Centro Evangélico de Educação e Cultura Curso: Avançado em Teologia (Obreiros) Carga horária: 40h/a Disciplina: Teologia Pastoral Professor: Pr. Claiton Ivan Pommerening 05 20 maio 2009 Não esquecer do trabalho: Fichamento das páginas: (veja em anexo uma explicação sobre e como deve ser feito um fichamento, pela ABNT)
PETERSON, Eugene. A vocação espiritual do pastor. São Paulo: Mundo Cristão, 2006, pg. 21-40; 111-175. Entregar: 27 de maio (Próxima aula) Título: A Vocação Espiritual do Pastor Autor: Peterson, Eugene H. ISBN: 8573254092 O livro já está a disposição de todos pelo Celso. Há um exemplar na Biblioteca da Faculdade. -------------------------------------------------------------------------------
O professor abordou os seguintes assuntos na lauda: MINISTÉRIO PASTORAL E MISSÃO DA IGREJA Como tem sido1: Repetitiva – a produção de literatura pastoral tem sido, em sua maioria, tradução de textos europeus e americanos. 1
LIMA, Ricardo Barros. Orlando Costas: ensaios no caminho para uma pastoral evangélica latinoamericana. Dissertação mestrado, 131 f. São Paulo: Universidade Metodista de São Paulo, 2008. p. 56.
Eclesiocêntrica – a pastoral se concentra na perspectiva apologética e triunfalista da comunidade local. Influência do Movimento Americano de Crescimento de Igreja. Profissional – tecnocrática, celebração de bodas, serviços fúnebres, visitas e pregação. Como deveria ser: “[...] motivar, induzir a homens e mulheres a fazer algo; pô-los em movimento; acender o fogo necessário para conduzi-los a algum tipo de ação. Motivar o povo de Deus é fazer que se ponha em marcha na direção do cumprimento de sua vocação de testemunho; conseguir que compartilham [sic] a fé aos outros2”. Como deveria ser: Organização – esforço coordenado no qual cada um pode encontrar seu lugar e participar. Sem organização, a mobilização do povo de Deus se converte em esforço truncado e em uma experiência frustrante. É como uma equipe que sempre treina e recebe orientações de seu treinador, mas nunca joga3. Como deveria ser: Supervisão – avaliação e análise do que está sendo feito, dos recursos financeiros e humanos, materiais utilizados, contextualização e mudanças necessárias com 4 criatividade . Como deveria ser: Mobilização – “o crescimento de qualquer movimento está em proporção direta ao êxito que tem esse movimento em mobilizar todos os seus membros em uma constante propagação de suas crenças”. Leva a comunidade a experimentar crescimento saudável e equilibrado: numérico, orgânico, conceitual e diaconal5. 2
LIMA, Ricardo Barros. Orlando Costas: ensaios no caminho para uma pastoral evangélica latinoamericana. Dissertação mestrado, 131 f. São Paulo: Universidade Metodista de São Paulo, 2008. p. 114115. 3 LIMA, Ricardo Barros. Orlando Costas: ensaios no caminho para uma pastoral evangélica latinoamericana. Dissertação mestrado, 131 f. São Paulo: Universidade Metodista de São Paulo, 2008. p. 115. 4 LIMA, Ricardo Barros. Orlando Costas: ensaios no caminho para uma pastoral evangélica latinoamericana. Dissertação mestrado, 131 f. São Paulo: Universidade Metodista de São Paulo, 2008. p. 115. 5 LIMA, Ricardo Barros. Orlando Costas: ensaios no caminho para uma pastoral evangélica latinoamericana. Dissertação mestrado, 131 f. São Paulo: Universidade Metodista de São Paulo, 2008. p. 115.
