Apostila I Microbiologia Geral

  • May 2020
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1

Microbiologia Ambiental - Professor Marcos de Paula Júnior

Classificação dos seres vivos OS SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO As primeiras classificações do universo biológico eram artificiais, pois utilizavam

critérios

arbitrários

que

não

refletiam

possíveis

relações

de

parentesco entre os seres vivos. As classificações atuais procuram analisar um grande

conjunto

de

caracteres,

tentando

estabelecer

relações

de

parentesco

evolutivo entre os seres vivos.



Aristóteles (384 – 322 a.C.) = “1ª tentativa” – animais: com sangue – sem sangue/úteis – nocivos.



Teofrasto



Vegetais:

úteis



nocivos/tamanho:

árvores



arbustos



subarbustos – ervas. O grande marco na classificação dos seres vivos deveu-se a Lineu, em 1758 (século XVIII). Esse naturalista sueco, apesar de acreditar no princípio da imutabilidade das espécies (fixismo) e de não ter dado ênfase às relações de parentesco

evolutivo

entre

os

seres

vivos,

desenvolveu

um

sistema

de

classificação utilizando categorias hierárquicas, que é adotado até hoje, embora com algumas modificações. O

conceito

populacionais:

biológico

agrupamento

de

espécie

passou

de

populações

a

ser

naturais,

considerado real

ou

em

termos

potencialmente

intercruzantes, produzindo descendentes férteis e reprodutivamente isolados de outros grupos de organismos. Observação:

Portanto, asno e égua = espécies diferentes! Uma espécie pode dar origem a outras e esse conjunto de espécies é agrupado em um mesmo gênero. Gêneros semelhantes

são

agrupados

Microbiologia Geral

em

uma

mesma

família;

famílias

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semelhantes

são

Soter

2

Microbiologia Ambiental - Professor Marcos de Paula Júnior

agrupadas em uma mesma ordem; ordens semelhantes são agrupadas em uma mesma classe; classes semelhantes são agrupadas em um mesmo filo ou divisão; filos ou divisões semelhantes são agrupados em um mesmo reino. Espécies de um mesmo gênero são mais aparentadas entre si do que espécies de outro gênero; gêneros diferentes, mas pertencentes a uma mesma família, são mais aparentados entre si do que gêneros de outras famílias, e assim por diante. A espécie é a unidade de classificação. A hierarquia das diferentes categorias taxonômicas ou taxa (taxa = plural de táxon) é: Gênero==>Família==>Ordem==>Classe==>Filo ou divisão==>Reino==>Espécie Desse

modo,

o

classificação

sistema

de

utilizando

de

Lineu, categorias

hierárquicas, é a base do atual sistema de classificação. Com a mudança

de

interpretação

significado

das

taxonômicas, passou

a

categorias

esse

ser

do

sistema

chamado

sistema

natural de classificação. Como exercício dos critérios usados no

atual

sistema

de

classificação, vamos analisar a classificação do cão doméstico desde

a

categoria

taxonômica

mais ampla que é o reino até a mais

específica,

que

é

a

espécie: a)

na

passagem

taxonômico

reino

do para

nível o

filo

dos Cordados foram excluídas a minhoca

e

a

estrela-do-mar,

pois estes dois animais são os únicos notocorda

que

não

apresentam

(“bastão”

de

sustentação) durante o desenvolvimento embrionário. b) no subfilo dos vertebrados foram excluídos o anfioxo e a ascídia, por serem os únicos que não substituirão a notocorda por uma coluna vertebral, durante o desenvolvimento embrionário. Essa “incapacidade” de “produção anatômica” reflete o menor grau evolutivo, devido à inexistência de genes para a sua diferenciação. Microbiologia Geral

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3

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c) na passagem seguinte estão excluídos o peixe (classe dos peixes) e a cobra (classe dos répteis), por não apresentarem as características de semelhanças encontradas na classe dos mamíferos: desenvolvimento embrionário no útero da mãe, que dará a luz (vivípara) ao filhote; placenta no útero materno para alimentar e garantir as trocas gasosas do embrião com a mãe; glândulas mamárias (mãe); pêlos no corpo; músculo diafragma (respiração); hemácias anucleadas; etc. d)

considerando,

morfologia,

assim,

as

características

anatomia, fisiologia,

semelhantes

embriologia, etc,

e

comparadas

chegaremos à

em

unidade de

classificação biológica que é a espécie Canis familiaris, identificando o cão doméstico entre todos os outros do reino animal. Nomenclatura científica O SISTEMA ATUAL DE NOMENCLATURA DAS ESPÉCIES DE SERES VIVOS Analisa (leva em conta) critérios “evolutivos”. 

Morfologia (aspectos externos).



Anatomia (aspectos internos): estruturas “homólogas” comparáveis.



Fisiologia (composição química): estruturas “homólogas” comparáveis.



Embriologia (desenvolvimento).



Nível celular:



Núcleo: 

código genético.



nº cromossômico.



Citoplasma - orgânulos



Reprodução: “sexuada” - descendentes “férteis”. Existem

várias

regras

internacionais

de

nomenclatura,

que

são

de

fundamental importância na comunicação entre pesquisadores, pois o nome popular dos organismos varia de região para região. Dessa forma, através das regras internacionais, estabelece-se uma linguagem única, facilitando a “comunicação” e a identificação dos seres vivos. O sistema atual de nomenclatura das espécies de seres vivos segue o sistema de Lineu: é binomial, isto é, composto de duas partes, com os nomes escritos em latim, grifados ou em itálico. Indica- se o nome do gênero, que geralmente é um substantivo, devendo ser escrito em latim com letra inicial maiúscula; o epíteto específico, que geralmente é um adjetivo, devendo ser escrito em latim com a letra inicial minúscula.

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4

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Regras de Nomenclatura:

Em

outros

casos,

as

espécies

podem

apresentar

variedades,

raças

ou

subespécies. Nesses casos, acrescenta-se o nome da subespécie após o epíteto específico, escrevendo-o em latim, grifado ou em itálico, com letra inicial minúscula. O nome da subespécie também não deve ser escrito sozinho, já que por si só, não tem significado nenhum; deve vir sempre acompanhado pelo gênero e epíteto específico. Por exemplo:

Em Zoologia, família e subfamília são indicadas, respectivamente, pelos sufixos idae e inae, acrescido ao nome do gênero mais representativo. Em Botânica o sufixo é aceae: família Rosaceae (maçã, pêssego, cereja). Exemplos: 

Gênero

Culex

(mosquito

“comum”)



família

Culicidae

(Culicídeos)

e

subfamília Culicinae (Culicíneos).

