As Noticias Pub N0 61 De 12 Junho 2009

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REINO UNIDO

Governo escondeu impostos camarários cobrados em excesso aos proprietários Cerca de um milhão de proprietários pagaram impostos camarários em excesso, de uma forma escandalosa, que os ministros tudo fizeram para esconder. Documentos tornados públicos na Câmara dos Comuns, vêm agora pôr a descoberto o que o governo já sabia desde 2005, recusando-se a rectificá-lo, porque repor a verdade teria grandes implicações no encaixe de importantes verbas daí provenientes e já recebidas. Página 6

Nº 61 < Ano 3 < 12 Junho 2009

Director: Daniel Santos

Quinzenal< Gratuito

No seu discurso na sessão solene das comemorações do 10 de Junho, Cavaco Silva alertou para a necessidade de uma “estratégia a médio e longo prazo” para o país e criticou os níveis Pag. 8 de abstenção nas eleições europeias que, disse, “só empobrecem a democracia”. COMUNIDADES

INFOCO

DESPORTO

Grandes vedetas no “10 de Junho”

Animação e fado no “Leãozinho”

Afinal, pior é possível!

A tradicional festa do Dia de Portugal conta, este ano, com Herman, Docemania e padre Borga, entre outros. Pag. 22

Aconteceu no último sábado, mas no próximo dia 26 há mais fado para ouvir em noites com sabor bem português!... Pag. 18

Depois da péssima exibição na Albânia, mais um nulo frente à fraca Estónia. Pag. 29

DIA DE PORTUGAL DE CAMÕES E DAS COMUNIDADES O nosso jornal publica, no dia 19, um número especial dedicado a esta data histórica. PUB.

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ENTRE NÓS João de Noronha amanhã na RTP O nosso director-geral estará amanhã na RTP, no programa “Portugal Sem Fronteiras”, para uma entrevista em que a estrela é o nosso jornal. Se bem que não saibamos o teor da mesma, é de crer que a figura do fundador, como a actividade do jornal, estarão em destaque. O sucesso da I Gala de “As Notícias” também será referenciado nesta entrevista, bem como o estudo efectuado a pedido da Fundação Gulbenkian, no ano passado, que confirmou que 9 em cada 10 portugueses nos liam e que ajudou muito a promover este jornal, de que nos orgulhamos.

Sondagens As sondagens estão na moda. Por tudo e por nada, lá estão os técnicos de mil e uma empresas a sondar isto e aquilo, opinando, depois, sobre os resultados, ora fazendo com que os mais crédulos acreditem na infabilidade do processo, ora interpretando, muitas vezes, os resultados à maneira que mais lhes convém. Há sondagens e sondagens, há aquelas que batem certo, as que nem por isso e as que não acertam uma. Há sondagens feitas na rua, casa a casa, por telefone... eu sei lá. Há, de facto, sondagens a mais - mas falta fazer, ainda, uma sondagem sobre as sondagens, falta indagar as pessoas sobre a aceitação das mesmas, sobre a sua credibilidade, sobre a sua oportunidade. Vem tudo isto a propósito de uma sondagem que a SIC encomendou sobre as legislativas e que apresentou no último domingo, logo após se saberem os resultados das eleições europeias. Dias antes, a mesma empresa já sondara o país e garantia que o PS ganharia as eleições europeias, bem como antecipava o enterro do CDS, atribuindo-lhe uns míseros dois a três por cento dos votos. Pois bem, o resultado final não poderia desacreditar mais a sapiente empresa sondadora: o PS perdeu as eleições, o CDS subiu na quantidade de votos obtidos e manteve os dois eurodeputados, o PSD ganhou com margem confortável. Não satisfeita com esta falta de pontaria sobre as europeias, mesmo assim a SIC entendeu dar a conhecer o resultado da tal sondagem sobre as próximas legislativas, interrogando várias pessoas sobre os mesmos. Como é óbvio, depois do fracasso na análise das europeias, a SIC só poderia obter como resposta a legítima dúvida dos entrevistados. Se nas europeias a sondagem falhara redondamente, que crédito poderia merecer a sondagem sobre as legislativas, ainda por cima anunciada logo após a confirmação do falhanço do resultado das europeias? O que a estação televisiva deveria ter feito era guardar, bem guardadinha, essa sondagem. Infelizmente, a mesma já havia sido anunciada, com pompa e circunstância. Por se tratar de uma “novidade”, a SIC preferiu passar pelo ridículo de apresentar uma sondagem de uma empresa que momentos antes havia sido completamente desacreditada. Gulosa, a estação de Balsemão meteu a pata na urna (leia-se poça). Já agora, que tal encomendar uma sondagem sobre o descrédito dessas sondagens?

