As Noticias Pub N0 60 De 29 De Maio

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REINO UNIDO

“Não existe política para imigrantes europeus, eles fazem parte da nossa realidade” Richard Howitt, deputado europeu pelo Partido Trabalhista, concede-nos uma pequena entrevista em que aborda vários temas relacionados com a imigração, numa altura importante para a vida de todos quantos aqui vivem e trabalham. Pag. 5

Nº 60 < Ano 3 < 29 Maio 2009

Director: Daniel Santos

Quinzenal< Gratuito

OLIVEIRA E COSTA DISSE ALGUMA COISA MAS ESTEVE LONGE DE CONTAR TUDO...

O ex-presidente do BPN, Oliveira e Costa, insinuou no Parlamento que se houvesse uma investigação tão pormenorizada às restantes instituições financeiras portuguesas como a que está a ser feita ao BPN, a banca portuguesa entraria em colapso. Numa longa maratona de mais de oito horas, o banqueiro revelou alguma coisa… mas não disse tudo. Por exemplo, quanto ao caso do Banco Insular, Oliveira e Costa escudou-se no segredo de justiça para nada afirmar. Sobre o Banco de Portugal, começou com elogios e acabou com críticas. Finalmente, acerca de Dias Loureiro, foi peremptório e afirmou que Pag. 8 o mesmo mentiu na Assembleia da República.

DIAS LOUREIRO DEMITIU-SE DO CONSELHO DE ESTADO DESPORTO

COMUNIDADES

Barcelona vence Ronaldo & Cia. irreconhecíveis

Renovar Portugal foi tema na Universidade e na Embaixada

Miúdo Edgar acelera para ser campeão

Sem espinhas, os espanhóis venceram com mérito um Manchester fraquinho. Pag. 29

Bernardo Ivo Cruz, director do AICEP, tem estado bastante activo e envolvido em promover a “nova imagem” portuguesa no Reino Unido. Pag. 23

Só tem 9 anos mas já sonha alto. Quer ser um Valentino Rossi. Pag. 24 PUB.

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29 Maio 2009

MADEIRA Património mundial

Festival do Atlântico em Junho O Festival do Atlântico, promovido pela Secretaria Regional do Turismo e Transportes em parceria com a Secretaria Regional de Educação e Cultura, decorrerá ao longo do mês de Junho com um programa vasto e diversificado. O ponto alto deste cartaz é o Concurso Internacional Piromusical, todos os sábados de Junho, no qual competem Itália ( 6 de Junho), Rússia (13), Alemanha (20). Portugal, através da Empresa Macedos Pirotecnia, encerra o ciclo de espectáculos piromusicais, mas desta vez, com a Orquestra Clássica da Madeira (OCM) ao vivo.

A Reserva Natural das Ilhas Selvagens vai voltar a ser candidata a Património Mundial Natural da Humanidade, depois de a anterior candidatura ter sido reestruturada. A actual situação da última candidatura, que ocorreu em 2002, preenchia todos os requisitos de candidatura até a fase final.

Trabalho “notável” das forças policiais O presidente do Governo Regional disse que os baixos índices de insegurança registados na Madeira são o resultado do comportamento cívico dos madeirenses e do trabalho «notável» das forças de segurança. «Se nestes anos todos pós-autonomia nós temos aqui um índice muito baixo de insegurança, se foi possível vivermos nesta estabilidade e nesta disciplina democrática, deve-se, em primeiro lugar, à própria população, mas, em segundo lugar, aos serviços que têm zelado pela segurança na Região», disse o presidente do Governo Regiona.

