Aula 02 - Imunidade Inata.pdf

  • Uploaded by: Natanael Oliveira
  • 0
  • 0
  • December 2019
  • PDF

This document was uploaded by user and they confirmed that they have the permission to share it. If you are author or own the copyright of this book, please report to us by using this DMCA report form. Report DMCA


Overview

Download & View Aula 02 - Imunidade Inata.pdf as PDF for free.

More details

  • Words: 1,175
  • Pages: 56
IMUNIDADE INATA

Profa. Dra. Natássia Ribeiro

Plano de Ensino

Características da resposta inata 4

Primeira linha de defesa do organismo.

Importante na indução da resposta adaptativa. Pouca especificidade para os microrganismos (antígenos)- reconhecimento de padrões de patógenos.

Não há formação de memória imunológica.

Resposta inicial aos microrganismos que impede, controla ou elimina a infecção do hospedeiro.

IMUNIDADE INATA INATA  Barreiras

físicas e químicas;

 Barreiras

celulares;

 Proteínas

efetoras;

 Citocinas

6

Mecanismos de defesa da R.I. Inata Sistema Imune Inato Barreiras físicas/mecânicas

Barreiras químicas Acidez estômago Moléculas solúveis Antimicrobianas Enzimas

Microbiota

Barreiras celulares Células que detectam os produtos microbianos e estimulam o contra-ataque

Mucosas Pele Movimento do muco

Proteínas-

mediadores solúveis Complemento Citocinas Proteínas de fase aguda

Barreiras químicas e mecânicas

PELE epiderme derme

FATORES MECÂNICOS -presença de queratina; -células intimamente unidas; -renovação da pele.

8

Barreiras físicas/mecânicas e químicas A pele e as paredes da mucosa epitelial são defesas contra a colonização microbiana por uma variedade de mecanismos químicos, mecânicos e celulares.

Barreiras químicas e mecânicas PELE ROMPIDA

Superfícies epiteliais intactas formam barreiras físicas entre os microrganismos no ambiente externo e os tecidos do hospedeiro.

Perda da integridade predispõe infecções.

Barreiras químicas e mecânicas PELE

• Produção de grande variedade de agentes antimicrobianos. Ex.: psoriasina, inibe o crescimento da bactéria Eschericha coli

10

Barreiras químicas e mecânicas PELE

• Fatores químicos Pele e epitélio: agentes antimicrobianos (psoriasina)-> inibe o crescimento da bactéria E. coli, protegendo o organismo contra arranhões, feridas ou escoriações.

11

Barreiras químicas e mecânicas

MUCOSAS

•Barreira física

•Lágrimas, saliva e secreções que lavam as mucosas contêm substâncias antibacterianas e antivirais. 12

Barreiras químicas e mecânicas MUCOSAS

Muco “captura” microrganismos externos. Cílios do trato respiratório inferior movimentam-se de forma sincronizada, expelindo o muco com microrganismos.

Cílios traquéia

13

Barreiras químicas e mecânicas

pH ácido

14

Microbiota e Resistência Inespecífica

MICROBIOTA DA VAGINA

Candida albicans

* Lactobacillus sp (predominante); glicogênio-> ac. lático-> pH ácido (3,8 a 4,5).

IMUNIDADE INATA  Barreiras

físicas e químicas;

 Mediadores

solúveis;

peptídeos antimicrobianos Proteinas de fase aguda Sistema complemento

 Barreiras  Citocinas

celulares;

Os componentes da imunidade inata reconhecem estruturas que são características de microrganismos, que não estão presentes nas células dos mamíferos Padrões moleculares associados a patógenos (pathogen-associated molecular patterns – PAMPs)

 Motivos conservados entre as sp microbianas. Muitos são essenciais a sobrevivencia do patógeno. 17

LPS (bactérias gram negativas) potente estimulador da imunidade inata

18

Barreira celular “Conjunto de células com capacidade de detectar, por meio de sensíveis receptores, os produtos de microrganismos e estimular o contra-ataque”.

Tipos celulares na Resposta Imune Inata  Principais leucócitos:

Tipos celulares na RI Inata: FAGÓCITOS • Função primária é identificar, ingerir e destruir

patógenos. •

Também produzem citocinas com importante papel na resp imune inata e adaptativa.

Tipos celulares na RI Inata: NEUTRÓFILOS •

Leucócitos polimorfonucleares • Leucócito predominante na circulação sanguínea • Vida curta • Fase inicial da resposta inflamatória

Tipos celulares na RI Inata: MACRÓFAGOS

Macrófagos nos diferentes tecidos

Macrófagos intestinais – estômago; Macrófagos alveolares – pulmões; Histiócitos – tecidos conjuntivos; Células de Kupffer – fígado; Células mesangliais – rim; Células microgliais – cérebro; Osteoclastos – ossos.