Assinaturas As assinaturas do jornal têm aumentado nos últimos meses. Muitos são os leitores que, em vez de procurarem o jornal nos pontos de distribuição, preferem recebê-lo no conforto de sua casa. Para tal basta que ligue o 01842 764622 ou 0207582155, ou envie um e-mail para [email protected]

Portuguese Offer em Fevereiro 2010 A “Portuguese Offer”, uma nova iniciativa do nosso jornal, vai ser efectuada em Fevereiro do próximo ano, assim o decidiu a nova comissão executiva, que prepara a apresentação do evento. Nas próximas semanas iniciar-se-ão os contactos com os parceiros e instituições seleccionadas para apoiarem o acontecimento, assim como será conhecido o grupo final que constituirá a comissão organizadora deste importante projecto para uma feira nacional na oferta de produtos e serviços variados de Portugal.

Quinze anos a ligar os portugueses Com em tudo nesta vida, as histórias de sucesso começam de um pequeno sonho, ou num pegar de uma ideia simples, forte e actual, nem precisa de ser original, basta apenas que sirva e vá de encontro a uma necessidade do publico em geral, quanto mais abrangente melhor. Depois o trabalho, a dedicação, a venda, o compromisso e a capacidade de a tornar real, palpável e capaz de chegar ao seu mercado. Por fim a persistência e a vontade de vencer barreiras, opiniões desfavoráveis e encontrar soluções, que agradem a uma maioria. Os grandes projectos têm muito a ver com as convicções de cada um e o seu sucesso sempre ligado a processos simples e de fácil acesso. Assim aconteceu com as “Páginas Portuguesas”, que há 15 anos é a publicação que mais resistiu à erosão dos meios de divulgação, que, num curto espaço de tempo, abrem e fecham uns atrás dos outros – com se na comunidade se tivesse instalado uma epidemia mortífera originada no papel britânico, quando escritos em português. Só que as “Páginas Portugueses” foram os primeiros a tocar naquilo que um produto mais necessita – a aceitação no consumidor final. Esta publicação é essencial para criar uma ponte segura entre os empresários, a área de serviços, instituições financeiras e públicas, tanto de Portugal como locais, e muitas outras e a comunidade portuguesa em geral. É uma publicação de referência e essencial para a sobrevivência de todos nós, que insistentemente utilizamos e consultamos, e que competentemente nos responde às necessidades do momento. Quinze anos é com certeza uma proeza e uma satisfação para todos nós que militamos, se bem que de uma maneira diferente, no mesmo ramo e com o mesmo fim. Depois é um ponto importante de referência, para que humildemente aprendamos que tudo o que é feito com seriedade para servir a comunidade portuguesa é recompensado com apoio. E nisso fomos bons alunos... Agora resta-nos dar os parabéns ao nosso colega “Páginas Portuguesas” e esperar que nos encontremos de novo daqui a quinze anos para festejar os 30 anos desta importante e essencial publicação. (JN)