“Zona Franca” é sagrada para a região Alberto João Jardim declarou que a Zona Franca da Madeira “é sagrada para o Governo Regional” e anunciou que o executivo está à procura de parcerias com os empresários da região. “A Zona Franca é sagrada para o Governo Regional e uma das razões pelas quais vamos apresentar um projecto de revisão constitucional, porque precisamos de mais mecanismos para desenvolvê-la”, argumentou o líder madeirense. O presidente do executivo madeirense falava na abertura do seminário promovido pela Associação Comercial e Industrial do Funchal (ACIF), subordinado ao tema “Criatividade e Inovação - Caminhos e Soluções para Ultrapassar a Crise”, que assinala o Dia do Empresário Madeirense. Jardim concordava com as afirmações do presidente da ACIF, Francisco Santos, que defendeu que o “Centro Internacional de Negócios da Madeira é um pilar estruturante da economia regional e um instrumento fundamental para assegurar a competitividade” da região no exterior, cumprindo o objectivo de, a prazo, reduzir a necessidade que a região tem de apoios financeiros da UE e do Estado. Jardim sustentou que o “país não pode andar com

conflitualidades e tira-teimas políticas”, sobretudo em tempo de dificuldades, sendo necessário “dar um pontapé para a frente”. Alberto João Jardim destacou que o executivo “está à procura de parcerias para a construção do novo hospital” e “aberto” a todas as sugestões e soluções que os empresários privados possam apresentar para exploração de bens que antes até eram do sector público. Jardim que há poucos dias criticou os empresários que almoçaram com o primeiro-ministro, José Sócrates, aquando da sua primeira visita oficial à Madeira (15 de Maio), realçou que subsiste na sociedade deste arquipélago uma postura que não foi ultrapassada, “o atavismo do madeirense ser o maior inimigo de outros madeirenses”. Alberto João Jardim opinou ser necessário “um forte sentido de cumplicidade” para enfrentar as dificuldades, porque se persistir o clima conflito na região “quem está de fora estará a rir” da situação. “A Madeira sempre viveu em dificuldades, a vida nunca foi fácil. Se o desafio é agora maior, com a capacidade que temos também vamos ganhá-lo”, disse.

Comerciante libertado na Venezuela Um comerciante madeirense de 59 anos foi libertado em Naguanagua, Valência (200 quilómetros a oeste de Caracas), após 31 dias de sequestro, informaram as autoridades venezuelas. Segundo o tenente-coronel Edgar de Jesus Garcia, comandante do Grupo Anti-Extorsão e Sequestro da Guarda Nacional (policia militar), João Ferreira Pereira foi libertado no sábado em Naguanagua e pouco depois foi abordado por polícias, que, numa operação conjunta com o Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminalísticas, seguiam os suspeitos. Natural do Campanário, Madeira, João Ferreira Pereira, 59 anos, é proprietário de um supermercado e de uma distribuidora de carne e frango no Mercado Maior da cidade de Valência. O português foi sequestrado a 24 de Abril por 10 indivíduos armados, membros do bando “Los Mayoristas” em Los Colorados, quando se dirigia para a sua residência. A polícia anunciou ter identificado plenamente dois dos sequestradores, ambos de 30 anos, os dois procurados pelas autoridades. PUB.

“Marítimo tem de deixar de ser equipa de brincas na areia” Alberto João Jardim afirmou que o plantel do Marítimo tem de deixar de ser uma “equipa de brincas na areia” e actuar como o presidente do Governo Regional da Madeira para chegar às competições europeias. O governante insular salientou que a “última época foi má” e que o objectivo tem de ser chegar às competições europeias.

INAUGURAÇÃO DO “PESTANA PROMENADE”