Texto ultimato, Maio-junho 2009, p. 24-27; 46-47. Crescimento Numérico6: - Reprodução - Incorporação de novos membros - Inserção de membros Crescimento Numérico7: Perguntas orientadoras: Quais tem sido as ações mais frutíferas e quais os fatores que Deus mais tem usado para produzir crescimento na igreja nos últimos anos? Quais ferramentas de comunicação a igreja usa para divulgar sua presença na região? O crescimento é motivado pelo Espírito Santo? Crescimento Orgânico8: - Desenvolvimento interno - Relacionamentos - Estruturas de governo - Finanças - Liderança - Administração de tempo e recursos - Celebração e cultos Crescimento Orgânico9: Perguntas orientadoras: Em que atividades você tem investido tempo para o fortalecimento da igreja, tanto pessoal quanto coletivamente? Com que freqüência se troca pastor/líder na igreja? A igreja se envolve com missões? Crescimento Conceitual10: 6
MUZIO, Rubens. O DNA da liderança cristã. São Paulo: Mundo Cristão, 2007. p. 171-204. MUZIO, Rubens. O DNA da liderança cristã. São Paulo: Mundo Cristão, 2007. p. 171-204. 8 MUZIO, Rubens. O DNA da liderança cristã. São Paulo: Mundo Cristão, 2007. p. 171-204. 9 MUZIO, Rubens. O DNA da liderança cristã. São Paulo: Mundo Cristão, 2007. p. 171-204. 7
- Expansão e compreensão da fé cristã - Essência da igreja - Conhecimento das Escrituras e da história da igreja - Análise do mundo – contexto de inserção Crescimento Conceitual11: Perguntas orientadoras: Qual a ênfase mais importante de sua igreja/grupo atualmente? A igreja tem sido crítica para com situações de corrupção, pobreza e miséria? Alguma subcultura ou grupo social manifesta um nível incomum de opressão satânica? Crescimento Diaconal12: - Serviço prestado ao mundo - Ministério de reconciliação - Participação nos conflitos e nas esperanças da sociedade - Alívio da dor humana - Transformação das condições sociais Crescimento Diaconal: Perguntas orientadoras: A igreja/grupo desenvolve ou participa de algum projeto social? Qual? A igreja/grupo desenvolve atividades regulares de auxílio a pessoas que passam por dificuldades? Quais? Participa ativamente de organizações sociais? ATIVIDADES PASTORAIS Gestão e liderança – requisitos13: - Cuidado de si 10
MUZIO, Rubens. O DNA da liderança cristã. São Paulo: Mundo Cristão, 2007. p. 171-204. MUZIO, Rubens. O DNA da liderança cristã. São Paulo: Mundo Cristão, 2007. p. 171-204. 12 MUZIO, Rubens. O DNA da liderança cristã. São Paulo: Mundo Cristão, 2007. p. 171-204. 13 MacARTHUR Jr., John et al. Redescobrindo o ministério pastoral. Rio de Janeiro: CPAD, 1998. p. 315-339. 11
- Saber tomar boas decisões – evitar, solucionar e contornar problemas - Boa comunicação - Conhece seu estilo de liderança a administra Gestão e liderança – requisitos14: - Entende-se bem com as pessoas - Sabe inspirar – nutrir-se emocional e espiritualmente - Disposto a pagar um alto preço - Ter visão - Saber escolher e recrutar líderes - Saber delegar e motivar
Culto Aconselhamento Evangelismo
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MacARTHUR Jr., John et al. Redescobrindo o ministério pastoral. Rio de Janeiro: CPAD, 1998. p. 315-339.
DISCIPULADO
“O discipulado é uma relação comprometida e pessoal onde um discípulo mais maduro ajuda outros discípulos de Jesus Cristo a aproximarem-se mais dEle e assim reproduzirem.” David Kornfield Mt 28.18-20 Se ocorresse agora um "avivamento" em sua igreja e se convertessem 125 pessoas, como as atenderia? “as palavras que você me ouviu anunciar... entregue-as aos cuidados de homens de confiança, que sejam capazes de ensinar os outros.” 2 Tm. 2:2 Paulo -> Timóteo -> homens de confiança -> outros homens de confiança. As igrejas que têm praticado um programa de discipulado têm encontrado muitas vantagens. - As conversões são mais estáveis. - Os crentes amadurecem mais rapidamente. - Vivem mais plenamente na unidade e no amor do corpo de Cristo. - A participação nos diferentes aspectos da igreja é mais compromissada e inteligente.