Propriedade Portuguese Link, Ltd. 25A Guildhall Street Thetford- Norfolk IP24 2DT Telf: 01842 764622 [email protected] Direcção Geral: João de Noronha [email protected]; Director: Daniel Santos [email protected] ; Direcção Financeira: Susana Forte Vaz [email protected]; Colaboradores: Alfredo Miranda (Portugal); Marques dos Santos (Desporto); Vanessa Haiden (Reino Unido); JCD Gomes (Guernsey); Isilda de Freitas (Jersey); F. Gonçalves da Silva (Londres); P. Pereira (Ipswich); J. Bandeira (Great Yarmouth); Cristina de Sousa (Manchester); Paula Magalhães (Lincolnshire); Carlos Dias (Midlands); Manuel Gonçalves (Somerset); Paulo Vinha (Bournmouth); Valdeiza Costa (Thetford); Revisora: Susana Vaz; Distribuição: Própria com Euromarket e Júlio Sequeira; Tiragem: 20 mil exemplares distribuídos em 258 localidades na Inglaterra, País de Gales, Escócia e Ilhas de Guernsey e Jersey; Colaboração: Lusa, Agência de Notícias de Portugal, SA . Nota da Direcção - A publicidade publicada neste jornal, cadernos e inserções é da inteira responsabilidade dos anunciantes. Os artigos de opinião são também da inteira responsabilidade de quem os subscreve e podem ou não transmitir a opinião do jornal. A sua publicação insere-se na responsabilidade democrática que temos em aceitar a liberdade de expressão, de opinião e o direito à diferença..

Semana Internacional de Watton. Watton recebeu uma iniciativa que muito nos apraz registar. Falamos da Semana Internacional de Watton, que recebeu alunos das mais variadas nacionalidades, que se reuniram num encontro intercultural, louvável atitude pedagógica que importa prosseguir entre crianças e jovens destes escalões etários. O evento contou com a presença da professora portuguesa Rute Ferreira, uma das impulsionadoras desta acção escolar que recebeu elogios dos mais diversos quadrantes.

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COMUNIDADES “Chocolate Mirror” aposta no karaoke O novo café restaurante em Thetford, Chocolate Mirror, tem apostado forte no karaoke e nas refeições por menu predefinido, especialmente aos fins de semana. Assim, ao sábado serve cozido à portuguesa e bacalhau no forno. No domingo há feijoada e bacalhau com natas. Às sextas à noite e ao domingo, a partir das 15 horas, há sessão de karaoke. A nova gerência avisa também que os interessados em bolos para festas deverão encomendá-los com antecedência. Os interessados podem fazêlo pelos telefones do anúncio (página 5) publicado nesta edição.

10 Junho em Macau As comemorações em Macau do 10 de Junho são “muito vividas e com um sentido de portugalidade muito intenso”, afirmou Fernando Serrasqueiro, Secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, que está em Macau representando os órgãos de soberania portugueses para as comemorações do 10 de Junho.

Mariza encanta público de Luanda Mariza terminou o seu espectáculo em Luanda dispensando o sistema de som e cantou acompanhada pela viola e guitarra portuguesa. A fadista conquistou assim, e definitivamente, um público heterogéneo de duas mil pessoas, divididas entre lusoangolanos, portugueses e angolanos. No espectáculo, integrado nas comemorações do 10 de Junho, Mariza invocou, a este propósito, a diversidade do mundo lusófono a partir do Tejo, com “Maria Lisboa”, poema de David Mourão Ferreira, a marcar a crescente empatia com o seu público em Luanda.

DIA DE PORTUGAL Guernsey festeja em estilo Com a presença do vice-ministro do Interior, Francis Queen, o deputado do Estado de Guernsey, Robert Matthews, o côncul geral de Portugal em Londres, José Macedo Leão e o cônsul honorário de Jersey e Guernsey, Carlos Santos Costa, a população portuguesa em Guernsey festejou em estilo o Dia de Portugal e das Comunidades Portuguesas, naquela ilha, numa festa onde não faltou a dieta, a música e a animação característica do povo português. Elvio Pires, presidente da Associação Portuguesa de Guernsey, aproveitou a visita para pedir a Macedo Leão o esforço para que, a população de Guernsey, possa voltar a beneficiar de serviços essenciais do estado português, como a visita consular mensal e o ensino de português, privilégios que por razões “que desconhecemos, nos foram retirados”. Facto que o cônsul geral de Portugal em Londres, disse ir fazer “todos os esforços” para garantir o retorno. José Gomes, presidente da assembleia-geral da associação, acrescentou à nossa reportagem que, de momento, não existem “ligações às autoridades portuguesas. E se um português quiser deslocar-se ao consulado, é obrigado a despender o mínimo de £180 de viagem.” Um esforço desumano e fora das possibilidades de muitos portugueses, que não conseguem sequer registar os filhos. Depois, porque nem estão abrangidos pela lei local para acesso a passaporte britânico, nem têm posses para registar os filhos como portugueses, as crianças ficam na “terra de ninguém”. Um problema que se estende a todo o Reino Unido e que é preciso sensibilizar as autoridades portuguesas, para o resolver quanto antes. Uma festa bonita, a que damos conta nas fotografias do elenco da direcção do clube, os convidados e os representantes dos bancos BPI e BES.