Jardim defende “economia de guerra” O presidente do Governo Regional defendeu que a Madeira precisa, acima de tudo, de estabilidade e paz sociais, bem como de uma economia de guerra, isto é, de não ter medo de investir. Alberto João Jardim falava na inauguração do Hotel Pestana Promenade, do empresário Dionísio Pestana, cuja família o presidente considerou serem empresários que nunca tiveram medo de arriscar. «Falou-se das dificuldades actuais, mas aqui na Madeira, apesar de tudo o que tem acontecido e que não é para aqui chamado no dia de hoje, isto tem avançado». A título de exemplo, Jardim disse que no próximo mês de Junho tem inaugurações marcadas para quase todos os dias úteis e em Julho, como acrescentou, tem já poucos dias livres para novas inaugurações. O presidente do Governo disse que isto tem um significado. «Tem a ver com a referência que eu há pouco fazia ao sangue madeirense desta família: os momentos podem ser duros, podem ser complicados, mas é preciso ter tenacidade». Referindo-se à expressão “economia de guerra” anteriormente usada por Dionísio Pestana, Alberto João Jardim disse gostar do termo. «Por coincidência, quando eu entro em períodos em que é preciso acelerar mais - e está-se a ver quais são - e começam a pôr uma série de problemas, eu digo logo: isto é uma economia de guerra. É para avançar. Acho que passei 30 anos numa economia de guerra e o grande artilheiro foi o Dionísio Pestana», especificou.

Saúde e Bem-estar

OPINIÃO

Dra. Valdeíza Costa - Psicóloga e Psicopedagoga Nesta secção procurarei esclarecer as vossas dúvidas em relação à saúde emocional, familiar e de relacionamentos interpessoais. Enviem as vossas perguntas para o e-mail [email protected] ou mob. 0796 1158 491.

Foram levantados os estandartes da revolta! Prezados concidadãos lusófonos, Depois do êxito que tivemos na demonstração de 4 de Maio, não nos pudemos abster por mais tempo, continuando de braços cruzados nas poltronas do comodismo, uma vez que os cidadãos que fazem parte integrante da “C.P.L.P.” não desejam que se lhes continue a passar atestados de menoridade e de incompetência para a qual não foram consultados, antes pelo contrário, repudiam esse passado vergonhoso em que estiveram enleados, quebrando para

que nos propusemos alcançar. Todavia, desta vez chegou o momento para dar os parabéns ao Centro Desportivo e Cultural Português de Stockwell, porquanto participaram naquele magnífico evento e, além disso, fizeram uma belíssima acção dentro da Catedral de Westminster, que honrou todos os presentes. Nesta acção, convém elogiar também aquele grupo de cidadãos da Guiné-Bissau, no qual, uma das senhoras transportou, pela primeira vez, a bandeira da “CPLP”, bem como a banner foi

todo o sempre esses grilhões que os impediam de lutar pela liberdade da sua autodeterminação no país de acolhimento! Perante tal situação, um grupo de homens e mulheres audazes uniram-se a fim de derrubar todas as barreiras que nos separavam, unindo, como de costume, o útil ao agradável, como aconteceu muito recentemente, em que se assentiu que se delineiem projectos na intuição de consolidar e recuperar o perdido, em conformidade com o que se encontra preceituado na Declaração Constitutiva da “C.P.L.P.”. Na verdade, temos de lutar contra ventos e marés, porquanto os vaticinadores prevêem que haja mau tempo, devido a que dezenas de desavergonhados tenham o atrevimento de dizer: “Não viemos para trabalhar, mas para procurar subsídios do Estado,” gozando à grande e à francesa, enquanto os escravos têm que trabalhar no duro, levantandose a altas horas da madrugada para ganhar o seu pão quotidiano no país de Sua Majestade britânica, onde, até ao momento, muitos têm encontrado o “El Dorado”, mas não por muito tempo, porque a mama vai acabar… e de que maneira! Por conseguinte, a demonstração de 4 de Maio foi para nós um despertar, na convicção de que só unindo forças poderemos avançar para o alvo

transportada também por cidadãos guineenses que se encontram a trabalhar em Londres. Simultaneamente, a Aliança Ibero-Americana também deve ser mencionada devido ao trabalho que tem exercido no campo das suas estratégias de acção, cuja finalidade é a organização das “ C o m u n i d a d e s d e L í n g u a E s pa n h o l a e Portuguesa” radicadas como trabalhadores no Reino Unido, pois só deste modo se poderá motivar a opinião pública, preparando o futuro caminho das gerações vindouras, evitando que tenham que passar por aquilo que outros já passaram, a fim de que sejam ultrapassadas todas as barreiras burocráticas e hostilidades que se levantaram com a imigração do passado, embora muitas das comunidades ainda não se tenham apercebido que estão sendo exploradas por falta de organização e motivação, como tem sido com um grande abstencionismo durante as eleições em que muito poucos imigrantes estão registados nas Câmaras locais para poderem exercer o seu direito de voto, que é uma das armas mais importantes que nós dispomos para derrubar as oposições, como é o caso das eleições europeias no próximo mês de Junho! Saudações Lusíadas, F. Gonçalves da Silva Portuguese Action Group