As igrejas que têm praticado um programa de discipulado têm encontrado muitas vantagens. - A vivência da fé em todos os aspectos da vida é mais séria e real. - Descobrem-se, orientam-se e canalizam-se com maior facilidade as capacidades naturais e os dons do Espírito, pelo que há um modelo de serviço muito mais amplo, mais variado, mais compromissado e mais constante. CARACTERÍSTICAS - Possibilita comunhão - Facilita Resolução de Conflitos - Proporciona Cuidado e Proteção - Une Ensino e Prática - Gera Aperfeiçoamento - Vence Dificuldades PREGAÇÃO BÍBLICA
Diagrama elaborado pelo Prof. Augustus Nicodemus Lopes, no curso de Pós-Graduação em Bíblia da Universidade Mackenzie. Confronto e conforto da Palavra proclamada Pra que outros possam viver ...
“O Senhor tem uma maneira peculiar de falar com o homem, muitas vezes, plantando uma mensagem em nossos corações e, com o passar do tempo, algo que era
uma doce impressão se revela em uma palavra extremamente alta e clara, não nos deixando muitas opções a não ser dizer: “Eis me aqui”. Foi assim que surgiu o propósito deste trabalho. Fazia muito tempo que um grito estava preso em nossas gargantas (eu digo “nossas” por saber que muitos compartilham do mesmo sentimento) porque muitos não estavam entendendo o propósito do Evangelho do Reino de Deus. E qual é o propósito do Evangelho do Reino de Deus? Qual é o propósito de Deus para as nossas vidas? Ou melhor, qual é o propósito da pregação do Evangelho? O que o Evangelho pregado deve fazer em nós? Romanos 1.5 nos diz que o Senhor chama, dentre todas as nações, um povo à obediência. E o Senhor nos diz, em Mateus 7.21, que não são os que confessam com a boca “Senhor, Senhor” que entrarão no Reino dos Céus. Porque não basta apenas confessar com a boca, mas deve-se confessar com a vida, deve-se confessar com a obediência que vem pela fé. Pois são os que fazem a vontade do Pai que herdarão o Reino. Além disso, o texto em Romanos 8.28-29 nos mostra que o resultado de toda essa obediência irá nos levar à semelhança do Filho, Cristo Jesus. Então, voltando à pergunta “Qual é o propósito da pregação do Evangelho?”, podemos dizer que não é a salvação. A salvação não é um fim, mas um meio. Podemos dizer que o propósito da pregação do Evangelho não é ensinar formas para que o povo possa manipular a Deus segundo as suas próprias cobiças. Quem fez isso foi Arão, construindo um bezerro de ouro por vontade do povo. O propósito do Evangelho não são os milagres, as curas, as necessidades físicas, o acúmulo de riquezas desta terra. Sim, estas coisas podem ser... podem ser conseqüências da graça manifesta de Deus, mas o único e propósito final da pregação do Evangelho é a formação do caráter de Cristo em nós. É a transformação da imagem caída do homem na imagem e semelhança do Filho do homem. Este é o propósito da pregação: Cristo em mim! Devemos fugir de todo tipo de mensagem que nos afasta desse propósito. Façamos sempre esta pergunta a nós mesmos: “Estou sendo eu levado a ser como Cristo ou estou sendo eu levado a crer que está tudo bem comigo, contanto que eu tenha comida, saúde e um carro novo?”. Pergunte se a pregação o tem levado a ser uma pessoa menos egoísta. Pergunte se a pregação o tem levado a perceber o quanto você não é merecedor da graça de Deus e, por isso, ela o faz extrema e profundamente grato por toda a graça que já é manifesta em sua vida. Pergunte se a pregação o leva a perceber que o centro da sua vida não é
você, mas é Deus. Pergunte se a pregação o faz dizer: “A Tua graça me basta”. E pergunte se a pregação não o faz ofendido por estas palavras. São palavras de amor, amados... (...) Que o Senhor nos capacite a perceber, e assim apreciar, a graça que nos alcança a cada bater dos nossos corações e a cada suspirar. Amém15”. POR JULIANO SON MUDANÇA DE IGREJA/LIDERANÇA Porque estou saindo? É necessário? Estou fugindo? Ou é a vontade de Deus? Estou atrapalhando? Devo sair? Preciso de restauração? Saio feliz ou frustrado?
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