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5

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Família

Psychodidae

popularmente

e

chamados

subfamília

Phlebotominae

mosquito-palha

ou

birigüi

(insetos –

hematófagos,

transmissores

do

protozoário flagelado Leishmania, causador da doença leishmaniose): 

Gênero Phlebotomus (Velho mundo).



Gênero Lutzomyia (Americano).

Critérios para a classificação dos seres vivos em Reinos: 

Número de células;



Tipo de célula;



Forma de nutrição (metabolismo);

1. Unicelular ou Pluricelular. Quando pluricelular: sem tecidos ou com tecidos. (Tecido: conjunto de células de mesma origem, que formam um grupo de trabalho.) 2. Procarionte ou Eucarionte. 

Procarionte: indivíduo cuja célula não tem carioteca e o único tipo de organela é o ribossomo.



Eucarionte:

indivíduo

cuja

célula

tem

carioteca

e

vários

tipos

de

organelas: mitocôndrias, retículo endoplasmático, complexo de Golgi, etc. 3. Autótrofo ou Heterótrofo. 

Autótrofo:

indivíduo

substâncias

orgânicas

que que

produz o

ser

seu vivo

alimento

("alimento"

necessita,

como

são

as

proteínas,

carboidratos etc.). 

O heterótrofo deve obter o alimento produzido por autótrofos (direta ou indiretamente).

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Os cinco Reinos (sistema mais usado = Wittaker) Características gerais dos 5 Reinos em que os seres vivos podem ser divididos: Reino

Organização

Exemplos

Nº de células

Forma de nutrição

Monera

Procariontes

Bactérias

Unicelulares ou

Algumas

coloniais

autótrofas maioria heterótrofas e decompositoras

Protista

Eucariontes

Algas Cianofíceas

Unicelulares ou

Todas

(Cianobactérias)

pluricelulares

autótrofas

Protozoários

Unicelulares

Heterótrofos

Algas eucariontes

Unicelulares ou

Autótrofas

pluricelulares sem tecido Fungos

Metáfita

Eucariontes

Eucariontes

(Vegetal)

Lêvedos

Unicelulares

Heterótrofose

Cogumelos

sem tecidos

decompositores

Pluricelulares

verdadeiros

Plantas inferiores e

Pluricelulares

superiores

com tecidos

Autótrofas

verdadeiros Metazoa

Eucariontes

(Animal)

Animais inferiores e

Pluricelulares

superiores

com tecidos

Heterótrofos

verdadeiros

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Árvore filogenética (adaptação ao sistema de Wittaker):

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VÍRUS Nos sistemas tradicionais de classificação dos seres vivos, os vírus não são incluídos por serem considerados partículas ou fragmentos que só adquirem manifestações vitais quando parasitam células vivas. Apesar de até hoje ainda persistir a discussão em torno do tema, a tendência é considerar os vírus com seres vivos. Os vírus são extremamente simples e diferem dos demais seres vivos pela

inexistência

de

organização

celular, por não possuírem metabolismo próprio, e por não serem capazes de se reproduzir célula

sem

estar

hospedeira.

dentro São,

de

uma

portanto,

parasitas intracelulares obrigatórios; são em conseqüência, responsáveis por várias doenças infecciosas.



Geralmente

inibem

funcionamento

do

o material

genético da célula infectada e passam a comandar a síntese de proteínas. 

Os vírus atacam desde bactérias, até plantas e animais. Muitos retrovírus (vírus de RNA)

possuem

genes

denominados

oncogenes,

que induzem as células hospedeiras à divisão descontrolada, com a formação de tumores cancerosos.

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ESTRUTURA DOS VÍRUS Os

vírus

são

formados

basicamente

por

um

envoltório ou cápsula protéica, que abriga o material hereditário.

Este

desoxirribonucléico

pode (DNA)

ser como

o

tanto ácido

o

ácido

ribonucléico

(RNA). Esses dois ácidos nucléicos, no entanto, nunca ocorrem em um mesmo vírus. Existem, assim, vírus de DNA e vírus de RNA. Em todos os outros seres vivos, o ácido

desoxirribonucléico

ocorrem

juntos

dentro

"portador"

das

"tradutor"

dessas

e

das

informações

o

ácido

células,

ribonucléico

sendo

genéticas

informações.

e

Formados

o o

DNA

o

RNA

o

por

uma

cápsula (capsídio) protéica + ácido nucléico: DNA ou RNA. 

O capsídio, além de proteger o ácido nucléico viral,

tem

quimicamente

a com

capacidade

de

substâncias

se

combinar

presentes

na

superfície das células, o que permite ao vírus reconhecer e atacar o tipo de célula adequado a hospedá-lo. 

A

partícula

viral,

quando

fora

da

célula

hospedeira, é genericamente denominada vírion. Cada tipo de vírus possui uma forma característica, mas todos eles são extremamente pequenos,

geralmente muito menores do que as menores bactérias

conhecidas, sendo visíveis somente ao

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microscópio eletrônico.

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REPRODUÇÃO DOS VÍRUS Os

processos

de

reprodução

viral

mais

bem

estudados

são

os

dos

bacteriófagos, ou simplesmente fagos, vírus que infectam a bactéria intestinal Escherichia coli como os T2 e T4. Os vírus só se reproduzem no interior de células vivas. O fago adere à superfície da célula bacteriana e injeta o DNA viral no interior da bactéria. A cápsula protéica vazia fica fora da célula hospedeira. Existem, entretanto, outros tipos de vírus, que infectam células eucarióticas, como, por exemplo, o vírus da gripe e do herpes simples, que penetram inteiros na célula hospedeira, com a cápsula e o ácido nucléico. Existem basicamente dois tipos de ciclos reprodutivos:



ciclo

lisogênico

interfere

no

=

DNA

metabolismo

viral da

incorpora-se bactéria,

que

ao se

DNA

bacteriano

reproduz

e

não

normalmente,

transmitindo o DNA viral aos seus descendentes.



ciclo lítico = DNA viral passa a comandar o metabolismo bacteriano e a formar vários DNAs virais e cápsulas protéicas, que se organizam formando novos vírus. Ocorre a lise da célula, liberando vários vírus que podem infectar outras bactérias, reiniciando novamente o ciclo.

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Procariontes e Eucariontes Introdução Existem

dois

células:

tipos

as

PROCARIOTAS,

de

células

que

embora

tenham material genético (DNA e

RNA),

não

apresentam

membrana nuclear

(carioteca)

e

nem

organelas

citoplasmáticas. estrutura

A

presente

única no

citoplasma dessas células são os

ribossomos,

estruturas

necessárias para a síntese de proteínas. formados procariotas procariontes.