COLABORAÇÃO DOS LEITORES As páginas do nosso jornal estão abertas à colaboração dos leitores, que nos podem enviar artigos que achem que podem contribuir para informação ou esclarecimento de todos os que nos lêem, embora a direcção do jornal se reserve o direito de publicar, ou não, os artigos enviados. Escreva para [email protected]

Vida saudável

M

Pergunta. Gosto dos seus artigos e gostava de pedir algumas sugestões para ter uma vida mais saudável. MJA, Thetford.

uitas doenças são causadas pela violação das “Leis da Saúde”. Nosso corpo é uma máquina e como tal tem regras de funcionamento que precisam ser obedecidas. A seguir apresentarei, resumidamente, quatro das oito regras para um viver saudável com o desejo de que cada um seja capaz de conduzir sua vida no sentido de manter sua saúde ou ainda, recuperar a saúde perdida já que, como muitos sabem, as coisas boas da vida perdem muita da graça quando não temos saúde para desfrutá-las plenamente. 1. RESPIRAÇÃO PROFUNDA. Em lugares sem poluição, faça exercícios de respiração várias vezes ao dia. Inspire fundo, pelo nariz, jogando o ar para o abdómen e não somente para o peito - pulmões. Observe sua barriga a crescer e depois expire pela boca o mais lentamente possível, solando todo o ar. Conte até 5 sem respirar e recomece o processo. Repita pelo menos umas 5 vezes. Lembre que próximo às árvores o ar é mais puro. 2. ACTIVIDADE FÍSICA DIÁRIA. “O que não é usado, atrofia”. Isto se aplica aos nossos músculos que precisam ser exercitados. A actividade física produz Endorfina, conhecida como a hormona da alegria e do anti-stress. Uma caminhada diária, a passos rápidos e sem interrupção, de 30 a 40 minutos farão com que seu corpo funcione melhor. Exercícios com máquinas (no ginásio) ajudam a alterar seu metabolismo fazendo com que queime mais calorias nas actividades comuns do dia-a-dia. Em caso de dúvida em escolher a melhor actividade física para si, consulte seu médico.

3. REPOUSO ADEQUADO. Um adulto precisa de 7 a 8 horas de sono por dia. Quanto antes da meia-noite se deitar, mais reparador será seu sono. Jante cedo para que a digestão esteja completa antes de se deitar. Se tem um sono muito agitado, peça para que observem se dorme sobre a(s) mão(s) ou sobre os braços pois isto dificulta a circulação nestes membros e o sono se torna agitado. Evite tomar café, cola ou chá preto antes de dormir e ainda, evite deitar-se sobre o seu lado esquerdo pois o seu peso pode “incomodar” seu coração e o seu sono. 4. LUZ SOLAR. Todos sabemos que as plantas que não recebem luz solar suficiente morrem aos poucos. Nós também. A luz solar é fundamental para que nosso corpo possa aproveitar as vitaminas que consumimos e activa a produção de algumas hormonas importantes que aumentam as auto-defesas do nosso corpo. Procure tomar sol logo de manhã, até as 10:00 am ou após as 3:00 pm. Use protector solar diariamente para defender-se do cancro de pele e na praia use sempre chapéu. Na próxima edição apresentarei as outras quatro regras para um viver saudável. Até lá!

