

2

"x + "y + "z = "x' +"y' +"z'

S

2

Relatividade Restrita: c e o Intervalo do Universo: 2

2

2

2

2

2

2

2

2

"s = "x + "y + "z # c"t

= "x' +"y' +"z' #c"t' = "s' Logo o Universo tem 4 dimensões: três do espaço e uma do tempo! 10

2

∆y

S’ ∆y’ ∆x’ ∆x

EXEMPLOS DE TRAJECTÓRIAS NO ESPAÇO-TEMPO ct

45º Parado Mov. uniforme

Luz

11

x

PASSADO E FUTURO ct Futuro 45º

x

45º

Passado

12

PASSADO E FUTURO (2D) ct Futuro de A

A x y

Passado de A 13 o evento A no espaço-tempo (x, y, ct). Figura 1.6: Zonas de influência para

A SIMULTANEIDADE É RELATIVA ct

Sol

Terra

x

A SIMULTANEIDADE É RELATIVA ct

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Terra

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