Organismos de

células são

Como

os exemplo

temos todos os organismos pertencentes ao reino Monera, isto é, bactérias e cianobactérias, antigas cianofíceas. O outro tipo de célula que existe

são

EUCARIOTAS. terem vários

as

células

Estas,

carioteca, tipos

de

além

apresentam organelas

citoplasmáticas. organismos

de

Os

eucariontes,

são

aqueles formados por células eucariotas. Todos os outros reinos

de

seres

vivos

por

organismos

compostos

são

eucariontes.

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Quando

estudamos

células notamos

12

as

eucariotas, que

grande

existe

uma

variedade

tipos,

mas

existam

tipos

diferentes,

de

embora muito

todas

elas

apresentam uma série de estruturas

em

comum.

Muitas vezes o que torna uma célula diferente de outra é a quantidade de um

certo

estrutura

ou

tipo

de

a

sua

ausência ou presença.

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REINO MONERA MORFOLOGIA DOS MONERA O Reino Monera é formado por organismos procariontes, representados pelas bactérias e algas azuis (cianoficeas ou cianobactérias). São unicelulares ou coloniais. Como em toda célula procariótica, nesses

organismos

não



organelas

citoplasmáticas delimitadas por membranas e o material

nuclear

não

está

envolto

pela

carioteca. Os únicos tipos de orgânulos são os ribossomos. ar,

na

Pequenas, Possuem

As

bactérias

terra, em

na

geral

membrana

são

encontradas

no

água,

nos

organismos.

1

(um

micrômetro)

γm

plasmática

e

membrana

esquelética (= mucocomplexa) e ainda podem ter uma

cápsula

pneumococos.

protetora Muitas

gelatinosa bactérias

como

nos

apresentam

movimentos usando estruturas semelhantes aos flagelos.

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14

Bactérias: Classificação (critérios) Numero de células



cocos: bactérias arredondadas, mais ou menos globosas:



bacilos: possuem a forma de bastonetes:



espirilos: assemelham-se a uma espiral ou saca-rolha:



vibrião: é um caso especial de espirilo, assemelhando-se a um segmento da espiral, ou a uma vírgula;

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Coloração Gram (+) e Gram (-) TÉCNICA DE GRAM(1884) : 1. esfregaço (30’).

5. álcool 95 oG.L.

2. violeta genciana (1’) =corante.

6. fucsina diluída = corante.

3. lugol (1’) = “mordente”.

7. água destilada corrente = lavar

4. água destila corrente.

8. secar.

GRAM (+) = cor “roxa” 

ácido teicóico + ribonucleato de Mg



mucopolissacarídeos (> de



Pressão osmótica 25 atm

60%) (peptidoglicano)

GRAM (-) = cor “rósea” 

lipopolissacarídeos



mucopolissacarídeos (< de 10%) (peptidoglicano)



Pressão osmótica 8 atm

Obs.: Os COCOS, em geral são GRAM (+) , com exceção de Neisseria. Os BACILOS, em geral são GRAM (-), com exceções de Corynebacterium, Clostridium e Bacillus. A

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técnica de Gram é importante para indicar se a bactéria é sensível ou não às sulfas e penicilina. Cocos e bacilos podem, em alguns casos, formar colônias, tais como:



diplococos: colônias formadas por dois cocos:



estreptococos: colônias formadas por vários cocos em fileira;



tétrades: quatro cocos;



estafilococos:

colônias

formadas

por

vários

cocos

arranjados

de

modo

semelhante a um cacho de uva; 

sarcinas: colônias formadas por vários cocos em arranjos cúbicos;



diplobacilos: colônias formadas por dois bacilos;



estreptobacilos: colônias formadas por vários bacilos em fileira.

Tipo de nutrição (metabolismo): a) AUTÓTROFAS 

fotossíntese



quimiossíntese

BACTÉRIAS fotossintetizantes e quimiossintetizantes : - equação:

b) HETERÓTROFAS: 

saprófitas

=

decomposição

por

enzimas,

da

matéria

orgânica

em

decomposição: “reciclagem" de sais, metais, etc 

fermentação = ausência de O2 : álcool; vinagre; coalhada; queijos



mutualismo

=

(FIXADORAS

DE N2 NO2- e NO3-)



“nódulos”

de

raízes

de

leguminosas

(feijão,

ervilha)

parasitas patogênicas = doenças

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Reprodução assexuada das bactérias As bactérias reproduzem-se mais freqüentemente por um processo assexuado denominado divisão binária ou cissiparidade. Em uma célula inicial, ocorre a duplicação

do

material

hereditário, que está ligado ao mesossomo

(reentrância

membrana

plasmática).

A

da célula

começa a crescer e os mesossomos afastam-se,

levando

consigo

um

cromossomo. Logo após, a célula se divide, dando origem a duas células-filhas

com

bagagem

hereditária

mãe.

O

a

mesma

da

célula-

processo

dura

aproximadamente 20 minutos. Reprodução sexuada a)

O

mecanismo

de

recombinação

gênica

mais

importante

em

bactérias

é

a

conjugação bacteriana.

Na

conjugação bacteriana bactérias

duas unem-se

temporariamente através

de

uma

ponte citoplasmática.

Em

uma das células, denominada "doadora" ou "macho", ocorre a duplicação de parte do

cromossomo.

citoplasmática, unindo-se

ao

Essa passa

parte para

cromossomo

duplicada

outra

dessa

célula,

célula

separa-se

e,

denominada

"receptora"

receptora.

Esta

através ficará,

da ou

ponte fêmea",

então,

com

constituição genética diferente daquela das duas células iniciais. Essa bactéria "recombinante" pode apresentar divisão binária, dando origem a outras células iguais a ela. Como

regra

geral,

em

qualquer

mecanismo

de

recombinação

gênica

nas

bactérias, somente uma fração do cromossomo da bactéria doadora é transferida para a bactéria receptora. A fração doada corresponde a uma porção duplicada do cromossomo ou do plasmídio. Microbiologia Geral

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18

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b)

TRANSFORMAÇÃO:

Griffith

(pneumococos)

=

de

pedaços

de

DNA

de

“bactéria

estranha”, dispersos meio,

no

algum

é

incorporado,

em

condições especiais bactéria

e

a

passa

a

exibir o fenótipo (característica) da “doadora”. Os cientistas têm utilizado a transformação como uma técnica de Engenharia Genética, para introduzir genes de diferentes espécies em células bacterianas (bactérias transgênicas). c)

TRANSDUÇÃO

transferência

: de

material

genético

de

bactéria

uma

para outra, através de

vírus

bacteriófagos

ou

fago (= vetor).