É com total à vontade que chamo “a grande mentira” os números que nos querem deitar pelos olhos dentro, de quantos somos e onde vivemos. Já por várias vezes disse e repito que vivem cerca de 700 mil portugueses no Reino Unido – número que não distingue entre os portugueses nascidos em Portugal e, todos os outros, que apesar das diversas naturalidades detêm passaportes ou BI’s portugueses. Aliás, a pouca vergonha como estes números são manipulados é de bradar os céus. Se é preciso provar que somos muitos, para fins políticos ou económicos, então somos 586 mil, tal como uma carta à City de Londres do Consulado de Portugal em 2005. Se é preciso despedir pessoal do mesmo Consulado e justificar a vergonhosa reestruturação consular, então escondem-se 286 mil e passamos a 300 mil. Se, por sinal, tal como uma notícia no Correio da Manhã, for necessário justificar que os padres católicos aqui existentes são mais que necessários, então toca a tirar mais 100 mil e somos 200 mil. E digo que falo com todo o à vontade, porque, eu mesmo, com fundos do Ministério do Interior britânico e no lançamento do nosso Jornal, conduzi um inquérito junto das câmaras municiais, onde o jornal era distribuído e, no quadro que junto, vejam bem os resultados. Até que alguém me prove que fez o mesmo estudo e que contactou os mesmos meios de informação – os números então encontrados representam sensivelmente quantos somos. E sensivelmente porquê? Porque nos passados anos houve com certeza muitos que

se movimentaram, regressaram e outros que entraram. Mas essas flutuações, não modificam radicalmente os números então registados. Depois, se oficialmente estamos cerca de 300 mil inscritos no consulado, então, se for verdade o rácio oficial do MNE – em cada 4 portugueses um está inscrito no consulado – somos mais de um milhão. E porquê todas estas mentiras? Primeiro porque o governo britânico não lhe interessa politicamente dar a conhecer publicamente o verdadeiro número de imigrantes no país. Por outro lado o governo português não quer investir em meios de apoio aos portugueses no Reino Unido e o número de 300 mil justifica os existentes. Depois, em comparação com as comunidades noutros países da Europa, os portugueses no Reino Unido nem estão unidos, nem detêm organizações que os defendam e que façam o equilíbrio do poder e, por isso, as autoridades, tanto as locais como as portuguesas, gerem o facto com algum alívio e quem perde somos todos nós. Vale tudo, mesmo a situação em que se encontram os serviços consulares e o inexistente apoio social – e o distanciamento político, económico e social de situações desesperadas que vivem milhares de famílias portuguesas. Dada a nossa curta existência no mercado, foi fácil durante algum tempo tentarem diminuir-nos ou desvalorizarem-nos. Aliás, a teoria é que estaríamos, como dezenas de outros antes e depois de nós, aqui por pouco tempo e, por isso, era preciso ignorar e darem – nos pouco importância.

Agora que vamos para três anos, já não é fácil ignorarem-nos e encararem a comunidade portuguesa sem nós. Vejamos a importância do jornal para os muitos políticos e gestores locais, que nos visitaram e nos pediram ajuda, compromissos e colaboração em batalhas essenciais para o nosso futuro, a que nos reportamos neste e nos próximos números. Vamos ter de combater de frente o que está mal e denunciar a forma como se corrompe a verdade, para servir interesses pessoais e políticos. Com se abandonam famílias que tiveram de fugir do seu país na procura de uma vida melhor. Como se ignora o sofrimento de crianças e jovens que são forçados a se integrarem num sistema que não compreendem. Como se desinformam os portugueses para criar a dependência e a exploração. Como se escondem os direitos e regalias aos portugueses, que, depois, são acusados de pouco militantes. Como se esconde e o trabalho de centenas de organizações, que fazem o trabalho que o estado português e britânico providenciar. Por fim, chega de ignorar a extensa comunidade portuguesa vivendo e trabalhando fora de Londres. Hoje a mensagem é de que não somos nem 200 mil, nem 300 mil, nem 500 mil – somos mais de 700 mil. E todos os que disserem o contrário, sem meios para justificar os números que anunciam, metem. E partir de agora vamos querer saber, porquê?

PUB.

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