Fagocitose

25

Fagocitose Bactéria fica ligada à membrana invaginada, denomina pseudópodo Bactéria é ingerida formando fagossoma Fagossoma se funde com lisossoma Enzimas lisossomais digerem material capturado

Produto digerido é liberado das células 26

Tipos celulares na RI Inata: CÉLULAS NATURAL KILLER (NK)  Primeira linha de defesa contra os vírus

Células NK reconhecem células tumorais ou infectadas por vírus e induzem a morte celular (apoptose)

Inflamação

Inflamação

Inflamação AGUDA

CRÔNICA

Minutos após a lesão tecidual (combate os estágios recentes da infecção).

Quanto o antígeno persiste – Pode levar a consequências patogênicas ex.: artrite. 30

Inflamação

FASES Vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular;  Migração de fagócitos e fagocitose;  Reparo tecidual.

PROTEÍNAS DE FASE AGUDA Proteínas que mudam de concentração durante a fase aguda da doença. Ex.: Componentes do Sistema Complemento, Proteína C reativa.

Inflamação

Inflamação 1.Vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular

Inflamação 1.Vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular

Inflamação 2. Migração de Fagócitos

Inflamação 2. Migração de Fagócitos

Moléculas de adesão intercelular controlam a interação entre leucócitos e células endoteliais durante a resposta inflamatória

Inflamação Fagocitose e liberação de mediadores moleculares que contribuem para a resp. Inflamatória, recrutamento e ativação de células efetoras.

Resposta de fase aguda sistêmica •Resposta inflamatória local é acompanhada por uma resposta sistêmica

•Febre • Aumento da síntese de hormônios (ACTH e hidrocortisona) • Aumento na produção de leucócitos • Produção de proteínas de fase aguda

• Inibe o crescimento de patógenos • Potencializa resposta imune

Resposta de fase aguda sistêmica

(Adrenocorticotrófico)

Proteína C reativa (PCR)

Proteína C reativa (PCR) Marcador de fase aguda que se eleva em processos inflamatórios e infecciosos. Tipo especial de proteína, produzida pelo fígado.

De forma geral, indica a existência de um processo inflamatório e infeccioso agudo. Opsonização e ativação do sistema complemento.

41

Sistema Complemento •A

capacidade do sistema complemento de eliminar determinadas bactérias foi o que levou a sua descoberta

• O sistema complemento é formado por uma família de

proteínas, cujos fragmentos derivados de proteólise, facilitam a eliminação de microrganismos • São várias proteínas ativadoras e reguladoras encontradas

ligadas à membrana celular ou livres na circulação • Desempenha seu papel nas imunidades inata e adquirida

Sistema Complemento

 Mais de 25 proteínas ( plasmáticas e membranares )  Reações em cascata  Pertence ao sistema imune inato  Importante na imunidade e inflamação

-primeira linha de defesa contra infecção

Via clássica

Via da lectina

Complexo Antígeno-Anticorpo

Via alternativa Superfície de patógenos

Ligação da lectina a superfície de patógenos

ATIVAÇÂO DO COMPLEMENTO

Opsonização

Quimiotaxia C3a,e C5a Ativação celular

C3b

Morte microbiana MAC -Depuração complexo imune - Defesa antimicrobiana

Opsonização  A superfície alvo (bactéria, vírus, complexo antigénioanticorpo) é envolvido por proteínas do complemento às quais se podem ligar células fagocíticas.

Lise celular  O objetivo final do complemento é formar um complexo que se insere na membrana citoplasmática da célula alvo abrindo nesta um poro que provoca lise celular.

Via Clássica

Via Alternativa

Via da Lectina

Complexos imunes

Superfície de patógenos

Carboidratos

C1q

C3b

MBL

C1r

Fator B

MASP1, MASP2

COMPONENTES

C1s Fator D

C4

C4 C2

Properdina

C2

C5 C5b C6 C7 C8

Via comum

C9

Legenda: MBL = Proteína Ligadora de Manose MASP = Serina Protease Associada a MBL

FUNÇÕES DO COMPLEMENTO AUMENTA A FAGOCITOSE

Remoção de complexos imunes

Respostas locais inflamatória

FUNÇÕES DO COMPLEMENTO

LINHAS DE DEFESA

Microrganismos invasores Barreiras Físico-Químicas Resposta Imune Inata Resp. Imune Adaptativa

“Resposta imune inata contribui fundamentalmente para a ativação da imunidade adaptativa”

55

Resumindo… -Imunidade inata é a primeira linha de defesa do organismo;

-Mediada por células fagocíticas como macrófagos e neutrófilos, além de células NK e dendríticas; -Mediada por fatores protéicos como citocinas, quimiocinas, interferons; -Há indução de um processo inflamatório que tenta conter o Ag no seu local de invasão do organismo, além de eliminá-lo;

56

Resumindo… -As citocinas e outros fatores protéicos produzidos durante a resposta inata são importantes para o início da resposta adaptativa; -Não há formação de memória imunológica.

Related Documents

Imunidade
June 2020 6
Aula 02
November 2019 19
Aula 02
April 2020 13
Aula 02
June 2020 13
Imunidade Celular
June 2020 8

More Documents from "Anne Giesen"

Agradecendo A Deus.docx
November 2019 21
Auditoria Em Ti.pdf
November 2019 16
November 2019 15
Isaias 6.docx
July 2020 11