Santos Populares no restaurante Madeira Realizou-se no passado domingo, a primeira festa dos Santos Populares do restaurante Madeira, que teve a presença do artista convidado de Portugal, Luís Guilherme. A festa, muito animada iniciou-se ao meio-dia, no exterior do restaurante em Albert Embankement, teve frango no churrasco, sardinha assada, entrecosto e espetada à Madeira. Mais tarde, no interior, cantou-se o fado, com a fadista convidada Catia Santos. Esta festa repete-se, este domingo, dia 14 de Junho, com a actuação da cantora convidada Carla Maria, Hélder Lopes, Alex e o Grupo Folclórico de “O Cultural”. A festa continua no domingo, dia 28, agora com o cantor Jorge Canha, um grupo folclórico vindo de Portugal e os habituais Hélder Lopes e Alex. PUB.

Saúde e Bem-estar

OPINIÃO

Dra. Valdeíza Costa - Psicóloga e Psicopedagoga

Qual o futuro da comunidade portuguesa? Prezados compatriotas, Como já tivemos a oportunidade de nos aperceber de que futuramente as “Comunidades Imigradas” vão ser confrontadas por certas elites partidárias, bem como por algumas organizações sindicais, porquanto alegam à boca cheia de que os imigrantes lhes estão tirando os empregos dos nacionais! Na verdade, só se lembram de Santa Bárbara quando troveja ou só depois de casa arrombada se põem trancas à porta que é muito tarde! Com efeito, a nossa Comunidade deveria em primeiro que tudo estar bem Organizada, com uma Comissão Representativa votada e eleita democraticamente, que nunca aconteceu, nem tampouco ninguém até ao momento se lembrou em tal assunto! Lembraram-se isto sim, na promoção do Dia de Portugal, não pelo seu significado histórico, mas, sim, porque lhes cheira a lucros e folia folclórica e quem tiver problemas que os resolva como quiser, porquanto o Centro Comunitário Português que foi anunciado à boca cheia talvez seja apenas uma ilusão ou quem sabe para apanhar alguns votos para o Partido Trabalhista que se pretexta ser amigo dos imigrantes só em tempo de eleições, fora disso são como os outros! Outrossim, numa das recentes edições na “Quinzena”, do senhor João de Noronha, vinha lá a impugnação do “Conselho Permanente das Comunidades Portuguesas”, cuja decisão foi dada pelo Tribunal?! E porque não foi impugnada também a eleição do Conselho das Comunidades, uma vez que no Reino Unido o eleitorado foi defraudado, em conformidade com o alegado das Listas “B” e “C” em que declararam a pés juntos que não fazia sentido a criação de mesas fora dos postos consulares? Porventura todos estes charlatães não estavam endemoninhados quando se atreveram a trair a maioria do eleitorado? Por que razão o restante dos nossos cidadãos não tiveram e até ao

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momento não têm o direito de exercer o seu direito de voto fora de Londres? Não é isto uma traição manipulada por autoritários? Ainda persistem as cunhas, as portas do cavalo, as simpatias, os favoritismos, assim como os compadrios, quando tudo isto deveria ser rejeitado moralmente, mas como já não há moral, nem consciência, eis o motivo porque existem tantas injustiças e tantas corrupções nas sociedades em que vivemos, porque em terra de cegos quem tem olho é REI, cujo lema é dividir e causar escândalos para depois reinar, como é da praxe de meia dúzia de papagaios e engraxadores que tinham permanecido encobertos no segredo dos deuses e das deusas, mas esses pandemónios petulantes não poderiam continuar por mais tempo sem serem descobertos e desmascarados como de facto está acontecendo na cidade de Londres. Que Justiça temos em Portugal, quando se falta ao respeito às autoridades e ao seu semelhante que anda tudo à balda, porque o estado a que as coisas chegaram é uma autêntica babilónia e uma anarquia descarada! Na verdade, a e m i g r a ç ã o é a ú n i c a a l t e r n a t i v a pa r a o desemprego que se avoluma cada vez mais e de momento os sábios e entendidos predizem que já não há solução. Não encontram que é tempo de dizer basta a toda esta farândola de oportunistas que se apoderaram do poleiro em Portugal, assim como das Comunidades de Imigrantes? A única solução para as Comunidades Lusófonas é a eleição democrática dos seus legítimos representantes através das Câmaras Locais, e não através dos Consulados-Gerais como costumam fazer. Os charlatães continuam a levantar poeira! Saudações lusíadas, F. Gonçalves da Silva Portuguese Action Group