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Importância e utilização 1. na indústria farmacêutica 

produção de antibióticos : 

tirotricina ; bacitracina ; subtilina ; polimixina B.



ACTINOMICETOS a bactérias, mesmo lembrando fungos: estreptomicina; aureomicina; terramicina.

2. na agricultura: 

fixação do nitrogênio (raízes de leguminosas: feijão, ervilha);



parasitas (fitopatologia).



Controle de Pragas

3. na indústria: 

vinagre (fermentação acética)



coalhadas (fermentação lática)



bebidas alcoólicas (fermentação alcoólica ou etílica)



queijos (“cura”): “duros”: Cheddar; parmesão; “moles”; Limburger.

4. na medicina e veterinária 

doenças

5. em genética e biologia molecular 

estudos: mutação



reprodução



engenharia genética



varias outras aplicações

6. decompositores 

reciclagem



Ciclo da matéria orgânica

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Algas azuis(Cianobatérias) As

algas

unicelulares,

azuis mas

freqüentemente laminares

filamentosas.

de

semelhantes

formam colônias

ou

Apesar

são

estruturalmente às

bactérias,

as

algas azuis diferem delas por possuírem

clorofila,

encontrado

em

pigmento

todos

os

eucariontes fotossintetizantes. Existem

algumas

realizam nesse

bactérias

que

fotossíntese,

caso,

o

mas

pigmento

é

denominado bacterioclorofila. Estrutura celular: PAREDE CELULAR: glicoproteínas + glicogênio.

Os

pigmentos

nos

Monera

estão

associados

a

um

sistema

de

membranas

internas na célula, porém não há formação de nenhuma organela citoplasmática definida. Apresentam somente ribossomos. Reprodução nas Algas Azuis A

reprodução

das

cianofíceas

não

coloniais

é

assexuada,

por

divisão

binária, semelhante à das bactérias. As formas filamentosas podem reproduzir-se assexuadamente

por fragmentação

ou hormogônia:

quebram-se em

alguns pontos,

dando origem a vários fragmentos pequenos chamados hormogônios, que, por divisão de suas células, darão origem a novas colônias filamentosas.

Algumas

formas

coloniais filamentosas produzem esporos resistentes, denominados acinetos, que podem

destacar-se

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e

originar

novos

filamentos.

Além

Curso Técnico em Meio Ambiente

de

acinetos,

algumas Soter

21

Microbiologia Ambiental - Professor Marcos de Paula Júnior

espécies possuem uma célula especial denominada heterocisto, cuja função ainda não

está

esclarecida,

mas



indícios

de

que

sejam

células

fixadoras

de

nitrogênio e de que auxiliem na sobrevivência e flutuação dos organismos sob condições desfavoráveis.

Divisão

Pigmentos

Parede

Locomoção

Reprodução

Reserva

Bipartição

Amido

simples

cianofíceas

celular Cyanophyta

Clorofila Ficocianina

a Glicoproteín Não há as

Ficoeritrina Glicogênio

das

(semelhante ao glicogênio)

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22

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Fungos e Líquens MICOLOGIA é estudo dos fungos: 

Os

fungos

ou

ambientes:

seus

água,

esporos terra,

são

ar

encontrados

e

nos

praticamente

organismos

(como

em

todos

os

parasitas

ou

mutualísticos). 

Suas

células

eucarióticas

possuem

membrana

esquelética

de

quitina

(polissacarídeo que aparece no exoesqueleto de artrópodes). Apresentam também

outras características

de animais,

como glicogênio

(reserva de

açúcar) e centríolos. CLASSIFICAÇÃO: 1. Tipo de célula = eucariontes: 

Parede celular: 



Quitina (polissacarídeo nitrogenado).

Citoplasma = grânulos de glicogênio (reserva).

2. Número de células : 

Unicelulares 



leveduras (fermentos)

Multicelulares 

Cogumelos



Mofos



Bolores

3. Tipo de nutrição: 

Todos são HETERÓTROFOS. 

Decompositores

(SAPRÓFITAS).

Absorção

após

digestão

por

enzimas

lançadas “externamente” sobre o alimento 

Mutualismo (simbiose) 

micorrizas (fungos + raízes)



liquens = fungos + algas (verdes ou azuis)



Predadores “vermes” terrestres



Parasitas (patogênicos) 

micoses externas



micetomas ou tumores internos

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23

Micorrizas:

Fungos predadores:

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24

REPRODUÇÃO: 

sexuada 

Alternância de gerações (metagênese)

 

“plasmogamia” (fusão de hifas monocarióticas)

assexuada 

Brotamento



Esporos



“sorédios” nos liquens

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ESTRUTURA Os fungos podem ser divididos em Mixomicetos e Eumicetos: I.

Mixomicetos:

Fungos

primitivos,

saprófitos

e

constituem

grandes

massas

citoplasmáticas pluricelulares. Locomovem-se através de pseudópodos. II. Eumicetos: São os fungos verdadeiros. O corpo dos fungos é formado por numerosos filamentos denominados hifas. A hifas formam um emaranhado que se chama micélio.

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26

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Os micélios desenvolvem-se geralmente dentro do substrato onde o fungo se fixa.

Os

micélios

dos

ascomicetos

e

dos

basidiomicetos

podem

desenvolver

formações que emergem do substrato, tornando-se visíveis: são os corpos de frutificação, popularmente conhecidos por cogumelos. É no corpo de frutificação, ou cogumelo, que se desenvolvem os ascos ou os basídios. Os ficomicetos e alguns ascomicetos não desenvolvem corpos de frutificação. Esses fungos podem desenvolver dois tipos de estruturas, relacionadas com o processo de reprodução: o asco e o basídio. Com base na formação ou não formação dessas estruturas, podem ser classificados em quatro grupos: a)

FICOMICETOS:

(alguns

bolores):

possuem

hifas

cenocíticas

(sem

septos

transversais). Desenvolvem-se sobre matéria orgânica úmida, constituindo o bolor que pode ser branco ou preto (Mucor e Rhizopus). O micélio é ramificado e desorganizado. Saprolegnia também é ficomiceto, aquático, que decompõe animais mortos. Pilobolus é saprófita encontrado sobre fezes recentes de herbívoros (cavalos, capivaras, antas, etc.).