Nesta secção procurarei esclarecer as vossas dúvidas em relação à saúde emocional, familiar e de relacionamentos interpessoais. Enviem as vossas perguntas para o e-mail [email protected] ou mob. 0796 1158 491.

Vida saudável 2 Pergunta. Gosto dos seus artigos e gostava de pedir algumas sugestões para ter uma vida mais saudável. (MJA, Thetford) Conforme escrevi no artigo da última edição deste jornal, muitas doenças são causadas pela violação das “Leis da Saúde” quando apresentei quatro das oito regras para um viver saudável, a saber: Respiração Profunda; Actividade Física Diária; Repouso Adequado e Luz Solar. A seguir apresentarei as quatro últimas regras para manter a sua saúde ou ainda, recuperar a saúde perdida. 5. USO INTELIGENTE DA ÁGUA – Não se pode deixar de lado a importância de tomar pelo menos um banho por dia usando sempre sabonete de pH neutro e uma vez por semana esfregar o corpo com bucha natural ou uma toalha áspera. Termine sempre o banho com um duche frio,

entretanto, se não conseguir, jogue água fria nos pés e pernas, mesmo no inverno. Isto ajudará na circulação sanguínea. Beba de 6 a 8 copos de água pura por dia entre as refeições (pelo menos meia hora antes e duas horas depois) para hidratar, purificar e refrescar o organismo. Mas atenção, não convém beber água às refeições pois o consumo de qualquer líquido interferirá negativamente no processo de digestão dos alimentos. 6. REGIME ALIMENTAR – Atente cuidadosamente para a qualidade, quantidade e combinação dos alimentos. Eles formam seu sangue e levam nutrição às suas células. Prefira alimentos vegetais, integrais, frescos e, se possível, de plantio orgânico. Inicie todas as refeições com uma sopa ou com alimentos crus, frutas e raízes na proporção de 50% da quantidade de alimento que irá consumir durante a refeição completa. 7. MODERAÇÃO – Evite todos os excessos, seja no comer, no dormir, nas horas de trabalho, nas horas dedicadas aos estudos, no desporto, etc. Equilibre a prática das leis de saúde e evite completamente os hábitos nocivos como o consumo exagerado de álcool, fumo, medicação não receitada pelo seu médico assistente e drogas em geral. 8. ACTITUDE MENTAL CORRECTA – Não pode haver saúde, se nossa mente for povoada de pensamentos negativos como o ódio, inveja, frustração, sentimentos de inferioridade ou de culpa. Aprenda a manter uma atitude positiva diante da vida, bem como a esperança, ânimo e altruísmo. Leia bons livros (sugiro também a leitura diária da Bíblia), assista bons filmes e procure estar sempre acompanhado de pessoas que lhe queiram bem. Estarei torcendo por você!