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27

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b) ASCOMICETOS: os pluricelulares formam hifas septadas. Possuem hifas haplóides e hifas dicarióticas com dois núcleos n em cada célula. Estas hifas formam os ASCOS,

onde

espórica

haverá

e

fusão

formando

8

dos

núcleos

ascósporos;

n

(cariogamia),

cada

um

seguindo-se

destes

produzirá

a

meiose hifa

n

(brancas



(monocariótica) e o ciclo reprodutivo continuará.



Neurospora = bolor róseo, muito usado em pesquisas genéticas.



Tuber

e

Morchella:

usados

na

alimentação.

As

trufas

amadurecidas, ou escuras – não amadurecidas) são corpos de frutificação (= ascocarpos) do gênero Tuber. 

Saccharomyces

(lêvedo)

ou

fermento

usado

em

fermentação

alcoólica

(cerveja) e nas panificadoras. 

Aspergillus e Penicillium: bolor “azul-esverdeado” em cascas de laranja. Do

Penicillium,

Alexander

Fleming,

1929,

descobriu

o

antibiótico

penicilina. O fungo Penicilium notatum é um exemplo de ascomiceto que não desenvolve corpo de frutificação. É conhecido como "fungo da penicilina", pois é dele que se produz a penicilina (o primeiro antibiótico descoberto) industrialmente. A penicilina

é

um

antibiótico

poderoso

e

representa

importante

auxiliar

da

medicina no combate às infecções bacterianas. Embora produzida por um fungo, não atua sobre as micoses, doenças causadas por fungos, nem sobre infecções causadas Microbiologia Geral

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28

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por vírus. Obs.:

As

leveduras,

reproduzir

como

assexuadamente

é por

o

caso

de

brotamento.

Saccharomyces

cerevisae,

Saccharomyces

cerevisae

podem-se é

outro

ascomiceto que não desenvolve corpo de frutificação; forma o asco, no interior do qual desenvolvem-se quatro ascósporos, e não oito, como é regra geral nos ascomicetos. C)

BASIDIOMICETOS:

as

hifas

são

septadas,

portanto

celulares.

As

hifas

constituem o micélio subterrâneo que pode formar corpos de frutificação (= basidiocarpos),

fora

do

substrato

e

com

forma

de

“guarda-chuva”,

como

os

champignons (comestíveis !). Amanita é um cogumelo venenoso semelhante ao champignon (América do Norte,



Europa). Polyporus



(orelha-de-pau)

cresce

no

interior

de

troncos

mortos.



espécies parasitas que atacam o centeio (Claviceps purpurea),o amendoim (Aspergillus flavus = aflatoxinas) além de outras que produzem substâncias alucinógenas (LSD) (Psilocybe). Agaricus (champignons) – comestíveis.



A reprodução sexuada se dá por plasmogamia que é a fusão de duas hifas (n) formando

uma

dicariótica dois

hifa (com

núcleos).

Quando

estas

hifas

formam os basídios, ocorre a fusão dos núcleos

n

(cariogamia), organizando núcleo

o

2n,

sofre

que meiose

espórica, produzindo

4

basidiósporos

n.

Cada

se

um

destes

desenvolve em hifa n (monocariótica), reiniciando o ciclo.

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29

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Alternância de gerações em basidiomicetos

D)

Deuteromicetos

(causam

doenças

no

homem

-

micoses,

sapinho,

frieiras)

Geralmente se reproduzem por esporulação.

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30

Microbiologia Ambiental - Professor Marcos de Paula Júnior

OS LIQUENS



Alguns fungos podem associar-se de forma muito íntima a certas algas, constituindo uma associação denominada líquen.



Embora existam líquens nos quais a relação é de parasitismo, a relação ecológica neste caso é o mutualismo, ou seja, uma associação em que os dois seres recebem benefícios.



Resultam da associação entre ALGAS unicelulares (verdes ou azuis) + FUNGOS (principalmente ascomicetos).



Esse perfeito “casamento“ (mutualismo) permite aos líquens sobreviver em regiões onde poucos seres vivos sobreviveriam. De fato, os líquens podem ser encontrados, por exemplo, sob a neve nas tundras árticas, onde são importantes fontes nutritivas para animais diversos, como a rena e o caribu.



Sobre

rochas

nuas,

os

líquens

são,

com

freqüência,

os

primeiros

colonizadores (pioneiros), desagregando o material rochoso e propiciando nas condições físicas do ambiente uma melhoria tal

que permite a

instalação, lugar,

naquele de

comunidades

futuras

de

musgos

e

outras plantas. Apesar



de

capazes

sobreviver

nos

variados

mais

tipos

de

habitat,

os

liquens

muito

sensíveis

substâncias

de

são a

tóxicas,

particularmente

o

SO2

(dióxido de enxofre). Por isso, são utilizados como indicadores do

ar

da

poluição

atmosférico

pelo

SO2. Como esse gás é um poluente muito comum nas zonas urbanas, entende-se porque

os

liquens

relativamente

são

escassos

nas cidades. 

Os liquens são capazes de absorver e concentrar substâncias radiativas,

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31

Microbiologia Ambiental - Professor Marcos de Paula Júnior

como

o

estrôncio

90

(pode

se

alojar

nos

Constatou-se, que esquimós, no Alasca,

ossos,

provocando

anemia).

apresentavam taxas elevadas

desse elemento no organismo: haviam-no adquirido pela ingestão de carne de rena e caribu; os animais, por sua vez, obtiveram o elemento ao comerem líquens contaminados. SORÉDIOS A

reprodução

vegetativos

dos

denominados

líquens

faz-se

sorédios.

Cada

principalmente sorédio

contém

através algumas

de

fragmentos

poucas

algas

envolvidas por algumas hifas dos fungos.

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32

Microbiologia Ambiental - Professor Marcos de Paula Júnior

Reino Protista Algas: Unicelulares e multicelulares Introdução Segundo a classificação do mundo vivo em cinco reinos (Whittaker – 1969), um

deles,

o

dos

Protistas,

autótrofos

e

heterótrofos.

agrupa

Neste

organismos

reino

se

eucariontes,

colocam

as

unicelulares,

algas

inferiores:

euglenófitas, pirrófitas (dinoflagelados) e crisófitas (diatomáceas), que são Protistas

autótrofos

(fotossintetizantes).

Os

protozoários

são

Protistas

heterótrofos. Ficologia é o estudo das algas ! As algas eucariontes são estudadas no reino Protista ou no Reino Vegetal! Suas células possuem membrana celular, carioteca, plastos de diferentes tipos e em pequeno número, às vezes, apenas um em cada célula; possuem mitocôndrias, além

de

outras

unicelulares

ou

organelas

celulares.

pluricelulares.

Nestas,

Possuem

membrana

o

é

corpo

um

esquelética.

TALO,

São

portanto,

são

vegetais TALÓFITOS. Muitas são microscópicas, enquanto, outras, podem apresentar talos com dezenas de metros de comprimento, como as Nereocystis e Macrocystis (= feofíceas). No reino Vegetal, estarão as algas pluricelulares (vermelhas, pardas e verdes), que mostram todas as características básicas dos vegetais. Assim como todos

os

vegetais,

elas

são

eucariontes,

pluricelulares

e

exclusivamente

autótrofas. As clorofilas e outros pigmentos relacionados à fotossíntese ficam no interior de plastos. A parede celular é de celulose, e o amido é a principal substância de reserva armazenada na forma de grãos insolúveis.

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33

Microbiologia Ambiental - Professor Marcos de Paula Júnior Divisão

Pigmentos

Parede celular

Cyanophyta

Clorofila a

Glicoproteínas

Amido das

Ficocianina

Glicogênio

cianofíceas

ad,as,as,t

Reserva

Ficoeritrina

Locomoção

Reprodução

Não há

Bipartição simples

(semelhante ao glicogênio)

Euglenophyta

Clorofilas a,b

(unicelulares)

Caroteno

Não há

Paramilo

Flagelos(1,2 ou

Bipartição

celulose

(semelhante ao

3)

simples.

ad,ab,as,t Pyrrophyta

amido) e óleo Clorofilas a;c

Placas

Sexuada,rara

Amido e Óleo

Flagelos = 2

Bipartição

(dinoflagelados)

Caroteno

morfologica/

(unicelulares)

Xantofilas

desiguais

Sexuada,rara

simples.

Ativa, por

Bipartição e

ad,ab,as, t Chrysophyta

Clorofilas a;c

(douradas) (diatomáceas)

Óleo

Sílica

expulsão de

Fucoxantina

ad,ab,as,t Chlorophyta

Pectina

Caroteno

água

(parda) Clorofilas a;b

(verdes)

Celulose e

Caroteno

ad,ab,as,t

Amido

Pectina

Xantofilas

Talo fixo.

Clorofilas a;c

(pardas)

Celulose +

Caroteno

ab,as

Laminarina e

Algina

Zoósporos

Unicelulares-

Isogamia

livres (2 ou 4

Heterogamia

flagelos) Phaeophyta

Sexuada

Talos fixos e

Manitol

flutuantes

Oogamia Alternância de gerações

Fucoxantina (parda)

Rhodophyta

Clorofilas a;d

Celulose

Amido de

Caroteno

Carragenina,

Florídeas

Ficoeritrina

Ágar e CaCO3

(semelhante ao

(vermelhas) ab,as,ad

Talos fixos

Alternância de gerações

glicogênio)

ad = água doce (~1% sais) ; as = água salgada (~3,5-4% sais) ; ab = água salobra; t = terra umida Algas unicelulares PLÂNCTON - corresponde a um conjunto de seres que

vivem

lagos pelas

e

em

suspensão

oceanos,

ondas

e

na

água

carregados correntes.

dos

rios,

passivamente No

plâncton

distinguem-se dois grupos de organismos: 

fitoplâncton:

organismos

(fotossintetizadores), principalmente diatomáceas,

por

produtores representados

dinoflagelados

constituem

a

base

e de

sustentação da cadeia alimentar nos mares e lagos . São responsáveis por mais de 90% da fotossíntese no planeta. 

zooplâncton: organismos consumidores, isto é, heterótrofos, representados principalmente por protozoários, pequenos crustáceos e larvas de muitos

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34

invertebrados e de peixes. 

Crysophyta ==> as células das diatomáceas possuem parede celular rígida denominada frústula ou carapaça, composta por duas valvas que se encaixam e podem apresentar grande diversidade de formas e de ornamentação. Existem depósitos seculares dessas carapaças, denominados terra de diatomáceas ou diatomito.

Essas

carapaças

são

utilizadas

na

fabricação

de

cosméticos,

filtros

e

produtos

de

polimento. 

Pyrrophyta ==> “floração das águas” = “maré

vermelha”

doce).

(Gonyaulax

Forma

extraordinariamente

=

H2O

populações grandes,

que

dão

origem a extensas manchas avermelhadas na

superfície

do

mar.

O

grande

problema das “marés vermelhas” está na elevada toxicidade da neurotoxina produzida por Gonyaulax. 

Noctiluca ==> pirrófitas bioluminescentes (convertem energia química em luz) parecem minúsculas “gotas de geléia transparente” na superfície da água.



fitoplâncton ==>

emite para a atmosfera do planeta o gás dimetil- sulfeto

(DMS), que reagindo com O2 e H2O forma gotículas de H2SO4. Essas gotículas de ácido em suspensão condensam água, formando 90% das nuvens do planeta. Essas algas oferecem, então, uma grande contribuição para o clima.

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35

Microbiologia Ambiental - Professor Marcos de Paula Júnior

Algas multicelulares



CARRAGENINA

=

polissacarídeo

da

galactose.

ÁGAR

=

polissacarídeo

(galactose). 

ALGINA

=

polissacarídeo

da

manose.

Os

sais

do

ácido

manurônico

são

utilizados na fabricação de sorvetes tipo “italiano” ; juntamente com a carragenina

e

o

ágar,

são

utilizadas

como

estabilizadores

em

doces,

sorvetes, dentifrícios e placas de cultura de bactérias. 

SARGAÇOS

=

feofíceas;

Atlântico

(Mar

dos

navegação.

Sob

essas

flutuam

livremente

Sargaços),

podendo

espessas

em

determinadas

acarretar

regiões

problemas

para

do a

camadas

de talos amontoados, criam-se condições de

fixação e

proteção para

um grande

número de espécies animais.Os sargaços (gênero Sargassum) são algas que chegam a

atingir

mais

de

50

comprimento;

depois

moídas,

fornecem

rico

em

elas sais

de

de um

metros ressecadas adubo

nitrogênio,

de e

muito

fósforo,

potássio e iodo.

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36

Microbiologia Ambiental - Professor Marcos de Paula Júnior 

Nereocystis ; Macrocystis = algas feofíceas, cujos talos chegam a dezenas de

metros

de

comprimento.