Sempre que há eleições em Portugal e é concedido o direito de voto aos emigrantes, os média e as autoridades portuguesas vêem a terreno, declarar que houve mais de 90 por cento de abstenção e, por conseguinte, chegam à inteligente conclusão que os nossos compatriotas não votam quando se encontram fora do país. E isso é verdade. E porquê? Se em Portugal, com tanta azáfama e o corrupio de ideias pela televisão a dentro, na rua, nos jornais, na rádio, nos cartazes, na propaganda distribuída e na que entra pela caixa do correio, etc., etc., etc., a abstenção foi mais de 60% – não nos podemos admirar que no estrangeiro os portugueses não votem. O que fizeram o governo, os partidos, as instituições diplomáticas, para promover e convidar o emigrante a votar? Nada. Ora, com todo o forrobodó em Portugal, os portugueses não votam. Aqui sem nada para os motivar, bem os podem esperar às mesas de voto. Depois, mais de 50% da população portuguesa vive a uma distância tal dos consulados, únicos a criarem mesas de voto, mais difícil é ainda motivá-los para votar à distância. Aqui se viu a falta de visão da SECP na abolição do voto por correspondência... Depois, para além de pedirem custos para publicitar nos

média portugueses no Reino Unido, o que é que o MNE fez chegar aos mesmos, como base de divulgação. Publicidade não vimos, comunicados muito menos. Constatou-se bem que, tanto aqui como em Portugal, qual é o resultado de se governar sozinho, sem ouvir nada nem ninguém e montando o projecto de emigração sobre falsos pressupostos, longe da realidade – o PS e o partido trabalhista perderam as eleições. Resta agora esperar que tenham aprendido a lição ou então que venham outros ao poder, na esperança que façam um pouco mais, pelo menos repor o que foi destruído até agora. Nas eleições por cá, do mal o menos. O partido conservador de Cameron começa a desenhar-se como possível vencedor das próximas eleições gerais. Não por que Gordon Brown não seja a pessoa certa no lugar certo – dada a sua habilidade e conhecimento do sistema financeiro e a competência como conseguiu implementar um projecto de recuperação adoptado por todo o mundo. E do qual, contra muitos pessimistas, incluindo o Banco de Inglaterra, já se começam a sentir os resultados. Só que isso não é suficiente. Porque como político e como primeiro-

ministro falta-lhe a visão política, o carisma e capacidade de gerir recursos humanos. E os escândalos vão-se amontoando e a opinião pública não lhe tem perdoado. O slogan e a estratégia do Partido Nacionalista, que ganhou 2 deputados europeus e alguns vereadores, foi concebido por Gordon Brown, “trabalho britânico, só para trabalhadores britânicos”, numa demonstração da falta de tacto político do primeiro-ministro, que não me parece ter capacidade de inverter antes das eleições legislativas. Assim, teremos de esperar por David Cameron e o partido conservador, que já deixaram claro – Europa sim, sob certos pressupostos, a emigração (quer dizer todos nós) sim com certas condições – isto quer dizer muitas restrições no acesso a benefícios, a trabalho, à língua inglesa não falada, o ensino dos filhos, utilização dos serviços de saúde, etc., etc., etc. Podíamos ter votado, mas não votámos em número suficiente – agora vamos ter aquilo que escolhemos. Por mais que tentemos nunca nos iremos ver livres dos doutores do café. Aqueles que tudo sabem, mas pouco acertam. Os que nunca são aqueles que disseram as barbaridades e levaram as

pessoas ao engano. Porque para estes “cisnes do lago da sabedoria”, quem são estúpidos são os outros. Só que este “dom”, isto é, doutoramento, é um mal que se propaga com facilidade e já chega às repartições públicas. Depois de ter estado numa instituição de ajuda ao imigrante, uma senhora recebeu a informação que, o que lhe disseram “era mentira” – uma criança só poder pedir passaporte inglês aos 18 anos. Pimba! Eis o sinal evidente do sindroma de doutoramento à pressa. Porque a lei inglesa diz claramente que uma criança pode pedir o passaporte se: um dos pais for inglês ou nacionalizado inglês; se um dos pais tiver a trabalhar cinco anos consecutivos antes da data de registo do filho; se a criança tiver vivido 10 anos consecutivos no Reino Unido. O problema é que a ignorância é boa amiga ou anda de “mãos dadas” com este tipo de gente. Doutores sem diploma. Isto é, qualquer pessoa pode diplomar-se na forma directa dos seus conhecimentos ou condição social. Basta ter um computador e fazer, como outros na nossa comunidade, comprar títulos da Internet a partir das £20 por diploma. Claro que, cabe-nos informar os interessados, à dúzia é mais barato! E assim podem usar um diferente em cada café. PUB.

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