Nestas

algas,

popularmente

conhecidas

como

laminárias, há nos talos longos tubos com placas crivadas, semelhantes às das

plantas

superiores

(têm,

comprovadamente,

a

função

de

conduzir

soluções no sentido longitudinal). No Japão, as laminárias são consumidas (milhares de toneladas anuais) como verdura cozida ou em sopas. No Brasil ocorre no litoral do Espírito Santo, em local de águas de temperaturas baixas. Tais algas atingem até cerca de 4 m de comprimento.



KELPS = laminárias conjunto de grandes (complexas ; > 50 m) algas pardas marinhas, de regiões frias.



Acetabularia

=

clorofícea

(=

sombrinha-de-sereia

;

taça-de-vinho-de-

sereia) ; marinha, cada “chapéu” é uma única grande célula, com cerca de 5 cm de altura, mantendo o núcleo no seu pé. O talo é preso com impregnação calcárea em águas tropicais e sub-tropicais. REPRODUÇÃO Uma característica fundamental do ser vivo é a capacidade de reproduzirse, isto é, dar origem a outro ser vivo semelhante (deixar descendentes). Sem reprodução as espécies desapareceriam. Nos seres unicelulares, como bactérias, a simples divisão da célula já significa reprodução. Há dois tipos principais de reprodução: assexuada ou agâmica e sexuada ou gâmica.

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37

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Reprodução assexuada ou agâmica. Em geral é mais rápida e mais simples que a reprodução sexuada. Poderá ser feita por um único organismo do qual separam-se células ou partes que darão novos

indivíduos. Na

reprodução assexuada

os descendentes

são geneticamente

iguais ao organismo do qual se originaram não ocorrem recombinações genéticas. Nas

espécies

unicelulares

a

reprodução

pode

ser

por

simples

divisão

ou

cissiparidade. Nas pluricelulares podem se formar células especiais (= ESPOROS) que podem ser aplanósporos (sem motilidade) ou zoósporos (móveis – aquáticos) com dois ou mais flagelos. Reprodução sexuada ou gâmica: De acordo com a morfologia e fisiologia dos gametas temos: 

ISOGAMIA – gametas iguais morfológica e fisiologicamente.



HETEROGAMIA – gametas diferentes em tamanho, porém ambos com flagelos.



OOGAMIA



o

gameta

feminino,

oosfera,

é

grande

e

imóvel.

O

gameta

masculino, anterozóide, é pequeno e move-se com seus flagelos. Os

gametas

são

formados em estruturas especiais,

os

gametângios.

As

oosferas

são

produzidas

nos

oogônios (gametângio ) e os anterozóides, nos anterídeos (gametângio).

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38

Microbiologia Ambiental - Professor Marcos de Paula Júnior

Tipos de ciclos reprodutivos:



HAPLONTES (Haplobiontes) = os

organismos

são

sempre

haplóides Ocorre

(n).

meiose

zigótica.

inicial

Exemplo:

verdes

ou

algas

conjugadas,

Zygnema,

que

apresenta

também

reprodução

por

conjugação; alga Spirogyra etc.



DIPLONTES (Diplobiontes)

=

organismos

sempre

diplóides meiose

são

os

(2n).

A

ocorre

na

formação dos gametas = meiose gamética.Exemplo:

algas

verdes Siphonaples.



HAPLODIPLOBIONTES

(Haplonte-

diplonte) = existem dois tipos de organimos: haplóides (n) ou Gametófito e diplóide (2n) ou Esporófito, que se alternam (= alternância

de

METAGÊNESE). diplóide

gerações O

ou

indivíduo

(esporófito)

(2n)

reproduz-se assexuadamente por esporos

(n)

espórica.

Os

ocorre esporos

meiose (n)

se

desenvolvem através de mitoses e

dão

origem

a

organismos

haplóidespluricelulares (= gametófitos) e o ciclo continua !

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39

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Importância das algas 

Renovação do oxigênio na atmosfera.



O fitoplâncton é o produtor (base) das cadeias alimentares aquáticas.



Fornecem

substâncias

como

ágar,

celulose,

iodo,

alginato

etc,

com

importantes aplicações industriais. 

As carapaças de diatomáceas formam o diatomito ou terra de diatomáceas, usada como abrasivo, filtros e na fabricação de explosivos.



Determinadas algas como as pirrófitas, podem formar as “marés vermelhas” eliminando substâncias tóxicas que matam outros seres.



Formam associações com fungos, ou seja, os liquens.

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40

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Protozoários Protozoários são seres microscópicos, eucariontes e unicelulares. Quando dividimos os seres vivos em Animais e Vegetais, os protozoários são estudados no Reino Animal e os fitoflagelados – que são protozoários – são estudados no Reino Vegetal. Os protozoários constituem um grupo de eucariontes com cerca de 20 mil espécies. É um

grupo

evoluiu

a

diversificado, partir

de

heterogêneo,

algas

que

unicelulares.

Em

alguns casos essa origem torna-se bem clara, como por exemplo no grupo de flagelados. Há registro fóssil de protozoários com carapaças (foraminíferos), que viveram há mais de 1,5 bilhão de anos, na Era Proterozóica. Grandes extensões

do

fundo

dos

mares

apresentam

espessas camadas de depósitos de carapaças de certas espécies de radiolários e foraminíferos. protozoários

São

são,

as na

chamadas grande

vasas.

maioria,

Os

aquáticos,

vivendo

nos

mares,

rios,

tanques, aquários, poças, lodo e terra úmida. Há espécies mutualísticas e muitas são parasitas de invertebrados e vertebrados. Eles são organismos microscópicos, mas há espécies de 2 a 3 mm. Alguns formam colônias livres ou sésseis. Muitos protozoários apresentam orgânulos especializados em determinadas funções, daí serem funcionalmente, semelhantes aos órgãos. Suas células, no entanto, podem ser consideradas “pouco especializadas”, já que realizam, sozinhas, todas as funções

vitais

dos

organismos

mais

complexos,

como

locomoção,

obtenção

do

alimento, digestão, excreção, reprodução. Nos seres pluricelulares, há divisão de trabalho e as células tornaram-se muito especializadas, podendo até perder certas capacidades como digestão, reprodução e locomoção. A

classificação

dos

protozoários

baseia-se fundamentalmente nos tipos de reprodução e de organelas locomotoras. A locomoção se faz por batimento ciliar, flagelar, por emissão de pseudópodos e até por simples deslizamento de todo o corpo celular. Em alguns ciliados há, no lugar

do

citoplasma,

filamentos

contráteis, os mionemas. Os pseudópodos, embora

sendo

citoplasma,

expansões podem

Microbiologia Geral

se

variáveis apresentar

do sob

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41

Microbiologia Ambiental - Professor Marcos de Paula Júnior

diferentes formas. Os protozoários são organismos heterótrofos, alimentando-se geralmente

de

detritos

orgânicos,

bactérias

e

outros

microorganismos

incorporados em vacúolos digestivos. As muitas espécies parasitas (patogênicas) aproveitam

substâncias

orgânicas

solúveis

absorvidas

dos

tecidos

dos

hospedeiros. Características a) Estrutura A célula do protozoário tem uma membrana simples ou reforçada por capas externas protéicas ou, ainda, por carapaças minerais, como certas amebas (tecamebas) e foraminíferos. Há estruturas de sustentação, como raios de sulfato de estrôncio, carapaças calcáreas ou eixos protéicos internos, os axóstilos, como em muitos flagelados. O

citoplasma

está

diferenciado

em

duas

zonas,

uma

externa,

hialina,

o

ectoplasma, e outra interna, granular, o endoplasma. Nesta, existem vacúolos digestivos e inclusões.

b) Digestão Nas espécies de vida livre há formação de vacúolos digestivos.As partículas alimentares pseudópodos

são ou

englobadas penetram

por

por uma

abertura pré-existente na membrana, o citóstoma. Já no interior da célula ocorre

digestão,

e

os

resíduos

sólidos não digeridos são expelidos em qualquer ponto da periferia, por extrusão

do

vacúolo,

Microbiologia Geral

ou

num

ponto

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42

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determinado da membrana, o citopígio ou citoprocto. c) Respiração A troca de gases respiratórios se processa em toda a superfície celular. d) Excreção Os produtos solúveis de excreção podem ser eliminados em toda a superfície da célula. Nos protozoários de água doce há um vacúolo contrátil, que recolhe o excesso de água absorvido pela célula, expulsando-a de tempos em tempos por uma contração brusca. O vacúolo é portanto osmorregulador. Classificação dos protozoários Na

tendência

moderna,

os

protozoários

estão

incluídos

no

Reino

Protista,

subdivididos em quatro filos: a) Rizópodes ou sarconídeos São marinhos, de água doce ou parasitas. Têm um ou mais núcleos, vacúolos digestivos

e

vacúolos

contráteis

(apenas

nos

de

água

doce).

São

amebas;

radiolários e foraminíferos (têm carapaças com formas bastante vistosas, feitas de

calcário

indicadores

ou da

de

sílica

existência

de

importantes jazidas

de

petróleo). Os Rizópodes caracterizam-se por apresentarem pseudópodes como estrutura de locomoção e captura de alimentos. Podem ser de

vida

livre

ou

parasitas

(Entamoeba

histolytica). As amebas de vida livre que vivem

em

água

doce

apresentam

vacúolo

contrátil ou pulsátil para osmorregulação, eliminando o excesso de água que vai entrando no seu citoplasma (hipertônico), vindo do ambiente mais diluído (hipotônico). Em condições desfavoráveis, por exemplo

sujeita

desidratação,

à a

Entamoeba

produz

formas de resistência, os cistos, com quatro núcleos interior múltipla).

no

seu

(partição A

reprodução assexuada é Microbiologia Geral

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43

Microbiologia Ambiental - Professor Marcos de Paula Júnior

por

bipartição

simples

ou

cissiparidade.

Dentre

as

amebas

é

importante

a

Entamoeba histolytica, que parasita o intestino humano, causando a disenteria amebiana ou amebíase. b) Flagelados Existem

flagelados

de

vida

livre

(Euglena



possuem

clorofila

e

realizam

fotossíntese; podem, também, nutrir-se de forma heterótrofa = zooflagelados), mutualísticos

(Trichonympha,

no

intestino

de

cupins



fornecem

a

enzima

celulase) e parasitas (Trypanosoma cruzi). Nos coanoflagelados, há uma espécie de colarinho que serve para a captura de partículas alimentares; têm estrutura muito semelhante aos coanócitos, células típicas das esponjas. Devido a isso, há teorias que sugerem uma relação filogenética entre coanoflagelados e esponjas.

Microbiologia Geral

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44

A reprodução é sexuada ou assexuada por divisão longitudinal.Por exemplo, em Trypanosoma:

Podem ter um ou mais flagelos e em alguns há também pseudópodos. No gênero Trypanosoma há uma membrana ondulante que auxilia na locomoção. Este filo tem muitos importantes parasitas humanos: 

Leishmania braziliensis, Causa a leishmaniose tegumentar.



Trypanosoma cruzi. Causa a doença de Chagas.



Giardia lamblia. Causa a giardíase (intestinal).

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45

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Trichomonas vaginalis. Causa a tricomoníase (no aparelho genital).



c) Esporozoários Não possuem orgânulos para locomoção. São todos parasitas e apresentam um tipo de reprodução assexuada especial chamada

de

divide

seu

esporulação: núcleo

uma

célula

numerosas

vezes;

depois, cada núcleo com um pouco de citoplasma membrana,

é

isolado

formando

por

assim

uma vários

esporos a partir de uma célula. No ciclo vital apresentam alternância de

reprodução assexuada e sexuada. O principal gênero

é

o

Plasmodium,

com

várias

espécies

causadoras da malária. é importante também o Toxoplasma

gondii,

causador

da

doença

toxoplasmose, de grande seriedade em mulheres grávidas até o terceiro mês.

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d) Ciliados É

o

grupo

mais

especializado. cirros

e

últimas

Apresentam

membranelas. estruturas

concrescência Entre

altamente

eles

de

estão

“gigantes” (Paramecium)

Estas

duas

resultam muitos

os

como

cílios, da

cílios.

protozoários

os

muito

paramécios usados

em

estudos; aqui estão os protozoários de

organização

mais

complexa.

A

maioria é de vida livre. Além de orgânulos

especializados,

possuem

dois núcleos: macronúcleo (funções vegetativas) e micronúcleo (funções genéticas:

hereditariedade

reprodução);

e

apresentam

extremidades anterior e posterior; na membrana, a entrada do alimento se dá pelo citóstoma e a saída de resíduos

pelo

citopígio

(=

citoprocto). O Balantidium coli é a única espécie ciliada parasita do homem

(intestino).

A

reprodução

sexuada por conjugação consiste no pareamento de dois paramécios, com fusão

das

membranas

e

em

seguida

troca

de

material

genético

dos

micronúcleos. Depois os paramécios se

separam

e

se

reproduzem

assexuadamente por cissiparidade.

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